Números do Ipea sobre a diminuição da pobreza da população reforçam a necessidade de o mercado aprender a se comunicar com o brasileiro médio, um perfil bem diferente do europeu.
O Brasil precisa se adequar ao perfil de sua população. A frase pode soar estranha para alguns, mas reflete a realidade do que vem acontecendo no País nos últimos anos e sinaliza que, se a indústria da comunicação não se mover para entender melhor quem é o brasileiro médio, certas marcas ficarão para trás no correr dos próximos tempos. Quem afirma isso é André Torreta, sócio-diretor da consultoria A Ponte Estratégia. Ele analisou os números de um recente levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
De acordo com esse trabalho, 12,8 milhões de pessoas saíram da condição de pobreza absoluta (rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo mensal) entre 1995 e 2008, permitindo que a taxa nacional dessa categoria de pobreza caísse 33,6%, passando de 43,4% para 28,8%.
No caso da taxa de pobreza extrema (rendimento médio domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo mensal), o estudo mostra que, nesse período, 12,1milhões de brasileiros superaram essa condição, reduzindo em 49,8% a taxa nacional dessa categoria de pobreza, de 20,9%, em 1995, para 10,5%, em 2008.
A pesquisa do Ipea aponta que em 2016 o Brasil terá superado a miséria e diminuído a 4% a taxa nacional de pobreza absoluta. Além dos benefícios óbvios para a população e para o País, isso favorece o mercado de um modo geral porque cria a oportunidade para o lançamento de mais produtos e serviços. Ou, então, seria essencial fazer uma readequação do que existe para atender as necessidades do brasileiro médio. Em outras palavras, deve-se planejar o redesign de produtos e serviços.
A reflexão do que se passou e do que pode vir a acontecer com a população de menor renda é fundamental para as empresas, as marcas e os profissionais da comunicação. "Este é um consumidor diferente e o ecossistema de negócios também tem de ser diferente", afirma Torreta. Ele explica que 72% dos brasileiros sofrem de analfabetismo funcional. Com a ascensão social das camadas mais pobres da população nestes últimos anos, criou-se um desafio para o mercado: saber exatamente como ele deve se comportar frente a esse cenário.
"Existe uma pressão do mercado sobre os publicitários para que eles possam captar o aspiracional desse público. Mas não é só isso. Quando essa população que saiu da pobreza entra no mercado, ela mexe completamente com a oferta de produtos. O que essas pessoas desejam não é o que deseja o consumidor europeu, nem o norte-americano. E isso precisa ser compreendido", avalia Torreta.
Segundo ele, atender o brasileiro médio não pode ser confundido com atender a classe C, um perfil constantemente imaginado como outro tipo de consumidor, o público médio de países desenvolvidos em que costumamos nos espelhar. Por sinal, Torreta acrescenta que seria bom evitar essa classificação. "Nos EUA, fala-se do americano médio. Aqui deveria ser o mesmo. O brasileiro médio é aquele que tem uma renda familiar entre R$ 1.100 e R$ 4.900. É a dona Maria que vai viajar, pegar um avião e não fala inglês. Essa classificação que usamos de A, B e C não se refere ao aspecto financeiro, e sim à posse de produtos", argumenta.
Com o barateamento de produtos e as facilidades de financiamento, essa estratificação da população por posse de produtos não seria indicativo do real perfil socio-econômico dos grupos que saíram da pobreza e subiram na esfera social entre 1995 e 2008. "Durante muito tempo, vivemos a história de que o Brasil era a Bélgica e a Índia. Nos anos 90, a comunicação era da Bélgica falando com a Bélgica. Agora, a Bélgica, que é o mundo onde vive a publicidade, tem de falar com a Índia. As marcas não devem pensar que elas estão apenas na Europa. É necessário ter claro que estamos num país continental".
Já que a compreensão de quem é esse brasileiro médio é um processo cada vez mais necessário, Torreta acredita que as próprias agências de publicidade terão de se readaptar a esse novo Brasil. "Algumas agências estão mais adiantadas no que se refere à atenção que dá a essa população. Outras estão mais atrasadas. Mas se há um momento para entrar nessa realidade este é o momento. Quem demorar, corre o risco de ficar restrito ao mundo Louis Vuitton", pondera Torreta.
Medidas para erradicar a miséria
Para que o fim da pobreza aconteça na segunda década deste século, como os especialistas do Ipea inferem, o País deverá se preparar para viver essa nova realidade. Crescimento econômico e avanços sociais precisarão ser aprofundados, assim como políticas públicas - sobretudo em regiões menos desenvolvidas - necessitarão de aperfeiçoamento.
