terça-feira, 29 de março de 2011

#MídiasSociais: Perspectivas, tendências e reflexões.


As Mídias Sociais estão sendo discutidas intensamente faz alguns anos. Com o crescente uso das tecnologias da informação e comunicação pelas pessoas, começou-se um debate reflexivo e metarefencial através destes próprios meios. Discursos sobre a comunicação digital e as mídias sociais são construídos principalmente através destes próprios ambientes. Profissionais, pesquisadores e, sobretudo, pessoas “comuns” utilizam Orkut, Facebook, Nings, Twitter e outras mídias sociais para entender estes fenômenos que são, inclusive, citados como “revolucionários”.

Este ebook, #MidiasSociais: Perspectivas, Tendências e Reflexões (PaperCliq e Danila Dourado (Organizadores) é uma tentativa de sistematizar alguns destes conhecimentos. Se realizada uma análise tipográfica da rede multexistente entre autores dos artigos, encontraríamos certamente um alto grau de interconexões. Contudo, esse alto grau de interconectibilidade não representa um grafo ou um nicho, ele pode ser identificado, também, em relação ao mercado, à academia e à sociedade como um todo. De grau em grau de separação, o nosso “mundo pequeno” pode conversar facilmente, com menores restrições de tempo e espaço.

Download do Livro

Fonte: ojornalista.com

segunda-feira, 28 de março de 2011

Varejo sem preparo ao lidar com emergentes !

















Consumidores das classes C, D e E são unânimes: qualidade no atendimento ainda deixa a desejar.

´Eles nos olham da cabeça aos pés e acham que não temos dinheiro para comprar`, afirma a empregada doméstica Miriam Soares, 43, insatisfeita com o comportamento de alguns vendedores. Há dois anos, ela e a irmã entraram em uma loja em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, dispostas a levar um celular para casa. Sequer foram atendidas. Irritadas, elas decidiram tentar na concorrência, onde a história foi bem diferente. Após receberem toda a assistência, acabaram adquirindo não um, mas dois aparelhos. A experiência de Miriam sinaliza o aumento do poder de consumo das classes mais baixas e, além disso, a falta de atenção de muitos comerciantes à nova realidade econômica do país.

Cenário que acaba de ser comprovado por um estudo da consultoria Plano CDE, baseado em respostas de 1,6 mil consumidores do Recife e de São Paulo. O levantamento apontou que 46% dos que fazem parte da classe C+ e 50% da C- (ver classificação no quadro) atribuem o mau atendimento nas lojas às suas condições financeiras. O índice chega a 51% na D, da qual Miriam faz parte, e a 56% na E. Essa concepção, segundo a antropóloga e sócia-diretora da Plano CDE, Luciana Aguiar, reflete-se na autoestima: a pesquisa revela que 20% a 25% dos membros das três camadas mais baixas sentem falta de confiança na hora de ir às compras.

´Há cinco anos, muitos empresários não se convenceriam de que valeria a pena olhar para a base da pirâmide, mas, atualmente, esse deveria ser o principal ponto de atenção deles`, afirma Luciana, em referência ao crescimento da renda e do poder de consumo das camadas mais baixas. A análise da antropóloga recai, principalmente, sobre a classe C, ícone do novo momento econômico do país. ´São pessoas que querem viver uma nova condição de consumo, conhecer e adquirir produtos diferenciados, mas que não encontram lojas preparadas.`

O professor de marketing Salomão Farias, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), acredita que o mau atendimento não é ´privilégio` dascamadas mais baixas. Ele diz que o problema se deve, sobretudo, ao aumento da movimentação nas lojas, gerado pela expansão da renda. ´O caminho é preparar os funcionários, para que vejam esses clientes como os demais, já que o dinheiro deles vale da mesma forma.`



Fonte: www.diariodepernambuco.com.br

sábado, 26 de março de 2011

Vamos falar de Moda ?

















Com o slogan "Tenha estilo, use DONDOCAS", como cartão de visitas, apresento e indico aos meus seguidores, amigos e profissionais de marketing, o blog Isis Dondocas. 

Trata-se de uma marca voltada para as mulheres que gostam de estar na moda. Tendo o diferencial de produzir peças com matérias primas regionais. "Focamos o futuro para oferecer as melhores soluções no presente".

Pessoalmente parabenizo a marca, o blog e principalmente minha amiga Isis pela sua visão de mercado, unindo o conceito de moda a cultura regional e nacional, agregando valores a sua marca, com este grande diferencial que é o de estampas inspiradas em Açores e na Amazônia e também na cultura pernambucana, como conta a própria Isis:

"Acessórios modernos, repletos de estillo onde busco trabalhar com materias primas regionais, valorizando minha cultura pernambucana, pois tenho o calor do frevo, o sabor temperado da região e a capital nacional da cultura que é Olinda. Assim são meus acessórios diversificados como meu estado."

Vale a pena conferir ! www.isisdondocas.blogspot.com 


Luiz Fernando Madalozo





quinta-feira, 17 de março de 2011

Gradiente deve voltar a operar ainda neste semestre.


















A novela que há quase quatro anos é protagonizada pela Gradiente pode estar com os dias contados para chegar ao fim. Isso porque, o retorno da companhia ao mercado deve ocorrer ainda neste primeiro semestre do ano.

Segundo uma fonte ligada ao setor de eletroeletrônico, que prefere não ter seu nome divulgado, já está quase tudo pronto para que a companhia volte a ativa. “Eles estão nos ajustes finais”, afirmou a EXAME.com.

Desde meados de 2010, a Gradiente ensaia retomar suas operações. O atraso, no entanto, é justificado pela dificuldade da empresa de encontrar credores que acreditem no potencial da companhia. “A Gradiente está renascendo das cinzas e os obstáculos encontrados são incalculáveis”, disse a fonte.

Para voltar a operar, a Gradiente necessita de investimentos que somem pelo menos 130 milhões de reais. Do total, mais da metade – cerca de 70 milhões de reais – viria de investidores e o restante de capital da própria empresa. “Há valores já capitalizados por um grupo composto por três investidores públicos e um americano”, afirmou.

Como a Gradiente acumula dívidas de mais de 300 milhões de reais, uma das saídas encontradas pela companhia foi mudar a razão social da marca Gradiente para IGB Eletrônica. Além disso, foi criada uma empresa subsidiária, a Companhia Brasileira de Tecnologia Digital (CBTD) – que tem os acionistas majoritários da Gradiente como donos – para receber os aportes dos credores, sem comprometer os recursos a pagamento de débitos antigos.

Entre os possíveis nomes que podem financiar o regresso da Gradiente ao mercado estão: o Banco Nacional de Desenvolvimento (Bndes), a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Procuradas, as entidades não confirmaram que haja qualquer processo de liberação de crédito em andamento.

Diversificação

Liderada pelo empresário Eugênio Staub, a Gradiente, desde 2007, acumula uma série de problemas financeiros. A concorrência acirrada foi, no entanto, fator determinante para a queda da companhia. Hoje, o mercado de eletroeletrônico é ocupado principalmente por empresas asiáticas.

Para driblar a concorrência, a Gradiente vai apostar em um novo segmento: o de informática. A princípio, a companhia vai focar no desenvolvimento de notebooks e tablets, com o intuito de se diferenciar das demais companhias. O carro-chefe da empresa continua sendo o segmento de eletroeletrônicos, principal ramo de atuação da companhia.

De acordo com informações do setor, a companhia teria recontratado 800 ex-funcionários para treinamento. A Gradiente não confirma a informação. Atualmente, cerca de 50 empregados trabalham na fábrica da empresa, em Manaus (AM). Todos recebem seus salários por meio de depósitos judiciais. Procurada, a Gradiente preferiu não comentar o assunto.

