quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Empresas adaptam produtos para terceira idade.

CVC e Maturi querem conquistar os brasileiros que vivem mais e com qualidade.

Os brasileiros estão vivendo mais e impondo novos desafios às empresas que precisam se adaptar a essa realidade. Em 2008, a média de vida no Brasil era de 72,8 anos. Em 2020 deve chegar a 76,1, e, em 2050, a 81,3, segundo dados do IBGE. Apartamentos alterados, celulares e cosméticos voltados para o público sênior mostram que este segmento começa a entrar na estratégia das companhias.

Os consumidores mais velhos também estão com mais dinheiro. A faixa etária representa 43% da classe de renda mais alta (acima de dez salários mínimos) e indica que a tendência é que o país envelheça melhor. Em 2005, apenas 17% dos brasileiros tinham mais de 50 anos e a expectativa é que o número chegue a 29% até 2025.

“O Brasil está prestes a passar pelo que chamamos de bônus demográfico, quando a massa de população economicamente ativa é maior do que a de crianças e idosos. Até 2035, cada vez mais crescerá o número de idosos, enquanto a taxa de fecundidade continuará caindo. É importante que as empresas estejam atentas para atender esse consumidor”, aponta Paulo Carramenha, Diretor Presidente da GFK CR Brasil.

Pensando na inclusão dos idosos, a ZTE, fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações, também vislumbrou uma oportunidade. A empresa lança no Rio de Janeiro o seu primeiro celular desenvolvido para a terceira idade, o S302. Disponível nas lojas da rede VIP, com preço sugerido de R$ 169,00, o aparelho tem teclas grandes e bem iluminadas, além de funções simplificadas com fácil acesso ao rádio FM, bateria com duração de até dez dias e lanterna LED.

Outro diferencial do S302 é a tecla SOS. O botão foi acoplado na parte de trás do telefone para ser utilizado em caso de emergência. Quando o usuário aperta a tecla durante três segundos, o aparelho liga automaticamente para até quatro números pré-cadastrados, um por um, até que um deles atenda. Quando um dos números atende, o viva-voz começa a funcionar automaticamente e a função também envia uma mensagem de texto para todos os quatro números pré-definidos.

“O modelo não é específico para o Brasil, mas desenvolvido para o mercado mundial, com foco em regiões onde a população está envelhecendo, como a Europa. Aqui também observamos uma oportunidade para este mercado e, em breve, o produto estará disponível em São Paulo”, explica Bernardo Weisz, Diretor de Terminais da ZTE no Brasil, em entrevista ao portal.

Beleza na terceira idade.

A Maturi não só enxergou o potencial da terceira idade, como foi além. A marca de cosméticos nasceu para atender as necessidades e os desejos destes consumidores. “Nossos produtos focam pessoas com pele madura, o que começa a ser observado aos 40 anos. Não propomos rejuvenescimento, mas oferecemos soluções para quem busca qualidade e saúde para a pele e os cabelos”, aponta Flávio Rijo, Diretor Geral da Maturi.

A linha com sete itens, entre shampoo, condicionador e hidratante, foi lançada em outubro do ano passado e está presente em 150 pontos-de-venda de São Paulo e do Rio de Janeiro, além da loja virtual que entrega em todo o Brasil. Agora, a Maturi chega ao Rio Grande do Sul e já pensa em expansão de marca, com o lançamento de produtos de vestuário e alimentação funcional para o ano que vem.

Até o fim de 2011 serão lançados outros 10 produtos da linha de cosméticos, cinco no primeiro semestre e outros cinco no segundo. A estratégia de Marketing da Maturi contempla principalmente a informação e o esclarecimento sobre os benefícios da marca. Para isso, a empresa conta com promotoras treinadas no ponto-de-venda e se preocupa em não isolar os produtos, que ficam sempre juntos dos demais nas gôndolas.

“Não queremos segregar e rotular a marca. Buscamos credibilidade e confiança. Não nos preocupamos apenas com o conteúdo, mas também com a usabilidade dos produtos. A embalagem tem uma pegada mais fácil, mesmo molhada não escorrega, e traz somente as informações essenciais, com fontes maiores para facilitar a leitura”, ressalta Rijo.
Renda deve chegar a R$ 25 bi até 2020

A expansão deste mercado é favorável ainda para empresas que não atendem apenas os consumidores seniores. Hoje, a CVC conta com 750 mil clientes com mais de 50 anos. A expectativa é que em 2011 esse número chegue a 1,4 milhão. Somente em 2009, a operadora embarcou mais de 91 mil passageiros acima dos 60 anos, em viagens nacionais e internacionais, respondendo por aproximadamente 20% das vendas totais.

