domingo, 27 de junho de 2010

Jornal é principal fonte de informação para 46,1%.

Pesquisa mostra que 24,7% dos brasileiros leem diariamente um impresso.

Os jornais impressos são a principal fonte de informação para quase metade da população brasileira. O dado é um dos resultados da pesquisa Hábitos de Informação e Formação de Opinião da População Brasileira, encomendada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Segundo o levantamento, que entrevistou 12 mil pessoas, nas cinco regiões do país, 46,1% dos pesquisados leem jornais. Deste percentual, 24,7% afirmaram fazer uma leitura diária.

Outros 30,4% leem apenas uma vez por semana, enquanto 17,8% se informam através de periódicos diários duas vezes por semana. O domingo (42,3%) e a segunda-feira (30,6%) foram os dias apontados como mais importantes para se informar pelos jornais. O Nordeste foi a região com mais baixo percentual de leitura: 27,7% do total. A região onde a população mais lê jornal é a Sul (54,1%); seguida pelas regiões Sudeste (52,7%), Centro-Oeste (47,2%) e Norte (42,4%).

Os adultos entre 25 e 39 anos são o principal público dos diários, alcançando 50% do total entrevistado.Em seguida, aparecem as pessoas entre 40 e 49 anos, 47,5% da amostra. Os jovens entre 16 e 24 anos, com 44,6% de leitura, utilizam os periódicos como meio de informação com mais frequência que os adultos com 50 anos ou mais, cujo percentual de leitura ficou em 41%.

O total dos que leem jornais ficou 11,2% acima dos leitores de revistas (34,9%) e um pouco abaixo dos leitores de livros (47,1%). Dos que afirmaram ler livros, 48% leram entre dois e cinco livros nos últimos seis meses; 25,8% leram um livro no período e outros 11,8% não conseguiram completar a leitura de um livro inteiro. De acordo com a pesquisa, os brasileiros têm média de leitura de apenas 1,9 livro por ano, por pessoa.

O hábito está diretamente relacionado com a renda. Entre os entrevistados com renda familiar de mais de 10 salários mínimos, a leitura de livros foi de 67%, enquanto a leitura de jornais é hábito cultivado por 65,2%. Entre as pessoas com nível superior, 71,8% leem livros e 67,5% costumam ler jornais. Na faixa de renda até dois salários mínimos (R$ 1.020), 35,7% costumam ler livros e 31,4%, jornais. Na população com primeiro grau incompleto, ler livros é hábito de 24,3%; os jornais aparecem com 27,2%.

A televisão é o meio mais utilizado para se informar. Dos entrevistados, 83,5% afirmaram assistirem apenas à TV aberta. Apesar de 80,3% ouvirem rádio, 68,9% preferem a programação musical. Dos pesquisados, 46,1% costumam acessar a internet; 66,5%, de suas casas. No Nordeste, 37,5% do total têm acesso à internet. Em ordem crescente, seguem o Norte (39,1%), o Centro-Oeste (45%), o Sudeste (47%) e o Sul (48,3%).

Foram entrevistadas 12 mil pessoas, a partir dos 16 anos, nas cinco regiões do país. O índice de confiança é de 95%. A pesquisa foi feita através de entrevistas em domicílio.

Leitura dos jornais:






Fonte: Relatório da Pesquisa Hábitos de Informação e Formação de Opinião da População Brasileira/Governo Federal.

sábado, 26 de junho de 2010

Faça compras sem pagar nada!


São Paulo ganha nova loja de produtos grátis, para experimentação dos consumidores.

Com investimento de R$ 4 milhões, foi inaugurada nesta terça-feira, 22, em São Paulo, a Sample Central, que oferece produtos gratuitamente para serem testados pelos consumidores. A cidade já conta com uma loja nos mesmos moldes, Clube Amostra Grátis, na Vila Madalena, inaugurada em 11 de maio. Ambas trabalham com o conceito tryvertising, ou seja, oferecer mercadorias para que a pessoa experimente e depois dê sua opinião.

"O brasileiro tem uma cultura de consumo muito bacana, é curioso e adora lançamentos. Além disso, o mercado está aquecido e as empresas fazem grandes investimentos para conhecer o consumidor", afirma João Pedro Borges Badue, gerente-geral da Sample Central Brasil. A iniciativa tem como sócios Cereja/PRN (da qual Badue é diretor de desenvolvimento de novos negócios), Ibope, Bullet e o publicitário Celso Loducca.

