quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Quando a marca tem cara.

Estudo do Grupo Troiano de Branding e HSM revela os Gestores identificados pelos consumidores como os líderes das marcas corporativas.

Quando Antônio Ermírio de Moraes completava 27 anos, em 4 de junho de 1955, era inaugurada também a fábrica da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) no interior de São Paulo. Era uma vitória que selava para sempre seu destino com o Grupo Votorantim. Ele havia concluído o curso de Engenharia Metalúrgica pela Colorado School of Mines, nos Estados Unidos, mesma universidade cursada pelo pai – o senador José Ermírio de Moraes –, que lhe explicou sua missão ao voltar ao Brasil: “Você vai ficar no Grupo Votorantim por um ano, sem salário. Se não servir, por favor, não quero ressentimentos, mas vai ter de procurar emprego em outro lugar”. Empenhado em não desapontar o ilustre progenitor e fundador da empresa, ele não só concluiu o estágio com louvor, como foi incorporado à equipe responsável pela construção da CBA.

Ao lado do irmão, José Ermírio de Moraes Filho, contribuiu para a consolidação e o crescimento de um dos maiores conglomerados empresariais do País desde 1962. Tanto que sua imagem pública está intimamente ligada à marca Votorantim como seu principal representante. Como Ermírio, existem executivos cujo perfil profissional está tão intimamente ligado ao DNA de uma marca que você a percebe quase como uma extensão de seus valores, suas crenças, seu modo de ver o mundo dos negócios. Em casos extremos, elas emprestam inclusive traços de personalidade, já que muitas vezes ele foi (e continua sendo) o “criador” de sua “criatura”. É fácil reconhecer esse arquétipo em Miguel Krigsner/O Boticário, Abilio Diniz/Pão de Açúcar, Roberto Setúbal/Itaú, Luiza Helena Trajano/Magazine Luiza ou Samuel Klein/Casas Bahia.

Eles são gestores que personificam e qualificam a marca que representam e, por isso, foram incluídos e considerados Brand Leaders pelo prêmio HSM/Troiano, parceria entre a HSM e o Grupo Troiano de Branding. Porém os tradicionais “sobrenomes corporativos” estão ganhando novos pares. Trata-se de um tipo de executivo que, mesmo fora da lista clássica, é criativo, inovador dentro de seu território e traduz um olhar singular e moderno sobre os negócios. Assim como seus pares das grandes marcas tradicionais, nenhum desses gestores da nova geração é “aventureiro” na construção de uma relação de identidade empresarial.

Desse modo, o ranking conta também com Viviane Senna (Instituto Ayrton Senna), Oskar Metsavaht (Osklen), David Neeleman (Azul Linhas Aéreas), Eike Batista (Grupo EBX) e Paulo Borges (SPFW), só para citar alguns que despontam no certame como prováveis “new faces” de marcas, indicando uma provável “renovação” no cenário dos negócios no Brasil. Os vencedores do prêmio possuem, em geral, enorme conexão com a marca, compromisso histórico com a identidade e cuidado com seu desenvolvimento.

Na primeira fase do estudo para a avaliação do ranking, 2 mil pessoas cadastradas no mailing da HSM foram convidadas a citar espontaneamente nomes de executivos que atuam no Brasil e que personificariam brand leaders, ou líderes de marcas, em diversas categorias de negócios: alimentação, automotivo, bebida, financeiro, higiene pessoal e beleza, mineração e siderurgia, tecnologia, telecomunicação, transporte e varejo.

Com isso, foram definidos aqueles que seriam incluídos na segunda fase, em que os entrevistados avaliaram os nomes que conheciam, mesmo que apenas de ouvir falar, analisando oito dimensões: reconhecimento (considerado legítimo representante da marca), criatividade e inovação (criativo e inovador na forma de administrar sua marca), impacto nos negócios (cujas ações no gerenciamento da marca têm impacto em seu resultado final), carisma (no mercado), afinidade e identidade (afinidade e identidade com a marca que administra), tempo (representa a marca há bastante tempo), inspira equipes (capaz de desenvolver e inspirar equipes que atuam em conjunto na construção da marca) e ética (tem comportamentos éticos e transparentes no dia a dia da gestão da marca).

