A partir de 3 de maio, rede unificada entra no ar, agregando 17 emissoras públicas estaduais.
Nessa terça-feira 27, a TV Brasil fez um acordo com 17 emissoras públicas estaduais para a instalação oficial da Rede Pública de Televisão. A partir do dia 3 de maio, a nova rede estará no ar, cobrindo 1.716 municípios de 23 Estados brasileiros, por meio de sete emissoras universitárias e cinco emissoras públicas estaduais.
A formalização do acordo aconteceu na sede da TV Brasil, no Rio de Janeiro e contou com a presença de representantes das emissoras estaduais. Junto com a Rede Pública de Televisão também foi criado o Comitê de Rede, que terá a missão de discutir as questões jurídicas, de marketing e os interesses gerais dos envolvidos.
A princípio, a Rede Pública exibirá dez horas de programação diárias, sendo que quatro deles serão fornecidas pelas emissoras regionais associadas. O acordo também prevê que as emissoras estaduais recebam apoio para a produção de reportagens e de conteúdo jornalístico. Ao todo, o sinal da Rede estará disponível para cerca de 100 milhões de brasileiros.
Confira a programação completa aqui!
Fonte: www.meioemensagem.com.br
quinta-feira, 29 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Conheça os 30 maiores anunciantes do Brasil em 2009
Rede varejista se mantém na liderança e é considerada o maior anunciante do Brasil.
Procter & Gamble (152%), Danone (139%) e TIM (95%) foram as empresa que mais aumentaram sua presença na mídia.
Hyndai Caoa (em 5º), Hypermarcas (em 8º) e TIM (em 9º) são as novidades no seleto grupo dos dez maiores anunciantes brasileiros, em ranking que mantém as lideranças de Casas Bahia (1º) e Unilever (2º). Os números do fechamento de 2009 foram divulgados nesta quinta-feira, 28, pelo Ibope Monitor, e levam em conta o investimento em compra de mídia em oito meios: TV aberta (37 mercados), revista, jornal, rádio, outdoor, TV por assinatura, cinema e internet.
O ranking não considera os descontos normalmente negociados entre as partes, computando os valores expressos nas tabelas dos veículos de comunicação. O Ibope Monitor tem por critério valorar todo e qualquer espaço ocupado, seja ele gratuito ou não.
Não são consideradas as campanhas de anunciantes inseridas em veículos do próprio grupo empresarial - o que é considerado mídia interna. Também são desconsiderados anunciantes governamentais cujas verbas são destinadas a campanhas públicas.
Na comparação com 2008, as empresas que mais aumentaram sua presença na mídia foram Procter & Gamble (152%), Danone (139%), TIM (95%), Hyndai Caoa (65%), Cervejaria Petrópolis (59%), Hypermarcas (43%), Ambev (34%), Caixa Econômica Federal (32%) e Coca-Cola (32%).
Por outro lado, os anunciantes que mais diminuíram seus investimentos em compra de mídia em 2009 foram Ford (-19%), Banco do Brasil (-16%), Vivo (-15%) e Colgate Palmolive (-11%).
Veja, a seguir, a lista das 30 empresas anunciantes que mais compraram mídia no Brasil em 2009, com os valores de investimentos (em R$) reportados pelo ranking do Ibope Monitor:
1º Casas Bahia - 3.059.239.000
2º Unilever - 1.941.632.000
3º Ambev - 914.580.000
4º Caixa Econômica Federal - 847.500.000
5º Hyundai Caoa - 744.504.000
6º Fiat - 737.947.000
7º Bradesco - 735.412.000
8º Hypermarcas - 682.147.000
9º TIM - 577.903.000
10º Ford - 557.021.000
11º Petrobras - 546.736.000
12º GM - 508.018.000
13º Coca-Cola - 492.906.000
14º Volkswagen - 485.956.000
15º Danone - 464.430.000
16º Reckitt Benckiser - 460.429.000
17º Vivo - 456.328.000
18º Claro - 452.736.000
19º Colgate Palmolive - 431.011.000
20º Grupo Pão de Açúcar - 421.425.000
21º Itaú - 415.494.000
22º Cervejaria Petrópolis - 397.799.000
23º Ponto Frio - 392.181.000
24º Procter & Gamble - 372.654.000
25º Peugeot Citroën - 368.288.000
26º Insinuante - 361.277.000
27º Banco do Brasil - 333.711.000
28º Avon - 301.548.000
29º Ricardo Eletro - 300.236.000
30º Supermercado Guanabara - 289.206.000
Por Alexandre Zaghi Lemos
Fonte: www.meioemensagem.com.br
As 50 agências que mais compraram mídia em 2009
BorghiErh/Lowe e Z+ tiveram as melhores performances entre as 30 maiores do ranking.
