
A Copa do Mundo chegou ao fim e os olhos até então voltados para a África do Sul se dirigem para o Brasil. Sediar o campeonato será uma oportunidade de ouro para o país investir em obras necessárias ao desenvolvimento econômico, ampliar as oportunidades de negócios e, de quebra, fortalecer ainda mais a sua imagem no palco mundial. No entanto, estamos repetindo alguns erros cometidos por ocasião dos Jogos Pan-Americanos, motivo pelo qual a FIFA já manifestou publicamente o receio de que as obras de infraestrutura imprescindíveis à Copa de 2014 não sejam concluídas em tempo hábil.
Enquanto o Brasil se organiza para, na corrida contra o tempo, cumprir todos os compromissos assumidos, todos podem e devem elaborar estratégias que permitam aproveitar ao máximo o momento de forte ênfase na questão esportiva que vem por aí. Aos profissionais, por exemplo, abrem-se novos campos de atuação – instituições de ensino superior já estão investindo em cursos e treinamentos específicos, como o MBA em Gestão Esportiva que pode ser feito por qualquer pessoa graduada.
Para as empresas, que poderão desfrutar das oportunidades de negócios que estão se delineando em diversos campos da economia, convém estar atentas à importância de investir, com seriedade, no chamado marketing esportivo.
No mundo inteiro, empresas e marcas líderes já aprenderam a privilegiar o marketing esportivo. Em um contexto como o atual, em que as fronteiras entre os países são cada vez mais tênues e a competição globalizada se acirra, impondo novos e maiores desafios a cada dia, associar a imagem da empresa a atletas e equipes desportivas que gozam de elevado prestígio junto à opinião pública é uma tática extremamente eficaz, que ajuda a criar um diferencial positivo.
Associar a empresa ao esporte gera muitos dividendos, como o rejuvenescimento da marca, devido à força do esporte entre os jovens, e o ganho de credibilidade – é como se o logotipo estampado em um uniforme pegasse carona no sucesso dos atletas.
Mas, para que a estratégia de associar a marca de uma empresa ao esporte gere o impacto desejado, é fundamental escolher a modalidade que mais se identifica com o público-alvo da empresa patrocinadora. Para quem opera, por exemplo, no ramo do varejo voltado às classes C e D, não compensa patrocinar um campeonato de golfe, que é um esporte tradicionalmente voltado para os setores de maior renda.
Tomados esses cuidados, o marketing esportivo certamente terá muito a contribuir para o reforço da imagem institucional do patrocinador.
Fonte: www.administradores.com.br
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