terça-feira, 13 de abril de 2010

Marketing & microtendências.

Conhecer as novas tendências de mercado, hábitos dos novos consumidores, são questões vitais para a expansão das empresas de oportunidade, diferentemente dos empreendedores por necessidade, que não pesquisam o mercado, e abrem seus negócios na contramão das tendências mais fortes.

O Marketing Digital é a bola da vez.

Não dá mais para desconsiderar a força das novas tecnologias, das redes e mídias sociais. Hoje, existe um novo consumidor cada vez mais envolvido em redes sociais e serviços móveis. O marketing mobile ganha cada vez mais força. Os jovens consumidores já não aceitam o marketing tradicional, da propaganda convencional.

As grandes empresas, AMBEV, PÃO DE AÇÚCAR, já estão divulgando seus produtos e compartilhando informações com os consumidores em redes sociais como Facebook, Twitter. A AMBEV, por exemplo, criou uma equipe com dedicação exclusiva para divulgar a marca SKOL nas redes sociais da Internet, e para atingir o público mais jovem, a empresa resolveu criar filmes engraçados e criativos no site de vídeo do YouTube. Resultado surpreendente: cerca de 400 mil pessoas assistiram a campanha publicitária.

As empresas de pequeno porte precisam rever a forma como usam o marketing e a propaganda, e buscarem novas estratégias de comunicação alinhadas às novas tecnologias. Assim, poderão reforçar a presença de suas marcas na lembrança junto ao público jovem. O marketing digital possibilita alcançar milhões de consumidores de uma maneira bem rápida e com baixo custo.

A Internet chegou para revolucionar o conceito de negócios.

Para oferecer grande variedade de produtos, empresas como Amazon desenvolveram “estoques virtuais”, formados por produtos armazenados nos depósitos dos parceiros, mais exibidos e vendidos em seu próprio site. Custo para a Amazon: zero.

Clientes compram de maneira diferente. Alguns preferem ir às lojas de varejo tradicional, as lojas de rua. Outros preferem comprar on-line. Existem clientes que gostam de fazer pesquisas on-line, e depois seguem com a lista de compras e de preços, para comparar e comprar no varejo com loja. E também há os que percorrem as lojas e depois compram on-line. Na Internet, as lojas virtuais ganham vantagem competitiva, pois permanecem abertas 24 horas por dia, sete dias por semana.


Um produto não atende mais a todas as necessidades.

Você se lembra da época em que só havia uma maneira de comprar música? E agora? Pense nas escolhas disponíveis on-line: faixa individual, toque de telefone, amostra grátis, vídeo de música, remix, amostras de remix de terceiros por meio de baixas, tudo em qualquer quantidade de formatos e amostras.

É tempo das microfatias, de modo que as pessoas possam consumi-las da forma que quiserem, além de misturá-las com outro conteúdo para criar algo novo. Os jornais são microfatias em artigos individuais, que por sua vez são interligados em sites mais especializados, que criam produtos diferentes, mais focados, com base no conteúdo de várias fontes.

A economia e o poder da gratuidade.

Os mercados digitais oferecem a possibilidade de tornarem a gratuidade acessível. Como seus custos são quase zero, seus preços podem ser quase inexistentes. Do Skype ao Yahoo! Mail, modelos de negócios na Internet que conseguem atrair muitos usuários por meio de serviços gratuitos e até convencer alguns a subirem de nível para categorias “premium” por assinatura, o que garante níveis mais altos de qualidade e de atributos.

Você já parou para pensar que a televisão tradicional já é gratuita e paga pela propaganda. Os produtores de videogames quase sempre distribuem produtos demonstrativos gratuitos. As bandas de música sertaneja estão distribuindo CDs gratuitos para atrair o público na temporada de shows em todo o Brasil.

Nos mercados abundantes com muita competição, os preços tendem a seguir os custos. O poder da economia digital está provocando a queda dos custos dos produtos.

A precificação variável.

Diferentes consumidores estão dispostos a pagar diferentes preços pelas mais diversas razões, como por exemplo, o dinheiro ou o tempo disponível. Nos mercados tradicionais há espaço para apenas um preço, ou pelo menos um preço de cada vez, enquanto que nos mercados com espaço para ampla variedade de produtos, a precificação variável pode ser uma técnica poderosa para maximizar o valor dos produtos e o tamanho dos mercados.

Em tempos modernos, considere o segredo para criar um negócio de sucesso no crescimento da Cauda Longa, trabalhando com duas regras essenciais:

Regra n.01. Disponibilizar tudo.
Regra n.02. Ajudar-me a encontrá-lo.


O autor Chris Anderson escreveu sobre o fenômeno da Cauda Longa, e explicou usando o mundo dos filmes, dos livros e das músicas, e mostrou que a Internet deu origem a um novo mundo, em que a receita total de uma multidão de produtos de nicho, com baixos volumes de vendas, é igual à receita total dos poucos grandes sucessos.

E daí, cunhou o termo “Cauda Longa”, para descrever essa nova tendência dos negócios.

Por Rosival Fagundes

Fonte: www.administradores.com.br

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