O Ibope Monitor divulgou o ranking das 50 maiores agências de publicidade brasileiras em 2009, considerando o investimento em mídia de cada uma delas. Sem levar em conta os descontos normalmente negociados entre as partes, os dados computam os valores de tabela dos veículos. Também não são excluídas as permutas. "O Ibope Monitor tem por critério valorar todo e qualquer espaço ocupado, seja ele gratuito ou não. Para todas as inserções são utilizadas tabelas de preços, não se aplicando descontos ou qualquer negociação", esclarece o instituto.
Foram considerados oito meios: TV aberta (37 mercados), revista, jornal, rádio, outdoor, TV por assinatura, cinema e internet - este último incluído pela primeira vez no ranking geral de agências.
Na comparação com 2008, houve muitas mudanças de posições na lista das 50 maiores. Entre as 30 primeiras, os melhores desempenhos foram de BorghiErh/Lowe (67%), Z+ (64%), My Propaganda (49%), Multi Solution (49%), NeogamaBBH (45%) e 141 Soho Square (45%).
Vale ressaltar também a impressionante performance da Age, que em 2008 ficou de fora do ranking das 50 maiores e agora aparece em 29º lugar. Outros bons desempenhos abaixo da 30ª posição foram os de Agnelo Pacheco (104%), P&M (88%), MatosGrey (78%) e Fullpack (43%).
Por outro lado, considerando todo o ranking das 50 maiores, as que mais caíram foram Dentsu (-40%), Eugênio (-21%), Nova S/B (-19%), LongPlay (-19%), McCann Erickson (-17%), JWT (-15%), Lew'Lara\TBWA (-15%), MPM (-15%) e Loducca (-11%).
A fusão entre a Fischer América e a Fala, que em 2008 ocuparam as 20ª e 21ª posições no ranking, respectivamente, colocou a Ficher+Fala na 9ª colocação em 2009.
Confira, a seguir, a lista das 50 maiores compradoras de mídia do Brasil, com os valores de investimentos (em R$) reportados pelo ranking do Ibope Monitor:
1ª Y&R - 4.858.293.000
2ª AlmapBBDO - 1.825.045.000
3ª JWT - 1.548.164.000
4ª Ogilvy - 1.534.553.000
5ª BorghiErh/Lowe - 1.485.514.000
6ª DM9DDB - 1.411.809.000
7ª NeogamaBBH - 1.358.952.000
8ª Africa - 1.296.446.000
9ª Fischer+Fala - 1.151.157.000
10ª Giovanni+DraftFCB - 1.115.957.000
11ª McCann Erickson - 1.089.211.000
12ª F/Nazca S&S 1.086.242.000
13ª Z+ - 1.047.498.000
14ª Euro RSCG - 996.173.000
15ª Leo Burnett - 990.020.000
16ª Talent - 871.364.000
17ª PPR (NBS e Quê) - 841.408.000
18ª Lew'Lara\TBWA - 769.131.000
19ª 141 Soho Square - 736.848.000
20ª My Propaganda - 679.515.000
21ª Publicis - 675.232.000
22ª DPZ - 668.732.000
23ª Propeg - 628.643.000
24ª Artplan - 594.865.000
25ª Multi Solution - 508.824.000
26ª Loducca - 461.849.000
27ª PA Publicidade - 439.381.000
28ª MPM - 412.305.000
29ª Age - 408.805.000
30ª Salles Chemistri - 394.593.000
31ª Moma - 393.982.000
32ª Nova S/B - 385.899.000
33ª Taterka - 356.765.000
34ª Eugenio - 338.377.000
35ª Agnelo Pacheco - 318.032.000
36ª Lua Branca - 315.888.000
37ª Master - 312.613.000
38ª PRO Brasil - 311.328.000
39ª Fullpack - 299.591.000
40ª QG - 281.157.000
41ª MatosGrey - 251.518.000
42ª P&M - 244.975.000
43ª W/ - 237.661.000
44ª GP7 - 235.346.000
45ª LongPlay - 360 226.691.000
46ª Dentsu - 204.207.000
47ª Matisse - 196.202.000