Após a indicação de até dois brand leaders que mais se identificavam com todas essas dimensões, o entrevistado indicava qual era, em sua visão, a importância relativa de cada uma delas para determinar a expressividade de um brand leader. Com isso, geraram-se pesos para o cálculo do Brand Leader Index (Blix), média de quanto cada nome foi associado a cada uma das oito dimensões.

Ética

A dimensão que os entrevistados apontaram de maior valor e peso no ranking foi a ética. Os números foram particularmente generosos com Antônio Ermírio de Moraes, talvez respaldado por sua imagem pública de homem de postura humilde diante da vida e dos negócios, autor de peças teatrais de crítica social (Brasil S/A, S.O.S. Brasil e Acorda Brasil), presidente de honra do Hospital Beneficência Portuguesa e que tentou dar sua contribuição à vida pública ao candidatar-se ao governo do Estado de São Paulo em 1986 (eleição vencida por Orestes Quércia). Por sua vez, Viviane Senna, com forte empatia com a marca que representa e membro de vários conselhos e comitês ligados a entidades empresariais socioeducativas, continuou e deu maior repercussão aos ideais de Ayrton Senna, resultando num trabalho com mais de 11,5 milhões de crianças e jovens.

De acordo com ela, a marca Instituto Ayrton Senna carrega quatro aspectos essenciais, que a coloca, há 16 anos, entre as principais lideranças do terceiro setor brasileiro: defende uma causa (educação pública de qualidade), traduz os valores defendidos por Ayrton (motivação, determinação, superação, vitória e orgulho de ser brasileiro), representa a continuidade do sonho do piloto brasileiro (de uma nação mais justa, com oportunidades para a maioria da população). “Estar à frente de uma instituição em que o DNA envolve todos esses aspectos é estar à frente de uma missão que não é minha, mas de todos que acreditam, como Ayrton, que por meio da educação podemos construir um Brasil melhor”, afirma.

Confira abaixo o Brand Leaders (Líderes de Marcas) nas categorias:


Alimentação

1º Ivan Zurita – Nestlé
2º Alberto Saraiva – Habib’s
3º Luiz Fernando Furlan – Sadia

Automotivo

1º Cledorvino Belini – Fiat
2º Raul Randon – Empresas Randon
3º Carlos Alberto de Oliveira Andrade – CAOA

Bebidas

1º Jorge Paulo Lemann – AB InBev
2º Adriano Schincariol – Schincariol
3º Alexandre Louro – Diageo

Financeiro

1º Roberto Setúbal – Itaú
2º Fábio Barbosa – Santander
3º Henrique Meirelles – BC

Higiene Pessoal e Beleza

1º Guilherme Leal – Natura
2º Miguel Krigsner – O Boticário
3º João Alves de Queiroz Filho – Hypermarcas

Mineração e Siderurgia

1º Antônio Ermírio de Moraes – Votorantim
2º Jorge Gerdau J. – Gerdau
3º Eike Batista – Grupo EBX

Tecnologia

1º Laércio Cosentino – Totvs
2º Hélio Bruck Rotenberg – Positivo Informática
3º Romero Rodrigues – Buscapé

Telecomunicações

1º Sérgio Chaia – Nextel
2º Luiz Eduardo Falco – Oi
3º Roberto Lima – Vivo

Transportes

1º David Neeleman – Azul L. Aéreas
2º Constantino de Oliveira Jr. – Gol
3º Julio Simões – Julio Simões Logíst.