Apenas o avanço econômico não se mostra suficiente o bastante para que o padrão de vida da população aumente, aponta a análise do Ipea, documentada com o nome de Dimensão, Evolução e Projeção da Pobreza por Região e por Estado no Brasil. Com base nesse levantamento, o instituto ressalta que nas regiões onde houve maior expansão econômica não aconteceram necessariamente a maior redução da pobreza e da desigualdade.
Diferenças entre estados e regiões
Para que o Brasil elimine a miséria até 2016, os estados terão de apresentar diferentes ritmos de redução da miséria, já que há ainda assimetria das taxas atuais de pobrezas extremas. É o que demonstra o trabalho do Ipea. Alagoas, por exemplo, precisará reduzir em quatro pontos percentuais o índice de pobreza extrema para superar sua condição de miséria em 2016, enquanto Santa Catarina terá de fazer um esforço de redução de apenas 0,9 pontos percentuais para chegar a essa situação.
Essas discrepâncias entre os Estados sugerem que a erradicação da pobreza extrema acontecerá em tempos diferentes. Santa Catarina e Paraná podem chegar mais cedo à superação dessa condição: já em 2012. Depois viriam Goiás, Espírito Santo e Minas Gerais, em 2013. Em 2014, poderá ser a vez de São Paulo e Mato Grosso superarem a pobreza extrema, assim como Tocantins, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, em 2015.
No ano de 2016, o fim desse quadro poderá chegar aos demais estados do País. Já para que a taxa nacional de pobreza absoluta seja de 4% em 2016, a mesma Alagoas deverá registrar queda de quatro pontos percentuais anuais nessa taxa. Para Rondônia, a diminuição anual de 2,4 pontos percentuais possibilitará atingir a projeção nacional de queda na taxa de pobreza absoluta em 2016 para 4%.
Para o ano de 2013, o Paraná poderá ser o primeiro estado do país a ter superado a condição de pobreza absoluta. Em 2014, São Paulo poderá alcançar essa condição, seguido do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal, em 2015.
Levando-se em conta as grandes regiões geográficas brasileiras o estudo informa que é possível que em 2016, caso a taxa nacional de pobreza absoluta atinja 4% da população, o Sul poderá ser a localidade do País a ter superado pela primeira vez a condição de pobreza absoluta. Para o mesmo ano, contudo, a região Nordeste poderá registrar ainda quase 28% de sua população na condição de pobreza absoluta.
Fonte: www.mmonline.com.br
terça-feira, 27 de julho de 2010
Os cargos e salários do marketing promocional.
Mercado brasileiro ganhará sua primeira pesquisa, que vem sendo conduzida pela Hay Group.
O mercado brasileiro de marketing promocional ganha em breve sua primeira pesquisa de cargos e salários. A iniciativa da Associação de Marketing Promocional (Ampro) está sendo conduzida pela consultoria Hay Group.
A intenção é estabelecer não só os valores de referência para a remuneração dos profissionais atuantes no setor, mas também mapear o comportamento atual do mercado no que diz respeito a benefícios trabalhistas, estruturas de cargos e práticas de recursos humanos nas empresas de marketing promocional. O objetivo da Ampro é lançar o estudo em setembro.
A informação é da coluna Em Pauta, publicada na edição 1419 de Meio & Mensagem, que circula com data de 26 de Julho de 2010.
Fonte: www.mmonline.com.br
O mercado brasileiro de marketing promocional ganha em breve sua primeira pesquisa de cargos e salários. A iniciativa da Associação de Marketing Promocional (Ampro) está sendo conduzida pela consultoria Hay Group.
A intenção é estabelecer não só os valores de referência para a remuneração dos profissionais atuantes no setor, mas também mapear o comportamento atual do mercado no que diz respeito a benefícios trabalhistas, estruturas de cargos e práticas de recursos humanos nas empresas de marketing promocional. O objetivo da Ampro é lançar o estudo em setembro.
A informação é da coluna Em Pauta, publicada na edição 1419 de Meio & Mensagem, que circula com data de 26 de Julho de 2010.
Fonte: www.mmonline.com.br
Magazine Luiza inicia troca de marcas em três meses.
Marcas da Lojas Maia dividirão fachadas das 141 lojas do Nordeste até o ano que vem, quando a bandeira comprada deixará de existir.