48ª United Publicidade - 183.216.000
49ª Patria - 171.215.000
50ª Escala - 158.579.000
Por Alexandre Zaghi Lemos
Fonte: www.meioemensagem.com.br
O Ibope Monitor divulgou o ranking das 50 maiores agências de publicidade brasileiras em 2009, considerando o investimento em mídia de cada uma delas. Sem levar em conta os descontos normalmente negociados entre as partes, os dados computam os valores de tabela dos veículos. Também não são excluídas as permutas. "O Ibope Monitor tem por critério valorar todo e qualquer espaço ocupado, seja ele gratuito ou não. Para todas as inserções são utilizadas tabelas de preços, não se aplicando descontos ou qualquer negociação", esclarece o instituto.
Foram considerados oito meios: TV aberta (37 mercados), revista, jornal, rádio, outdoor, TV por assinatura, cinema e internet - este último incluído pela primeira vez no ranking geral de agências.
Na comparação com 2008, houve muitas mudanças de posições na lista das 50 maiores. Entre as 30 primeiras, os melhores desempenhos foram de BorghiErh/Lowe (67%), Z+ (64%), My Propaganda (49%), Multi Solution (49%), NeogamaBBH (45%) e 141 Soho Square (45%).
Vale ressaltar também a impressionante performance da Age, que em 2008 ficou de fora do ranking das 50 maiores e agora aparece em 29º lugar. Outros bons desempenhos abaixo da 30ª posição foram os de Agnelo Pacheco (104%), P&M (88%), MatosGrey (78%) e Fullpack (43%).
Por outro lado, considerando todo o ranking das 50 maiores, as que mais caíram foram Dentsu (-40%), Eugênio (-21%), Nova S/B (-19%), LongPlay (-19%), McCann Erickson (-17%), JWT (-15%), Lew'Lara\TBWA (-15%), MPM (-15%) e Loducca (-11%).
A fusão entre a Fischer América e a Fala, que em 2008 ocuparam as 20ª e 21ª posições no ranking, respectivamente, colocou a Ficher+Fala na 9ª colocação em 2009.
Confira, a seguir, a lista das 50 maiores compradoras de mídia do Brasil, com os valores de investimentos (em R$) reportados pelo ranking do Ibope Monitor:
1ª Y&R - 4.858.293.000
2ª AlmapBBDO - 1.825.045.000
3ª JWT - 1.548.164.000
4ª Ogilvy - 1.534.553.000
5ª BorghiErh/Lowe - 1.485.514.000
6ª DM9DDB - 1.411.809.000
7ª NeogamaBBH - 1.358.952.000
8ª Africa - 1.296.446.000
9ª Fischer+Fala - 1.151.157.000
10ª Giovanni+DraftFCB - 1.115.957.000
11ª McCann Erickson - 1.089.211.000
12ª F/Nazca S&S 1.086.242.000
13ª Z+ - 1.047.498.000
14ª Euro RSCG - 996.173.000
15ª Leo Burnett - 990.020.000
16ª Talent - 871.364.000
17ª PPR (NBS e Quê) - 841.408.000
18ª Lew'Lara\TBWA - 769.131.000
19ª 141 Soho Square - 736.848.000
20ª My Propaganda - 679.515.000
21ª Publicis - 675.232.000
22ª DPZ - 668.732.000
23ª Propeg - 628.643.000
24ª Artplan - 594.865.000
25ª Multi Solution - 508.824.000
26ª Loducca - 461.849.000
27ª PA Publicidade - 439.381.000
28ª MPM - 412.305.000
29ª Age - 408.805.000
30ª Salles Chemistri - 394.593.000
31ª Moma - 393.982.000
32ª Nova S/B - 385.899.000
33ª Taterka - 356.765.000
34ª Eugenio - 338.377.000
35ª Agnelo Pacheco - 318.032.000
36ª Lua Branca - 315.888.000
37ª Master - 312.613.000
38ª PRO Brasil - 311.328.000
39ª Fullpack - 299.591.000
40ª QG - 281.157.000
41ª MatosGrey - 251.518.000
