Ascensão de novos consumidores aquece o mercado no Natal.
Os integrantes da classe C são os que mais compram produtos atráves do e-commerce, representando 52% desse mercado, segundo uma pesquisa realizada pela plataforma digital MoIP. A classe D também aumentou sua participação no mercado, sendo 29% do total. Com a ascensão desses grupos, o mercado tornou-se mais acessível para todos, fazendo com que o Natal desse ano seja considerado o melhor dos últimos 10 para os comerciantes. Esse grupo de novos consumidores é formado principalmente por pessoas de faixa etária adulta, nascidos antes da internet, e por jovens da geração digital.
Fonte: www.mundodomarketing.com.br
domingo, 26 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Os 5 produtos que abalaram o mercado em 2010.
O ano de 2010 foi marcado por grandes lançamentos na área de tecnologia. Alguns deles são novas versões de gadgets já existentes, e outros são produtos inéditos, que provocaram grandes mudanças no mercado e na forma como consumimos conteúdo digital – e até mesmo como interagimos com ele.
Sim, nós sabemos que foram lançados vários gadgets excelentes neste ano, como o Kindle (a 3ª geração), as câmeras e as TVs 3D. Porém, vamos falar apenas dos cinco mais emblemáticos, que ao longo de 2010 se destacaram no mercado.
iPhone 4: a cada versão lançada, um novo smartphone
O iPhone não é uma novidade, mas a versão de quarta geração lançada neste ano trouxe características que realmente colocaram o aparelho da Apple no topo da lista de desejos. Com a capacidade de efetuar multitarefas, chamadas em vídeo, gravar (e editar) vídeos em HD e sua tela de alta definição – sem falar no belíssimo design -, o smartphone da Apple provocou longas filas no seu lançamento ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
Kinect: Bom para os games, melhor para o mundo
Depois de um bom tempo sem apresentar novidades impactantes, a Microsoft deu um grande salto no hardware dos videogames com o lançamento do Kinect. Capturando os movimentos do jogador, o Kinect permite interagir com os games da forma mais natural possível, seja pulando, movendo os braços ou realizando qualquer tipo de gesto. Porém, os hackers (do bem) já descobriram como o aparelho funciona, e a cada dia desenvolvem novas utilidades para o dispositivo, extrapolando sua função original de “joystick” para criar até interações diretas no computador. Um pouco depois, a Sony lançou um dispositivo similar, mas como a Microsoft foi a pioneira, e por isso o Kinect merece entrar nessa lista.
iPad: Revolução na forma de consumir conteúdo digital
Não há dúvidas de que o iPad foi um dos principais destaques do ano. O tablet chegou no mercado coberto de dúvidas – afinal, o que ele traria de tão revolucionário? Mas a genialidade de Jobs se sobrepôs a indiferença dos mais céticos. Os concorrentes demoraram a chegar, e até hoje a Apple se esforça para atender a demanda dos consumidores. O iPad transformou-se num fenômeno de vendas ao propiciar novas formas de interação e consumo de entretenimento digital. Por isso, é um dos produtos destaque de 2010.
Google TV: Antecipando a televisão do futuro
A televisão, uma das mídias mais populares do mundo, não poderia ficar de fora dos avanços da tecnologia. Após anos de marasmo, nos últimos tempos tivemos grandes novidades, como as TVs de alta definição, a chegada da interatividade e da tecnologia 3D. Mas a maior transformação ainda está por vir, com a união da TV com a Internet na mesma plataforma. Essa fusão futurística já é realidade com o Google TV, apresentado neste ano.
A gigante das buscas lançou sua proposta do que deve ser a televisão do futuro – na verdade, o projeto sugere que o entretenimento dos televisores seja bidirecional, algo menos TV e mais… YouTube. Será que isto vai vingar em países como a Brasil? Isso só o tempo dirá. O Google TV entra na lista por nos antecipar o que pode ser o entretenimento do futuro.
Galaxy S – O primeiro concorrente (de verdade) do iPhone
Desde o lançamento do iPhone, vários aparelhos surgiram com o propósito de acabar com seu estupendo sucesso. Esses smartphones eram carinhosamente apelidados de “iPhone-killer” (ou “assassinos de iPhone”), só que, na prática, nenhum aparelho apresentou funcionalidades capazes de igualar ou superar o sucesso da Apple. Isso até surgir o Galaxy S, modelo da Samsung que utiliza o Android como sistema operacional.
O sucesso nas vendas mostra que o iPhone finalmente encontrou um rival à altura. E nós, do TechTudo, já até fizemos um comparativo entre os dois aparelhos (Galaxy x iPhone), leia o artigo e tire suas conclusões. Com mais de 5 milhões de unidades vendidas, o “iPhone-killer” Samsung Galaxy S pode ser considerado um dos grandes lançamentos do ano.
