quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Marketing & Idéias: Recife recebe evento sobre monitoramento e relacionamento nas redes sociais no Nordeste.


O Café com Buzz irá apresentar ferramenta que permite criar campanhas promocionais e ações de relacionamento com consumidores no ambiente digital.

A E.life, uma das maiores empresas da América Latina especializada em inteligência de mercado e gestão do relacionamento nas redes sociais, promoverá, no primeiro trimestre de 2013, uma série de treinamentos com agências de publicidade na região Nordeste para conhecimento do Buzzmonitor, uma ferramenta desenvolvida pela companhia, que permite criar campanhas promocionais e ações de relacionamento com consumidores no ambiente digital. A primeira cidade a receber o workshop é o Recife, em Pernambuco, no dia 29 de janeiro.
 
O “Café com Buzz”, como foi batizado o evento, será realizado no escritório da E.life, no bairro do Espinheiro, e terá duração aproximada de uma hora. O treinamento será ministrado por Fátima Silana e Carol Leite, profissionais de inteligência da E.life. Na ocasião, a empresa discutirá também algumas tendências do marketing digital, demonstrando de que forma o software pode ser aproveitado nesse cenário.
 
O sistema permite ainda analisar todo o conteúdo gerado sobre uma empresa, serviço ou marca nas redes sociais, transformá-los em dados estratégicos, além de interagir com consumidores em tempo real por meio das mídias sociais. As agências interessadas podem se inscrever enviando um e-mail para cursos@buzzmonitor.com.br. A ferramenta também pode ser adquirida pelos participantes no final do treinamento.
 
A série contemplará, ainda, outras cidades do Nordeste, em datas a definir. O evento será realizado uma vez por mês em cada capital. Paralelamente a esta iniciativa, a companhia realizará os workshops também na região Sudeste. O primeiro deles acontece em São Paulo no dia 26 de fevereiro. Os treinamentos serão transmitidos online, via Youtube, para os participantes que optarem por esta alternativa (ao vivo).
 
 
Fonte: jconline.ne10.uol.com.br

domingo, 13 de janeiro de 2013

Marketing & Idéias: Como a Sony está se transformando em um fantasma no Japão.


Erros administrativos e preços elevados fazem com que a companhia perca espaço até mesmo em seu local de nascimento.
 
Conhecida como uma das maiores fabricantes de eletrônicos do mundo, a Sony está muito longe de seus dias de glória. Uma crise interna que assola a companhia nos últimos anos resultou em perdas financeiras substânciais, que resultaram em diversas mudanças de direção cujos resultados podem não ser suficientes para manter a empresa viva.

O resultado desse período de problemas já pode ser sentido em várias partes do mundo, até mesmo no Japão, local de origem da empresa. “Muitas lojas de eletrônicos da cidade não vendem produtos Sony porque ela praticamente deixou de colocá-los em negócios pequenos como o nosso”, disse ao site Kotaku o senhor Takayama, dono de uma pequena loja na área central de Tóquio, administrada por ele e sua mulher.
 
Os motivos para a crise que assola a empresa são variados, e é difícil apontar um único culpado para o problema, seja ele a falta de inovação ou alguma espécie de arrogância que fez a companhia simplesmente ignorar o avanço da concorrência. Porém, em nenhum lugar do mundo a situação em que a companhia se encontra pode ser observada tão facilmente quanto em sua terra natal.
Rejeição à marca

Enquanto pequenos lojistas sequer possuem produtos Sony, o mesmo não pode ser dito da loja da empresa em Nakayama. O local possui nada menos do que cinco andares dedicados aos produtos da organização, expostos de forma a destacar cada uma de suas qualidades. Porém, mesmo em uma sexta-feira, quase não há consumidores no local e reinam os corredores vazios, quase uma cidade fantasma dentro de um dos bairros mais luxuosos de Tóquio.A maioria dos consumidores que passam pelo local é constituída por estrangeiros, que visitam a loja pelo que ela tem a dizer sobre os eletrônicos japoneses. “Eu costumava comprar produtos Sony, mas nos últimos tempos comprei uma TV Samsung, porque estava muito barata. Porém, eu não acho que ela seja sustentável. Eu prefiro a Sony porque ela é mais confiável”, afirmou Andrew, um turista australiano de 27 anos.