Num prazo de um ano, as 141 unidades das Lojas Maia espalhadas pelos nove estados do Nordeste já estarão com a bandeira do Magazine Luiza. A primeira fase da transição começou nesta semana, quando os funcionários das duas redes foram informados do negócio. A segunda etapa terá inicio num prazo de três meses, e prevê a exposição das duas marcas em todos os pontos de venda.
O anúncio da entrada do Magazine Luiza na região foi feito no programa Domingão do Faustão, da Rede Globo, no domingo, 18, mas a varejista prepara uma campanha para o Nordeste para explicar ao consumidor que a partir de agora as Lojas Maia tem a chancela do Magazine Luiza. A ação será desenvolvida a quatro mãos pela Etco Ogivly, agência da empresa paulista, e pela Valor Comunicação, do Grupo Morya, que atende a rede nordestina.
"Vamos fazer pesquisas para que o consumidor aponte as forças da marca Lojas Maia e o que ele espera de novo do varejo. Em termos de investimento, ainda não tivemos definição. Mas as Lojas Maia sempre foram conservadores. Então devemos ter um aumento. No entanto, 25% do nosso investimento em marketing já é nacional", pontua Frederico Trajano, diretor de marketing e vendas do Magazine Luiza.
Aquisição
Depois de três meses de conversas, Luiza Helena Trajano (foto), presidente do Magazine Luiza, e Arnaldo Maia, presidente das Lojas Maia, assinaram o contrato na sexta-feira, 16. O valor do negócio não foi divulgado, mas de acordo com especulações do mercado, girou em torno de R$ 290 milhões. Segundo Luiza, a rede usou capital próprio para pagar 40% do negócio. Os 60% restantes a empresa pagou assumindo as dívidas da bandeira nordestina. A varejista sediada em Franca assume o controle da operação em 1º de agosto.
O negócio envolveu 141 lojas (mais outras seis em construção), e dois Centros de Distribuição (um na Paraíba e outro na Bahia). A rede faturou R$ 560 milhões em 2009. Com a consolidação das duas bandeiras, o Magazine Luiza terá 611 lojas em 16 estados, oito Centros de Distribuição e vendas brutas de R$ 6 bilhões. Marcelo Maia, atual vice-presidente das Lojas Maia, assumirá o posto de diretor da região Nordeste da varejista.
Num prazo de um ano, as 141 unidades das Lojas Maia espalhadas pelos nove estados do Nordeste já estarão com a bandeira do Magazine Luiza. A primeira fase da transição começou nesta semana, quando os funcionários das duas redes foram informados do negócio. A segunda etapa terá inicio num prazo de três meses, e prevê a exposição das duas marcas em todos os pontos de venda.
O anúncio da entrada do Magazine Luiza na região foi feito no programa Domingão do Faustão, da Rede Globo, no domingo, 18, mas a varejista prepara uma campanha para o Nordeste para explicar ao consumidor que a partir de agora as Lojas Maia tem a chancela do Magazine Luiza. A ação será desenvolvida a quatro mãos pela Etco Ogivly, agência da empresa paulista, e pela Valor Comunicação, do Grupo Morya, que atende a rede nordestina.
"Vamos fazer pesquisas para que o consumidor aponte as forças da marca Lojas Maia e o que ele espera de novo do varejo. Em termos de investimento, ainda não tivemos definição. Mas as Lojas Maia sempre foram conservadores. Então devemos ter um aumento. No entanto, 25% do nosso investimento em marketing já é nacional", pontua Frederico Trajano, diretor de marketing e vendas do Magazine Luiza.
Aquisição
Depois de três meses de conversas, Luiza Helena Trajano (foto), presidente do Magazine Luiza, e Arnaldo Maia, presidente das Lojas Maia, assinaram o contrato na sexta-feira, 16. O valor do negócio não foi divulgado, mas de acordo com especulações do mercado, girou em torno de R$ 290 milhões. Segundo Luiza, a rede usou capital próprio para pagar 40% do negócio. Os 60% restantes a empresa pagou assumindo as dívidas da bandeira nordestina. A varejista sediada em Franca assume o controle da operação em 1º de agosto.
O negócio envolveu 141 lojas (mais outras seis em construção), e dois Centros de Distribuição (um na Paraíba e outro na Bahia). A rede faturou R$ 560 milhões em 2009. Com a consolidação das duas bandeiras, o Magazine Luiza terá 611 lojas em 16 estados, oito Centros de Distribuição e vendas brutas de R$ 6 bilhões. Marcelo Maia, atual vice-presidente das Lojas Maia, assumirá o posto de diretor da região Nordeste da varejista.
