segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Marketing & Idéias: Empresas de produtos e serviços podem vir a divulgar lista com piores do setor.


A lei também obriga apenas os órgãos públicos de defesa do consumidor (Procons) a divulgar a relação.
 
Em tramitação na Câmara, o Projeto de Lei 4477/12 obriga fornecedores de produtos e serviços a divulgar uma relação das dez empresas do setor com maior número de reclamações em seus estados, e outra com dados semelhantes relativos em nível nacional. De autoria do deputado Wellington Fagundes (PR-MT), a proposta estabelece também que a lista deve ser atualizada a cada três meses e ficar em local visível. Atualmente, o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) prevê a atualização desta lista dos piores fornecedores anualmente. A lei também obriga apenas os órgãos públicos de defesa do consumidor (Procons) a divulgar a relação. O código ainda estabelece o dever de informar se os problemas alvo de reclamações foram ou não corrigidos.

Praticidade

Para Wellington Fagundes, no momento da compra, "é praticamente impossível" para o cidadão encontrar o cadastro e consultá-lo para verificar a reputação do fornecedor com quem pretende fazer negócio.
Em sua opinião, uma lista das empresas campeãs de reclamação à disposição para consulta vai facilitar a vida do consumidor. O deputado acrescenta que a medida tem duas utilidades: "evitar problemas para quem compra e motivar os fornecedores a corrigirem suas falhas".

Tramitação

O projeto terá análise conclusiva das comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
 
 
 
Fonte: www.cidademarketing.com.br



 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Marketing & Idéias: Recife recebe evento sobre monitoramento e relacionamento nas redes sociais no Nordeste.


O Café com Buzz irá apresentar ferramenta que permite criar campanhas promocionais e ações de relacionamento com consumidores no ambiente digital.

A E.life, uma das maiores empresas da América Latina especializada em inteligência de mercado e gestão do relacionamento nas redes sociais, promoverá, no primeiro trimestre de 2013, uma série de treinamentos com agências de publicidade na região Nordeste para conhecimento do Buzzmonitor, uma ferramenta desenvolvida pela companhia, que permite criar campanhas promocionais e ações de relacionamento com consumidores no ambiente digital. A primeira cidade a receber o workshop é o Recife, em Pernambuco, no dia 29 de janeiro.
 
O “Café com Buzz”, como foi batizado o evento, será realizado no escritório da E.life, no bairro do Espinheiro, e terá duração aproximada de uma hora. O treinamento será ministrado por Fátima Silana e Carol Leite, profissionais de inteligência da E.life. Na ocasião, a empresa discutirá também algumas tendências do marketing digital, demonstrando de que forma o software pode ser aproveitado nesse cenário.
 
O sistema permite ainda analisar todo o conteúdo gerado sobre uma empresa, serviço ou marca nas redes sociais, transformá-los em dados estratégicos, além de interagir com consumidores em tempo real por meio das mídias sociais. As agências interessadas podem se inscrever enviando um e-mail para cursos@buzzmonitor.com.br. A ferramenta também pode ser adquirida pelos participantes no final do treinamento.
 
A série contemplará, ainda, outras cidades do Nordeste, em datas a definir. O evento será realizado uma vez por mês em cada capital. Paralelamente a esta iniciativa, a companhia realizará os workshops também na região Sudeste. O primeiro deles acontece em São Paulo no dia 26 de fevereiro. Os treinamentos serão transmitidos online, via Youtube, para os participantes que optarem por esta alternativa (ao vivo).
 
 
Fonte: jconline.ne10.uol.com.br

domingo, 13 de janeiro de 2013

Marketing & Idéias: Como a Sony está se transformando em um fantasma no Japão.


Erros administrativos e preços elevados fazem com que a companhia perca espaço até mesmo em seu local de nascimento.
 
Conhecida como uma das maiores fabricantes de eletrônicos do mundo, a Sony está muito longe de seus dias de glória. Uma crise interna que assola a companhia nos últimos anos resultou em perdas financeiras substânciais, que resultaram em diversas mudanças de direção cujos resultados podem não ser suficientes para manter a empresa viva.