Varejo

1º Luiza Helena Trajano – Mag. Luiza
2º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
3º Samuel Klein – Casas Bahia

Reconhecimento

1º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
2º Antônio Ermírio de moraes – Votorantim
3º Jorge Gerdau Johannpeter – Gerdau

Criatividade e Inovação

1º Oskar Metsavaht – Osklen
2º David Neeleman – Azul Linhas Aéreas
3º Jairo Balbo – Native

Impacto nos Negócios

1º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
2º Jorge Paulo Lemann – AB InBev
3º Fábio Barbosa – Santander

Carisma

1º Antônio Ermírio de Moraes – Votorantim
2º Viviane Senna – Instituto Ayrton Senna
3º Luiza Helena Trajano – Magazine Luiza

Afinidade e Identidade

1º Oskar Metsavaht – Osklen
2º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
3º Luiza Helena Trajano – Magazine Luiza

Tempo

1º Antônio Ermírio de Moraes – Votorantim
2º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
3º Jorge Gerdau Johannpeter – Gerdau

Inspira Equipes

1º Luiza Helena Trajano – Magazine Luiza
2º Miguel Krigsner – O Boticário
3º Guilherme Leal – Natura

Ética

1º Viviane Senna – Instituto Ayrton Senna
2º Antônio Ermírio de Moraes – Votorantim
3º Jorge Gerdau Johannpeter – Gerdau

Fonte:  Revista HSM Management  /  Mundo do Marketing







quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

As 10 tendências do futuro da mídia.

Crescimento da audiência de TV, explosão dos vídeos online, futebol, novela e tudo o que será relevante na mídia daqui para frente.

O Advertising Age lançou o estudo Global Media Habits 2010, que mostra como a mídia tem sido consumida ao redor do mundo. A publicação indicou 10 tendências que estão permeando o consumo em mercados tradicionais e emergentes.

1 - Mesmo populações relativamente pobres consideram TV uma necessidade

Em 2010, quase metade dos lares indianos tinham uma TV, contra apenas um terço em 2001. Em áreas urbanas, o número salta para 96%, contra apenas 7% de indianos que usam internet. No Quênia, a taxa de penetração de televisores saltou de 60% para 70% da população entre 2005 e 2009. Mesmo na periferia de São Paulo, as TV´s são o bem mais vendido na rede varejista Casas Bahia, mesmo consdierando-se o fato de que muitas pessoas podem não ter eletricidade ou água encanada.

2 - Apesar da internet, estamos assistindo mais TV

O norte-americano médio assistiu a 280 minutos de TV a cada dia em 2009, mais de quatro horas e meia. Trata-se de um aumento de três minutos em relação a 2008, um número muito similar ao resto do mundo, onde se assiste televisão em média três horas e 12 minutos ao dia.

3 - O mundo assiste futebol, novelas e atrações como American Idol

A Copa do Mundo de 2010 foi o evento televisivo de maior audiência na história. Foi transmitido em todos os países (com exceção da Coreia do Norte) e atingiu uma audiência média de 400 milhões por partida. Além disso, mais de um terço dos afegãos assistiram o “Afghan Star”, versão local de “American Idol”. E a brasileira Rede Globo transmite novelas desde os anos 1970, algumas delas assistidas por 80 milhões de pessoas.

4 - EUA e Europa perderam circulação de jornais, mas o resto do mundo teve aumento

Ásia, África e América Latina tiveram aumento de títulos e circulação na base de dois dígitos. China e Índia são lar de quase metade dos 100 maiores diários do mundo, com circulação média de 109 mil. Na Índia, o número de diários pagos saltou 44% desde 2005, para 2,7 mil. Isso representa quase um quinto de todos os jornais do mundo.

5 - Fique de olho no Facebook

A base de usuários é de 517 milhões. Um estudo da DDB mostrou que o usuário médio tem 31 anos e segue nove marcas. Três quartos deles já pressionaram o botão “curtir” para mostra que gostam de uma marca. Por outro lado, eles querem tratamento especial (95%) e defenderiam a marca se fosse necessário (94%).