Starbucks é a campeã de fãs no Facebook.
Marca é a primeira do mundo a alcançar a marca de 10 mil fãs na rede social, ficando atrás somente de personalidades, games e ícones pop.
A rede de cafeterias Starbucks se tornou a primeira marca a alcançar o montante de 10milhões de fãs no Facebook, a rede social mais "populosa" do planeta. A arrancada da rede rumo à liderança de popularidade no site de relacionamentos já começou a tomar forma em meados do ano passado, quando a companhia havia atingido o número de 3,2 milhões de fãs, ultrapassando a Coca-Cola, que até então era líder do Facebook.
Com esse salto, a marca Starbucks está próxima de alcançar número de fãs iguais aos de ícones pop, como a cantora Lady gaga, que atualmente possui 10,4 milhões de fãs declarados na rede social. Além da cantora estão a frente do Facebook no ranking de fãs somente celebridades como Michael Jackson, Vin Diesel, os jogos Texas Hold'em Poker e Mafia Wars, além do presidente Barack Obama.
O enorme sucesso da rede de cafeterias no ambiente das comunidades virtuais é atribuído a estratégia de incluir ações online dentro do seu mix de comunicação. Para o Starbucks, sempre foi fundamental a realização de promoções e de ações dentro das redes sociais, o que acabou gerando um maior tráfego para a marca na internet.
No mês de julho de 2009, por exemplo, a marca fez uma promoção no Facebook através da qual permitia aos internautas que ganhassem bebidas e produtos das lojas por meio da impressão de cupons disponibilizados na rede social. No mesmo período, a Starbucks utilizou a rede como palco para o lançamento de sua linha de sorvetes no mercado dos Estados Unidos.
Fonte: www.mmonline.com.br
A rede de cafeterias Starbucks se tornou a primeira marca a alcançar o montante de 10milhões de fãs no Facebook, a rede social mais "populosa" do planeta. A arrancada da rede rumo à liderança de popularidade no site de relacionamentos já começou a tomar forma em meados do ano passado, quando a companhia havia atingido o número de 3,2 milhões de fãs, ultrapassando a Coca-Cola, que até então era líder do Facebook.
Com esse salto, a marca Starbucks está próxima de alcançar número de fãs iguais aos de ícones pop, como a cantora Lady gaga, que atualmente possui 10,4 milhões de fãs declarados na rede social. Além da cantora estão a frente do Facebook no ranking de fãs somente celebridades como Michael Jackson, Vin Diesel, os jogos Texas Hold'em Poker e Mafia Wars, além do presidente Barack Obama.
O enorme sucesso da rede de cafeterias no ambiente das comunidades virtuais é atribuído a estratégia de incluir ações online dentro do seu mix de comunicação. Para o Starbucks, sempre foi fundamental a realização de promoções e de ações dentro das redes sociais, o que acabou gerando um maior tráfego para a marca na internet.
No mês de julho de 2009, por exemplo, a marca fez uma promoção no Facebook através da qual permitia aos internautas que ganhassem bebidas e produtos das lojas por meio da impressão de cupons disponibilizados na rede social. No mesmo período, a Starbucks utilizou a rede como palco para o lançamento de sua linha de sorvetes no mercado dos Estados Unidos.
Fonte: www.mmonline.com.br
Rock in Rio volta em 2011.
Prefeitura do Rio anuncia acordo com Roberto Medina para realizar em setembro do próximo ano a quarta edição do evento criado pelo empresário em 1985.
Dez anos depois de sua última edição brasileira, o Rock in Rio estará de volta ao Rio de Janeiro. A data? Setembro de 2011. O anúncio oficial está marcado para 9 de agosto, no Palácio da Cidade, sede da prefeitura carioca, dia em que o prefeito Eduardo Paes deverá apresentar detalhes do acordo fechado com Roberto Medina, criador do evento que já virou bianual em Lisboa e Madri.
Mas em vez da antiga Cidade do Rock, hoje tomada por empreendimentos imobiliários, os shows deverão ocorrer numa área em Jacarepaguá que deverá ser desapropriada. A intenção é que o mesmo espaço venha abrigar depois o Parque do Atleta, um dos legados prometidos pela comitê de organização dos Jogos Olímpicos de 2016. A intenção da prefeitura é que o espaço se torne mais uma opção para shows de grande porte, suprindo uma carência hoje na cidade.