Fonte: www.techtudo.com.br
Sim, nós sabemos que foram lançados vários gadgets excelentes neste ano, como o Kindle (a 3ª geração), as câmeras e as TVs 3D. Porém, vamos falar apenas dos cinco mais emblemáticos, que ao longo de 2010 se destacaram no mercado.
iPhone 4: a cada versão lançada, um novo smartphone
O iPhone não é uma novidade, mas a versão de quarta geração lançada neste ano trouxe características que realmente colocaram o aparelho da Apple no topo da lista de desejos. Com a capacidade de efetuar multitarefas, chamadas em vídeo, gravar (e editar) vídeos em HD e sua tela de alta definição – sem falar no belíssimo design -, o smartphone da Apple provocou longas filas no seu lançamento ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
Kinect: Bom para os games, melhor para o mundo
Depois de um bom tempo sem apresentar novidades impactantes, a Microsoft deu um grande salto no hardware dos videogames com o lançamento do Kinect. Capturando os movimentos do jogador, o Kinect permite interagir com os games da forma mais natural possível, seja pulando, movendo os braços ou realizando qualquer tipo de gesto. Porém, os hackers (do bem) já descobriram como o aparelho funciona, e a cada dia desenvolvem novas utilidades para o dispositivo, extrapolando sua função original de “joystick” para criar até interações diretas no computador. Um pouco depois, a Sony lançou um dispositivo similar, mas como a Microsoft foi a pioneira, e por isso o Kinect merece entrar nessa lista.
iPad: Revolução na forma de consumir conteúdo digital
Não há dúvidas de que o iPad foi um dos principais destaques do ano. O tablet chegou no mercado coberto de dúvidas – afinal, o que ele traria de tão revolucionário? Mas a genialidade de Jobs se sobrepôs a indiferença dos mais céticos. Os concorrentes demoraram a chegar, e até hoje a Apple se esforça para atender a demanda dos consumidores. O iPad transformou-se num fenômeno de vendas ao propiciar novas formas de interação e consumo de entretenimento digital. Por isso, é um dos produtos destaque de 2010.
Google TV: Antecipando a televisão do futuro
A televisão, uma das mídias mais populares do mundo, não poderia ficar de fora dos avanços da tecnologia. Após anos de marasmo, nos últimos tempos tivemos grandes novidades, como as TVs de alta definição, a chegada da interatividade e da tecnologia 3D. Mas a maior transformação ainda está por vir, com a união da TV com a Internet na mesma plataforma. Essa fusão futurística já é realidade com o Google TV, apresentado neste ano.
A gigante das buscas lançou sua proposta do que deve ser a televisão do futuro – na verdade, o projeto sugere que o entretenimento dos televisores seja bidirecional, algo menos TV e mais… YouTube. Será que isto vai vingar em países como a Brasil? Isso só o tempo dirá. O Google TV entra na lista por nos antecipar o que pode ser o entretenimento do futuro.
Galaxy S – O primeiro concorrente (de verdade) do iPhone
Desde o lançamento do iPhone, vários aparelhos surgiram com o propósito de acabar com seu estupendo sucesso. Esses smartphones eram carinhosamente apelidados de “iPhone-killer” (ou “assassinos de iPhone”), só que, na prática, nenhum aparelho apresentou funcionalidades capazes de igualar ou superar o sucesso da Apple. Isso até surgir o Galaxy S, modelo da Samsung que utiliza o Android como sistema operacional.
O sucesso nas vendas mostra que o iPhone finalmente encontrou um rival à altura. E nós, do TechTudo, já até fizemos um comparativo entre os dois aparelhos (Galaxy x iPhone), leia o artigo e tire suas conclusões. Com mais de 5 milhões de unidades vendidas, o “iPhone-killer” Samsung Galaxy S pode ser considerado um dos grandes lançamentos do ano.
Fonte: www.techtudo.com.br
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Top 10 de livros de Marketing mais vendidos em 2010.
Lista traz Kotler e brasileiros Cláudio Torres e Conrado Adolpho Vaz na liderança.
A maior autoridade do Marketing no mundo, Phlip Kotler, continua sendo o autor mais lido do segmento no Brasil. É dele o livro mais vendido em 2010: Administração de Marketing, a mesma obra que liderou o ranking elaborado pelo Mundo do Marketing em 2008 e 2009. Este ano, Kotler também está entre mais comercializados com Princípios de Marketing e Marketing 3.0, em oitavo e nono lugar no levantamento, respectivamente. Até aqui, tudo normal. A grande novidade em 2010 são cinco brasileiros presentes na lista preparada a partir das vendas nas livrarias Saraiva, Fnac, Cultura e no site Submarino.