 

O mesmo sentimento parece ser compartilhado pela maioria dos consumidores consultados pela reportagem, que declararam que preferem a companhia na hora de adquirir produtos que precisam durar um bom tempo. Porém, essa impressão fica mais fraca conforme outras lojas são consultadas — em locais como a Bic Camera e em lojas pequenas, o sentimento de rejeição à companhia fica bastante evidente.

A maioria dos locais consultados pela reportagem do Kotaku afirmou que deixaram de vender produtos Sony há muito tempo. Apesar de estarem presentes em revendedores grandes, os dispositivos da companhia são tratados com certo desdém, e é incomum encontrar funcionários dispostos a explicar a maneira como eles funcionam e descrever suas qualidades.

Nobuyuki Idei: o assassino da Sony?

Entre aqueles que são apontados como os principais responsáveis para a crise que assola a Sony, o nome do ex-CEO Nobuyuki Idei sempre ganha destaque. Ele promoveu um plano de demissões voluntárias que afastou muitos dos antigos engenheiros responsáveis pelo sucesso da companhia — em seu lugar ficaram profissionais mais jovens e inseguros, que preferiam confiar em fórmulas consagradas a tentar se arriscar.

“O que foi ainda pior é que, durante esse período, a Coreia e o Taiwan imediatamente recepcionaram esses técnicos com braços abertos. Foi ainda melhor do que espionagem industrial — a Samsung poderia “comprar” abertamente a tecnologia desenvolvida pela Sony simplesmente contratando seus melhores e mais brilhantes funcionários”, afirmou um gerente da companhia japonesa.

Entre os erros da administração de Idei está a decisão de ignorar o crescimento que o iPod estava sofrendo em 2004, que não foi levado a sério pelo CEO. “Estava claro para mim que a Sony era uma companhia em guerra contra si mesma e que as sementes de sua queda haviam sido plantadas por Idei e por seus discípulos”, afirmou o representante de um investidor europeu ao Kotaku.
 
Perdendo a guerra dos preços

Outro motivo pelo qual a Sony está perdendo espaço até mesmo dentro do Japão são os altos preços praticados pela empresa. Mesmo ainda tendo seguidores fiéis, cada vez mais pessoas estão investindo em dispositivos fabricados por companhias coreanas ou chinesas, que são capazes de entregar a mesma qualidade por valores mais baixos.

Ao apostar em uma estrutura em que divisões diferentes não conversam entre si, não só a empresa mantém seus custos operacionais nas alturas, como freia praticamente todas as possibilidades de inovação que surgem. História que seu CEO atual, Kazuo Hirai, tenta mudar às pressas diante de uma situação que se mostra cada vez mais preocupante.

 
Fonte:  www.tecmundo.com.br

 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Marketing & Idéias: Campanha Não Foi Acidente ! - Você vai tomar consciência ou mais um drink ?

 
No dia 17/09/2011, eu, Rafael Baltresca, perdi de uma só vez, minha mãe e irmã (Miriam A. J. Baltresca, 58 anos e Bruna Baltresca, 28 anos), em um acidente de trânsito. Não foi um acidente qualquer. O atropelador estava alcoolizado, trafegava em velocidade superior a 140 km/h e se recusou a fazer o teste do bafômetro. O assassino já está em casa e nem fiança teve que pagar.

Depois deste acontecim
ento, cansei de contar os casos de acidentes fatais envolvendo álcool e direção, atingindo outras famílias. Segundo pesquisas, são mais 3.000 mortes por mês em incidentes de transportes. Dessas 3.000, 40% fica por conta de embriaguez ao volante.

Cansado de ver tantas e tantas mortes, iniciei no dia 15/10/2011 a campanha “Não Foi Acidente” para coletar assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular objetivando alterar a legislação de trânsito brasileira, que hoje é tão branda para os que bebem, dirigem e matam. O projeto cresceu e, em menos de 3 meses de trabalho, juntamos quase 200.000 assinaturas e muita gente do bem.