A data escolhida - em vez do tradicional mês de janeiro, como ocorreu nas três primeiras edições - visa evitar o conflito com a preparação para as edições Lisboa e Madri, previstas para maio de 2012, já que a intenção é que a mesma equipe de produção cuide de todos os eventos.
Fonte: mmonline.com.br
Dez anos depois de sua última edição brasileira, o Rock in Rio estará de volta ao Rio de Janeiro. A data? Setembro de 2011. O anúncio oficial está marcado para 9 de agosto, no Palácio da Cidade, sede da prefeitura carioca, dia em que o prefeito Eduardo Paes deverá apresentar detalhes do acordo fechado com Roberto Medina, criador do evento que já virou bianual em Lisboa e Madri.
Mas em vez da antiga Cidade do Rock, hoje tomada por empreendimentos imobiliários, os shows deverão ocorrer numa área em Jacarepaguá que deverá ser desapropriada. A intenção é que o mesmo espaço venha abrigar depois o Parque do Atleta, um dos legados prometidos pela comitê de organização dos Jogos Olímpicos de 2016. A intenção da prefeitura é que o espaço se torne mais uma opção para shows de grande porte, suprindo uma carência hoje na cidade.
A data escolhida - em vez do tradicional mês de janeiro, como ocorreu nas três primeiras edições - visa evitar o conflito com a preparação para as edições Lisboa e Madri, previstas para maio de 2012, já que a intenção é que a mesma equipe de produção cuide de todos os eventos.
Fonte: mmonline.com.br
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Marketing 2.0 quer dizer: o cliente tem sempre razão.
Está em todos os meios de comunicação: artigos e matérias nos dizem que estamos vivendo a era da nova comunicação, do “marketing 2.0”.
O tema mexe com profissionais de diversas áreas, já que a maioria acredita que se trata somente de como utilizar ferramentas tecnológicas que estão surgindo. Eles se sentem pressionados e ultrapassados, mas se esquecem do principal: a emoção do consumidor.
Será que a nova geração se importa com a diferença entre marketing e “marketing 2pontoalgumacoisa”? Ou vai continuar necessitando o mesmo que todos os clientes – receber, pelo menos, o que foi prometido e poder contar com a empresa quando necessário.
Do que adianta refletirmos sobre o impacto das redes sociais, sobre o consumidor X, Y e Z, das classes A, B e C, se todos têm exatamente algo em comum: querem receber o que lhes foi prometido.
RELAÇÃO HUMANA
Acredito que já passou da hora de, realmente, colocarmos o cliente, seja ele qual for, no plano de nossas ações. As estratégias do mix de marketing devem conter exatamente a “relação humana” como um dos fatores de sucesso.
Temos a consciência de que a tecnologia sempre vai evoluir e que o comportamento das pessoas também estará em constante modificação. Só não podemos esquecer que se trata de relações humanas. E que, por isso, nossos esforços devem contemplar produtos e serviços de qualidade.
Muitas empresas estão aflitas atrás de profissionais que consigam entender a dinâmica das redes sociais, que saibam lidar com Twitter, Orkut e Facebook e saibam pensar estrategicamente – e percebem a carência de profissionais capacitados. Estes, por sua vez, procuram se especializar ainda mais no que está na moda, o que é mais glamoroso.
Percebam que cada vez menos temos lido sobre cases em que uma empresa melhorou seu produto ou serviço a partir da preocupação com o cliente, ou de profissionais de planejamento que ajustaram toda a comunicação em função dos seus clientes.
Isso não dá prêmio, não é legal, ao contrário, é chato!
NOVAS MÍDIAS, VELHAS AÇÕES
O legal é fazer sorteio no Twitter e aumentar o número de seguidores, criar comunidades e achar engajadores: velhas ações com novas mídias.
A glamorização do produto ou serviço por meio da rede é a bola da vez. Mas, se levarmos em consideração que o consumidor está realmente ficando crítico, devemos nos atentar: antes de optar por um plano de “marketing 2.0”, por que não, primeiro, assumir os pontos fracos da empresa e melhorá-los?
Quer um exemplo? Uma grande rede de restaurante está, de um a dois anos para cá, fazendo inúmeras “ações 2.0”. Virou sucesso absoluto na mídia, chamaram o estrategista para falar sobre o assunto, além de ser tema em palestras nos principais eventos.