42ª P&M - 244.975.000
43ª W/ - 237.661.000
44ª GP7 - 235.346.000
45ª LongPlay - 360 226.691.000
46ª Dentsu - 204.207.000
47ª Matisse - 196.202.000
48ª United Publicidade - 183.216.000
49ª Patria - 171.215.000
50ª Escala - 158.579.000
Por Alexandre Zaghi Lemos
Fonte: www.meioemensagem.com.br
sábado, 24 de abril de 2010
McCann e W/ assinam acordo e iniciam fusão.
Nova operação se chamará WMcCann e será comandada por Washington Olivetto.
Foi assinado nesta semana o contrato de fusão entre o escritório brasileiro da McCann Erickson, uma das gigantes do Grupo Interpublic, e a W/, de Washington Olivetto. Está previsto para os próximos dias o anúncio oficial da conclusão das negociações iniciadas no segundo semestre do ano passado, reveladas por M&M Online no dia 2 de fevereiro e detalhadas pela edição do Meio & Mensagem de 8 de fevereiro.
Olivetto será o principal executivo da nova operação e se reportará ao diretor regional do McCann Worldgroup para América Latina e Caribe, Luca Lindner. Para o desfecho positivo, foi fundamental a empatia entre os dois profissionais. A multinacional concordou em preservar a marca da agência brasileira, uma das exigências de Olivetto, que, embora minoritário, assumirá o comando da WMcCann.
Na direção da empresa, ele terá a seu lado os atuais presidentes da McCann Erickson Brasil, Fernando Mazzarolo, e da W/, Paulo Gregoraci. Desde o início de 2009, Olivetto controla 80% da W/, tendo Gregoraci como único sócio, com 20% de participação. Na ocasião, saíram da sociedade Javier Llussá e Gabriel Zellmeister, que eram acionistas e diretores da W/Brasil desde julho de 1989, quando o grupo suíço GGK deixou o negócio que havia ajudado a inaugurar em julho de 1986, como W/GGK.
Para marcar a nova fase iniciada no ano passado, Olivetto tirou o “Brasil” da marca e a agência passou a usar apenas W/. Agora, parte de sua equipe e praticamente todas as contas atendidas se mudarão para a sede paulista da McCann. Outra decisão já tomada é o desligamento do vice-presidente de criação da McCann Erickson, Alexandre Okada. Olivetto contratou outro profissional para comandar a equipe criativa da WMcCann.
“Um negócio como este envolve uma série de questões, como identificações ideológicas e profissionais, além de encaixes e compatibilidades”, disse Olivetto à reportagem de Meio & Mensagem no início deste mês. McCann Erickson e W/ são empresas com culturas bem diferentes. Enquanto a multinacional sempre teve uma postura predominantemente focada no volume de negócios, a brasileira fez história por seu brilho criativo e pela sedutora liderança exercida por Olivetto.
Além de “imortalizar” a marca W/ e de planejar participação no cotidiano da agência até 2016 (quando terá 64 anos), ele frisou que só passaria adiante a marca que criou – uma das principais responsáveis pela boa reputação criativa da publicidade nacional, pelo reconhecimento do País em festivais internacionais e pela incorporação de bordões da propaganda ao cotidiano dos brasileiros – se fosse para fazer uma “terceira revolução”, considerando como a primeira a DPZ e o surgimento da W/ como a segunda.