Somente com a mobilização intensa da população, mudaremos algo, pois, é nítido o descaso das autoridades quando o assunto é embriaguez ao volante.
 
INFELIZMENTE É FATO
 
Nosso governo gasta R$ 8 bi/ano em uma guerra que enfrentamos diariamente no Brasil: as imprudências no trânsito. São cerca de 40 mil vítimas de acidentes de transporte por ano. Dessas, 40% são decorrentes do álcool na direção. É também a principal causa morte de crianças de 1 a 14 anos em nosso país.
Rafael Baltresca teve a mãe e a irmã mortas no dia 17/09/11, vítimas de um atropelamento por um carro em alta velocidade, em São Paulo. O atropelador, Marcos Alexandre Martins, se recusou a fazer o exame do bafômetro, mas fez exame de sangue. No B.O., testemunhas afirmam que Marcos estava completamente embriagado. Frente a esta situação e à realidade que o Brasil enfrenta, Rafael Baltresca criou o movimento Não Foi Acidente, com o objetivo de mudar as leis brasileiras que abrem tantas portas para a impunidade.
 
COMO FUNCIONA A LEI HOJE?
 
De acordo com os últimos casos, hoje, a pessoa que bebe, dirige e mata, é indiciada por homicídio culposo (sem intenção de matar). Neste caso, se o atropelador for réu primário, pode pegar de dois a quatro anos de prisão. A habilitação pode ser suspensa por um ano. Na prática, segundo a Constituição brasileira, até 4 anos de prisão a pena pode ser convertida em serviços para a comunidade. Em outras palavras, nada acontece para quem mata no trânsito brasileiro.
Vivemos uma farsa. A chamada Lei Seca de nada adianta, pois, não é possível provar se o motorista estava bêbado se não realizar o exame do bafômetro e/ou exame de sangue. E ele pode se negar a fazer estes exames.
 
O QUE QUEREMOS?
 
Mudar nossas leis de trânsito, as quais têm tantas brechas e são tão permissivas no Brasil.
O movimento Não Foi Acidente lutará sempre por mais educação de trânsito e campanhas de conscientização, porém, sabemos que se as leis continuarem tão fracas como estão, esta “guerra civil” em que vivemos não acabará tão cedo.

PONTOS IMPORTANTES EM NOSSO PROJETO DE LEI:
  • O exame de sangue (ou bafômetro) não seria mais necessário, pois, com a análise clínica de um médico legista ou de alguém que tenha fé pública já poderia ser aferido a embriaguez. Neste caso, o condutor poderia usar o bafômetro a seu favor, se interessado;
  • O crime de trânsito continuaria como homicídio culposo, porém, a pena seria aumentada caso fosse provada a embriaguez do motorista (de 5 a 9 anos de reclusão);
  • Mesmo que não houver homicídio a pena seria aumentada quando provado a embriaguez do condutor do veículo.

 
PARCEIROS:
 
Parceiros que apoiam o Movimento Não Foi Acidente e querem um Brasil melhor; com mais valorização da vida, mais justiça e menos mortes no trânsito.
 
Ana Maria Braga – http://maisvoce.globo.com/
Ananke – http://www.ananke.com.br
Associação Paulista de Medicina (APM) – http://www.apm.org.br
Auto Escola Signos – www.autoescolasignos.com
Comissão de Sistema Viário e Trânsito da OAB/SP – http://www.oabsp.org.br
Companheirismo Jaraguaense – http://www.facebook.com/naofoiacidentejgs
Colégio Real – http://www.colegioreal.net/
CQC – http://cqc.band.com.br
E.U.V.I. – Emily . União de Vítimas da Impunidade – http://www.grupoeuvi.com.br
É bom ser do bem – http://www.ebomserdobem.com.br
evoHost – Hospedagem de sites e registro de domínios – http://www.evohost.com.br
Gabriela sou da Paz – http://www.gabrielasoudapaz.org
Girando Mídia – www.girandomidia.com.br
Gregório Renan por justiça – http://www.giorgiorenanporjustica.org/
Kennel Veterinária – www.kennelveterinaria.com
Líquido Biquines – http://www.biquine.com
Live Web – www.liveweb.com.br
Markable Assessoria de Imprensa – http://www.markable.com.br
Motor Clube - http://www.motorclube.com.br
Maurício Januzzi Adv. – http://www.januzzi.adv.br
ONG Emily – Uma Paixão Pela Vida – http://www.umapaixaopelavida.com.br
Pizzaria Bennett’s – http://www.benetts.com.br
QS Comunicação – http://www.qscomunicacao.com.br
Sandra Domingues – http://sandradominguessp.blogspot.com.br/
Suporte PHBB – http://www.suportephpbb.com.br
Trânsito Ação – http://www.facebook.com/TAVIDAS
Tom social – http://www.tomsocial.com.br
VAHALI Seguros – http://www.vahaliseguros.com.br
Vitória Agito – http://www.vitoriaagito.net/