Para a inauguração da primeira unidade no Brasil, os sócios trouxeram o australiano Anthony J. James, criador do conceito da Sample Central, cuja primeira loja foi aberta no Japão, em julho de 2007. "Tenho certeza que será um sucesso", diz James sobre a franquia brasileira, localizada na rua Augusta, na região dos Jardins. Em Tóquio, 76% dos que experimentaram produtos compraram depois os mesmos itens em lojas comuns.

Para participar o consumidor deve se cadastrar no site da empresa (www.samplecentral.com.br) e pagar uma anuidade de R$ 15. A ida à loja deve ser agendada e a cada visita pode levar cinco produtos. Em contrapartida, deve responder a uma pesquisa sobre os itens experimentados, num prazo de até cinco dias. Até o momento, 16 mil pessoas se cadastraram e a expectativa é chegar a 90 mil em nove meses.

As empresas participantes, além de divulgarem seus produtos por meio da experimentação, podem também ter acesso aos resultados da pesquisa. Os itens ficam nas prateleiras por 15 dias. Nesta primeira rodada a loja conta 230 marcas, de empresas como Nestlé, Hypermarcas, Avon, P&G, Panco, Ajinomoto e Wickbold, entre outras.

Fonte: www.mmonline.com.br

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Em quais empresas os jovens querem trabalhar?

Pesquisa feita no mundo todo elege os empregadores ideais segundo os universitários.

Os universitários brasileiros consideram, como empresas dos sonhos para trabalhar, companhias brasileiras. Essa é uma tendência tipicamente nacional, e foi constatada pela consultoria norte-americana Universum, que entrevista milhares de universitários no mundo uma vez por ano. “Percebemos que as empresas internacionais ainda não conseguiram se estabelecer plenamente no mercado de (disputa por) talentos no Brasil”, diz o presidente da Universum, Michal Kalinowski.

Os rankings de preferência dos estudantes são divididos em cinco áreas: negócios, engenharia, tecnologia da informação, ciências e humanidades/artes/educação. Não existe uma lista comum a todos. Mas mesmo com a divisão, dá para perceber quais são as tendências gerais. A Petrobras foi a campeã nacional. “A força da atratividade da Petrobras é um ótimo reconhecimento. Ser líder no mercado nem sempre é ser o empregador ideal também”, afirma o presidente da Universum, Michal Kalinowski.

A grande exceção é o Google, queridinho entre os estudantes de TI e Humanas. Além de aparecer nas primeiras posições em outras duas áreas. O Google é uma unanimidade mundial, de acordo com o levantamento da Universum. A empresa é admirada por estudantes do mundo todo. O ambiente informal, com tobogãs no lugar de escadas e doces grátis, parece ter conquistado os jovens. Nos EUA, o Google é a empresa número 1 entre os estudantes de negócios. Em 2009 e 2008, aparecia em segundo lugar, atrás da Ernst & Young, que é britânica. Confira o top 10 norte-americano na área de gestão e negócios.

Em 2010, 25 países participaram da pesquisa, chamada de Empregador Ideal. Pela primeira vez, o Brasil foi um dos participantes. É o primeiro país sul-americano avaliado pela consultoria. Mais de 11 mil universitários brasileiros responderam questionários, entre fevereiro e abril deste ano, sobre suas expectativas em relação às empresas, e elegeram as preferidas.

Confira as 10 preferidas, no Brasil e nos EUA, de acordo com a área de estudo dos universitários:

EUA

Gestão/negócios

1) Google
2) Ernst & Young
3) PricewaterhouseCoopers, LLP
4) Deloitte
5) Walt Disney Company
6) KPMG LLP
7) J.P. Morgan
8) Apple Computer
9) Goldman Sachs
10) Nike

BRASIL
Gestão/negócios

1) Petrobras
2) Google
3) Unilever
4) Vale
5) Nestlé
6) Ambev
7) Itaú Unibanco
8) The Coca-Cola Company
9) Banco do Brasil
10) Banco Bradesco

Engenharia

1) Petrobras
2) Vale
3) Google
4) Construtora Norberto Odebrecht
5) Embraer
6) Microsoft
7) Gerdau
8) Fiat
9) Eletrobras
10) BMW

Tecnologia da Informação

1) Google
2) Microsoft
3) IBM
4) Intel
5) Petrobras
6) Dell
7) Oracle
8) Banco do Brasil
9) Sony
10) Hewlett-Packard

Ciências Naturais

1) Petrobras
2) Vale
3) Bayer
4) Nestlé
5) Banco do Brasil
6) Monsanto
7) Google
8) Unilever
9) Microsoft
10) Bunge Alimentos

Humanidades/Artes/Educação

1) Google
2) Editora Abril
3) Petrobras
4) Vale
5) The Coca-Cola Company
6) Unilever
7) Nestlé
8) Banco do Brasil
9) Microsoft
10) Adidas

Fonte: Revista Época

domingo, 13 de junho de 2010

Mesmo sem patrocinar, Nike gera mais buzz na Copa.