Uma das opções preferidas da terceira idade são os cruzeiros marítimos, que correspondem a 60% dos pacotes comercializados para estes consumidores. De acordo com a operadora, o estilo de comportamento faz com que os clientes mais velhos sejam bons planejadores de viagens, fechando a compra do pacote com bastante antecedência e viajando com mais frequência, pelo menos uma vez ao ano.

A expansão do orçamento dos idosos, aliada à qualidade de vida cada vez mais presente, mostra a importância desse público no mercado de consumo. “Em 2006, o rendimento desse grupo era de R$ 16 bilhões ao ano e deve chegar a R$ 25 bilhões até 2020, um crescimento de 56%. Quanto mais dinheiro, mais os brasileiros chegarão à terceira idade com poder de compra. Na Fiat, por exemplo, 12% dos compradores têm mais de 50 anos e a previsão é que, em 2030, sejam 20%”, diz Carramenha.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

Baixinhos na Mira - O mercado é deles.

Marqueteiros a postos, propagandas altamente agressivas e criativas, promoções variadas, equipamentos de alta tecnologia e uma legião de consumidores ávidos por tudo.

São os novos donos do mercado, responsáveis por um crescimento de mais de 50% da aquisição de celulares, entre 2000 e 2004. Atenção empresários, elas estão por toda a parte e o melhor de tudo, com todas as condições para adquirir os seus produtos e serviços. As crianças representam nos dias atuais, um dos maiores consumidores do mercado. E mandam pra valer! Alguns dados de pesquisas realizadas comprovam o poder dos baixinhos no momento de decidir o que comprar, desde o aparelho celular, passando pelos equipamentos eletro-eletrônicos, até, pasmem, as viagens de férias e o carro da família.

São influenciadores muito fortes no momento da escolha e as empresas estão de olho nelas. Recentemente, o Instituto Ipsos Marplan realizou uma pesquisa para verificar o que mais atrai o interesse do público infantil na faixa etária entre 10 a 12 anos. Os vencedores foram os carros, os passeios turísticos, equipamentos de informática, entre outros. Ainda de acordo com a pesquisa, o consumidor infantil tem uma forte influência no momento da escolha da marca, seja para a família ou para si próprio.

Dados pesquisados revelam que aproximadamente 70% dos adolescentes de 12 a 16 anos das classes A e B escolhem a marca dos tênis; e 60%, a das roupas. Além disso, diversas empresas colocam à venda produtos que lhe permitem satisfazer os desejos de status e independência, como, por exemplo, os aparelhos celulares e os cartões de crédito, sendo responsáveis pela movimentação, por ano, cerca de 7 bilhões de reais em consumo, segundo a ACNielsen.

Muitas são as empresas que já descobriram esse consumidor como, por exemplo, os supermercados que sempre deixaram as balas ao alcance dos pimpolhos e ajudam a deixá-las mais à vontade, com total liberdade para folhear os livros e ouvir os CDs. Investir num atendimento diferenciado é imprescindível, pois não basta mais algumas ações de marketing que não são tão eficientes para um bom relacionamento com os baixinhos. Um exemplo disso, é a Fnac, uma rede de lojas de produtos de cultura e tecnologia da informação, situada em São Paulo, que disponibilizou um espaço dentro de suas lojas dedicado às crianças de até 12 anos - a Fnac Júnior. os móveis são feitos sob medida, para atender melhor o público infantil, com prateleiras baixas que permitem às crianças escolherem o que querem ver e ouvir.

Outro exemplo é a Livraria da Vila, localizada na Vila Madalena, em São Paulo, que dedica atenção especial às crianças. A loja promove diversos eventos para a garotada. Contrata contadores de histórias e promove oficinas de criação, apresentações musicais e até pequenas encenações para o público mirim. O dono da empresa, Samuel Seibel, afirma que nos dias em que há alguma atividade, a livraria fica repleta de crianças. O proprietário da livraria e os vendedores da ala dos produtos infanto-juvenis atendem muito bem as crianças. Além do mais, os papais e mamães são generosos na hora de colocar a mão no bolso para permitir que os olhos de seus baixinhos brilhem de alegria. As empresas agradecem e batem palma, esperando ansiosas por esse poderoso consumidor. Segundo os profissionais do ramo e os pais, as crianças começam a dar palpite nas compras já com 4 anos.

Portanto, o empresário que não reconhecer que é necessário aproveitar a onda e encantar cada vez mais esse poderoso consumidor, correrá um sério risco de não vender e lucrar. Portanto, o empresário que tiver uma visão estratégica, não poderá de forma alguma ignorar o potencial comprador que está a todo momento dando sinais de poder, desejo de consumir e uma forte influência no mercado. É hora de arregaçar as mangas e não perder de vista os baixinhos, mas só no tamanho, pois fazem parte de um dos maiores segmentos do momento. Não vai dar pra deixar de se render aos pequeninos donos do mercado!

por Maria do Rosário Martins da Silva

Fonte: www.portaldomarketing.com.br

Brasil é o emergente que mais lança embalagens no mundo.