Só que numa tarde qualquer eu fui até uma loja. Chegando lá percebi que faltavam vários produtos. Ao pesquisar, por curiosidade, soube que isso acontecia já há algum tempo e já havia reclamações sobre o mesmo problema em diversas lojas. E na fã page, no Facebook, havia uma resposta superficial sobre o assunto.
Como profissionais de comunicação, claro que temos que estar atentos constantemente às oportunidades e sermos cada vez mais criativos. Mas será que não está na hora de deixarmos o ego um pouco de lado e assumir que temos a constante obrigação de melhorar o que entregamos ao consumidor?
O marketing poderá ter os dígitos que quiser, mas o consumidor somente irá participar, colaborar, falar positivamente sobre você e, finalmente, se engajar, ao perceber que o seu comprometimento com ele foi real.
A partir disso, com certeza, a retenção e conquista de novos clientes acontecerá de uma forma mais natural e com um custo menor.
*Texto de Antonio Mafra para Webinsider
O tema mexe com profissionais de diversas áreas, já que a maioria acredita que se trata somente de como utilizar ferramentas tecnológicas que estão surgindo. Eles se sentem pressionados e ultrapassados, mas se esquecem do principal: a emoção do consumidor.
Será que a nova geração se importa com a diferença entre marketing e “marketing 2pontoalgumacoisa”? Ou vai continuar necessitando o mesmo que todos os clientes – receber, pelo menos, o que foi prometido e poder contar com a empresa quando necessário.
Do que adianta refletirmos sobre o impacto das redes sociais, sobre o consumidor X, Y e Z, das classes A, B e C, se todos têm exatamente algo em comum: querem receber o que lhes foi prometido.
RELAÇÃO HUMANA
Acredito que já passou da hora de, realmente, colocarmos o cliente, seja ele qual for, no plano de nossas ações. As estratégias do mix de marketing devem conter exatamente a “relação humana” como um dos fatores de sucesso.
Temos a consciência de que a tecnologia sempre vai evoluir e que o comportamento das pessoas também estará em constante modificação. Só não podemos esquecer que se trata de relações humanas. E que, por isso, nossos esforços devem contemplar produtos e serviços de qualidade.
Muitas empresas estão aflitas atrás de profissionais que consigam entender a dinâmica das redes sociais, que saibam lidar com Twitter, Orkut e Facebook e saibam pensar estrategicamente – e percebem a carência de profissionais capacitados. Estes, por sua vez, procuram se especializar ainda mais no que está na moda, o que é mais glamoroso.
Percebam que cada vez menos temos lido sobre cases em que uma empresa melhorou seu produto ou serviço a partir da preocupação com o cliente, ou de profissionais de planejamento que ajustaram toda a comunicação em função dos seus clientes.
Isso não dá prêmio, não é legal, ao contrário, é chato!
NOVAS MÍDIAS, VELHAS AÇÕES
O legal é fazer sorteio no Twitter e aumentar o número de seguidores, criar comunidades e achar engajadores: velhas ações com novas mídias.
A glamorização do produto ou serviço por meio da rede é a bola da vez. Mas, se levarmos em consideração que o consumidor está realmente ficando crítico, devemos nos atentar: antes de optar por um plano de “marketing 2.0”, por que não, primeiro, assumir os pontos fracos da empresa e melhorá-los?
Quer um exemplo? Uma grande rede de restaurante está, de um a dois anos para cá, fazendo inúmeras “ações 2.0”. Virou sucesso absoluto na mídia, chamaram o estrategista para falar sobre o assunto, além de ser tema em palestras nos principais eventos.
Só que numa tarde qualquer eu fui até uma loja. Chegando lá percebi que faltavam vários produtos. Ao pesquisar, por curiosidade, soube que isso acontecia já há algum tempo e já havia reclamações sobre o mesmo problema em diversas lojas. E na fã page, no Facebook, havia uma resposta superficial sobre o assunto.
Como profissionais de comunicação, claro que temos que estar atentos constantemente às oportunidades e sermos cada vez mais criativos. Mas será que não está na hora de deixarmos o ego um pouco de lado e assumir que temos a constante obrigação de melhorar o que entregamos ao consumidor?
O marketing poderá ter os dígitos que quiser, mas o consumidor somente irá participar, colaborar, falar positivamente sobre você e, finalmente, se engajar, ao perceber que o seu comprometimento com ele foi real.
A partir disso, com certeza, a retenção e conquista de novos clientes acontecerá de uma forma mais natural e com um custo menor.
*Texto de Antonio Mafra para Webinsider
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