Para o McCann Worldgroup, o acordo com a W/ integra o atual plano de expansão latina, que inclui também aquisições no Chile e no México. O aumento da presença da multinacional na região foi referendado em recente reunião entre o diretor do grupo para América Latina e Caribe, Luca Lindner, e o novo CEO global, Nick Brien (ex-CEO global da agência de mídia Mediabrands), empossado no dia 1º de abril em sucessão a John Dooner (que estava no cargo desde 1997 e agora passa a responder como chairman).
“No Brasil, queremos acelerar nosso crescimento no mercado e, especificamente, crescer com clientes brasileiros”, disse Lindner ao Meio & Mensagem no início do mês, ainda antes da concretização do negócio com a W/. Atualmente, as principais contas da McCann Erickson são de multinacionais, como Coca-Cola, Colgate, General Motors, HP, L’Oreal, Mastercard, Microsoft e TIM.
Embora divida com a McCann a conta da Nestlé (que também trabalha com outras parceiras), a W/ ajudará Lindner a cumprir seu objetivo, já que agrega marcas nacionais, como Bombril, Braskem, Grendene, Supermercados Zona Sul e Unimed Rio, entre outras.
A McCann Erickson, que já liderou o ranking brasileiro, não aparece entre as dez primeiras da lista do Ibope Monitor de 2009, quando diminuiu em 17% sua compra de mídia — a maior queda entre as 30 primeiras. Já a W/, embora tenha melhorado sua performance em 13%, ocupa apenas a 43ª posição do ranking de 2009. A fusão entre ambas incrementa ainda mais os negócios brasileiros do Grupo Interpublic, que mantém no País outras duas grandes operações publicitárias: BorghiErh/Lowe (5ª do ranking do Ibope Monitor em 2009) e Giovanni+DraftFCB (10ª colocada no ano passado).
Com foco em publicidade, a McCann Erickson – agora WMcCann – encabeça um dos principais grupos multidisciplinares atuantes no Brasil, ao lado de Momentum (ativação), Sun MRM (relacionamento e marketing digital) e FutureBrand (design) – todas com atuação e diretorias independentes, que também se reportam ao diretor regional Luca Lindner.
Por Alexandre Zaghi Lemos
Fonte: www.meioemensagem.com.br
Foi assinado nesta semana o contrato de fusão entre o escritório brasileiro da McCann Erickson, uma das gigantes do Grupo Interpublic, e a W/, de Washington Olivetto. Está previsto para os próximos dias o anúncio oficial da conclusão das negociações iniciadas no segundo semestre do ano passado, reveladas por M&M Online no dia 2 de fevereiro e detalhadas pela edição do Meio & Mensagem de 8 de fevereiro.
Olivetto será o principal executivo da nova operação e se reportará ao diretor regional do McCann Worldgroup para América Latina e Caribe, Luca Lindner. Para o desfecho positivo, foi fundamental a empatia entre os dois profissionais. A multinacional concordou em preservar a marca da agência brasileira, uma das exigências de Olivetto, que, embora minoritário, assumirá o comando da WMcCann.
Na direção da empresa, ele terá a seu lado os atuais presidentes da McCann Erickson Brasil, Fernando Mazzarolo, e da W/, Paulo Gregoraci. Desde o início de 2009, Olivetto controla 80% da W/, tendo Gregoraci como único sócio, com 20% de participação. Na ocasião, saíram da sociedade Javier Llussá e Gabriel Zellmeister, que eram acionistas e diretores da W/Brasil desde julho de 1989, quando o grupo suíço GGK deixou o negócio que havia ajudado a inaugurar em julho de 1986, como W/GGK.
Para marcar a nova fase iniciada no ano passado, Olivetto tirou o “Brasil” da marca e a agência passou a usar apenas W/. Agora, parte de sua equipe e praticamente todas as contas atendidas se mudarão para a sede paulista da McCann. Outra decisão já tomada é o desligamento do vice-presidente de criação da McCann Erickson, Alexandre Okada. Olivetto contratou outro profissional para comandar a equipe criativa da WMcCann.