Fonte: Exame.com


quarta-feira, 16 de março de 2011

Desafios e oportunidades para criar uma loja virtual.

Marcas como Giuliana Flores transformaram o e-commerce no seu principal canal de vendas.

Iniciar um e-commerce é um caminho natural para as empresas que já possuem pontos de venda físicos. Motivos para investir no comércio eletrônico não faltam. Em fevereiro deste ano, a audiência destes sites atingiu 29,7 milhões de brasileiros, segundo informações do Ibope Nielsen Online. Montar um ponto de venda virtual, no entanto, exige um planejamento rigoroso e uma estratégia cuidadosa.

Na hora de investir na internet, é necessário seguir uma espécie de passo a passo para garantir o sucesso do negócio. A primeira preocupação é saber se a própria marca já está bem posicionada no mercado e quais são as chances de sucesso, independente do ambiente digital. Aí sim é hora de estudar a entrada da companhia no mundo online, a partir de análises de mercado.

“Depois dessa integração bem feita, podemos começar o planejamento da logística. O setor de logística não está acostumado a fazer atendimento ao cliente. Às vezes, a caixa chega ao endereço de entrega embalada da maneira que não deveria, por exemplo”, explica Natan Sztamfater, Diretor da CookieWeb, agência especializada em e-commerce.

e-commerce faturou R$ 15 bilhões

Estar atento aos detalhes é essencial para o bom desempenho do comércio eletrônico. Para garantir uma entrega especial, se a empresa não está bem preparada – ou não tem um porte razoável –, uma saída é terceirizar os serviços, desde a plataforma utilizada até a distribuição. De acordo com um levantamento feito em 2009 pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo), 40 das 80 maiores redes de varejo do Brasil ainda não vendiam na internet.

De lá para cá, gigantes como Carrefour e Renner entraram no e-commerce de olho em um mercado que faturou R$ 15 bilhões em 2010, segundo dados da e-bit. Em relação aos e-consumidores, predomina a classe AB (61%), gastando, em média, R$ 118,00 mensais, como indica o estudo TG.net, do Ibope Mídia, divulgado em dezembro de 2010.

Já a classe C responde por 35%, enquanto a DE, por 4%. Apesar da grande maioria (80%) utilizar os sites de comércio eletrônico para comparar preços, a pesquisa apontou que mais de 66% dos internautas realizaram de uma a cinco compras nos seis meses que antecederam o levantamento e 30% destes gastaram, no mínimo, R$ 224,00.
 
Site pode custar 10% da loja física


Aproveitando a expansão, a Aviator se prepara para lançar sua loja virtual no dia 4 de abril, junto com a coleção outono-inverno. A marca carioca especializada em vestuário masculino está no mercado desde 1987 e conta com 19 pontos de venda no Rio de Janeiro e outros quatro em Brasília, Juiz de Fora, Natal e Recife, mas somente agora entra no comércio eletrônico. A iniciativa, além de aumentar as vendas da empresa, pretende gerar maior visibilidade da marca, que passará a atender a todo o Brasil.

“Pensamos inicialmente em não fazer nada muito sofisticado. Queremos dar o primeiro passo. Será um aprendizado trabalhar com isso. A expectativa é que, em um ano, o e-commerce venda, pelo menos, o que uma loja vende. Levando em consideração que o custo do site é 10% dos custos de um ponto de venda físico, então nossa rentabilidade será muito maior”, acredita Leonardo Helal Veiga, Coordenador de Marketing da Aviator e também fundador do site Guedz, especializado em presentes. De acordo com Veiga, o custo de um e-commerce pode variar de R$ 10 mil a R$ 200 mil, chegando ainda a valores muito mais altos.
 
Ao contrário da Aviator, que apenas agora se aventura pelo universo digital, a Giuliana Flores investe no canal há uma década. Com 20 anos de mercado, ao completar 10 anos, a empresa percebeu a oportunidade e hoje é a principal loja virtual de flores do Brasil. O sucesso foi tanto que outras duas marcas foram criadas: a Cestas Michelli e a Nova Flor, com uma segmentação diferente da principal marca e um ticket médio mais elevado.
 
Entrega garantida e confiança





















Com as marcas, a Giuliana Flores acumula experiência quando o assunto é vendas na web. Hoje, os três sites juntos representam 90% do faturamento da empresa. A loja física continua, mas está limitada a um raio de entrega. Já com a internet, não há limite. Apenas no primeiro semestre de 2010, o e-commerce da Giuliana Flores cresceu 62%, enquanto a Nova Flor viu suas vendas aumentarem em 132%.

“Quando lançamos a loja virtual da Giuliana Flores, ninguém entendia muito de internet. Houve muita experimentação, tentativas e erros. Já com a Nova Flor (lançada há cinco anos) era outro momento. Sabíamos o que queríamos e do que precisávamos. Tínhamos conhecimento do público, que linha de produtos trabalharíamos, era tudo mais centrado”, diz Juliano Souza, Diretor de Marketing da Giuliana Flores, em entrevista ao portal.

Entre os principais aprendizados da empresa durante os últimos anos está a importância de uma plataforma robusta e da confiança que o consumidor deve ter na marca, já que, no caso dos arranjos florais, compra-se para presentear e, dificilmente, o cliente verá o produto na mão. Assim como para as lojas virtuais em geral, a entrega é o principal fator para o bom desempenho da floricultura online.

“A entrega é muito sensível neste negócio. O cliente que escolhe a data e temos que honrá-la. É um consumidor muito mais exigente do qualquer outro do e-commerce. Por isso, temos um parceiro de logística com a qualidade e a rapidez necessárias. A dica principal é focar no consumidor. Se prometeu, tem que cumprir. Procure um parceiro de logística preparado para enfrentar obstáculos e tenha uma retaguarda boa, que atenda às necessidades do cliente por telefone, e-mail ou qualquer outro canal”, conta o executivo.
 
Fonte: www.mundodomarketing.com.br

domingo, 13 de março de 2011

O que é luxo para a classe C?

Pesquisa mostra quais são as ambições da chamada nova classe média brasileira.

Tudo é luxo para a classe C. Pelo menos é o que diz uma pesquisa realizada pela Franceschini Análise de Mercado para conceituar o tema abordado no livro Luxo for All, de José Luiz Tejon, Roberto Panzarini e Victor Megido. O levantamento teve como objetivo registrar o que os consumidores emergentes pensam do luxo e indicar caminhos para as empresas que desejam aproveitar o potencial deste segmento.

Marcas como C&A, Riachuello, Carrefour e Marisa foram algumas das mais citadas pelos entrevistados. O estudo, no entanto, indicou que 64% dos consumidores da classe C não têm nenhuma marca de vestuário na memória que esteja ligada a luxo, assim como 62% também não citaram uma loja específica. Os números indicam as oportunidades para as empresas que souberem encantar esses clientes.

Apesar do mercado vivenciar movimentos de companhias como o Grupo Boticário, que lança a marca de cosméticos Eudora investindo principalmente em venda direta para atrair um público diferente da marca mãe, poucas são as companhias que entenderam a necessidade de oferecer o “luxo” que a classe C deseja. Outro exemplo recente é o de Marisa, que lançou a bandeira Marisa Lingerie, sem mudar o foco na classe C, com pontos de venda que pretendem oferecer a melhor experiência de compra possível, orientação e produtos diferenciados.

