quarta-feira, 13 de abril de 2011

O diferencial está no design.

Sabemos que a maior parte da decisão de compra acontece no ponto de venda. E essa é a hora mais importante em todo o processo. Por isso, é necessário avaliar alguns aspectos sobre a embalagem dos seus produtos.

* Eduardo Przybylski

Em datas especiais é comum vermos centenas de produtos em embalagens extremamente elaboradas e bem feitas. Tudo para valorizar o produto, aumentando seu valor agregado e possibilitando um destaque maior no ponto de venda. Logicamente, aumentando cada vez mais a percepção do consumidor.

Com o crescimento econômico do país, é possível observar um aumento significativo das empresas que investem mais nesse setor. Segundo a ABRE (Associação Brasileira de Embalagens), o setor cresceu 10% em 2010. Isso é uma clara demonstração de que as empresas descobriram que para ganhar o consumidor, não adianta somente um produto de qualidade, mas também é necessário investir em boas embalagens.

Sabemos que a maior parte da decisão de compra acontece no ponto de venda. E essa é a hora mais importante em todo o processo. Por isso, é necessário avaliar alguns aspectos sobre a embalagem dos seus produtos:

A marca - Deve estar sempre em destaque, identificando qual é o produto e a quem pertence. Dessa forma, o consumidor assimila todas as informações contidas na embalagem com a marca do produto.

Avalie formatos - Eles podem ser decisivos para a decisão da compra. Embalagens bem pensadas, possibilitam melhor acondicionamento em armários e também tem fácil manuseio;

Cores - Elas devem estar dentro do conceito do produto. Higiene e limpeza devem sempre buscar tons claros, sóbrios que remetam a sua função. Alimentos devem despertar a fome utilizando combinação de cores quentes.

Materiais - Embalagens recicláveis e que agridam menos o meio ambiente tendem a levar vantagem. Como o apelo ecológico ganha força a cada dia, é importante desenvolver também produtos dentro desta nova tendência.

No mundo atual, de alta competitividade entre as empresas, qualquer fator que determine um diferencial deve ser avaliado com muita atenção. Fabricar um produto e fazer com que ele chegue à mesa do consumidor é um processo dominado pelas empresas.

Portanto o diferencial está na "cara" que seu produto tem e como ele se apresenta para seus clientes. O design é uma peça fundamental dentro da estratégia de venda e que precisa sempre ser levada em consideração, pois é ele que tem a capacidade de fazer com que um produto bem feito se mostre de forma correta para o mercado.

* Eduardo Przybylski - é Designer de Informação da dBrain, agência especializada em marketing de canais.

Fonte: www.administradores.com.br



terça-feira, 12 de abril de 2011

Itaú lança Rádio Rock in Rio.

Itaú lança Rádio Itaú Rock in Rio

Canal online traz músicas de bandas que participaram de todas as edições do evento.


O Itaú lança a Rádio Itaú Rock in Rio. O canal exclusivo para a internet conta com as músicas das atrações que participarão do festival este ano e das bandas que realizaram shows nas edições passadas. A rádio tem listas organizadas por gênero musical – rock, pop, heavy e Brasil –, além de uma ferramenta para que os internautas criem listas personalizadas e compartilhem nas redes sociais.

A iniciativa faz parte da plataforma de ações do Itaú como patrocinador master do evento. O banco também promove venda antecipada de ingressos com desconto de 15% para os portadores dos cartões Itaucard, Personnalité e Itaú Uniclass.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br


domingo, 10 de abril de 2011

Recife sediará o 1º Simpósio de Mídias Sociais.



Uma conversa sobre Redes Sociais e Marketing Digital com quem realamente entende do assunto, este será o propósito do 1º Simpósio de Mídias Sociais, que acontecerá no próximo dia 28 de abril, a partir das 19h, no Auditório Tabocas, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. A ação é realizada pelo Instituto Capacitar e terá como pauta, as ferramentas de comunicação online e a produção de conteúdos de forma descentralizada e sem o controle editorial de grandes grupos. As inscrições custam R$ 50,00 e podem ser feitas pelo endereço capacitar2014.blogspot.com.

O propósito do encontro é gerar um bate papo entre os participantes. Para isso, foram convidados alguns profissionais que trabalham diretamente com as ferramentas online. Entre eles, o jornalista Gustavo Belarmino (editor do Portal NE10), Cecília Lima (uma das criadoras do Closet Online, primeiro site de moda a falar jornalisticamente sobre o tema), Bruno Encarnação (graduado em Ciência da Computação e Mestre em Engenharia de Software pela UFPE) e a blogueira Camila Coutinho (editora do blog Garotas Estúpidas, com mais de 465mil acessos por mês).


