sábado, 2 de abril de 2011

Nestlé coloca realidade aumentada em cereais.

Iniciativa permite ao consumidor ter a experiência de interagir com a arara azul Blu, do filme Rio, na tela de seu computador.

A Nestlé, de olho na geração Y, traz para seus cereais matinais um jogo de realidade aumentada. A tecnologia mistura mundo real e virtual na tela do computador, permitindo ao consumidor interagir com a arara Blu, protagonista do recém-lançado filme Rio.

Feita pela WMcCann, a campanha para divulgar a novidade foi ao ar no dia 30 de março e terá divulgação em emissoras de televisão (aberta e cabo), promotoras e materiais em pontos-de-vendas em todo o país. O filme Rio, estreia nos cinemas brasileiros no dia 8 de abril.

A iniciativa permite ao consumidor ter a experiência de interagir com a arara azul Blu na tela de seu computador, utilizando um cartão impresso nas embalagens de Nescau Cereal, Snow Flakes, e Moça Flakes.

Para iniciar a ação, basta acessar o site e posicionar o cartão recortado da embalagem em frente à câmera do computador. A realidade aumentada é possível a partir da sobreposição de objetos virtuais tridimensionais, gerados pelo computador, em um ambiente real, por meio da utilização da webcam. Para aqueles que não possuírem uma, foi desenvolvida versão que pode ser jogada com o mouse.

A inovação é resultado de uma parceria entre a Nestlé e a Twentieth Century Fox Film, que prevê outras ações promocionais para o filme. Durante as duas primeiras semanas de exibição de Rio, em alguns complexos da rede Cinemark na região Sul, Grande São Paulo e cidade do Rio de Janeiro, os espectadores que adquirirem ingressos para o filme ganharão amostras dos cereais e as crianças poderão tirar fotos em um painel simulando uma praia que compõe o cenário. Está prevista também a distribuição de jogos em CD nas embalagens dos produtos.

Em 2009, a campanha das caixas de cereais desenvolvida pela Nestlé e Dassault Systèmes na França, com os personagens do filme "Arthur and the minimoys", fez com que a empresa aumentasse em 1.6% seu market share local no segmento de caixas de cereal, em um período de três meses. Hoje esta tecnologia já está disponível em 53 países, em 29 línguas, totalizando 26 milhões de caixas de cereais. No Brasil, a Dassault Systèmes também foi a empresa que realizou a tecnologia.

Fonte: www.mmonline.com.br

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Embalagem e Crowdsourcing.

Ações de marketing nas quais as pessoas são convidadas a contribuir ou opinar na criação de rótulos e embalagens parecem ser uma tendência que veio para ficar, principalmente com a atual força das mídias sociais.

* Daylton Almeida

Ações de marketing nas quais as pessoas são convidadas a contribuir ou opinar na criação de rótulos e embalagens parecem ser uma tendência que veio para ficar, principalmente com a atual força das mídias sociais. O envolvimento na co-criação da embalagem ajuda a estabelecer e, em outros casos, aumentar o vínculo afetivo entre as pessoas e a marca. Se o crowdsourcing for bem conduzido, o engajamento dos consumidores pode ser extremamente alto e a marca passa a ser ainda mais relevante para eles. Para ilustrar essa nova prática, temos dois casos de sucesso, sendo um internacional e o outro nacional.

O primeiro é o da Chiquita BrandsInternational, detentora da Chiquita, uma das marcas mais valiosas do mercado de alimentos norte-americano. A marca é mais conhecida pela icônica etiqueta azul que serve de rótulo para as suas frutas (no começo eram apenas bananas, hoje a marca expandiu para outras frutas, sucos, snacks e frozen smoothies), sinalizando aos seus consumidores produtosde ótima qualidade e procedência.

A empresa, através de um concurso dos 50 anos da marca, pediu aos seus consumidores que desenhassem versões customizadas da famosa etiqueta azul, mas com uma condição: deveriam ser mantidos o formato, a paleta de cores e as dimensões. Os fãs da marca Chiquita votaram online em 50 finalistas, para eleger 18 ganhadores, que estamparam as bananas em todas as localidades dos Estados Unidos durante o mês de novembro de 2010. Além disso, os finalistas receberam uma camiseta, chapéu e chaveiro com a ilustração das suas próprias etiquetas. Para se ter uma idéia da popularidade da ação, o crowdsourcing atraiu mais de 500.000 visitas nos primeiros seis meses após seu lançamento.

Na página inicial do site www.eatachiquita.com no logo Sticker Design Contest é possível visualizar as etiquetas vencedoras. No mesmo site, existe um aplicativo (Sticker Studio) que permite aos usuários criar suas próprias “carinhas” customizadas no formato da etiqueta da marca (25.000 carinhas foram criadas nos primeiros 6 meses após a estréia da ferramenta), e depois postar e compartilhar o resultado no Facebook e Twitter, que contam hoje com, respectivamente, 34.770 e 1.050seguidores.