“Um negócio como este envolve uma série de questões, como identificações ideológicas e profissionais, além de encaixes e compatibilidades”, disse Olivetto à reportagem de Meio & Mensagem no início deste mês. McCann Erickson e W/ são empresas com culturas bem diferentes. Enquanto a multinacional sempre teve uma postura predominantemente focada no volume de negócios, a brasileira fez história por seu brilho criativo e pela sedutora liderança exercida por Olivetto.
Além de “imortalizar” a marca W/ e de planejar participação no cotidiano da agência até 2016 (quando terá 64 anos), ele frisou que só passaria adiante a marca que criou – uma das principais responsáveis pela boa reputação criativa da publicidade nacional, pelo reconhecimento do País em festivais internacionais e pela incorporação de bordões da propaganda ao cotidiano dos brasileiros – se fosse para fazer uma “terceira revolução”, considerando como a primeira a DPZ e o surgimento da W/ como a segunda.
Para o McCann Worldgroup, o acordo com a W/ integra o atual plano de expansão latina, que inclui também aquisições no Chile e no México. O aumento da presença da multinacional na região foi referendado em recente reunião entre o diretor do grupo para América Latina e Caribe, Luca Lindner, e o novo CEO global, Nick Brien (ex-CEO global da agência de mídia Mediabrands), empossado no dia 1º de abril em sucessão a John Dooner (que estava no cargo desde 1997 e agora passa a responder como chairman).
“No Brasil, queremos acelerar nosso crescimento no mercado e, especificamente, crescer com clientes brasileiros”, disse Lindner ao Meio & Mensagem no início do mês, ainda antes da concretização do negócio com a W/. Atualmente, as principais contas da McCann Erickson são de multinacionais, como Coca-Cola, Colgate, General Motors, HP, L’Oreal, Mastercard, Microsoft e TIM.
Embora divida com a McCann a conta da Nestlé (que também trabalha com outras parceiras), a W/ ajudará Lindner a cumprir seu objetivo, já que agrega marcas nacionais, como Bombril, Braskem, Grendene, Supermercados Zona Sul e Unimed Rio, entre outras.
A McCann Erickson, que já liderou o ranking brasileiro, não aparece entre as dez primeiras da lista do Ibope Monitor de 2009, quando diminuiu em 17% sua compra de mídia — a maior queda entre as 30 primeiras. Já a W/, embora tenha melhorado sua performance em 13%, ocupa apenas a 43ª posição do ranking de 2009. A fusão entre ambas incrementa ainda mais os negócios brasileiros do Grupo Interpublic, que mantém no País outras duas grandes operações publicitárias: BorghiErh/Lowe (5ª do ranking do Ibope Monitor em 2009) e Giovanni+DraftFCB (10ª colocada no ano passado).
Com foco em publicidade, a McCann Erickson – agora WMcCann – encabeça um dos principais grupos multidisciplinares atuantes no Brasil, ao lado de Momentum (ativação), Sun MRM (relacionamento e marketing digital) e FutureBrand (design) – todas com atuação e diretorias independentes, que também se reportam ao diretor regional Luca Lindner.
Por Alexandre Zaghi Lemos
Fonte: www.meioemensagem.com.br
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Supermercados começam a 'encolher' no País.
O tamanho das lojas do varejo de alimentos no Brasil está encolhendo, revertendo uma tendência de crescimento acelerado de pontos de venda gigantescos que predominava desde a década de 80, na época da inflação galopante. Nos últimos dois anos, enquanto o número de lojas menores, que incluem o modelo de vizinhança e o atacarejo (formato que mistura o atacado com o varejo), deu um salto, o volume de lojas maiores, como os hipermercados e supermercados, teve um crescimento inexpressivo ou até diminuiu, revela o Relatório Anual da revista Supermercado Moderno.
As lojas de atacarejo são, em média, 25% menores que os hipermercados. A área de vendas das lojas de vizinhança é 46% a dos supermercados.
