Ranking divulgado pela revista Fast Company cita a Azul Linhas Aéreas e o serviço Sonora, do Terra.
Quando se fala em inovação é difícil sair de alguns nomes de empresa que lideram o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções para os consumidores. Anualmente, a revista Fast Company divulga seu ranking de empresas mais inovadoras de mundo e nomes como Apple, Facebook e Google estão sempre nas primeiras colocações.
Na edição 2011, a liderança cabe à Apple, que ficou em terceiro no ano passado. A publicação ressalta a empresa por “dominar o cenário dos negócios em 101 maneiras diferentes”, uma referência à inovação em tablets, smartphones e tocadores digitais de música.
O “crescimento explosivo de cinco anos que redefiniu as comunicações” colocou o Twitter na segunda colocação. A empresa havia ficado apenas na 50ª posição no ano passado e teve uma subida impressionante. A Amazon, que ficou em segundo no ano passado caiu para a 27ª, mas foi reconhecida pelos seus esforços em inovação de e-readers.
A terceira colocação foi do líder do ano passado, o Facebook. “Apesar de Hollywood, a empresa tem 600 milhões de usuários”, uma referência ao filme sobre seu fundador Mark Zuckerberg. Fecham o top ten a Nissan, que criou o carro elétrico Leaf, o site de compras coletivas Groupon, Google, Dawning Information Industry (que criou o computador mais rápido do mundo), Netflix (pelo serviço de streaming e por ter quebrado a Blockbuster), Zynga (pelos jogos sociais) e Epocrates (serviço que dá referência imediatas sobre remédios para médicos e enfermeiros).
E há uma empresa brasileira no ranking. A Azul Linhas Aéreas Brasileiras é citada na 47ª colocação por ser considerada a “companhia aérea adequada para o Brasil”. O baixo custo aliado às formas de pagamento que dispensam cartões de crédito são considerados fatores importantes no País. Até o final de 2011, diz a publicação, a Azul deverá chegar a 50 cidades, inclusive muitas que não são atendidas atualmente.
O ranking da Fast Company tem sub-divisões por mercados. O Terra foi citado na categoria Música, em quinto lugar, por seu modelo de conteúdo “lucrativo e focado em música”, em referência ao serviço Sonora. A liderança da categoria foi da Pandora, por levar seu serviço de seleção de música aos carros.
Na categoria mobile, o ranking tem, pela ordem, Foursquare, eBay (pelas compras em celular), Voxiva (pelos aplicativos), Skype e Square. No mercado de moda, destaque para Burberry, Opening Ceremony, RentTheRunway, J. Crew e Createthe Group. Em design, as cinco primeiras colocações ficaram com Stamen Design, Local Projects, Hoefler & Frere-Jones, Berg e Fuseproject; em biotecnologia estão Amyris, Orneros, Synthetic Genomics, Galapagos e Amgen.
O homem do desodorante
E, finalmente, a publicidade. A liderança foi conquistada graças ao homem de Old Spice, Grand Prix de Film em Cannes, que garantiu a primeira colocação do ranking da Fast Company à Wieden+Kennedy.
A Kraft aparece em segundo por conta de sua estratégia de marketing para as mães, uma categoria geralmente colocada em segundo plano. Na sequencia, veio a Ford, por suas ações em mídias sociais. Depois, a Mullen, pelo trabalho para clientes como JetBlue e Zappos.
Em quinto, veio o grupo Vivaki, que criou um modelo novo de colaboração entre agências rivais dentro do Publicis Groupe. O Google Creative Lab ficou em sexto, por conta de seus trabalhos interdisciplinares, seguido por Horizon Media, empresa de mídia que seguiu independente mas inventiva e lucrativa.
A Grey de Nova York ficou em oitavo pelo trabalho de marketing focado em histórias contadas que são adicionadas à cultura popular. Foi seguida pela 360i, pelo trabalho em buscas e mobile, e BBDO, pelo trabalho que vai além dos 30 segundos dos comerciais.
Fonte: www.mmonline.com.br
Fonte: www.mmonline.com.br
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