País ocupa a sexta posição, seguido por China. Índia não aparece entre os 10 principais mercados.

O Brasil é o país emergente que mais lançou produtos este ano. De acordo com um levantamento do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, o país colocou 8.839 novas embalagens no mercado desde janeiro, o equivalente a 4,5% dos lançamentos globais (197.732), ocupando a sexta posição no ranking dos 10 principais mercados do mundo. Em seguida, aparece a China, com 7.338 novos produtos (4,1% do total).

No topo do ranking estão Estados Unidos (12,9%), Reino Unido (5,7%), Alemanha (5,6%), Japão (5,3%) e França (4,8%). A lista conta ainda com México (4%), Canadá (3,9%) e Austrália (3,4%). Com 6.090 lançamentos, a Índia não aparece entre os 10 principais países no lançamento de embalagens.

“Estados Unidos e seus países ligados, Canadá e México, recuperaram as posições que perderam com a crise. O resultado mostra que o mundo voltou ao normal. A crise refletiu mais tarde no Brasil, porque o lançamento de embalagens tem um tempo de maturação. O projeto começa um ano antes”, explica Fabio Mestriner, Coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, que aponta ainda para a queda nos lançamentos brasileiros. De janeiro a setembro de 2009, o país colocou 11.110 novas embalagens no mercado, contra as 8.839 atuais.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

Como fazer uma empresa aparecer na internet .

Há 15 anos, fazer um site na internet era considerado apenas uma aposta de algumas empresas para difundir seu negócio. Atualmente, estar nesse canal é palavra de ordem para todos os empreendimentos que querem crescer e ter mais visibilidade em seu segmento.

E isso não é atoa, de acordo com o relatório da União Internacional de Telecomunicações de 2010, a internet é acessada por um em cada quatro habitantes no mundo, número que representa o dobro da base de internautas registrada em 2003.

Só que o aumento de internautas, aumenta também a quantidade de empresas que aderem essa plataforma e, consequentemente, mais concorrentes. Por isso, achar formas para chamar atenção de forma positiva na web é um dos grandes desafios das empresas de todos os segmentos.

Como forma de colaborar com essa situação, Rafael Kiso, diretor de novos negócios da Focusnetworks, agência pioneira especializada em Social Business, oferece cinco dicas para as empresas aparecerem na internet e conseguirem melhores resultados com seu cliente e mercado. Confira!

1. Fazer um bom trabalho de SEO (Search Engine Optmization): é o passo número um para que o seu negócio apareça.

2. Trabalhar backlinks através de relacionamento com blogueiros e parceiros: ter uma boa rede de relacionamento na internet faz com que a sua marca seja usada como referência no assunto. Os blogs são uma ótima porta de entrada, porque são muito lidos e criam uma audiência fiel.

3. Anunciar no Google AdWords: é um investimento relativamente baixo se comparado ao retorno que pode trazer. O Google é a porta de entrada para quase todos os sites, por isso, estar bem colocado significa ter visibilidade e mais acessos.

4. Ser referenciado no Delicious, Wikipedia, Blogs, Formspring, Slideshare, Twitter, LinkedIn, Facebook: redes sociais têm um papel cada vez mais importante no relacionamento com o cliente, por isso, estar presente e bem cotado nestes ambientes é fundamental para se fazer ver na internet.

5. Ficar atento aos sites de reclamação: ser bem visto ou não, depende da situação da sua empresa nos resultados. Por isso, se sites como ReclameAqui aparecerem acima do site da própria empresa ou muito perto, o efeito é sempre negativo.

Fonte:www.administradores.com.br

Pequenas empresas de olho na Copa 2014.

Sebrae/RJ e Associação Comercial do Rio lançam programa para preparação de companhias de 24 segmentos.

O Sebrae/RJ e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) lançaram nesta segunda-feira, 27, um amplo programa que visa preparar as micro e pequenas empresas do estado para as oportunidades de negócios que surgirão com a Copa do Mundo de 2014. Foram escolhidos 24 segmentos que serão alvo do programa, entre eles os de hotéis e pousadas, restaurantes, bares, construção civil, lavanderias, recuperação de veículos, entre outros.

As empresas passarão por um diagnóstico que vai determinar o nível de competitividade e cada uma terá um plano personalizado de desenvolvimento. A previsão é de que cerca de dois mil empreendimentos sejam beneficiados por alguma ação do projeto. A partir de outubro, será iniciado um projeto piloto com 90 empresas e depois o trabalho será ampliado para mais 500. Até 2013, será 20 rodadas de negócios realizadas.