Segundo a pesquisa, que está na 39ª edição e é uma espécie de radiografia do varejo de alimentos, de 2007 para 2009, o número de lojas de vizinhança cresceu 134% - de 333 para 779 unidades. O número de lojas de atacarejo também mais que dobrou: eram 90unidades em 2007 e somavam 197 no fim de 2009. Em contrapartida, houve retração no número de lojas de supermercados, de 1,5% em dois anos, e a quantidade de lojas de hipermercados aumentou apenas 8% nesse período.
A pesquisa mostra que essa tendência é clara quando se avalia as três gigantes do varejo de supermercados: Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart. O tamanho médio das lojas dessas três companhias diminuiu 6,4% em dois anos, levando-se em conta todos os formatos de lojas.
Na análise do coordenador da pesquisa, Valdir Orsetti, a mudança de perfil do varejo de alimentos, de grandes para pequenas lojas, é fruto da vários fatores combinados. O primeiro deles é ascensão social das classes de menor poder aquisitivo para os estratos mais abastados. "Com crédito e renda, o consumidor quer fazer as compras perto de casa e gastar o tempo livre para o lazer", explica. Além disso, a estabilidade da moeda chancelou as compras mais frequentes e em menor volume, pois os preços não mudam do dia para noite como ocorria na época da hiperinflação.
Por último, ele acrescenta que uma fatia significativa da população está envelhecendo. Por razões físicas, esses consumidores não têm disposição de percorrer grandes lojas quando vão às compras e optam pelas lojas menores, próximas de suas residências. De acordo com a pesquisa, as lojas de vizinhança e os atacarejos estão presentes praticamente em todo o País, com forte concentração nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste. O Sudeste reúne quase a metade (49%) das lojas de atacarejo, e o Norte e Nordeste, 24%. No caso das lojas de vizinhança, o Sudeste responde por 60% delas, e o Norte e Nordeste, por 37%.
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo.
É com grande prazer que divulgo este artigo de grande relevância para os acadêmicos e profissionais de Marketing, através da sugestão e colaboração da minha querida colega de curso, e futura colega de profissão, a senhorita Juliane Oliveira. Valeu Jujú !
As lojas de atacarejo são, em média, 25% menores que os hipermercados. A área de vendas das lojas de vizinhança é 46% a dos supermercados.
Segundo a pesquisa, que está na 39ª edição e é uma espécie de radiografia do varejo de alimentos, de 2007 para 2009, o número de lojas de vizinhança cresceu 134% - de 333 para 779 unidades. O número de lojas de atacarejo também mais que dobrou: eram 90unidades em 2007 e somavam 197 no fim de 2009. Em contrapartida, houve retração no número de lojas de supermercados, de 1,5% em dois anos, e a quantidade de lojas de hipermercados aumentou apenas 8% nesse período.
A pesquisa mostra que essa tendência é clara quando se avalia as três gigantes do varejo de supermercados: Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart. O tamanho médio das lojas dessas três companhias diminuiu 6,4% em dois anos, levando-se em conta todos os formatos de lojas.
Na análise do coordenador da pesquisa, Valdir Orsetti, a mudança de perfil do varejo de alimentos, de grandes para pequenas lojas, é fruto da vários fatores combinados. O primeiro deles é ascensão social das classes de menor poder aquisitivo para os estratos mais abastados. "Com crédito e renda, o consumidor quer fazer as compras perto de casa e gastar o tempo livre para o lazer", explica. Além disso, a estabilidade da moeda chancelou as compras mais frequentes e em menor volume, pois os preços não mudam do dia para noite como ocorria na época da hiperinflação.
Por último, ele acrescenta que uma fatia significativa da população está envelhecendo. Por razões físicas, esses consumidores não têm disposição de percorrer grandes lojas quando vão às compras e optam pelas lojas menores, próximas de suas residências. De acordo com a pesquisa, as lojas de vizinhança e os atacarejos estão presentes praticamente em todo o País, com forte concentração nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste. O Sudeste reúne quase a metade (49%) das lojas de atacarejo, e o Norte e Nordeste, 24%. No caso das lojas de vizinhança, o Sudeste responde por 60% delas, e o Norte e Nordeste, por 37%.