6 - Cyber cafés tornam mais online as populações de países emergentes

Na Coreia do Sul, as pessoas podem alugar acessos de banda larga por 80 centavos a hora, eliminando a necessidade de se pagar assinatura mensal. Com isso, os coreanos estão abraçando as tendências como redes sociais e jogos online entre diversos jogadores. Os Cyber Cafés se expandiram também para a Indonésia, onde apenas 5% da população tem um PC e para o Brasil, onde são conhecidos como “Lan Houses” e oferecem preços a partir de US$ 1 por hora.

7 - BRIC´s lideram o consumo de vídeos online

Brasil, Rússia, Índia, China e Indonésia têm os mais ávidos consumidores de vídeos onlines. Na China e na Indonésia, as pessoas são 26% mais propensas a ver este tipo de vídeo do que na média global. Índia, com 21% a mais, além de Brasil e Rússia, com 11% também. Cada vez mais a internet se torna TV. Em 2009, um terço de todo o tráfego de internet foi de vídeo e neste ano saltará para 40%. A expectativa, de acordo com a Cisco, é de que o volume atinja 90% em 2014.

8 - Penetração da internet é interrompida por custos, ao contrário de mobile

Apenas 81 milhões de indianos usam a internet (7% da população), mas 507 milhões tem telefones móveis. É o mesmo cenário de outros países, como China (20% contra 57%), Brasil (32% x 86%) e Indonésia (5% x 66%).

9 - Netbooks, e-readers e tablets irão dirigir o crescimento de uso da internet

A proliferação de novas telas, notebooks, e-readers e tablets deverá quadriplicar o tráfego de IP no mundo até 2014, de acordo com a Cisco. Isso representa 12 bilhões de conteúdos que cabem em um DVD a cada mês. O maior crescimento será de vídeo – em formatos 3D e HD, cujo conteúdo chegará a computadores, televisores e telefones.

10 - No futuro distante, os hábitos de mídia estarão representados em uma palavra: mais

O tempo gasto com computadores triplicou na última década entre pessoas de 8 a 18 anos. A maior parte do tempo é gasto em redes sociais, seguido por jogos, sites de vídeos e instant messenger. A pessoa média desse grupo de jovens fica expostos à mídia por sete horas e meia por dia. Em 10 anos, quando essas pessoas começarem a trabalhar, o consumo de mídia irá aumentar ainda mais.

Fonte: www.mmonline.com.br

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Google vai durar? ‘Economist’ vê futuro difícil para a empresa.

A revista “The Economist” publicou uma reportagem que já no título questiona: “Quanto tempo vai durar a magia do Google?”.

Descrita como “uma das mais peculiares do mundo”, a empresa floresceu durante a primeira fase da internet. Agora, diz a revista, a companhia entra em uma nova etapa, bem mais difícil.

Até agora, o Google pôde se dar o luxo de investir milhões em produtos que não trouxeram lucro imediato, uma vez que tinha um faturamento estrondoso com o seu produto principal, o site de buscas.

Mais recentemente, no entanto, “o campeão da não ortodoxia” tem enfrentado dois convencionais, mas grandes, desafios, diz a revista. São eles:

Acusações de monopólio

- A Comissão Europeia começou a investigar o Google a partir de acusações de que a empresa estaria manipulando seus resultados de busca para prejudicar concorrentes – o que a companhia nega.

- No Texas, Estados Unidos, o Google enfrenta um caso similar.

- Também nos EUA, agências de viagens que vendem pela internet têm feito lobby no governo para vetar a recente compra, pelo Google, da ITA Software, empresa que fornece dados sobre vôos.

Dependência de um único produto

Até o surgimento do Facebook, o Google era certamente o ponto de partida da maior parte das pessoas que buscam informações na web.

Neste ano, no entanto, a rede social online passou, em número de visitantes nos EUA, o site de buscas – e o Google continua “pesadamente dependente” dos anúncios ligados a buscas. A quase totalidade do faturamento do Google no ano passado, de US$ 24 bilhões, veio dessa área.