Metade não associa luxo à ostentação

Em muitos casos, é preciso repensar a estratégia das companhias ou, até mesmo, criar novas marcas, como fez o Grupo Boticário. “As empresas terão que desenhar outro tipo de negócio. Casas Bahia e Marabraz são redes que ficaram enormes respeitando o consumidor, com outra forma de cadastro, de lidar com o cliente, tratar o atraso e abdicar dos juros. Uma atitude às vezes mais respeitosa”, diz Adélia Franceschini, Sócio-Diretora da Franceschini Análise de Mercado.

Segundo a pesquisa, no entanto, apenas metade dos entrevistados associam o luxo à representação social do status e da opulência, chamado pelos autores de opolux. O resultado mostra que o caminho para as marcas que querem ser consideradas como luxo para estes consumidores é investir também no lado comportamental e no estilo de vida, e não apenas no material e na ostentação.

Do total, 25% não souberam definir o que seria luxo para si. Já 17% citaram o egolux, luxo íntimo, baseado numa escolha subjetiva, como uma boa casa, contas pagas e poder descansar. Outros 6% citaram ainda o luxo filosófico, que valoriza elementos como a consciência, o desapego, o bom gosto e ter saúde. Mas, para 27% deles, luxo é ter um bom carro, poder viajar, ter conforto e ir a um restaurante com a família, o poplux.

Excelência, Estética, Experiência e Ética

E é no poplux que reside a oportunidade de reposicionamento e estratégia das marcas. “O luxo para a classe C é quase a idealização de uma vida confortável. Esses consumidores têm uma realidade tão oprimida por necessidades básicas, que luxo é a ideia de uma casa boa, um carro novo, entrar no supermercado e comprar de tudo um pouco. Coisas absolutamente adquiridas pela classe média, mas que na classe C passam a ser um sonho, algo quase inatingível”, acredita Adélia.

Por isso terão destaque as marcas que conseguirem tocar minimamente no ideário da classe C. A estratégia deve ter algum ponto de contato com este consumidor. Esta é a diferença entre redes como Carrefour e Walmart, por exemplo. “O Walmart não tem traço de percepção da classe C. Talvez por ser uma rede mais recente, ter um nome estranho para o brasileiro, pela própria estratégia de comunicação, a localização e todos os P’s de Marketing que pesam na percepção – ou não percepção – da marca”, ressalta a executiva.

Para as empresas que desejam praticar o “novo luxo”, o livro – lançado pela Editora Gente – aborda os 4 E’s que podem contribuir para a estratégia com foco nas sociedades emergentes: Excelência, Estética, Experiência e Ética. O primeiro deles refere-se ao comprometimento com produtos e serviços de qualidade assegurada. “Com um problema de renda maior, os consumidores buscam produtos excelentes, corretos, que durem. Isso vai contra a ideia de que, para a base da população, qualquer porcaria serve. O povo está aprendendo a escolher e é necessário ter excelência”, conta José Luiz Tejon.

A estética também é essencial, pois clientes emergentes querem o belo, como lojas com arquitetura aconchegante e produtos com design diferente. Já a experiência é o ponto de partida para a venda, os consumidores devem ser acolhidos, tratados com dignidade para que se sintam incluídos. Por fim, a ética é fundamental para garantir um relacionamento sustentável, duradouro e buscar conexões de longo prazo entre marca e cliente.

Novos 4 P’s

Na abordagem do luxo para a classe emergente, os 4 P’s também mudaram. De acordo com o conceito do livro, os executivos devem levar em conta os novos 4 P’s. São eles Pessoas, Paixões, Produtos Cultuados e Pontos de Encontro. “Pessoas”, porque o olhar de atendimento deve ser outro, conter uma visão humanista, antropológica, compreendendo que, mais do que um consumidor, existe uma pessoa com anseios, angústias e desejos, que espera ser atendida.

A “Paixão” é o que vai engajar os clientes. As empresas devem ser apaixonadas pelo que fazem de melhor para transformá-lo em algo importante para as demais pessoas, envolvê-los na causa, seja na produção de bens de consumo ou na prestação de serviços. Consequentemente, os produtos devem ser cultuados, representar satisfação e cultivar o crescimento da autoestima de quem os consome.

“É preciso colocar os produtos em situações inteligentes de merchandising, como eventos. Eles devem fazer parte da cultura e dos valores humanos que precisam ser trabalhados pelas marcas. Já o último P refere-se ao entendimento de que as lojas, muito mais do que vender, são pontos de encontro. As pessoas marcam casamentos em unidades da Apple. Produtos, serviços e lojas são pontos de relacionamento que cultivam redes físicas ou virtuais”, explica Tejon.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Conheça Rob Janoff, o inventor da marca da Apple.


Uma maçã. Esta é a marca de uma das maiores empresas do mundo. E continua a ser o mesmo por anos. Rob Janoff é a pessoa por trás do desenho da marca da Apple, empresa que é sinônimo de tecnologia e inovação.

Rob concedeu uma entrevista ao site Creativebits, e falou como foi o processo de criação da marca da Apple, e apesar desta entrevista já ser bem antiga, o tema continua sendo interessante para nossos leitores. O designer explicou o verdadeiro significado das cores (presentes nos primeiros logotipos), e da mordida – duas histórias que já se tornaram verdadeiras lendas urbanas.

Tudo começou em janeiro de 1977. Executivos da Apple encomendaram uma nova marca para a empresa, que estava prestes a lançar o Apple II. Steve Jobs, à época, não apresentou nenhuma restrição à criação, apenas mencionou que ela não deveria ter um aspecto “bonitinho”.

Rob Janoff trabalhou com lápis, papel, cola, tesoura e canetas, ferramentas que, nos dias atuais, inviabilizariam a criação de uma marca profissional. Foram apresentadas duas versões: uma com a mordida e a outra sem.

A nova marca da Apple era uma maçã mordida com as cores do arco-íris invertidas. Ela acompanhou o lançamento do Apple II, primeiro microcomputador com tela colorida.

Os mitos

Muito se especulou sobre o verdadeiro significado dos elementos presentes na marca da Apple, e Rob diz que as pessoas ficam frustradas quando descobrem o seu real significado.

A utilização do arco-íris invertido era uma novidade. Os logotipos da época eram basicamente compostos por duas cores. Por um bom tempo especulou-se que as listras coloridas eram a simples representação da bandeira gay e que a mordida da maçã seria uma homenagem a Alan Turing, cientista, matemático e pai da computação moderna, e que cometeu suicídio ao comer uma maçã envenenada com cianeto. Na verdade, Rob explicou que as cores apenas coincidiram com o lançamento do Apple II, e tiveram sua vigência prolongada até que não se aplicaram mais ao design e à proposta dos novos produtos da Apple.

Por sua vez, a utilização de uma maçã mordida nada tem a ver com o evento bíblico, com a descoberta da gravidade ou mesmo associação da palavra byte (em informática), com bite (mordida, em inglês). Segundo seu criador, a mordida foi utilizada para resolver um possível problema de escala, pois ao adicionar uma mordida, evitava-se que a maçã fosse confundida com uma cereja.

Rob continua fiel aos produtos da Apple, os quais sempre utilizou para trabalhar. Diz que pensa em em aposentadoria, mas que o atual cenário econômico não favorece essa decisão. Ele se entusiasma ao ver a sua criação (ou seu filho, como costuma chamar) em evidência por toda parte.

Sobre as mudanças sofridas pela marca ao longo dos anos, ele diz que ficou satisfeito com a evolução, e que espera ansioso para ver o resultado caso alguma modificação mais significativa venha a acontecer.


