quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Marketing cresce no terceiro setor e gera cases.

AACD, SOS Mata Atlântica e Ação Comunitária mostram que é possível utilizar o conceito para promover o bem.

O Marketing ainda é encarado com certa resistência por muitas instituições do terceiro setor, especialmente as pequenas e médias. Mas há exceções. As estratégias e ferramentas vêm ganhando espaço em organizações sem fins lucrativos como AACD, SOS Mata Atlântica, Ação Comunitária e Tucca, que percebem que investir em ações de Marketing é uma alternativa eficiente para conquistar novos apoiadores às causas defendidas.

Disseminar o conceito, no entanto, é um desafio. Se por um lado termos como “marketeiro” soam até mesmo de forma pejorativa, por outro, há resistência por parte das próprias organizações na hora de aplicar a verba, que poderia ser utilizada diretamente a favor da causa, em ações de Marketing. Para grandes associações do terceiro setor, como Greenpeace e WWF, a estratégia já faz parte do trabalho, o que está longe de acontecer para a maioria.

A AACD foge à regra. Além do famoso Teleton, transmitido anualmente pelo SBT, no ano passado, a Associação de Assistência à Criança Deficiente executou mais de 500 ações de publicidade e Marketing em parceria com cerca de 20 agências e produtoras. As iniciativas contribuíram para ampliar em 15% o número de atendimentos realizados em relação a 2008. Um dos principais elementos utilizados pela AACD é o Marketing Direto, para estabelecer relacionamentos duradouros e de afinidade com seus doadores.

Em agosto, a AACD completa 60 anos de existência e pretende desenvolver ações para comemorar a data. A estratégia está voltada para a história da associação e também presta contas dos recursos doados e utilizados nas nove unidades da instituição que atendem cinco mil pessoas diariamente. Uma iniciativa já posta em prática é o projeto Unique Types, feito em parceria com a AgênciaClick, que convida grandes nomes da publicidade brasileira a promoverem a AACD.

Marketing deve estar presente no terceiro setor

Independente do porte de cada instituição, o Marketing pode e deve ser aplicado. “Muitas ONGs já utilizam o Marketing porque têm planejamento, se reúnem, fazem divisões de tarefas e escolhem o mercado em que atuar”, aponta Sydney Manzione, professor de Marketing da ESPM e autor do livro Marketing Para o Terceiro Setor.

É o que acontece no Grupo Socorrista Irmão Alberto (GSIA). Há 22 anos, a instituição atua em São Paulo junto a famílias carentes para amparar idosos, crianças e enfermos. “O que nos diferencia de outros grupos espíritas é a formação acadêmica. Sou formada em Ciências da Comunicação e a Eudosia (Acuña Quinteiro, Presidente do Grupo) é fonoaudióloga e mestre-doutora em artes cênicas”, conta Leda Yukiko Matayoshi, Vice-presidente do GSIA.

Assim como a maioria das organizações, um dos principais braços do GSIA são os eventos que realizam. Os almoços mensais servem para captar recursos para a instituição, mas são, principalmente, encontros estratégicos. É o momento em que as pessoas são envolvidas com o trabalho realizado, conhecem os projetos, como doação de alimentos, produtos de higiene, material escolar e agasalhos, e dão sugestões.

Verba oscilante impede planejamento de Marketing

Apesar de não ter um planejamento estratégico no papel, o Grupo sabe aonde quer chegar, planeja os passos e conta com agências parceiras para produzir cartazes, newsletters e programar ações pontuais. “Não fazemos um plano de negócio como uma empresa porque a verba é extremamente oscilante e, em primeiro lugar, vem a causa. Mas falta conhecimento no terceiro setor. "As pessoas aprenderam que Marketing é para vender. Acredito que é a ciência de organizar ideias em busca de resultado”, diz Leda.

Os parceiros são fundamentais para as organizações. A F/Nazca assina uma das ações recentes da Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, a Tucca. No Dia das Mães, os internautas puderam doar R$ 10,00 e participar da campanha “Um pedacinho do céu pela cura do câncer infantil”. Quem colaborava ganhava uma nuvem virtual para customizar com uma mensagem e enviar para a mãe.

A Havaianas também é parceira da Tucca. Desde 2005, a ONG comercializa uma linha exclusiva da marca, a “Havaianas pela Cura”. A iniciativa está em sua terceira edição, conta sempre com mil pares assinados por um artista plástico e tem o total das vendas revertido para os programas da Associação. A coleção atual é assinada por Rodolpho Parigi.