"A realização da Copa do Mundo no Brasil trará inúmeras oportunidades para os pequenos negócios, que terão de estar preparados para as demandas que surgirem. Por isso, decidimos começar essa preparação desde já, capacitando os micro e pequenos empreendimentos e garantindo que tenham acesso a novos mercados e às grandes empresas que estarão envolvidas no evento, por meio da participação em rodadas de negócios, feiras, entre outros eventos. Assim, as pequenas podem passar a atuar como fornecedoras de bens e serviços relacionados à Copa", explica o diretor-superintendente do Sebrae/RJ, Sergio Malta.

Fonte: www.mmonline.com.br

sábado, 25 de setembro de 2010

O que há em comum entre Apple, Natura, Cirque du Soleil e Google?

Veja como algumas corporações conseguiram aliar seus negócios em processos constantes de inovação.

Hoje, o termo "inovação" está muito em evidência quando o assunto é agregar valor aos produtos de uma empresa ou aumentar o número de consumidores. Esse termo, aliás, se transformou em sinônimo de crescimento e, muitas vezes, uma questão de sobrevivência para continuar no mercado.

Exemplos de organizações que atingiram sucesso através de modelos inovadores não faltam. Destaques para as tradicionais multinacionais de tecnologia como a Apple e seus sedutores produtos, os serviços diferenciados da Google, a Amazon.com com a criação do mercado promissor de leitores digitais através do Kindle e o estúdio Pixar que revoluciona frequentemente o cinema de animação.

O que elas têm em comum? Todas essas aderiram uma postura constante de inovação em seus produtos e até de reinventar mercados.

Mas enganasse quem acha que "inovação" está apenas atrelada à tecnologia. Em todos os segmentos, centenas de empresas apostam em produtos e serviços revolucionários ou diferenciados. A rede de supermercados Wal-Mart, por exemplo, apostou em carrinhos de compra maiores e obteve aumento nas vendas. Cirque du Soleil também é outro reconhecido case de inovação e funciona como um laboratório criativo artístico de renome mundial.

Cirque du Soleil é o mais conhecido circo no mundo pela conceito de inovação adotado.

Na onda do novo paradigma de inovação com desenvolvimento sustentável, os produtos da linha Ekos da Natura, os carros bicombustíveis e o crescimento das construções verdes reforçam exemplos dessa linha "sustentabilidade".



Dois grandes processos

Uma recente pesquisa da Pieracciani, consultoria especializada em gestão de inovação, realizada com empresas líderes em diferentes áreas, detectou que existem duas grandes categorias de empresas inovadoras.

Há o grupo de empresas na qual a inovação ocorre devido há um conjunto de processos e procedimentos já estabelecidos. Nele, a inovação é sistemática nas empresas, ou seja, existe um trabalho frequente e ordenado.

Na outra categoria, não existem processos ou sistemas estabelecidos para que a inovação ocorra. Ela flui de forma mais "indisciplinada", mas isso não significa menos resultados. Nessas organizações, as pessoas são o pilar principal para inovação acontecer.

Começando a inovar

A questão é que a grande maioria das empresas ainda não está realmente prontas para inovar. Falta, em muitas organizações, acreditar nas boas ideias, e justamente, esse era para ser o primeiro passo.

Para desenvolver novos produtos, processos, serviços ou modelos de negócios - desafio constante de todas as empresas - é preciso desenvolver uma gestão da inovação, capacitar e motivar equipes e possuir um ambiente propício para isso.

A realidade é que desde os primórdios da existência do homem estamos em constante processo de inovação em todas as áreas possíveis. Esse é o motor da transformação humana.

Fonte: www.administradores.com.br

Diante deste cenário competitivo, nacional ou global, o profissional de marketing, (em especial para nós futuros mercadólogos, publicitários, gestores de marketing, não devemos em hípótese alguma nos esquecer destes dois conceitos básicos: inovação e sustentabilidade. Agregar valores aos produtos, reiventar mercados de forma a não agredir o meio ambiente são valores primordiais a qualquer profissional, principalmente para profissionais de marketing. São por estas qualidades que as empresas acima citadas são o que são hoje no mercado mundial, pois é possivel transformar, competir e lucrar, sem destruir.

Estes conceitos, tem que partir do próprio profissional, pois ele não deve esperar esta iniciativa da empresa onde trabalha, pois como diz o texto acima: "as pessoas são o pilar principal para inovação acontecer", e através das pessoas, pode-se mudar (e para melhor) uma organização.

A brasileiríssima Natura está aí para provar isso !


Luiz Fernando Madalozo