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo.
É com grande prazer que divulgo este artigo de grande relevância para os acadêmicos e profissionais de Marketing, através da sugestão e colaboração da minha querida colega de curso, e futura colega de profissão, a senhorita Juliane Oliveira. Valeu Jujú !
terça-feira, 20 de abril de 2010
Bem vindo a era da similaridade!
Os produtos inovadores produzidos pelas empresas são prontamente copiados e melhorados pelos concorrentes em alta velocidade
Estamos assistindo a uma correria desenfreada a lugar nenhum. As empresas ansiosas por obter resultados produzem novos produtos, novos diferenciais e buscam freneticamente novos nichos de mercado na esperança de não aumentar, mas muitas vezes, manter o seu atual nível de competitividade no mercado. Este esforço é pouco recompensado, pois os diferenciais produzidos são prontamente copiados e melhorados pelos concorrentes em alta velocidade. Bem vindos à era da similaridade, onde tudo é igual e o que é diferente dura pouco. Com clientes mais exigentes, menos fiéis e pouco tolerantes, a solução é serviço neles.
O oferecimento de um pacote de serviços que realmente agregue valor aos clientes pode ser a saída tão sonhada pelas empresas em tempos competitivos. A incerteza política deu lugar a uma sede por resultados. As empresas estão falando abertamente sobre a necessidade de se fazer planejamento e superar as metas do ano passado. O medo do desconhecido passou e agora o foco voltou-se aos clientes.
Essas empresas acreditam que um bom pacote de serviços resolverá a situação como um passe de mágicas. Só se fala em CRM, em fidelizar clientes e buscar sinergias com parceiros. Tudo isso atrelado a um pacote de serviços personalizados e pronto, está inventada a receita do sucesso.
Pois é, falar é fácil, entretanto, tangibilizar, executar e mensurar atividades de serviços que realmente agreguem valor e sejam percebidas como diferenciais é que é a questão. Primeiramente, é necessário compreender o mercado de atuação, para tentar atendê-lo. A coisa parece simples, mas é bem complicada.
Identificar as variáveis que os clientes realmente priorizam é o primeiro passo. Mas como fazer isso, se muitas vezes os próprios clientes não sabem o que querem? Será que em 1992, antes do celular chegar ao Brasil, uma onda de consumidores se antecipou e gritou: "Nossa, estou precisando de um telefone celular digital! Iria quebrar um galho enorme!". Quem dera se tudo fosse fácil assim.
Construir um pacote de serviços que realmente seja percebido pelo seu público-alvo como algo de valor é o resultado de uma série de fatores que engloba conceitos de foco, comprometimento com resultados, inovação e muita criatividade. Sem falar, é claro, de processo e procedimento. Gerar valor é o ato de transformar nada em alguma coisa, e esta coisa, necessariamente precisa ser rentável tanto para a empresa como para o cliente, é a tal história da parceira ganha-ganha.
Valor é a palavra chave. Compreender o mercado e atendê-lo de uma maneira mais eficiente do que a concorrência é o desafio. Entretanto, o conceito de valor é muito subjetivo, identificar o que é importante para o cliente e transformar isso em algo tangível é dever de toda e qualquer organização orientada para o cliente.
O fato é que os serviços desempenham um papel de crucial importância, na medida em que complementam, e muitas vezes, produzem o diferencial que faltava. Por meio da administração eficaz dos serviços, toda e qualquer organização tem a chance de se posicionar como única na mente do cliente.
Não importa o seu ramo de atividade, o que importa é que a partir de agora, para ser competitivo no mercado é necessário desenvolver um conjunto de serviços agregados que além de exceder as expectativas do cliente, precisa ser duradouro. Não existe receita do sucesso, mas se você alinhar criatividade com um pouco de simplicidade (não é necessário reinventar a roda) e temperar com um pouco de inovação, as chances de cativar o seu público-alvo são grandes e seus concorrentes não se atreverão a copiá-lo.
Por: Mário Cunha - Sócio-diretor da Academia de Marketing.
Fonte: www.administradores.com.br
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