Fonte: www.techtudo.com.br

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Qual o preço do seu sonho? Conheça o “mercado de experiências.”


Empresas começam a ganhar dinheiro no Brasil realizando desejos, como um passeio de balão na França, dirigir uma Ferrari em Roma ou fazer uma viagem para fora da Terra.

A correria do dia a dia faz com que as pessoas cada vez mais apreciem os pequenos prazeres da vida, certo? Bens materiais como um carro superpotente, um jatinho particular ou uma cobertura num prédio luxuoso estão perdendo espaço para atividades de lazer e diversão, certo? Hoje, o tempo é a mais valiosa moeda, certo? É apostando que essas três afirmativas estão corretas que empresas começam a ganhar dinheiro no Brasil vendendo sonhos. E, acredite, todo sonho tem seu preço.

Um passeio de balão na Turquia: R$ 8 mil. Uma volta de Ferrari pelas ruas de Roma: R$ 16 mil. Um almoço no Castelo de Esclimont, na França: R$ 12 mil. E, para os menos abonados, sobrevoar Las Vegas de helicóptero: R$ 5 mil. Essas são algumas opções que O Melhor da Vida oferece àqueles que estão dispostos a colocar a mão no bolso para desfrutar experiências que não podem ser encontradas em qualquer agência de viagens.

A empresa começou em 2005 e foi inspirada no mercado de experiências com o qual os europeus já estavam familiarizados. Focada no mundo corporativo, a ideia era incentivar premiações dentro de outras empresas, a fidelidade e promoções para o consumidor final. Essa é uma maneira de incentivar o alcance de metas por parte dos funcionários. Foi assim que o gerente de banco Maurício Moraes ganhou uma viagem de sete dias para a Escócia, cujo principal atrativo era um passe livre para jogar golfe em St Andrews, cidade conhecida como o berço do esporte.

“No meu primeiro dia, joguei três vezes. Bateu o nervosismo. É como se alguém que fosse apaixonado por futebol pudesse jogar uma partida no Maracanã”, conta Moraes. Mas essas experiências não costumam ser assim, “rapidinhas”. “Se você compra um passeio de Ferrari em Roma, o pacote inclui outros serviços, como o hotel, comer em bons restaurantes e passeios turísticos pela cidade”, explica o presidente d’O Melhor da Vida, Jorge Nahas. Moraes, que foi para a Escócia acompanhado da esposa, se surpreendeu: “Viajei sabendo que ia jogar golfe e mais nada, mas ainda passei uma noite num castelo, conheci o Lago Ness e fiz uma rota do whisky. Foi uma experiência perfeita. Eu nem sabia que era possível comprar algo do tipo”.

Veja algumas experiências e quanto elas valem:



    

Dirigir uma Ferrari em Roma, Itália: R$ 16 mil


 










Mergulho de batismo em Fernando de Noronha: R$ 600








Romper a barreira do som num jato em Moscou, Rússia: R$ 57 mil



Fonte: Época Negócios



















terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Assunto é ... Inovação ! - Saiba quais são empresas mais inovadoras do mundo.

Ranking divulgado pela revista Fast Company cita a Azul Linhas Aéreas e o serviço Sonora, do Terra.

Quando se fala em inovação é difícil sair de alguns nomes de empresa que lideram o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções para os consumidores. Anualmente, a revista Fast Company divulga seu ranking de empresas mais inovadoras de mundo e nomes como Apple, Facebook e Google estão sempre nas primeiras colocações.

Na edição 2011, a liderança cabe à Apple, que ficou em terceiro no ano passado. A publicação ressalta a empresa por “dominar o cenário dos negócios em 101 maneiras diferentes”, uma referência à inovação em tablets, smartphones e tocadores digitais de música.

O “crescimento explosivo de cinco anos que redefiniu as comunicações” colocou o Twitter na segunda colocação. A empresa havia ficado apenas na 50ª posição no ano passado e teve uma subida impressionante. A Amazon, que ficou em segundo no ano passado caiu para a 27ª, mas foi reconhecida pelos seus esforços em inovação de e-readers.

A terceira colocação foi do líder do ano passado, o Facebook. “Apesar de Hollywood, a empresa tem 600 milhões de usuários”, uma referência ao filme sobre seu fundador Mark Zuckerberg. Fecham o top ten a Nissan, que criou o carro elétrico Leaf, o site de compras coletivas Groupon, Google, Dawning Information Industry (que criou o computador mais rápido do mundo), Netflix (pelo serviço de streaming e por ter quebrado a Blockbuster), Zynga (pelos jogos sociais) e Epocrates (serviço que dá referência imediatas sobre remédios para médicos e enfermeiros).

E há uma empresa brasileira no ranking. A Azul Linhas Aéreas Brasileiras é citada na 47ª colocação por ser considerada a “companhia aérea adequada para o Brasil”. O baixo custo aliado às formas de pagamento que dispensam cartões de crédito são considerados fatores importantes no País. Até o final de 2011, diz a publicação, a Azul deverá chegar a 50 cidades, inclusive muitas que não são atendidas atualmente.

Sonora na lista

O ranking da Fast Company tem sub-divisões por mercados. O Terra foi citado na categoria Música, em quinto lugar, por seu modelo de conteúdo “lucrativo e focado em música”, em referência ao serviço Sonora. A liderança da categoria foi da Pandora, por levar seu serviço de seleção de música aos carros.

Na categoria mobile, o ranking tem, pela ordem, Foursquare, eBay (pelas compras em celular), Voxiva (pelos aplicativos), Skype e Square. No mercado de moda, destaque para Burberry, Opening Ceremony, RentTheRunway, J. Crew e Createthe Group. Em design, as cinco primeiras colocações ficaram com Stamen Design, Local Projects, Hoefler & Frere-Jones, Berg e Fuseproject; em biotecnologia estão Amyris, Orneros, Synthetic Genomics, Galapagos e Amgen.

O homem do desodorante

E, finalmente, a publicidade. A liderança foi conquistada graças ao homem de Old Spice, Grand Prix de Film em Cannes, que garantiu a primeira colocação do ranking da Fast Company à Wieden+Kennedy.

A Kraft aparece em segundo por conta de sua estratégia de marketing para as mães, uma categoria geralmente colocada em segundo plano. Na sequencia, veio a Ford, por suas ações em mídias sociais. Depois, a Mullen, pelo trabalho para clientes como JetBlue e Zappos.

Em quinto, veio o grupo Vivaki, que criou um modelo novo de colaboração entre agências rivais dentro do Publicis Groupe. O Google Creative Lab ficou em sexto, por conta de seus trabalhos interdisciplinares, seguido por Horizon Media, empresa de mídia que seguiu independente mas inventiva e lucrativa.

A Grey de Nova York ficou em oitavo pelo trabalho de marketing focado em histórias contadas que são adicionadas à cultura popular. Foi seguida pela 360i, pelo trabalho em buscas e mobile, e BBDO, pelo trabalho que vai além dos 30 segundos dos comerciais.

Fonte: www.mmonline.com.br

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Receita original da Coca-Cola é descoberta 125 anos depois, diz site.


A fórmula do refrigerante mais
 popular do mundo teria sido
 publicada num jornal em 1979.
 A fórmula original do refrigerante mais popular do mundo estava na fotografia que ilustrava um artigo sobre a história da Coca-Cola publicado num jornal em 1979.