Adidas ficou na segunda colocação, mas patrocinadores oficiais de outros segmentos tiveram vantagem.

No dia dos primeiros jogos da Copa do Mundo nesta sexta-feira, 11, a Nike provou novamente que os anunciantes não precisam necessariamente investir uma grande quantidade de dinheiro nos direitos oficiais de patrocínio do evento para ter o melhor buzz.

Um estudo da Nielsen em cima de blogs, redes sociais e programas de mensagens instantâneas descobriu que a Nike teve duas vezes mais menções em textos de língua inglesa relacionados à Copa do Mundo do que a segunda colocada Adidas, que é patrocinadora Fifa.

E a Adidas não foi a única parceira oficial a perder espaço. A Budweiser foi somente a décima marca mais lembrada, enquanto a rival Carlsberg, que não é patrocinadora oficial, ficou em sexto lugar.

Tanto Nike quanto Carlsberg basearam seu sucesso em campanhas de vídeos virais. O épico da Nike Write the Future teve mais de 22 milhões de visualizações, enquanto a peça Team Talk da Carlsberg, que era focado no patrocínio à seleção inglesa, teve mais de um milhão.

A Pepsi (8ª) e a Panasonic (10ª) também entraram no Top 10 de marcas mais associadas à Copa, mesmo não sendo patrocinadoras também. No caso das duas, no entanto, elas ficaram atrás de concorrentes que patrocinam a Copa, no caso, Coca-Cola (3ª) e Sony (4ª). Outro caso bem sucedido foi de Visa, que ficou na quinta colocação do ranking e que teve 15 vezes mais menções do que a Mastercard.

Confira a porcentagem de buzz online apontada pelo estudo:

Posição Marca Característica

1 Nike Não patrocinador 30,20%
2 Adidas Parceiro FIFA 14,40%
3 Coca-Cola Parceiro FIFA 11,80%
4 Sony Parceiro FIFA 11,70%
5 Visa Parceiro FIFA 7,30%
6 Carlsberg Não patrocinador 3,90%
7 McDonalds's Parceiro Copa/Fifa 2,80%
8 Pepsi Não patrocinador 2,50%
9 Hyundai/Kia Parceiro FIFA 2,40%
10 Panasonic Não patrocinador 1,90%

Fonte: www.mmonline.com.br

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Como se manter competitivo hoje no mundo corporativo, quando todos buscam inovação?

Inovação é a bola da vez. O mundo corporativo está à procura de talentos e ideias inovadoras, mas como isso acontece?

A inovação tanto pode ocorrer por meio de uma ação perfeitamente planejada quanto por simples acaso. No entanto, verifica-se que poucas inovações brotam do acaso. A maior parte das inovações, em especial as mais bem-sucedidas, resultam de uma busca consciente e intencional de oportunidades para inovar, dentro e fora da empresa.

Peter F. Drucker defende que existem pelo menos três condições que têm que ser cumpridas para que uma inovação tenha sucesso.

1. Inovação é trabalho.

Exige conhecimento. Muitas vezes exige um grande engenho. Há claramente inovadores de maior talento do que o resto de nós. Além disso, os inovadores raramente trabalham em mais do que uma área. Apesar de toda a sua enorme capacidade inovadora, Thomas Edison apenas trabalhava na área da eletricidade. Na inovação, assim como em qualquer outra iniciativa, há talento, há engenho e há predisposição. Mas, no final, a inovação transforma-se num trabalho difícil, centralizado e intencional que faz grandes exigências de diligência, persistência e de empenho.

2. Para ter sucesso, os inovadores têm que se basear nos seus pontos fortes.

Os inovadores de sucesso analisam um conjunto vasto de oportunidades. Mas depois perguntam: "Qual destas oportunidades é adequada para mim, para esta empresa, utiliza aquilo em que nós (ou eu) somos competentes e mostramos ter capacidades em termos de desempenho?" Obviamente, quanto a isto, a inovação não é diferente de qualquer outra iniciativa. Mas pode ser mais importante na inovação basearmo-nos nos nossos pontos fortes devido aos riscos da inovação, ao aumento do conhecimento e da capacidade de desempenho que daí resulta. E na inovação, como em qualquer outro empreendimento, também tem que haver uma adequação temperamental.