O segundo caso é o do Guaraná Jesus, marca de refrigerante típica do estado do Maranhão adquirida pela Coca-Cola em 2001. Após um trabalho completo de branding para a marca maranhense, a Dia Comunicaçãoescolheu a ferramenta de crowdsourcing para o lançamento da nova lata do produto. A ideia por trás dessa estratégia era fazer com que o consumidor se sentisse proprietário da marca.

Em uma ação até então inusitada, a agência convidou a população do Maranhão para escolher a nova lata do refrigerante a partir de três layouts propostos. A participação popular foi realizada através de votação no hotsite da campanha e por mensagens via SMS. Para apoiar a estratégia foram feitos virais no Youtube/Orkut e blitz com promotores (aparelhados com netbooks e flyers) e três atores fantasiados de latinhas – uma de cada opção – que tinham o objetivo de angariar votos para as suas respectivas latas. As blitz aconteceram em escolas e nos pontos principais da capital maranhense. A campanha revelou-se um sucesso, sendo computados mais de 12.000 votos em apenas três semanas. Desde o início da estratégia, as vendas do produto aumentaram e contribuíram para o ganho de 8 pontos de share de mercado conquistados pela marca no período.

Os exemplos acima demonstram que o crowdsourcing é uma poderosa ferramenta que, quando aliada aos projetos de embalagem, oferece às marcas grandes oportunidades de estreitar o relacionamento com os seus consumidores, fazendo-os sentir parte do processo de criação do produto. Não esquecendo que, uma boa estratégia alinhada ao DNA da marca, faz toda a diferença no projeto.


* Daylton Almeida é Gerente de Inovação e Conhecimento em Branding da Agência Dia  Comunicação e membro do Comitê de Design da ABRE – Associação Brasileira de Embalagem.


terça-feira, 29 de março de 2011

#MídiasSociais: Perspectivas, tendências e reflexões.


As Mídias Sociais estão sendo discutidas intensamente faz alguns anos. Com o crescente uso das tecnologias da informação e comunicação pelas pessoas, começou-se um debate reflexivo e metarefencial através destes próprios meios. Discursos sobre a comunicação digital e as mídias sociais são construídos principalmente através destes próprios ambientes. Profissionais, pesquisadores e, sobretudo, pessoas “comuns” utilizam Orkut, Facebook, Nings, Twitter e outras mídias sociais para entender estes fenômenos que são, inclusive, citados como “revolucionários”.

Este ebook, #MidiasSociais: Perspectivas, Tendências e Reflexões (PaperCliq e Danila Dourado (Organizadores) é uma tentativa de sistematizar alguns destes conhecimentos. Se realizada uma análise tipográfica da rede multexistente entre autores dos artigos, encontraríamos certamente um alto grau de interconexões. Contudo, esse alto grau de interconectibilidade não representa um grafo ou um nicho, ele pode ser identificado, também, em relação ao mercado, à academia e à sociedade como um todo. De grau em grau de separação, o nosso “mundo pequeno” pode conversar facilmente, com menores restrições de tempo e espaço.

Download do Livro

Fonte: ojornalista.com

segunda-feira, 28 de março de 2011

Varejo sem preparo ao lidar com emergentes !

















Consumidores das classes C, D e E são unânimes: qualidade no atendimento ainda deixa a desejar.

´Eles nos olham da cabeça aos pés e acham que não temos dinheiro para comprar`, afirma a empregada doméstica Miriam Soares, 43, insatisfeita com o comportamento de alguns vendedores. Há dois anos, ela e a irmã entraram em uma loja em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, dispostas a levar um celular para casa. Sequer foram atendidas. Irritadas, elas decidiram tentar na concorrência, onde a história foi bem diferente. Após receberem toda a assistência, acabaram adquirindo não um, mas dois aparelhos. A experiência de Miriam sinaliza o aumento do poder de consumo das classes mais baixas e, além disso, a falta de atenção de muitos comerciantes à nova realidade econômica do país.

Cenário que acaba de ser comprovado por um estudo da consultoria Plano CDE, baseado em respostas de 1,6 mil consumidores do Recife e de São Paulo. O levantamento apontou que 46% dos que fazem parte da classe C+ e 50% da C- (ver classificação no quadro) atribuem o mau atendimento nas lojas às suas condições financeiras. O índice chega a 51% na D, da qual Miriam faz parte, e a 56% na E. Essa concepção, segundo a antropóloga e sócia-diretora da Plano CDE, Luciana Aguiar, reflete-se na autoestima: a pesquisa revela que 20% a 25% dos membros das três camadas mais baixas sentem falta de confiança na hora de ir às compras.