A receita da Coca-Cola, guardada sob sete chaves pelos proprietários da empresa durante 125 anos, deixou de ser um mistério, segundo um site que afirma ter descoberto os ingredientes em uma página esquecida de jornal. Como publicada nesta terça-feira (15/02) em seu site pelos produtores do programa de rádio "This American Life", a fórmula original do refrigerante mais popular do mundo estava na fotografia que ilustrava um artigo sobre a história da Coca-Cola, publicado no jornal "Atlanta Journal Constitution" de 1979.

A imagem mostra uma lista de ingredientes escritos de próprio punho em 1886 por um amigo do criador da bebida, John Pemberton, em um livro de boticário passado de geração em geração que atualmente estava com uma mulher em Griffin (Geórgia), conforme "Thisamericanlife.com". A Coca-Cola, que mantém a versão oficial de sua receita em um cofre em Atlanta que só dois funcionários têm a chave, não confirmou se a composição publicada é a correta.

Da lista publicada, a parte mais reveladora é a que explica como misturar o 7X, uma substância que só representa 1% da bebida, mas que é crucial para dar o sabor característico. Para a mistura do famoso ingrediente secreto são necessárias oito onças de álcool, 20 gotas de óleo de laranja, 30 gotas de óleo de limão, dez de óleo de noz moscada, cinco de óleo de coentro, 10 de óleo de neroli - das flores da laranjeira amarga - e 10 de óleo de canela.

O restante da bebida é elaborado com três onças de ácido cítrico, duas onças e meia de água, uma de cafeína, uma de baunilha, duas pintadas de suco de lima, uma onça e meia de bala para dar cor e uma quantia de açúcar que é ilegível na lista. A receita original inclui três copos de extrato de fluído de coca, um ingrediente que a companhia retirou do composto no início do século 20 após um corrente de críticas.

Resta saber se, além da eliminação desta substância, os proprietários da Coca-Cola aplicaram modificações substanciais na fórmula desde que Pemberton a projetasse. Para tentar comprová-lo, a equipe do programa radiofônico reuniu um grupo de analistas e de amantes da bebida em uma degustação da mistura obtida pela receita.

Segundo o site, a maioria dos que provaram não encontravam diferenças da Coca-Cola comercializada. "Acho que esta é de verdade uma versão da fórmula", disse ao programa o historiador Mark Pendergrast, autor de uma história da bebida.

Fonte: Época Negócios

Os hotéis "verdes" são a bola da vez.

BNDES já financiou quase R$ 200 milhões para projetos de hotelaria ambientalmente corretos.

De olho na agenda ambiental do País e nos megaeventos esportivos dos próximos anos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já emprestou quase R$ 200 milhões para projetos de hotelaria ambientalmente corretos. Desde janeiro de 2010, quando o ProCopa Turismo foi criado, três novos empreendimentos foram aprovados, num total de recursos empenhados de R$ 178,5 milhões. O orçamento anual do programa é de R$ 1 bilhão.

Dividido em dois sub-programas, o BNDES ProCopa Turismo Hotel Eficiência Energética e o BNDES ProCopa Turismo Hotel Sustentável, a linha de crédito prioriza os projetos considerados eficientes do ponto de vista energético e ambientalmente sustentáveis. O primeiro é voltado aos hotéis que obtenham certificação de eficiência energética nível "A" dentro do Programa de Eficiência Energética nas Edificações. O segundo é para empreendimentos que obtenham certificação no Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem. Em ambos, a entidade certificadora tem de ser credenciada no Inmetro. Quanto mais pré-requisitos os empreendimentos contemplarem, melhores condições de financiamento, sobretudo em relação aos prazos, conseguem.

Atualmente, o programa já tem três operações aprovadas: a reforma do Hotel Glória e a construção de duas unidades Íbis também no Rio de Janeiro, nos bairros de Botafogo e Copacabana, cujos financiamentos somam R$ 178,5 milhões. Há, ainda, projetos em análise para empreendimentos em todas as regiões do País, que somam R$ 205,5 milhões em pedidos de financiamento.

Outra iniciativa "ambiental" no setor hoteleiro foi a parceria, selada no início de janeiro deste ano, entre a IHG e o WWF-Brasil, com a primeira associando-se ao Clube Corporativo da entidade. Todos os hotéis da IHG no Brasil darão uma contribuição financeira anual com o objetivo de apoiar o WWF em atividades desenvolvidas pela instituição para a conscientização ecológica.

Com a campanha "Cortesia Solidária", cada vez que houver solicitação de cortesia de diária ou eventos, os hotéis, em contrapartida, convidarão os solicitantes a participar da campanha. Clientes e hóspedes também poderão fazer doações voluntárias em urnas localizadas nas recepções dos hotéis.

Nos dois hotéis que a rede Windsor construirá na Barra da Tijuca (um corporativo e um full service) a preocupação com a sustentabilidade também está presente, apesar de o BNDES não estar diretamente envolvido. "Os dois projetos beneficiarão a preservação do meio ambiente da Barra da Tijuca e serão equipados com sistemas de redução do consumo de água e energia", promete Paulo Marcos Ribeiro, diretor de marketing do grupo.

Fonte: www.mmonline.com.br

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Novo slogan do governo une riqueza e pobreza.

"País rico é país sem pobreza" alinha texto com discurso da presidente Dilma Rousseff.

O governo federal está mudando a assinatura das suas campanhas. O slogan “Brasil, um País de todos” criado pelo publicitário Duda Mendonça em 2002, no primeiro do ano da era Lula na Presidência da República, sai de cena.

A partir de agora será “País rico é país sem pobreza”, alinhado com o texto da presidente Dilma Rousseff, que tem enfatizado nos seus pronunciamentos a erradicação da pobreza.

A criação é de Marcelo Kertész, publicitário que atuou na criação dos programas de televisão da campanha da presidente Dilma, ao lado da diretora Lô Politi.


Veja a apresentação da nova marca





Fonte: Exame.com













sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Knorr passa por saia justa no Big Brother Brasil

A gafe gerou burburinho no Twitter, pelo qual usuários ainda se mostraram descontentes com o formato escolhido pela produção do programa.

Outra vez, uma marca patrocinadora do Big Brother Brasil sofreu por causa de uma competição do reality da Globo. A Prova do Líder da última quinta-feira (3) foi bancada pela Knorr, que teve seu logo estampado com destaque pelo canal. Porém, participantes começaram a cantar o jingle da concorrente Maggi espontaneamente durante o evento, informou a Exame.com.

A gafe gerou burburinho no Twitter, pelo qual usuários ainda se mostraram descontentes com o formato escolhido pela produção do BBB. O descontentamento, neste caso, é porque que os participantes foram instruídos a se vestirem de galinha para serem "assados", o que incluía colocar um saco plástico sobre a cabeça. "Super pega bem pra Knorr esse merchan/fail de assar humanos com saco plástico na cabeça. Super da hora!", ironizou um internauta.


 É a segunda vez que uma empresa passa por saia justa na edição 2011 do BBB. No dia 13 de janeiro, quando ocorreu a primeira Prova do Líder, a Guaraná Antarctica também ganhou destaque no microblog por causa de um suposto problema.

Considerada pelos internautas um "erro de marketing", a prova aconteceu apenas dois dias após a estreia do BBB e fez com que a patrocinadora se tornasse a marca mais comentada na rede, com 78% das menções entre 27 de dezembro e 26 de janeiro, segundo a consultoria Predicta. Das 9.861 mensagens sobre a Antarctica, 7.066 foram feitas no dia 13 de janeiro.

Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Seja difícil de imitar !

Empresas únicas, marcas singulares que fazem a diferença, criam mercados e mantêm a lealdade dos seus consumidores.