As empresas não têm um bom desempenho numa coisa que não respeitam. Os inovadores, da mesma forma, têm que estar temperamentalmente em sintonia com a oportunidade inovadora. Tem de ser importante para eles e tem de fazer sentido.

3. A inovação é um efeito da economia e da sociedade.

Uma mudança no comportamento dos clientes, dos professores, dos agricultores, dos cirurgiões, das pessoas em geral, normalmente está associada a uma mudança no processo, à forma como se trabalha e produz alguma coisa.

A inovação é fundamental, pois através dela organizações tornam-se capazes de gerar lucro, assim manterem-se ou tornarem-se competitivas nos seus mercados. Contudo, na maioria dos casos, as empresas usam os concorrentes como base de referência para as suas próprias iniciativas de inovação. Com isso, as estratégias competitivas tendem a ser muito parecidas dentro de um mesmo mercado e, apenas a empresa que se afasta do grupo competitivo de empresas, consegue cumprir seu papel de aumento de competitividade e consequente geração de riqueza. Para que se crie um ambiente corporativo propício à geração de inovação, é necessário que os líderes das organizações promovam a inovação, sendo que a melhor forma de fazer é trabalhar para que os conceitos e estratégias de inovação sejam assimilados por todos os colaboradores, clientes e fornecedores.

Por : Aline Varricchio Inacio,

Fonte: www.administradores.com.br

O cliente é o maior patrimônio da empresa.

Quem são seus clientes? Quantos de seus clientes compram regularmente os produtos da organização em que você trabalha? Quanto mais você conhecer seus clientes, mais poderá agregar valor aos produtos ou serviços que comercializa.

“Clientes podem demitir todos de uma empresa, do alto executivo para baixo, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar.” (Sam Walton, fundador da rede Wall-Mart).

Quem são seus clientes? Quantos de seus clientes compram regularmente os produtos da organização em que você trabalha? Como anda a concorrência? Quanto mais você conhecer seus clientes, mais poderá agregar valor aos produtos ou serviços que comercializa. Ouça seus clientes, vá até eles, comunique-se com eles.

As organizações precisam dos clientes para sobreviver e as pessoas precisam das organizações para se realizar profissionalmente, portanto todos os colaboradores precisam saber se relacionar bem com os clientes da organização.

O ideal é criar relações duradouras com seus clientes, e isto não é responsabilidade somente do setor de vendas ou marketing; é responsabilidade da organização inteira. O cliente quer se sentir importante e ser bem tratado, desde a telefonista ou recepcionista até a alta direção.

A maioria das empresas bem sucedidas são aquelas que constroem relações do tipo ganha-ganha com seus clientes, que buscam conquistar a confiança e a ver qual o foco do cliente para, aí, procurar satisfazer suas necessidades. À medida que isso ocorre, todos buscam o sucesso mútuo.

As pesquisas mostram que a maneira como os colaboradores são tratados por seus líderes tem influência direta sobre a forma de atendimento aos clientes. Portanto, é preciso ter consciência de que a forma como um executivo trata seus colaboradores pode refletir na forma como estes tratam os clientes.

Os clientes estão se tornando cada vez mais exigentes e a concorrência cada vez mais acirrada. O fato é que o interesse pela excelência cresce a cada dia no mundo inteiro, fazendo com que as organizações procurem programas de melhoria de qualidade. Estão constatando que a má qualidade de seus produtos e serviços prejudica sua imagem e para evitar que isso aconteça, passam a investir em programas de melhorias.

Se algum problema acontecer o mínimo que os clientes esperam é que você solucione esse problema, quando eles ocorrerem. A organização pode até não ser perfeita, mas é preciso ter cuidado quando algo der errado.

Geralmente, quando o cliente reclama é porque quer continuar com a empresa. Além disso, ele é um consultor gratuito para qualquer organização. Mas, como saber o que o cliente deseja e necessita? Só mesmo perguntando a ele. Ouvir o cliente é um ponto de partida fundamental e deve ser uma atitude permanente.

“Um cliente mal atendido provavelmente irá procurar refúgio no seu concorrente e recuperá-lo custará pelo menos dez vezes mais do que simplesmente mantê-lo.”

Por: Sonia Jordão

Fonte: www.administradores.com.br