Dois autores nacionais estão empatados em segundo lugar. A Bíblia do Marketing Digital, de Cláudio Torres, e Google Marketing - O Guia Definitivo do Marketing Digital, de Conrado Adolpho Vaz, estão logo depois de Kotler e à frente de um dos livros mais celebrados recentemente: A Lógica do Consumo - Verdades e Mentiras Sobre Por Que Compramos, assinado por Martin Lindstrom. Logo em seguida, vem mais brasileiros.
Completam o ranking André Telles, com A Revolução Das Mídias Sociais, Julio Ribeiro, com Fazer Acontecer.Com.Br, e Arthur Bender, com Personal Branding - Construindo Sua Marca Pessoal, respectivamente quinto, sexto e sétimo colocados no do Mundo do Marketing. A Arte da Guerra, de Sun Pin e Sun Tzu, fecha a lista deste ano que mostra o que pode parecer um paradoxo. O mundo digital puxou a venda de livros analógicos.
Administração de Marketing (Philip Kotler e Kevin Keller / Ed. Pearson)
Quando a primeira edição deste livro foi publicada, em 1967, lançou conceitos inovadores que mudaram o modo como as pessoas viam o marketing. Mais de 40 anos depois, na 12ª edição, ele continua a surtir o mesmo efeito - tópicos como Marketing holístico, brand equity e Marketing experimental prometem fazer com que as pessoas invistam em uma perspectiva mais ampla e integrada do Marketing. É exatamente essa capacidade de antecipar tendências que faz de Administração de marketing o livro de referência da área em todo o mundo. De fato, ao conseguir se manter sempre atualizado, acompanhando as mudanças no mercado e adaptando-se a elas, esta obra exerce uma das premissas básicas do marketing: a inovação constante.
A Bíblia do Marketing Digital (Cláudio Torres / Ed. Novatec)
A Bíblia do Marketing Digital é um guia prático para que o leitor possa entender como utilizar a Internet para os negócios e implementar ações de marketing, comunicação e publicidade on-line. Aborda as principais estratégias, ações, ferramentas e mídias presentes na web, além de incluir roteiros práticos para uso no dia-a-dia. O livro foi escrito para ser aproveitado por todos que desejam utilizar a Internet para o crescimento de seus negócios, seja você um pequeno ou médio empresário, um executivo de uma grande empresa, um publicitário, um profissional de comunicação e marketing ou mesmo um estudante ou professor de cursos de comunicação, marketing e publicidade. Se você quer entrar de vez na revolução dos negócios através da Internet, este livro foi feito para você.
Google Marketing - um guia definitivo de Marketing Digital (Conrado Adolpho Vaz / Ed. Novatec)
Fruto de um trabalho de pesquisa prática e teórica ao longo dos últimos cinco anos sobre como a internet está mudando a rotina de marketing das empresas, o livro mostra o conhecimento adquirido do ponto de vista do marketing de maneira acessível e objetiva. O livro trata de assuntos como propaganda georreferenciada, publicidade em blogs, como e por que ficar na primeira página do Google, como usar a web 2.0 como forma de se relacionar com o seu público-alvo, como planejar e desenvolver uma campanha de Marketing Viral eficiente, como mensurar o ROI de ações de marketing digital e outros assuntos de extrema importância para quem quer dominar e conquistar market-share neste novo mundo digital.
A Lógica do Consumo - Verdades e Mentiras Sobre Por Que Compramos (Martin Lindstrom / Ed. Nova Fronteira)
Estudos revelam que é preciso menos de dois segundos e meio para que um consumidor tome a decisão de comprar. As empresas sabem que têm menos de dois segundos para atrair seus olhos, capturá-lo e torná-lo um cliente. Em A lógica do consumo, o guru do marketing Martin Lindstrom leva o leitor aos bastidores das pesquisas que explicam por que determinado produto vende e mostra como o nosso cérebro responde aos muitos estímulos da propaganda. Num texto leve, Lindstrom apresenta casos reais de estudos de neuromarketing para desfazer mitos como, por exemplo, o impacto do sexo na mente do consumidor.
A Revolução Das Mídias Sociais (André Telles / Ed. M. Books)
No Brasil, mais de 80% dos internautas participam de alguma mídia social. Nesse livro, você verá cases, conceitos, dicas, ferramentas, táticas e estratégias de como tirar proveito de cada uma delas e do conjunto delas. São definidos os diferentes tipos de mídias sociais de acordo com seu foco de atuação. Elas ganham cada vez mais importância a cada dia que passa. Mais do que isso, apontam a urgência de se desenvolver uma estratégia para a captação e utilização dessas poderosas redes. O livro ainda conta com um capítulo sobre marketing político digital e uma lista das principais referências digitais no Brasil e Portugal.
