sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Rock In Rio será um show de experiência e ativação de marcas.

Quarta edição terá shopping, bares e restaurantes, além de ativações e loja própria do evento.

O Rock In Rio está de volta a sua cidade natal. O projeto acontecerá entre setembro e outubro de 2011 em um espaço novo, que será construído em Jacarepaguá, zona oeste da cidade carioca, no prazo de seis a oito meses. A diferença desta quarta edição no Brasil – depois de 1985, 1991 e 2001 – para as marcas patrocinadoras é a plataforma interativa que a Cidade do Rock proporcionará aos participantes.

O espaço de 150 mil m² é parte do legado que ficará para os Jogos Olímpicos de 2016 como área de lazer para os atletas. No entanto, durante o Rock In Rio, pelo menos seis empresas poderão oferecer experiências aos cerca de 120 mil consumidores que são esperados em cada um dos seis dias de evento.

O preço para participar de mais uma celebração global da música com 108 artistas por dia na cidade carioca deve variar entre R$ 90,00 e R$ 180,00. Vale lembrar que neste valor está incluso Shopping com 30 lojas, bares, restaurantes, espaço fashion, além de brinquedos como Roda Gigante, Kaboom e uma tirolesa em frente ao Palco Mundo.

Um show de ativação de marca

A diferença - e a evolução – desta para a última edição do evento é que as marcas patrocinadoras não serão apenas viabilizadoras financeiras do evento. “Cada uma terá seu próprio stand, mas não para divulgar produto e sim interagir com o público presente. A ordem é não fazer propaganda. É brincar, interagir”, diz a empresária Roberta Medina, filha do criador da marca Rock In Rio.
Para as empresas que gostariam de participar do Rock In Rio a boa notícia é que as negociações estão abertas. Porém, algumas já em estágio avançado. “O patrocínio do evento já está bem adiantado, diz Roberto Medina, empresário que idealizou o projeto. Para as marcas vinculadas ao evento como patrocinadora master, Medina dá a dica. “O patrocinador master não entra apenas como uma marca. Ele terá uma tenda própria para ativar sua relação corporativa com o consumidor. A idéia é que estas empresas também façam de sua apresentação um show”, aconselha.

Apesar de adiantadas as negociações de patrocínio, as lojas que farão parte da Rock Street ainda não foram definidas. Esta é uma das estratégias para que o evento musical se torne periódico no Brasil, de dois em dois anos. “A participação cada vez maior das classes mais baixas no consumo de eventos e experiências oferece a possibilidade de ser permanente”, afirma Medina.

Rock In Rio com lojas próprias

O investimento de R$ 60 milhões no Rock In Rio IV prevê uma arena mais confortável do que a das outras edições, onde muitos sofreram com a lama formada com as chuvas. Com piso feito de grama sintética - assim como acontece em Lisboa e Madrid, capitais européias que também realizam o evento - o festival de todas as tribos trará novamente o mundo ao Rio de janeiro, após levar o nome da cidade para mais de 80 países com suas transmissões.

Entre as marcas que negociam o patrocínio ao evento, Roberta Medina adianta que os segmentos são os que agregam as maiores companhias do país. São empresas de bebidas não-alcoólicas, cerveja, automóvel, telefonia, bancos e instituições financeiras. A marca Rock In Rio já inicia projetos de licenciamento, além de estar presente em quatro lojas físicas no espaço.

“Teremos lojas com produtos oficiais com a marca na etiqueta. Fizemos isso em Madrid e deu muito certo porque as pessoas levam para casa a experiência”, completa Roberta. Apesar da confirmação da quarta edição do Rock In Rio, o mesmo não se pode dizer das bandas internacionais participantes. Só o que se sabe é que ao entrar no evento o palco com cerca de 100 metros de extensão por 30 metros de largura será um mero detalhe perto do que as marcas poderão promover ao som de uma boa música.

Fonte:  www.mundodomarketing.com.br

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