O Guaraná Antarctica tem um sabor inigualável. O "Old Mother Owl" (Velha Mãe Coruja) mais conhecido como Omo, rende mais? Não sei, nunca fiz o teste. E o que dizer de um carro Ferrari ou da moto Harley-Davidson? E quem nunca usou um bandaid - band (faixa, em inglês) por causa do pedaço de esparadrapo e aid (socorro, ajuda) - que desde 1947 nos socorre em pequenos ferimentos? E a experiência de jogar no Nintendo Wii ou no PlayStation 3?

Empresas únicas, marcas singulares que fazem a diferença, criam mercados e mantêm a lealdade dos seus consumidores.

Em uma época onde se fala tanto em crescimento sustentável, ecologia e respeito ao consumidor fica cada vez mais difícil ser diferente ou fazer a diferença, mas creio que independente do tamanho da sua empresa ou área de atuação você pode sim crescer e ser reconhecido. Como? Sendo difícil de imitar.

Os consultores norte-americanos Alexander Kandybin e Surbhee Gorver listaram alguns pontos que podem fazer efetivamente a diferença para uma empresa conquistar o mercado. Já adianto que a ideia não é ter todos simultaneamente, mas trabalhar forte para ser referência em pelo menos dois ou três dos pontos citados pode ser questão de sobrevivência.

Ponto 1 - Tecnologia

Ser o único a oferecer uma determinada tecnologia é algo raro e que dura pouco, pois rapidamente a concorrência copia ou faz melhor. Tentar se basear nesta estratégia exige alto investimento em inovação e pesquisa, mas que, dependendo do seu mercado, se faz necessário. O que jamais pode acontecer é sua empresa e produtos serem deficitários em tecnologia. O motivo: é morte certa em médio prazo. Além da tecnologia em produtos não podemos esquecer-nos de adotar a tecnologia em gestão. A diferença não deve estar só no que se produz, mas no modelo de negócio que possa trazer um diferencial no atendimento, distribuição, logística, escala ou custos operacionais menores do que a média do mercado.

Ponto 2 - Benefícios

Dizem que 98% do processo de vendas se dá em conhecer as necessidades, sonhos ou desejos dos seus clientes. Os benefícios que a sua empresa oferece aos seus clientes estão adequados ao que ele necessita, sonha ou deseja? Benefício efetivo é aquele percebido pelo cliente como tal. Aquilo que ele efetivamente usa e que só a sua empresa oferece. Caso o concorrente ofereça também, deixa de ser uma vantagem e cai na faixa do senso comum. Veja a linha calorias zero dos refrigerantes. Alguém lançou primeiro, hoje todos tem.

Ponto 3 - Características únicas

O que só o seu produto ou empresa faz de diferente? O que só você tem? Você vende commodity ou algo que vale a pena para o cliente pagar mais? O método de produção do que você vende torna seu produto único exatamente em quê? Esqueça o discurso da qualidade e mude para o da qualidade comprovada. Prove que seu produto é único por meio de testes comparativos, planilhas que demonstrem o quanto sua empresa pode ajudar em termos de produtividade, certificados de organismos reconhecidos, ou ainda melhor, depoimentos técnicos de clientes satisfeitos.

Ponto 4 - Experiência

A experiência de consumo envolve o aspecto emocional. A questão preço se torna de menor proporção pelo sentimento, sensação ou status que confere ao consumidor. As linhas de produtos gourmet são um bom exemplo como cafés, vinhos, cervejas. Posso citar também resorts, hotéis fazenda, aplicativos de informática, canais de TV fechados como de esportes, notícias ou filmes, entre milhares de outros exemplos que fazem a alegria dos aficionados por acesso ao que se há de melhor em determinado assunto. Neste ponto sua empresa precisa criar ou atender uma necessidade emocional dos seus clientes e assim manter uma relação de cumplicidade, fidelização e lealdade com o seu público.

Ponto 5 - Design e embalagem

Neste caso, normalmente exige-se mudanças no processo de produção o que torne e garanta a sua empresa certo período de exclusividade no mercado. As novas latas de cerveja ou as garrafas litro foram durante um bom tempo encontradas por uma ou outra marca nas prateleiras dos supermercados. No mercado de cosméticos certas embalagens e design são verdadeiras obras de artes e difíceis de resistir à tentação de compra. Praticidade e beleza já são itens consagrados e agora a novidade é a exploração do olfato para estimular o consumidor a escolher o seu produto.

Agora é hora de refletir quais dos pontos acima se aplica ao seu mercado e a sua realidade organizacional e criar algum método para ser reconhecido como diferente. O seu cliente não irá se lembrar ou escolher a sua marca pelo fato de ser igual as demais, mas sim pelo valor que criou pelo seu desempenho ou experiência de consumo.

O ditado diz que quem ri por último ri melhor. Então vale a pena citar a famosa frase do lendário Bob Marley:

"Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais".

Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Best Buy ensina como ser relevante.

Conhecer o cliente e ter um propósito faz a diferença.

Como se tornar relevante para o consumidor é uma das questões mais importantes para as marcas nos dias de hoje. Para o varejo, é mais do que primordial. Afinal, o que motivará o comprador a sair de casa e a escolher o seu ponto de venda entre várias opções que tem? Isso se ele sair de casa, se não fizer uma compra online. E isso pode acontecer principalmente quando estamos falando de produtos eletrônicos, em que a disputa por preço muitas vezes acaba levando vantagem.

A solução é entregar algo a mais. Sim, é verdade. Você leu isso mesmo. Algo tão batido quanto ter valor agregado. A questão é que muitas redes de varejo simplesmente falham em concretizar a sua promessa constantemente. Muitas têm discursos e posicionamentos semelhantes. Não se diferenciam. Não entregam algo único ao comprador. E por que isso acontece? Segundo James Damian, Vice-Presidente Sênior de Desenvolvimento de Experiência da Best Buy, porque as empresas não ouvem os clientes.

Ao taparem seus ouvidos, o varejo deixa de entregar o que as pessoas precisam e desejam. “Quando chamamos um arquiteto para montarmos a nossa casa ele não nos ouve para fazer exatamente da forma como queremos?”, pergunta Damian. “Por que não agimos assim no varejo?”, questiona o executivo, durante palestra na NRF 2011. Para que uma empresa possa ouvir o consumidor, os funcionários devem estar engajados nesta missão.

Conhecer o consumidor

É assim na Best Buy. A maior rede varejista americana de eletroeletrônicos com presença no Canadá, no México, na Inglaterra e na China tem um sistema de gestão de conhecimento do consumidor e um propósito de marca que fazem toda a diferença. Estão arraigados na cultura da empresa. Os colaboradores da companhia são responsáveis por pesquisar cada hábito de compra e compartilhar as informações sobre os clientes.

Os funcionários perguntam e escrevem em um sistema próprio sobre como os consumidores utilizam a tecnologia, como reagem aos produtos oferecidos e até sobre a propaganda. Mais do que uma estratégia, este modelo depende de uma boa execução em todos os canais, em todos os pontos de contato com o cliente. “Falar sempre com o consumidor é o caminho para nos mantermos relevantes”, aponta James Best Buy.

Além de ouvir e entender o que o cliente deseja, é preciso agir. A ação vai desde ajudar o cliente a comprar, tirar dúvidas, até sugerir algo. Comunicação é o ponto forte. Por isso, o propósito da marca da Best Buy é criar uma conexão que envolva o consumidor. A grande virada da companhia para este foco se deu quando ela redefiniu a sua missão partindo do princípio que eles vendem produtos eletrônicos. “Somos uma empresa de comunicação que compartilha conhecimento”, afirma Best Buy.