Terceiro setor tem canais de relacionamento

Ao contrário da grande maioria das organizações do terceiro setor, a Ação Comunitária destina uma parte da verba para ações de Marketing. Há 43 anos realizando um trabalho de inclusão social, a instituição sabe da importância de aplicar o conceito e ter uma estratégia para o sucesso do projeto. “O Marketing social tem uma função diferente do mercado. Você mobiliza em torno de uma causa. Os canais de venda são, na verdade, canais de relacionamento”, compara Anatricia Borges, Gerente de Relacionamento e Mobilização de Recursos da Ação Comunitária.

Uma das iniciativas da Ação Comunitária para arrecadar verba é a comercialização de brindes corporativos há mais de 10 anos. Em 2010, a novidade é a linha feita com materiais sustentáveis com o tema Copa do Mundo. São peças como camisetas, bonés, canecas, mochilas, squeezes, mouse pads e chaveiros nas cores verde, amarelo, azul e branco que fazem referência ao mundial. O catálogo também conta com as linhas Office, Lazer, Ecológica e os “brindes criados com arte”, feitos com ilustrações das crianças e jovens atendidos pela Ação.

A organização mantém ainda uma loja virtual que apresenta o catálogo de brindes e os cartões de Natal. A expectativa para este ano é definir ainda mais o orçamento de Marketing e comunicação e potencializá-lo para empreender mais ações. “Nossa verba para Marketing é apenas 10% do orçamento da área de relacionamento. Se errarmos, perdemos dinheiro. Por isso buscamos ir direto ao alvo”, conta Anatricia.

Eventos aproximam potenciais doadores

Neste caso, o alvo são os potenciais doadores. Para isso, os eventos são uma ferramenta bastante eficaz. Em setembro aconteceu o V Torneio de Golfe Ação Comunitária, no São Paulo Golf Club. “É o único evento neste formato que desenvolvemos. Alcançamos um público de empresários que nos interessa e ajuda a criar valor para as marcas que estão apoiando”, diz a Gerente de Relacionamento da Ação Comunitária.

A Fundação SOS Mata Atlântica também sabe da importância de manter um relacionamento duradouro com quem defende a preservação do meio ambiente. No último fim de semana, durante o Viva a Mata, a organização lançou oficialmente a Conexão Mata Atlântica. A novidade é uma rede social da ONG em que os interessados podem se cadastrar, trocar experiências e participar de fóruns e eventos on-line que discutem questões ambientais.

O investimento em ações de Marketing faz parte da história da ONG, que nasceu em 1986e tinha em seu grupo de fundadores não só biólogos, ambientalistas e advogados, como também jornalistas e publicitários. Uma das primeiras ações da SOS Mata Atlântica reproduzia a bandeira do Brasil sem uma parte do verde, foi responsável por levar o tema da devastação para o dia a dia dos brasileiros e até hoje é utilizada como logo da fundação.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

sábado, 9 de outubro de 2010

Estudo mostra relação das crianças com aparelhos tecnológicos.

Pesquisa diz que 57% das crianças entre 5 e 9 anos já usaram computador.

As crianças não acessam tanto a internet como muitos acreditam. Um estudo feito pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) com crianças brasileiras entre 5 e 9 anos mostra que 57% das que já usaram um computador, 28% acessaram a web. Vinte por cento delas aprenderam a manusear a máquina na escola e 16% tiveram os pais como professor.

Na preferência dos pequenos entre os aparelhos tecnológicos, o celular é um objeto que faz parte do cotidiano de 14% das crianças que participaram do estudo e 65% delas já usaram um celular. Entre as funcionalidades do telefone móvel, os jogos representam 88%, enquanto 60% das crianças preferem ouvir música.

O uso do computador pelas crianças é destinado a desenhar (80%), escrever textos (64%) e ouvir música (60%). Já a internet é usada por 97% dos pequenos para jogar e 55% a usam para brincar em sites de desenhos que elas assistem na TV.

Entre as regiões do país que mais usam a web, a centro-oeste aparece na frente com 43%, seguido por sul e sudeste com 40% e 30% respectivamente, além de norte com 12% e nordeste com 13%. A primeira Pesquisa sobre Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação por Crianças no Brasil foi conduzida pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br).

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

Gestão de Entidades Sem Fins Lucrativos.