Para assinar a petição, clique aqui.

Maiores informações no site http://www.naofoiacidente.org/blog/

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Marketing & Idéias: Os 17 times brasileiros com a marca mais valiosa de 2012.


O Corinthians lidera o ranking das marcas mais valiosas entre os clubes de futebol brasileiros em 2012, de acordo com a BDO Brazil. O time ultrapassou o valor de marca do Flamengo em 2010, e desde então se mantém na primeira posição.

Conforme a empresa, o valor consolidado das 17 marcas mais valiosas neste ano foi de R$ 5,38 bilhões, 24% acima do que foi em 2011.


1. Corinthians

Valor em 2012 (R$): 1.005,5 bilhão
Valor em 2011 (R$): 867 milhões
Forças da marca
Torcida: 51%
Mercado: 22%
Receitas: 27%

2. Flamengo

Valor em 2012 (R$): 792 milhões
Valor em 2011 (R$): 689,5 milhões
Forças da marca
Torcida: 56%
Mercado: 17%
Receitas: 27%

3. São Paulo

Valor em 2012 (R$): 771 milhões
Valor em 2011 (R$): 664,2 milhões
Força da marca
Torcida: 47%
Mercado: 24%
Receitas: 29%

4. Palmeiras

Valor em 2012 (R$): 481,2 milhões
Valor em 2011 (R$): 452,9 milhões
Forças da marca
Torcida: 56%
Mercado: 17%
Receitas: 27%

5. Internacional

Valor em 2012 (R$): 392,9 milhões
Valor em 2011 (R$): 277,9 milhões
Forças da marca
Torcida: 33%
Mercado: 24%
Receitas: 43%

6. Santos

Valor em 2012 (R$): 341,6 milhões
Valor em 2011 (R$): 227,9 milhões
Forças da marca
Torcida: 34%
Mercado: 32%
Receitas: 34%

7. Vasco da Gama

Valor em 2012 (R$): 316,7 milhões
Valor em 2011 (R$): 224,6 milhões
Forças da marca
Torcida: 45%
Mercado: 25%
Receitas: 30%

8. Grêmio

Valor em 2012 (R$): 316,1 milhões
Valor em 2011 (R$): 162,5 milhões
Forças da marca
Torcida: 34%
Mercado: 25%
Receitas: 41%

9. Cruzeiro

Valor em 2012 (R$): 205 milhões
Valor em 2011 (R$): 151,3 milhões
Forças da marca
Torcida: 35%
Mercado: 27%
Receitas: 38%

10. Atlético Mineiro

Valor em 2012 (R$): 179,1 milhões
Valor em 2011 (R$): 150,5 milhões
Forças da marca
Torcida: 45%
Mercado: 22%
Receitas: 33%

11. Fluminense

Valor em 2012 (R$): 157,4 milhões
Valor em 2011 (R$): 135,7 milhões
Forças da marca
Torcida: 43%
Mercado: 32%
Receitas: 25%

12. Botafogo

Valor em 2012 (R$): 112,6 milhões
Valor em 2011 (R$): 90,7 milhões
Forças da marca
Torcida: 40%
Mercado: 36%
Receitas: 24%

13. Atlético Paranaense

Valor em 2012 (R$): 86,9 milhões
Valor em 2011 (R$): 75,6 milhões
Forças da marca
Torcida: 45%
Mercado: 20%
Receitas: 35%