Além do Facebook, o Google enfrenta outros concorrentes de peso, entre eles a Apple. Os internautas agora têm aplicativos da própria empresa de Steve Jobs para buscar informações por meio de seus iPhones ou iPads.

O segundo desafio do Google é, portanto, buscar novas fontes de receita, que não o motor de buscas. A “Economist” faz até uma comparação com a Microsoft, cuja receita, até hoje, vem basicamente de dois produtos tradicionais: o Windows e o pacote Office.

Novos desafios

Além desses, há uma lista de outros fatores que ameaçam o Google:

- O Facebook e aplicativos da Apple coletam dados de usuários que não são acessíveis ao Google. “Isso é uma ameaça”, disse à “Economist” Eric Schmidt, presidente do site de buscas.

- Grandes produtores de TV nos EUA ainda estão hesitantes em oferecer conteúdo ao Google TV.

- Jornais estão buscando aplicativos para tablets em busca de aumentar receita. A revista acredita que esse movimento pode significar que elas tendem a retirar conteúdo aberto da internet.

- Existe uma pressão para regular a violação da privacidade na web. Nos EUA, o órgão regulador aprovou em dezembro um plano que permite aos internautas escolher se deixam ou não ser rastreados. Isso tornará mais difícil, para o Google, obter receita por meio de anúncios no motor de buscas, na opinião da “Economist”.

Fonte: blogs.estadao.com.br/radar-economico

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Santander e Marcelo Tas lançam websérie.

Plataforma terá histórias de personagens que queiram implantar uma ideia com potencial transformador na sua vida ou na comunidade.

Em parceria com Marcelo Tas, o Santander acaba de lançar um projeto com foco na internet. Trata-se do “Conexões de Ideias”, plataforma de compartilhamento de ideias que tem como fio condutor uma websérie com histórias reais conduzida por Marcelo Tas.

Semanalmente, o portal disponibilizará um novo episódio da websérie, no qual Tas apresentará a história de uma personagem que esteja em busca de implantar uma ideia inovadora e com potencial transformador na sua vida, no seu trabalho ou na sua comunidade.

O programa contará a história da pessoa e mostrará o debate de Tas com especialistas convidados, que vão analisar cada caso e dar sugestões para contribuir com a personagem. Serão ao todo três histórias, dividas em cinco capítulos. O episódio final fará um balanço das lições tiradas dessa experiência.

Enquanto o programa estiver no ar, a lateral da tela mostrará ícones e links que direcionarão o espectador para outros ambientes na internet com conteúdos relacionados, de forma que ficará mais fácil para o internauta se aprofundar no assunto em questão.

A plataforma também será totalmente integrada às mídias sociais para que, em um clique, as pessoas possam compartilhar informações, impressões e análises e fazer as ideias fluírem de rede em rede. O formato “imersivo” apresentará ainda outras novidades para estimular a interação de quem está assistindo.

No decorrer do vídeo, aparecerão na tela algumas perguntas e pesquisas para que cada um dê a sua opinião sobre assuntos contíguos.

Fonte: Exame.com

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

iPad chega oficialmente ao Brasil no dia 2 de dezembro a partir de R$ 1.699.

Pelo menos uma loja em São Paulo abrirá às portas a meia-noite para o evento de lançamento do tablet.

São Paulo – Oito meses depois do lançamento nos Estados Unidos, o tão aguardado iPad, da Apple, enfim chegará oficialmente ao mercado brasileiro. O dispositivo, que já é considerado o equipamento eletrônico de adoção mais rápida da história, começará a ser vendido em revendas autorizadas da Apple no dia 2 de dezembro, segundo fontes próximas ao assunto.

Nem todos os preços foram definidos, mas sabe-se que a versão mais básica, de 16GB de capacidade e sem conexão 3G, terá o preço sugerido de R$ 1.699. Funcionários de lojas onde o tablet será ofertado já receberam treinamento específico para a venda do produto.