O grande desafio diário da marca é ter valor para os consumidores e para todos os stakeholders. Para fazer isso constantemente, é preciso inovar nas formas de se relacionar com o cliente, como eles fizeram ao criar um atendimento tira-dúvidas pelo twitter em que todos os funcionários têm acesso para poder responder rapidamente. “Uma inovação precisa ser criativa, resolver um problema e liderar uma mudança”, ressalta o VP da Best Buy.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Você sabe o que é eWallet?

Rafael D’Andrea explica a tecnologia de pagamento que pode revolucionar o varejo.

O eWallet está começando a ganhar mercado. Rafael D’Andrea, coordenador e coautor do livro Trade Marketing - Estratégias de Distribuição e Execução de Vendas, explica sobre a tecnologia que mudará o varejo nos próximos anos.

O meio de pagamento foi um dos temas da NRF 2011, maior evento de varejo do mundo que o sócio da ToolBoxTM acompanhou na última semana.

Veja o vídeo e entenda.



Fonte: www.mundodomarketing.com.br

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O Marketing precisará usar mais a embalagem.

Para alcançar resultados melhores, este é o caminho.

Philip Kotler fez uma palestra para os professores da ESPM recentemente e nos mostrou que, devido a uma combinação de fatores temporais, o Marketing está ficando menos efetivo, com as verbas cada vez menores e mais fragmentadas. Por causa disso, as empresas necessitarão de profissionais capazes de fazer mais com menos recursos.

Na minha visão, em função desta situação, a embalagem tende a ganhar importância crescente, pois permite que se realizem, tendo-a como suporte, uma série interminável de ações de Marketing a custo zero, uma vez que o custo da embalagem já esta embutido no custo do produto. Assim, ela poderá contribuir na redução da perda de efetividade do Marketing, compensando de alguma forma a falta de recursos e de foco em suas ações fragmentadas.

Venho acompanhando a evolução da embalagem e as fronteiras que ela vem abrindo ao incorporar novas funções, pois, conforme a sociedade evolui e a comercialização de produtos se torna mais congestionada e complexa, a embalagem tem sido chamada para cumprir novas missões. Com o advento dos supermercados e do auto-serviço, a embalagem deu o salto definitivo para se comunicar diretamente com o consumidor sem intermediários e, a partir disso, as funções de comunicação e Marketing por ela incorporadas se sobrepuseram as suas funções básicas, fazendo com que se transformasse numa poderosa ferramenta de Marketing e comunicação que as empresas aprenderam a utilizar no seu esforço de conquistar o consumidor.

Hoje, toda empresa que atua no segmento mais competitivo do consumo sabe muito bem que se não tiver embalagens compatíveis com o padrão da categoria onde atua, seus produtos serão vistos pelos consumidores como inferiores a de seus concorrentes no ponto-de-venda. O design das embalagens tem então que garantir que os produtos de uma empresa não sejam percebidos como visualmente inferiores, pois não importa o tamanho da empresa ou o poder de sua marca se seus produtos não tiverem embalagens no mínimo equivalentes a de seus concorrentes.

Percebemos que o assunto em pauta não é mais apenas o design, mas a competitividade propriamente dita. Este virou o nome do jogo. A questão é como a embalagem ajuda a tornar o produto mais competitivo. Neste sentido, nada é mais importante que a inovação, pois a inovação é a forma mais eficiente de criar diferencial percebido e de obter a vantagem competitiva. Inovar no produto é caro e difícil, enquanto que inovar na embalagem é mais fácil, mais rápido, mais barato e muitas vezes mais eficiente.

A inovação passou a ser uma nova forma de utilizar a embalagem como ferramenta de competitividade e o Marketing das grandes empresas vem incorporando cada vez mais a embalagem em seus programas de inovação. Segundo Kotler, a atuação no varejo está exigindo um número maior de promoções “in store” o que cria uma nova oportunidade para a embalagem funcionar como suporte para ações promocionais que impactam de forma direta o consumidor.

Se considerarmos que a internet tem hoje um papel preponderante no que podemos chamar de “sociedade da hiperconectividade” onde o número de conexões cresceu de forma brutal e vem soterrando os consumidores com uma montanha de dados e de informação, não é difícil perceber que mais uma vez a embalagem será chamada a atuar para conectar o consumidor ao site do produto.

A Conexão da embalagem com a WEB é sem dúvida uma nova fronteira a ser explorada. Um estudo recente realizado para indústria gráfica mostrou que todos os produtos dessa indústria já tem um correspondente (eventual substituto) virtual. Com exceção da embalagem que continuará sendo o produto da indústria gráfica, que tem contato físico com o consumidor, estando presente em sua vida e morando na sua casa.

Pelo jeito que as coisas estão caminhando, os gestores de Marketing, que segundo Kotler terão que fazer cada vez mais com menos, precisarão aprender a utilizar melhor a embalagem, pois ela representa um recurso importante que a empresa tem disponível dentro de casa a custo praticamente zero.


Fonte: www.mundodomarketing.com.br

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Dia 10 de Janeiro - Dia do Publicitário.

O Dia do Publicitário é comemorado nacionalmente no dia 1º de fevereiro. Mas em Pernambuco a data é festejada todos os anos na 2ª segunda-feira do mês de janeiro. Sem uma programação oficial, mas com todas as agências fechadas, os publicitários ganharam como presente um feriado prolongado. A MMS Comunicação criou um anúncio de oportunidade, que foi enviado, via on-line para todos os clientes, fornecedores e amigos da agência. O objetivo era informar que hoje não haveria publicitário de plantão.

Fonte: www.publicitariosfc.blogspot.com




domingo, 9 de janeiro de 2011

Facebook se prepara para Bolsa de Valores em 2012.

Documento de 100 páginas enviado para possíveis investidores detalha planos e informações financeiras da rede social.

O Facebook deu sinais de que pretende abrir o capital da empresa na Bolsa de Valores, operação chamada de oferta pública inicial (IPO, em inglês), no primeiro semestre de 2012. Segundo o Wall Street Journal, um documento enviado para possíveis investidores afirma que a companhia pretende aumentar para mais de 500 o número de acionistas ainda este ano, o que obrigaria o Facebook, de acordo com as normas da Comissão da Bolsa de Valores dos Estados Unidos (SEC), a divulgar seus resultados financeiros publicamente a partir de abril do próximo ano, e então a empresa faria seu IPO.

As apostas para um IPO do Facebook aumentaram ao longo da última semana, quando a empresa recebeu mais US$ 500 milhões em investimento, US$ 50 mi de uma empresa de tecnologia russa e US$ 450 mi do Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento do mundo. Além disso, o Goldman ofereceu a alguns clientes a possibilidade de investir na rede social. Foram esses clientes que receberam o documento de 100 páginas detalhando os planos do Facebook. A rede social deve receber pelo menos mais US$ 1,5 bilhão do Goldman.

O documento contém informações financeiras inéditas sobre o Facebook, uma companhia que já é avaliada em US$ 50 bilhões. Esses resultados mostram que a empresa está lucrando mais do que se imaginava. Nos primeiros nove meses de 2010, por exemplo, o Facebook faturou US$ 1,2 bilhão e teve um lucro de US$ 355 milhões. Isso representaria um lucro de quase 30%. Levando em conta informações publicados no WSJ e no New York Times, a margem de lucro para o ano todo em 2009 e 2010 foi um pouco menor, 25% e 20%, respectivamente, o que ainda é um número alto para um empresa nova como o Facebook.