Para os acadêmicos e profissionais de marketing, eis uma oportunidade de nos mantermos atualizados com um tema atual e de extrema importância, não só para a área dos profissionais de sociologia ou administração, mas também para nós acadêmicos ou profissionais de mercado, pois assuntos como gestão sustentável, 3º setor e elaboração de planos de sustentabilidade de ESFL, são sim, como já mencionei, de extrema relevância para nós, e é através deste seminário que poderemos compreender melhor o funcionamento desta àrea social, e trabalharmos com planejamento estratégico para o marketing social, em algum momento de nossas brilhantes carreiras.

Objetivo da palestra

Promover o debate, estudo e planejamento sobre gestão sustentável de Entidades Sem Fins Lucrativos, consolidando o Instituto de Ciência e Tecnologia Regional como referência de consultoria e assessoria em planejamento e elaboração de planos de sustentabilidade de ESFL e Movimentos Sociais.

Público Alvo

Dirigentes de ESFL e público com interesse na àrea sugerida pelo Seminário.

Metodologia

Conceituação e processo histórico do 3º Setor.
Planejamento estratégico de ESFL.
Construindo um Projeto Social.
Estruturando um Planejamento de Sustentabilidade para ESFL.

Informações

Horário: 14 ás 17:00 horas.
Data: 20 de outubro de 2010.
Local: Auditório da ETR-Escola Técnica Regional
na rua Gervásio Pires, 790 - Recife-PE.
Certificação: Instituto de Ciência e Tecnologia Regional.
Acesso: Gratuito
Inscrições: Até 80 participantes, na ETR, na
Rua Gervásio Pires, 741 - Recife-PE, ou pelo fone (81) 3366 3333

O evento conta ainda, com o lançamento do Guia de Gestão
para Entidades Sem Fins Lucrativos, com vendas no local.


Realização: ICTR - Instituto de Ciência e Tecnologia Regional.


Apoio: ETR - Escola Técnica Regional

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Eles estão saindo de casa!

Longe da mídia de massa, a mídia Out Of Home ganha cada vez mais espaço no planejamento de marketing dos anunciantes.

Assim como o consumidor, os meios de comunicação do século 21 não param mais em casa! Eles estão invadindo supermercados, padarias, academias, consultórios médicos, elevadores, ônibus, metrô, aeroportos… A novidade atende pelo nome de mídia digital out of home, ou apenas OOH, e engloba todo tipo de contato que é estabelecido com o consumidor “fora de casa”, como o próprio nome já diz.

No Brasil, grandes grupos de comunicação e anunciantes de peso têm direcionado cada vez mais o foco para esse canal, que nos quatro primeiros meses do ano registrou um crescimento de 80% sobre o mesmo período de 2009.

Fonte: www.revistamarketing.com.br

'Abaixo o etnocentrismo!'

Pesquisa do Grupo Troiano de Branding tenta decifrar o segredo por trás do sucesso de marcas fora do eixo Rio-São Paulo.

Em tempos de globalização é difícil imaginar marcas internacionais não ocupando a liderança e concentrando grande parte dos mercados. Mas é justamente o contrário o que acontece em muitas categorias Brasil afora. Para se ter uma ideia, 34% do faturamento do comércio nas áreas de alimentos, bazar, higiene e limpeza são provenientes de marcas regionais, de acordo com dados da Nielsen.

"Nosso pensamento mercadológico foi criado a partir da experiência de marcas nacionais. Existia a expectativa não realizada de que as grandes marcas iriam abocanhar as pequenas marcas paroquianas. A resistência delas em trincheiras as tornam forte. Será que estamos entendendo bem esse movimento das marcas regionais e descobrindo as oportunidades? Temos muito que aprender com elas. Abaixo o etnocentrismo!", pontua Jaime Troiano, do Grupo Troiano de Branding.

Na palestra "Longe dos olhos (nossos), perto do coração (deles): o carisma das marcas regionais", Troiano apresentou exemplos espalhados por todas as regiões do País, um levantamento feito pelo grupo que identificou seis razões essenciais que tornam as marcas regionais tão forte e os resultados de uma pesquisa que mediu a força e a personalidade de marcas regionais a partir da auditoria de marca, técnica desenvolvida pela consultoria.