Na segunda-feira (22), com a liberação da versão 4.2 do iOS, sistema operacional que roda no iPad, o dispositivo passou a contar com menus, teclado e dicionário em português do Brasil. No site brasileiro da Apple, oito vídeos que apresentam recursos do tablet foram disponibilizados no mesmo dia com dublagem em português.

A assessoria de imprensa da Apple, por enquanto, informa que não há previsão oficial para a estreia do iPad no Brasil. Em São Paulo, entretanto, funcionários de pelo menos uma revenda autorizada já foram convocados para trabalhar na virada do dia 1º para o dia 2 para o evento de lançamento oficial. Um lote de 300 unidades do tablet será disponibilizado para o estabelecimento.

Como serão as vendas

O aparelho chega ao Brasil poucos dias depois do início das vendas do Galaxy Tab, da Samsung, que tem preços a partir de R$ 599, dependendo do plano de dados e de voz contratado. No caso do iPad, contudo, diferentemente do tablet da Samsung, as vendas serão feita inicialmente apenas no varejo, e o aparelho deve chegar às vitrines das lojas das operadoras de telefonia móvel somente em 2011.

Para não perder a onda de vendas do lançamento, operadoras já articulam acordos com revendedoras autorizadas da Apple para vender as versões do iPad com conexão 3G atreladas a planos de dados no próprio varejo.

A Oi já anunciou que irá oferecer planos de dados exclusivos para usuários de iPad com 3G, embora ainda não tenha detalhado quais serão as condições dos contratos nem a data em que as ofertas serão disponibilizadas.

Desde o lançamento do Galaxy Tab, a TIM trabalha com a oferta de um pacote de dados ilimitado específico para tablets, que custa R$ 59,90 por mês. Procuradas pela reportagem, Claro, Vivo informaram que ainda não definiram se ofertarão planos exclusivos para o tablet da Apple.

Sucesso no mundo

Lançado no início de abril nos Estados Unidos, o iPad é fenômeno de vendas nos países em que já está disponível. Somente em território americano, foram mais de um milhão de unidades vendidas em apenas 28 dias. Por conta da alta demanda, a Foxconn, empresa chinesa contratada pela Apple para fabricar o iPad, pretende acrescentar até novas 50 linhas de produção para atender a demanda pelo tablet em 2011, de acordo com o site DigiTimes.

Atualmente, a montadora tem capacidade para produzir 2,5 milhões de iPads por mês. Com a ampliação, a Foxconn deve aumentar a produção para 3,3 milhões de unidades por mês, o que eleva a produção anual para 40 milhões de aparelhos.

Fonte: exame.com

sábado, 27 de novembro de 2010

Doutores da Alegria em ação por um 2011 mais feliz.

Parceria com AlphaGraphics permitirá o envio de cartões de Natal gratuitamente para familiares e amigos.

Aproveitando o período do ano em que as emoções e o espírito de união estão mais aflorados, a ONG Doutores da Alegria fez uma parceria com a AlphaGraphics para divulgar a sua causa ao mesmo tempo em que deseja a todos um 2011 com mais dias de alegria.

A ação social acontece durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro e estará no site oficial da instituição – que tem a missão de levar alegria e diversão para crianças internadas em hospitais de todo o País e que já atendeu mais de 750 mil pacientes.

Estruturada em um hotsite chamado 2011 com Alegria (clique aqui), a ação convida os internautas a acessarem a página e enviarem, virtualmente, cartões natalinos personalizados a familiares e amigos. Por conta da parceria com a AlphaGraphics, esses cartões virtuais serão enviados fisicamente para os destinatários escolhidos, de forma totalmente gratuita, via correio, transmitindo assim uma mensagem de positividade para o próximo ano.

Além de enviar os cartões os internautas também poderão, dentro do hotsite, conhecer um pouco mais sobre o trabalho da ONG Doutores da Alegria e fazer doações para os projetos e trabalhos do grupo.

Fonte: www.mmonline.com.br