Em 2011 a empresa pretende aumentar muito sua participação no mercada da publicidade online. Se o faturamento do Facebook continuar crescendo no ritmo dos últimos anos [segundo o WSJ, de US$ 777 milhões em 2009 para US$ 2 bilhões em 2010] e a margem de lucro continuar na casa do 20%, a empresa pode lucrar quase US$ 1 bilhão em 2011. Isso ainda não justificaria um valor de mercado de US$ 50 bi, mas mostraria que o Facebook está no caminho certo para isso. O Goldman Sachs e seus clientes, pelo menos, acreditam.

Fonte: Revista Época















sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Site de Relacionamento ParPerfeito faz sua primeira campanha na TV.











Iniciativa faz parte da estratégia do site de consolidar a marca e aumentar sua base de usuários.

Difundir seus serviços e atrair novos usuários. Com esses objetivos, o Match Latam, proprietário do ParPerfeit, investiu US$ 5 milhões em campanha de TV para toda a América Latina.

No Brasil, a ação, que traz o slogan ‘Seu próximo encontro começa aqui’, teve início no dia 1º de janeiro e será veiculada em canais a cabo como FOX, TNT, Warner, AXN, Sony, Universal, Multishow, GNT e Sport TV. A iniciativa faz parte da estratégia do site de consolidar a marca e aumentar sua base de usuários, que hoje já conta com 30 milhões de cadastrados, no Brasil, e 60 milhões na América Latina.

A ação terá duração de três meses e será veiculada em diversos países da América Latina, sendo os principais: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. No Brasil, a protagonista da campanha será a atriz Michelle Batista, que acaba de participar da minissérie global Clandestinos.

A agência Binder assina a criação, que tem produção da Hungry Man e direção de Paulo Gandra. “Já somos investidores tradicionais de mídia online, e essas campanhas são muito voltadas para performance. Já a campanha de TV nos possibilita falar com o público de maneira diferente, contar uma história e sensibilizá-lo”, explica Claudio Gandelman, presidente do Match Latam.

“Precisávamos de uma linguagem universal, já que a campanha será veiculada em diversos países. Utilizamos a metáfora de um homem que tem em uma das mãos um encaixe, como os dos brinquedos infantis. Ao longo do filme ele se depara com diversas mulheres que se interessam por ele, mas tem encaixes diferentes do seu, até que finalmente ele encontra a mulher que se encaixa perfeitamente. É um filme com final feliz”, diz Alexandre Motta, diretor de criação da Binder.

De acordo com o executivo, essa é a primeira campanha televisiva do ParPerfeito e a empresa está muito otimista com a ação. “Nos Estados Unidos, o Match está presente na TV na maior parte do ano. Acreditamos que este é o momento ideal para a iniciativa na América Latina, pois o mercado vive um período de consolidação, principalmente pelo aumento da base de internautas do país e pela popularização da internet como opção para quem busca um relacionamento”, diz Gandelman.

Fonte: exame.com

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Humanização: a mais nova exigência do mercado.

Nos últimos 10 anos, com os avanços tecnológicos, as empresas buscaram ao máximo automatizar seus processos interpessoais, tornando-os mais ágeis e, ao mesmo tempo, reduzindo custos operacionais. Essa tendência de substituir empregados por máquinas, no entanto, está começando a ter resultados inversos em alguns setores. O consumidor está sentindo falta de um atendimento humanizado.

O cliente deseja a agilidade do serviço automatizado, mas também um atendimento personalizado. Portanto, é preciso saber equilibrar as coisas.

Símbolo da adequação das empresas a essa nova tendência de humanização é o atendimento por telefone da empresa de televisão a cabo Net. O atendimento é feito por uma secretária eletrônica, mas a linguagem é totalmente informal e humanizada.

Mas o que isso tem a ver com o e-commerce? É simples: a loja virtual também é uma alternativa de auto-serviço. O cliente deseja a agilidade típica do canal, mas sentir-se no foco de atenção passou a ser um fator importante para sua conquista e fidelização.

O e-commerce tem suas próprias regras de humanização. Não adianta aplicar, por exemplo, o modelo da Net, na loja virtual. Não é tão simples assim... é preciso, antes de tudo, fazer com que o cliente perceba que por trás da loja virtual que ele está acessando há uma equipe de pessoas. Para isso, o lojista pode utilizar algumas ferramentas.

Chat Online

Esse recurso mostra bem ao consumidor que a loja, mesmo sendo virtual, é composta por pessoas. De acordo com pesquisa publicada pela eMarketer, o comprador que faz contato via chat online com a loja é mais propenso a comprar nela. Segundo este estudo, 65% dos entrevistados alegaram que voltariam ao site para finalizar sua compra, e 35% disseram que compraram mais do que o planejado após o chat online.

Customização da loja em períodos sazonais

É importante que a loja virtual tenha seu layout customizado de acordo com feriados ou outras ocasiões. Fazer um layout com detalhes natalinos, por exemplo, mostra ao internauta que a loja é dinâmica, ligada aos acontecimentos do mundo físico.

E-mails personalizados

Um e-mail personalizado não é aquele onde o nome do cliente aparece no cabeçalho (preenchido automaticamente por algum software), mas sim uma mensagem redigida de uma pessoa para outra.

Claro que para envios de e-mail marketing, ou alguma outra ação que envolva um banco com centenas de endereços de e-mail, escrevê-los um por um é algo inviável.

A opção por e-mails personalizados deve ser feita em situações mais esporádicas. Como, por exemplo, quando o cliente se cadastra, seleciona alguns produtos para seu carrinho e abandona a compra. Nesse caso é muito importante que um funcionário da loja entre em contato com esse cliente de forma totalmente pessoal e pergunte o que fez com que ele abandonasse a compra. Nesse momento é válido também oferecer um diferencial (descontos, por exemplo) para que ele retome e finalize a compra.

Contato pós-venda

É muito importante que a loja entre em contato com o cliente no dia seguinte ao previsto para a chegada do produto. Nesse contato o lojista deve perguntar se a entrega ocorreu conforme planejado, se o cliente gostou dos serviços da loja e também agradecer pela preferência. É aconselhável que isso seja feito por e-mail, e não por telefone. A linha que separa o atencioso do invasivo é bem tênue.

Resumindo, humanizar é criar entre a loja e o cliente um ambiente de empatia, proporcionando a sensação de que, para a loja, ele não é apenas mais um número.

Para conquistar e fidelizar seu cliente, opte por serviços qualitativos, e não quantitativos. Os resultados serão muito mais duradouros.

Artigo indicado por Luiz Antônio Camargo - www.atuante.com

Fonte: www.imasters.com.br

Pizza Hut lança aplicativo para IPhone e IPod Touch.

Clientes podem utilizar a ferramenta para fazer pedidos.

A Pizza Hut São Paulo, em parceria com a Ifood, lançou um aplicativo gratuito para IPhone e IPod Touch. A plataforma permite que o cliente faça pedidos, traz imagens dos pratos e promoções exclusivas. O objetivo é reforçar a presença da Pizza Hut no meio digital e ampliar a relação de vendas delivery. A inicitaiva é resultado de um investimento de cerca de R$ 300 mil que pretende trazer vantagens como a conveniência, a agilidade e a visualização dos pedidos.

O aplicativo dispõe ainda de um localizador que indica a unidade de São Paulo mais próxima e a melhor rota para chegar. Para fazer os pedidos, os clientes devem se cadastrar pelo celular. A criação do canal segue o projeto iniciado nos Estados Unidos que, em um ano, comercializou mais de um milhão de pizzas. A expectativa inicial no Brasil é gerar um aumento de 35% dos pedidos em 2011, alcançando 50% dos pedidos anuais.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br