De acordo com Troiano, os seis fatores que contribuem para a construção da força das marcas regionais são: o Apartheid Mercadológico (a visão distorcida que o Sul Maravilha tem do resto do País), o Segredo Logístico (proximidade entre produção e consumo), a Cultura Local, a Confirmação da Presença, o Belonging (o marketing da integração ao invés do da diferenciação) e a Preservação da Identidade Local.

"Existem muitas marcas regionais líderes. No Centro-Oeste, por exemplo, elas respondem por 72% do faturamento. Em Minas Gerais, Espírito Santo e interior do Rio de Janeiro respondem por 63%", destaca Troiano, citando cases de sucesso como Biscoito Globo (que possui apenas dois sabores e um canal de distribuição), no Rio, e Aymoré, em Minas, que de acordo com dados do Ibope está presente em 99% dos lares mineiros. Outros exemplos citados por Troiano são Drogaria Araújo (MG), fraldas Sapeka (GO, comprada pela Hypermarcas), Guaraná Jesus (MA, comprada pela Coca-Cola) e Vitarella (PE), dentre outros.

Fonte: www.mmonline.com.br

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Por um Brasil melhor!

Confira o marketing do bem praticado por nove empresas que tiveram 13 cases premiados no Marketing Best Sustentabilidade.

Treze cases de nove empresas foram premiados na nona edição do Marketing Best Sustentabilidade, cuja grande novidade neste ano começa justamente pelo nome. Realizado pela Editora Referência e pela Madia Marketing School, até o ano passado o prêmio era designado Marketing Best Responsabilidade Social. O novo nome visa justamente dar uma cara mais abrangente à premiação. Tanto que neste ano o júri analisou os cases classificando-os em quatro áreas – Sustentabilidade na Economia Verde, para aqueles que apresentavam práticas econômicas sustentáveis; Sustentabilidade na Inclusão Social, para ações de valorização das pessoas e de promoção da qualidade de vida; Sustentabilidade no Incentivo à Cultura, para os cases que utilizavam atividades culturais para promover a cidadania; e Sustentabilidade no Meio Ambiente, para práticas ecologicamente corretas.

Presidente da Alap (Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade), Jomar Pereira da Silva, que presidiu o júri do 9º Marketing Best Sustentabilidade, afirma que hoje todas as grandes empresas se preocupam com sustentabilidade. Por isso, coube aos jurados premiar as companhias que realmente apresentavam consistência em suas ações sociais. “Hoje em dia não adianta mais tratar temas como sustentabilidade apenas para se promover. Tem que existir relevância”, diz.

Para ele, além de incentivar cada vez mais a prática da sustentabilidade, o Marketing Best serve de incentivo para pequenas e médias empresas que querem partir para esse caminho, mas não possuem experiência. “Muitas organizações desejam promover práticas sustentáveis e não têm nenhum referencial para isso. Os cases que temos apresentado ao longo desses nove anos de premiação podem servir de inspiração para essas empresas”, afirma.

Além de Silva, fizeram parte do júri o presidente da Dclemente & Associados, Décio Clemente; o diretor-presidente da MadiaMundoMarketing, Francisco Alberto Madia de Souza; e o presidente da M.Books Editora, Milton Mira de Assumpção.

- AACD
1 - Teleton 2009 – Sua ajuda é o que nos move.

- ASSOCIAÇÃO VIVA E DEIXE VIVER
2 - 6º Congresso de Humanização da Saúde em Ação.

- BRADESCO CAPITALIZAÇÃO
3 - Projeto Social da Bradesco Capitalização garante atendimento humanificado e tecnologia de ponta como tratamento para vencer o câncer.

- CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
4 - Orquestra Criança Cidadã: um exemplo de Inclusão Social.

- CHOCOLATES GAROTO
5 - Espaço Cult: Conhecimento, entretenimento e informação.

- CIA. ULTRAGAZ
6 - Programa de Capacitação para funcionários revendas Ultragaz – Especialista em atendimento.

- ESTRE AMBIENTALOXIL
7 - Alta Tecnologia a Serviço da Manufatura Reserva de Resíduos Sólidos.
8 - Aquecimento Global reduzido com projeto inovador de crédito de Carbono.
9 - Educação Ambiental é investir no Futuro.
10- Ações Culturais e Meio Ambiente.


- FUNDAÇÃO VOLKSWAGEN
11- Costurando o Futuro.

- PETROBRAS TRANSPORTE
12- Levando a Vida na Flauta.
13- Escola CIEDS – Barueri em Foco.

Fonte: www.revistamarketing.com.br