14. Coritiba

Valor em 2012 (R$): 83,3 milhões
Valor em 2011 (R$): 54,1 milhões
Forças da marca
Torcida: 48%
Mercado: 19%
Receitas: 33%

15. Bahia

Valor em 2012 (R$): 55 milhões
Valor em 2011 (R$): 40,8 milhões
Forças da marca
Torcida: 59%
Mercado: 15%
Receitas: 26%

 16. Vitória

Valor em 2012 (R$): 42,3 milhões
Valor em 2011 (R$): 39,3 milhões
Forças da marca
Torcida: 50%
Mercado: 19%
Receitas: 31%

 17. Sport

Valor em 2012 (R$): 41,9 milhões
Valor em 2011 (R$): 28,5 milhões
Forças da marca
Torcida: 56%
Mercado: 19%
Receitas: 25%



Fonte: www.exame.abril.com.br






















Marketing & Idéias: Supermercado de Londrina recebe primeiro autocaixa do Brasil.

A loja do Grupo Muffato, é a primeira a receber o equipamento que permite que o consumidor passe e pague a compra sozinho. O serviço já funciona em estabelecimentos da Europa e Estados Unidos.

O cliente escolhe os produtos que precisa, vai até o caixa, pesa, passa os códigos de barra no leitor, ensaca e paga com cartão de débito ou crédito. Tudo sozinho, sem precisar interagir com ninguém. Essa é a novidade que o Grupo Muffato está implantando no supermercado da Avenida Madre Leônia Milito, em Londrina, no estado do Paraná.

O serviço, lançado nesta quarta-feira (21) – chamado pela empresa de autocaixa – já está disponível para os consumidores. É a primeira loja do Brasil a receber o self checkout, um serviço que já existe em vários países da Europa e nos Estados Unidos. Usar o autocaixa é simples e mais fácil que usar um caixa eletrônico. A própria máquina orienta os consumidores no passo a passo. Funcionários do supermercado auxiliam e fiscalizam o processo, incluindo a venda de bebidas alcoólicas, que é proibida para menores de 18 anos.

Conforme o diretor do grupo, Everton Muffato, a receptividade do serviço está ótima. “A ideia é reduzir o tempo de fila e agilizar o serviço. E, pelos nossos testes, nossos clientes, dos 15 aos 75 anos, gostaram da agilidade que o equipamento proporciona”, conta. Hoje, de acordo com ele, a maioria da população está ansiosa por novas tecnologias que facilitem o dia a dia. “Essa nova geração, usuária de tablets e smartphones, está ávida por facilidades tecnológicas”, afirma.

Segundo o diretor, o grupo – em parceria com a empresa RMS Software, que trouxe o equipamento da Europa - está “tropicalizando” a tecnologia há dois anos. “Tivemos que fazer muitas adaptações para que as máquinas ficassem fáceis de usar e que trabalhasse com o sistema tributário brasileiro, que é bem mais complexo que o europeu”, explica. O resultado, de acordo com ele, é uma mescla de tecnologias nacionais e estrangeiras. “Talvez por causa dessa dificuldade toda, somos os primeiros a implantar o serviço por aqui”, diz.


Fonte: www.gazetadopovo.com.br














segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Marketing & Idéias: Até que ponto a falta de atenção no PDV pode comprometer uma marca?

Sempre acreditei que observar as pequenas lições do mercado nos trazem excelentes aprendizados, tanto nos bons exemplos, como também nos erros grosseiros cometidos pelos pseudoprofissionais.

Procuro sempre estar atento a estas lições do dia a dia, pois na minha modesta opinião o marketing não se resume apenas em estratégias avançadas produzidas entre quatro paredes. Pode-se aprender muito com pessoas que não detém um nível acadêmico ou profissional esperado dentro da área de marketing, mas por outro lado possuem um conhecimento profundo da área onde atuam e com certeza conhecem seus produtos e seus clientes como poucos. Estou falando dos empreendedores do marketing que conseguem nos passar lições e informações valiosas, sem esse tal conhecimento acadêmico, contando apenas com sua intuição e experiência no ramo.