Serviço

1º Simpósio de Mídias Sociais

Local: Auditório Tabocas, Centro de Convenções de Pernambuco – Olinda

Dia 28 de abril, a partir das 19h

Inscrições: R$ 50,00 e podem ser feitas pelo endereço http://capacitar2014.blogspot.com/

Outras informações: (81) 3221-6163 / 3222-1876

Minha amiga e blogueira Isis manda um recado a todos os meus seguidores e interessados no evento:

Queridos amigos, mais um evento... pois lembrem-se informação leva a inspiração, e que tal um simpósio sobre Mídias Sociais. Teremos entre outros a Camila Coutinho do Garotas Estupidas, pernambucana da gema. A Isis Dondocas, estára lá twitando tudo em tempo real. O investimento será de R$ 50,00, e o dia, 28/04. Aguardo vocês lá e sigam o twitter: @isisdondocas. e se der visitem o blog: www.isisdondocas.blogspot.com

PS. O evento será no mesmo teatro onde teve o MODA MUIS FASHION, organizado pelo professor Dodi Fontes, da Faculdade Bairro Novo/Facottur.

Isis Jaqueline.
 
Fontes: Isis Jaqueline / capacitar2014.blogspot.com






Pare de apagar incêndios e inove !

Vicente Falconi chama atenção para o olhar estratégico.

* Bruno Mello

É cada vez mais comum ouvir que ser profissional de Marketing hoje em dia não é das tarefas mais fáceis. Pelo contrário. Foi-se o tempo quando havia o glamour de que era uma atividade em que a vida era boa. O mundo está muito mais complexo. A economia, os mercados, o mundo, as pessoas mudaram e continuam mudando de tal forma que o que você fez hoje de manhã ao acordar talvez já não tenha mais serventia quando for dormir.

Com isso, estamos vivendo em um cenário com poucas referências. Isso acontece por dois motivos que ficaram claros para mim quando o professor Vicente Falconi afirmou, nesta semana, durante o Fórum HSM de Gestão, que as pessoas não analisam mais nada do que fazem, não avaliam e reavaliam suas atividades e metas e, para piorar, ficam apagando incêndios do dia a dia e deixam de pensar no futuro da empresa.

O primeiro problema é clássico. É como aquela frase que não se sabe qual dos 50% da verba de publicidade está sendo jogada no lixo. Há uma cultura entre muitos profissionais de Marketing de não analisar nada. E, por isso, o departamento perde cada vez mais credibilidade, quando deveria ganhar ainda mais importância. Além de planejar bem, é preciso entender o que deu certo e errado e o porquê.

A cultura vigente há décadas é a de repetição e de surfar nas ondas do momento. Investindo em projetos e em formatos de comunicação tradicionais cujo resultado é sempre o mesmo. Não se inova. E aqui, mais uma vez, um dos maiores especialistas em gestão do Brasil nos ensina. “Quem nunca errou é porque não está tentando fazer nada de diferente”, disse Falconi. Mas para inovar é preciso que a empresa esteja funcionando como um relógio.

O operacional tem que funcionar como a nossa circulação sanguínea. Ou seja, não pode haver problemas em produtos e falhas em serviços como somos brindados todos os dias pelas companhias. “A rotina das empresas não está bem estabelecida”, analisou Falconi durante o Fórum HSM. “É muito difícil ter melhorias expressivas se você não tiver uma operação excepcional. Se não mudar a operação, o resultado não muda”, aponta.

* Bruno Mello, Editor Executivo do Mundo do Marketing.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

sábado, 9 de abril de 2011

Experiência de marca embalada pela música.



Marcas capricham na escolha das trilhas sonoras e levam emoção e experiência aos filmes publicitários.

Há filmes publicitários que se destacam tanto pela trilha sonora que acabam tornando-se muito mais significativos do que o próprios clipes originais das canções. Na maioria dos casos, a música é encaixada em uma ideia já existente. Em outros, a trilha se torna o elemento-mãe, e a ideia é construída e se desenvolve a partir da letra.

Isso depende muito da mensagem e da sensação que se quer passar com o comercial, mas em todos os casos, a escolha da trilha tem a ver com a geração de uma experiência emotiva e sensorial com a marca - e é através dela que se desenvolve a relação com os consumidores.