O resultado desse período de problemas já pode ser sentido em várias partes do mundo, até mesmo no Japão, local de origem da empresa. “Muitas lojas de eletrônicos da cidade não vendem produtos Sony porque ela praticamente deixou de colocá-los em negócios pequenos como o nosso”, disse ao site Kotaku o senhor Takayama, dono de uma pequena loja na área central de Tóquio, administrada por ele e sua mulher.
 
Os motivos para a crise que assola a empresa são variados, e é difícil apontar um único culpado para o problema, seja ele a falta de inovação ou alguma espécie de arrogância que fez a companhia simplesmente ignorar o avanço da concorrência. Porém, em nenhum lugar do mundo a situação em que a companhia se encontra pode ser observada tão facilmente quanto em sua terra natal.
Rejeição à marca

Enquanto pequenos lojistas sequer possuem produtos Sony, o mesmo não pode ser dito da loja da empresa em Nakayama. O local possui nada menos do que cinco andares dedicados aos produtos da organização, expostos de forma a destacar cada uma de suas qualidades. Porém, mesmo em uma sexta-feira, quase não há consumidores no local e reinam os corredores vazios, quase uma cidade fantasma dentro de um dos bairros mais luxuosos de Tóquio.A maioria dos consumidores que passam pelo local é constituída por estrangeiros, que visitam a loja pelo que ela tem a dizer sobre os eletrônicos japoneses. “Eu costumava comprar produtos Sony, mas nos últimos tempos comprei uma TV Samsung, porque estava muito barata. Porém, eu não acho que ela seja sustentável. Eu prefiro a Sony porque ela é mais confiável”, afirmou Andrew, um turista australiano de 27 anos.

 

O mesmo sentimento parece ser compartilhado pela maioria dos consumidores consultados pela reportagem, que declararam que preferem a companhia na hora de adquirir produtos que precisam durar um bom tempo. Porém, essa impressão fica mais fraca conforme outras lojas são consultadas — em locais como a Bic Camera e em lojas pequenas, o sentimento de rejeição à companhia fica bastante evidente.

A maioria dos locais consultados pela reportagem do Kotaku afirmou que deixaram de vender produtos Sony há muito tempo. Apesar de estarem presentes em revendedores grandes, os dispositivos da companhia são tratados com certo desdém, e é incomum encontrar funcionários dispostos a explicar a maneira como eles funcionam e descrever suas qualidades.

Nobuyuki Idei: o assassino da Sony?

Entre aqueles que são apontados como os principais responsáveis para a crise que assola a Sony, o nome do ex-CEO Nobuyuki Idei sempre ganha destaque. Ele promoveu um plano de demissões voluntárias que afastou muitos dos antigos engenheiros responsáveis pelo sucesso da companhia — em seu lugar ficaram profissionais mais jovens e inseguros, que preferiam confiar em fórmulas consagradas a tentar se arriscar.

“O que foi ainda pior é que, durante esse período, a Coreia e o Taiwan imediatamente recepcionaram esses técnicos com braços abertos. Foi ainda melhor do que espionagem industrial — a Samsung poderia “comprar” abertamente a tecnologia desenvolvida pela Sony simplesmente contratando seus melhores e mais brilhantes funcionários”, afirmou um gerente da companhia japonesa.

Entre os erros da administração de Idei está a decisão de ignorar o crescimento que o iPod estava sofrendo em 2004, que não foi levado a sério pelo CEO. “Estava claro para mim que a Sony era uma companhia em guerra contra si mesma e que as sementes de sua queda haviam sido plantadas por Idei e por seus discípulos”, afirmou o representante de um investidor europeu ao Kotaku.
 
Perdendo a guerra dos preços

Outro motivo pelo qual a Sony está perdendo espaço até mesmo dentro do Japão são os altos preços praticados pela empresa. Mesmo ainda tendo seguidores fiéis, cada vez mais pessoas estão investindo em dispositivos fabricados por companhias coreanas ou chinesas, que são capazes de entregar a mesma qualidade por valores mais baixos.

Ao apostar em uma estrutura em que divisões diferentes não conversam entre si, não só a empresa mantém seus custos operacionais nas alturas, como freia praticamente todas as possibilidades de inovação que surgem. História que seu CEO atual, Kazuo Hirai, tenta mudar às pressas diante de uma situação que se mostra cada vez mais preocupante.

 
Fonte:  www.tecmundo.com.br