Então eu me pergunto como pessoas citadas acima nos dão verdadeiras aulas de marketing, enquanto profissionais, ditos preparados e com grandes contas publicitárias conseguem cometer erros gravíssimos e mostrando total falta de atenção e comprometimento com os seus clientes, resultando em perda de faturamento e até muitas vezes no comprometimento da marca.

Só como exemplo vou narrar um fato que pude testemunhar nessas minhas pequenas lições de observações do mercado.

Pois bem, num desses sábado à tarde como de costume fui até o supermercado mais próximo de minha residência para as compras da semana. Como se tratava de fim ano, já da pra imaginar a quantidade de pessoas que ali se encontravam. Donas de casa, crianças, jovens, namorados e chefes de família aguardavam sua vez na fila do caixa, que por consequência da data, não era pequena. Foi quando notei uma moça muito bonita, que percebi de imediato que trabalhava em um ponto de vendas dentro do supermercado. A mesma trajava uma roupa específica para a sua função, ou seja, roupa sóbria e com as cores e a logomarca da empresa a qual ela representava, uma marca de whisky muito conhecida no mercado.

A bela funcionária encontrava-se simplesmente encostada num canto do supermercado conversando com algumas funcionárias do próprio estabelecimento, de braços cruzados e a cerca de 500m dali o ponto de vendas onde a mesma trabalhava encontrava-se vazio, porém dava nitidamente pra perceber que o pobre coitado estava abandonado, pelo menos nos 30 minutos que permaneci na fila pude observar este comportamento por parte desta nobre “profissional”.

Com esta pequena cena que me chamou a atenção, pude então tirar algumas conclusões:

1. Na prateleira do supermercado e bem atrás do seu balcão do PDV, encontravam-se várias garrafas de whisky do fabricante ou seja, não faltava produto para demonstração.

2. A total falta de preparo e comprometimento da funcionária em relação ao seu trabalho, e consequentemente o descaso com a marca em questão.

3. A perda de oportunidade nas vendas, uma vez que se tratava de um sábado à tarde, em período natalino e com grande concentração de adultos as chances nas vendas seriam grandes.

4. O ponto de vendas e suas ações é a última escala de uma campanha de marketing entre produto e consumidor e neste momento nada pode dar errado ou manchar a marca desta empresa.

Bem, mas ao final deste relato alguém pode se perguntar: A funcionária errou e era despreparada. Sim, errou e errou feio, mas em minha opinião o maior responsável por este desastre não é a jovem em questão, mas o seu gestor, o grande profissional de marketing que julgo ter muitos anos de faculdade, e vários diplomas em sua sala, até porque trabalhar em uma grande indústria de bebidas com um nome tão respeitável no mercado, no mínimo este gestor precisará de vários anos de estudo. Mas nem com 5 ou 10 anos de aprendizado ou planejamento irão livrar um profissional de um erro como esse, se esta mesma ação não tiver um engajamento de todos os envolvidos, se não houver um treinamento adequado e principalmente um acompanhamento deste gestor nestas ações de PDV. Largar um profissional em uma ação de fim de semana sem um monitoramento e acompanhamento na minha concepção, trata-se de incompetência e negligência deste gestor.

No momento em que essa profissional encontra-se representando a empresa nesta ação, a sua postura e comportamento devem ser rigorosamente profissional e se caso, por algum motivo a ação tenha terminado, ou a mesma esteja aguardando a chegada de novos produtos para a retomada de sua função, em hipótese alguma ela deveria permanecer no local trajando a sua roupa de trabalho e próximo ao ponto de vendas passando esta imagem de que não estava nem aí para a sua função. O desfecho disso tudo infelizmente não pude acompanhar, pois chegando a minha vez no caixa, paguei minhas compras e fui embora. Se eu fosse um apreciador de um bom whisky, aquela marca com certeza eu não levaria, até mesmo porque não havia ninguém no ponto de vendas para me apresentar à mesma.

Muitas vezes vemos ações de marketing muito bem produzidas, com grandes gastos na verba publicitária, mas com apenas um detalhe equivocado, pode levar toda a campanha por água abaixo. Atenção aos detalhes, monitoramento e engajamento de todos os envolvidos em ações de marketing também são requisitos fundamentais para uma campanha de sucesso.


Luiz Fernando Madalozo