Em 2004 e no decorrer dos anos seguintes, a Apple lançou uma série de comerciais chamada “Silhouettes”, criada para promover o iPod nas ruas. A campanha foi eleita a “Propaganda de rua da década” pela AdweekMedia em 2010 por conseguir deixar o produto claro para as pessoas sem que ele fosse o foco do olhar nos anúncios publicitários.

As peças traziam silhuetas de pessoas dançando contra panos de fundo bem coloridos, sempre ouvindo músicas em iPods e fones da Apple, que são implicitamente lembrados por serem representados na cor branca. Dessa forma, os aparelhos destacam-se em relação à silhueta e também ao fundo.

Os comerciais e as "silhuetas dançarinas" são variados e modificam-se de acordo com a trilha. Entre os artistas que participaram da série com músicas próprias estão: Wolfmother , U2, White Stripes, The Temper Trap, Feist, Jet, The Fratellis, Coldplay, Gorillaz, Steriogram, The Black Eyed Peas, Daft Punk e outros.

Fonte: Exame.com

Como já foi mencionado acima este comercial não é nenhuma novidade para os fãs de propaganda e da banda U2, pois seu lançamento se deu em 2004, porém vale a pena dar uma conferida neste comercial que eu pessoalmente acho genial e atinge em cheio seu público-alvo.

Luiz Fernando Madalozo

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A marca, a embalagem e a crise.

“Líder de uma das marcas mais referenciadas do mundo, Steve Jobs passa quase tanto tempo pensando na embalagem de seus gadgets quanto nos próprios produtos. Não é uma questão de gosto ou de elegância, embora isto também faça parte de suas preocupações. Para Jobs, o ato de tirar o produto de sua caixa é uma parte importante da experiência do usuário e, como tudo o mais que ele faz, é pensado com muito cuidado para contribuir com a percepção geral de sua marca.”

* Fábio Mestriner

O que lemos acima é o primeiro parágrafo da introdução do livro “A cabeça de Steve Jobs”, de Leander Kahney, lançado pela editora Agir. Poucos empresários perceberam como ele, que a embalagem é integrante do processo de relacionamento do consumidor/usuário com o produto e componente importante da experiência de consumo.

Todos compreendem a sensação que nos proporciona o desembrulhar de um presente, a expectativa da descoberta, a alegria de receber algo, mas poucos conseguem transferir isto para seus próprios produtos. Steve Jobs percebeu que a embalagem faz diferença, percebeu claramente sua contribuição ao processo de engajamento do usuário à marca. Ao estudarmos o processo de construção de uma marca, descobrimos que ela é o resultado e o repositório de todas as ações que a empresa desenvolve ao longo do tempo, fixado na mente do consumidor.

Neste processo de construção, a embalagem desempenha um papel fundamental pois ela é o elemento físico que está presente no momento mágico em que o consumidor realiza a experiência com o produto. A embalagem consolida a proposta da marca e os significados objetivos e simbólicos do produto, fazendo a entrega destes atributos ao consumidor. Ela participa do processo de comunicação funcionando como repositório da mensagem emitida pelo fabricante, aparecendo nos anúncios para informar ao consumidor aquilo que a empresa deseja que ele compre.

É a ligação entre o veiculado na mensagem e o objeto final a ser encontrado. Por ser em última instancia a identidade do produto ela tem papel decisivo na recompra ao permitir que o consumidor encontre novamente o produto com o qual ele teve uma experiência positiva. Pesquisas do Comitê de Estudos Estratégicos da Associação Brasileira de Embalagem (Abre) demonstram que o consumidor não separa a embalagem de seu conteúdo, para ele os dois constituem uma única entidade indivisível. A embalagem contamina de forma decisiva e inevitável a percepção da marca, para o bem e para o mal.

Sabemos que cerca de 90% dos produtos vendidos em um supermercado não têm apoio de marca, dependem única e exclusivamente da embalagem para competir e construir suas marcas. Em tempos de crise e restrição de verbas de marketing e comunicação como a que estamos vivendo, todos os recursos disponíveis precisam ser utilizados ao máximo. O custo da embalagem está embutido no produto e a empresa já pagou por ele.

Portanto, ela tem em mãos uma poderosa ferramenta de marketing a custo quase zero. Por desconhecer questões simples como estas, muitas empresas deixam de aproveitar suas embalagens para estender, aprofundar e tornar mais relevante a experiência dos consumidores com suas marcas.

Fonte: www.abre.org.br

* Fábio Mestriner é coordenador do núcleo de estudos da embalagem da ESPM e professor da Sustentare Escola de Negócios/Joinville