´Há cinco anos, muitos empresários não se convenceriam de que valeria a pena olhar para a base da pirâmide, mas, atualmente, esse deveria ser o principal ponto de atenção deles`, afirma Luciana, em referência ao crescimento da renda e do poder de consumo das camadas mais baixas. A análise da antropóloga recai, principalmente, sobre a classe C, ícone do novo momento econômico do país. ´São pessoas que querem viver uma nova condição de consumo, conhecer e adquirir produtos diferenciados, mas que não encontram lojas preparadas.`

O professor de marketing Salomão Farias, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), acredita que o mau atendimento não é ´privilégio` dascamadas mais baixas. Ele diz que o problema se deve, sobretudo, ao aumento da movimentação nas lojas, gerado pela expansão da renda. ´O caminho é preparar os funcionários, para que vejam esses clientes como os demais, já que o dinheiro deles vale da mesma forma.`



Fonte: www.diariodepernambuco.com.br

sábado, 26 de março de 2011

Vamos falar de Moda ?

















Com o slogan "Tenha estilo, use DONDOCAS", como cartão de visitas, apresento e indico aos meus seguidores, amigos e profissionais de marketing, o blog Isis Dondocas. 

Trata-se de uma marca voltada para as mulheres que gostam de estar na moda. Tendo o diferencial de produzir peças com matérias primas regionais. "Focamos o futuro para oferecer as melhores soluções no presente".

Pessoalmente parabenizo a marca, o blog e principalmente minha amiga Isis pela sua visão de mercado, unindo o conceito de moda a cultura regional e nacional, agregando valores a sua marca, com este grande diferencial que é o de estampas inspiradas em Açores e na Amazônia e também na cultura pernambucana, como conta a própria Isis:

"Acessórios modernos, repletos de estillo onde busco trabalhar com materias primas regionais, valorizando minha cultura pernambucana, pois tenho o calor do frevo, o sabor temperado da região e a capital nacional da cultura que é Olinda. Assim são meus acessórios diversificados como meu estado."

Vale a pena conferir ! www.isisdondocas.blogspot.com 


Luiz Fernando Madalozo





quinta-feira, 17 de março de 2011

Gradiente deve voltar a operar ainda neste semestre.


















A novela que há quase quatro anos é protagonizada pela Gradiente pode estar com os dias contados para chegar ao fim. Isso porque, o retorno da companhia ao mercado deve ocorrer ainda neste primeiro semestre do ano.

Segundo uma fonte ligada ao setor de eletroeletrônico, que prefere não ter seu nome divulgado, já está quase tudo pronto para que a companhia volte a ativa. “Eles estão nos ajustes finais”, afirmou a EXAME.com.

Desde meados de 2010, a Gradiente ensaia retomar suas operações. O atraso, no entanto, é justificado pela dificuldade da empresa de encontrar credores que acreditem no potencial da companhia. “A Gradiente está renascendo das cinzas e os obstáculos encontrados são incalculáveis”, disse a fonte.

Para voltar a operar, a Gradiente necessita de investimentos que somem pelo menos 130 milhões de reais. Do total, mais da metade – cerca de 70 milhões de reais – viria de investidores e o restante de capital da própria empresa. “Há valores já capitalizados por um grupo composto por três investidores públicos e um americano”, afirmou.

Como a Gradiente acumula dívidas de mais de 300 milhões de reais, uma das saídas encontradas pela companhia foi mudar a razão social da marca Gradiente para IGB Eletrônica. Além disso, foi criada uma empresa subsidiária, a Companhia Brasileira de Tecnologia Digital (CBTD) – que tem os acionistas majoritários da Gradiente como donos – para receber os aportes dos credores, sem comprometer os recursos a pagamento de débitos antigos.

Entre os possíveis nomes que podem financiar o regresso da Gradiente ao mercado estão: o Banco Nacional de Desenvolvimento (Bndes), a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Procuradas, as entidades não confirmaram que haja qualquer processo de liberação de crédito em andamento.

Diversificação

Liderada pelo empresário Eugênio Staub, a Gradiente, desde 2007, acumula uma série de problemas financeiros. A concorrência acirrada foi, no entanto, fator determinante para a queda da companhia. Hoje, o mercado de eletroeletrônico é ocupado principalmente por empresas asiáticas.

Para driblar a concorrência, a Gradiente vai apostar em um novo segmento: o de informática. A princípio, a companhia vai focar no desenvolvimento de notebooks e tablets, com o intuito de se diferenciar das demais companhias. O carro-chefe da empresa continua sendo o segmento de eletroeletrônicos, principal ramo de atuação da companhia.

De acordo com informações do setor, a companhia teria recontratado 800 ex-funcionários para treinamento. A Gradiente não confirma a informação. Atualmente, cerca de 50 empregados trabalham na fábrica da empresa, em Manaus (AM). Todos recebem seus salários por meio de depósitos judiciais. Procurada, a Gradiente preferiu não comentar o assunto.

Fonte: Exame.com