Fazer Acontecer.Com.Br (Julio Ribeiro / Ed. Saraiva)
No livro, Julio Ribeiro, um dos maiores nomes da propaganda brasileira, conta porque algumas campanhas são mais bem sucedidas do que outras e como as empresas podem começar agora mesmo a tirar mais de cada centavo investido em propaganda. No caminho para fazer acontecer estão o conhecimento das motivações humanas , a compreensão das novas possibilidades tecnológicas e dois fatores tão prosaicos quanto fundamentais: encarar a realidade dos mercados e ter coragem para alterá-la a seu favor . Prepare-se para uma leitura franca, que desmistifica e questiona ao mesmo tempo. Um livro que será estimulante para os que se julgam transformadores e uma enorme pedra no sapato dos que sonham fazer carreira simplesmente, jamais errando ou acertando.
Personal Branding - Construindo Sua Marca Pessoal (Arthur Bender / Ed. Integrare
Na obra Personal Branding - Construindo sua marca pessoal, o especialista em estratégia de marcas Arthur Bender oferece ao leitor propostas objetivas para administração e potencialização de imagem da marca pessoal, ampliar seu valor no mercado e construir aquilo que é mais visado no mundo das marcas: a credibilidade. Com comparações práticas às regras do marketing, Bender propõe uma importante discussão e mostra que é possível a qualquer pessoa criar e fortalecer a sua marca pessoal, e tornar-se único em um mercado tão competitivo. Basta saber onde quer chegar. O livro traz ainda ferramentas, técnicas e sugestões para que o leitor repense a si próprio bem como reveja sua carreira a fim de se aproximar, cada vez mais, de seus sonhos profissionais. Acima de tudo, Personal Branding - Construindo sua marca pessoal, propõe um momento de reflexão sobre esses sonhos e o que deve ser feito para transformá-los em realidade de maneira consciente, estratégica e sólida.
Princípios de Marketing (Philip Kotler / Ed. Pearson)
Alinhado com o que há de mais inovador, este livro trata o Marketing como uma filosofia que orienta a organização e direciona seus esforços tanto para a criação de valor para o cliente como para a captação de valor do cliente para a empresa. Baseado em um quadro conceitual de valor e relacionamento com o cliente, que traduz a essência do marketing atual, ele discute temas como construção e gerenciamento de marcas fortes e criadoras de valor, administração do retorno das ações para capturar valor em troca, domínio de novas tecnologias de marketing e marketing socialmente responsável. Como complemento aos assuntos abordados, a seção "Panorama brasileiro" apresenta casos novos e atuais, aproximando a teoria apresentada à nossa realidade.
Marketing 3.0 - As Forças que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano (Philip Kotler / Ed. Campus)
O novo modelo de marketing - Marketing 3.0 - trata os clientes não como meros clientes, mas como os seres complexos e multifacetados. Estes, por sua vez, estão escolhendo produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades de participação, criatividade, comunidade e idealismo. Neste livro, Philip Kotler, o mais influente pensador da área de marketing de todos os tempos, mostra porque o futuro do marketing está em criar produtos, serviços e empresas que inspirem, incluam e reflitam os valores de seus consumidores-alvo. Ele também explica o futuro do marketing e porque a maioria de seus profissionais está presa ao passado.
A Arte da Guerra (Sun Pin e Sun Tzu / Ed. WMF)
Esta é a primeira edição conjunta dos maiores clássicos antigos chineses do pensamento sobre estratégia. Provavelmente a mais famosa obra já escrita sobre o assunto, A arte da guerra, de Sun Tzu, vendeu milhões de exemplares, em várias línguas, no mundo todo. Perdida durante mais de duzentos anos e só recuperada recentemente, Métodos militares, de Sun Pin (bisneto de Sun Tzu), é uma brilhante elaboração da obra de seu ancestral. Só esta edição completa da Arte da guerra contém a sabedoria desses dois sábios antigos em um mesmo volume e oferece ao leitor uma oportunidade única de ter acesso à essência do pensamento chinês sobre estratégia, organização e comando. Os escritos da família Sun sobre estratégia deram provas de seu valor através dos tempos, e continuam merecendo estudos minuciosos. Desvendando as inter-relações complexas e às vezes inesperadas entre exércitos que travam uma batalha, eles revelam os princípios permanentes do sucesso na luta da própria vida. Com um índice prático contendo os princípios essenciais da estratégia e os interessantes comentários a cada capítulo, esta edição completa da Arte da guerra, organizada por Ralph Sawyer, destina-se a proporcionar ao leitor uma nova compreensão da natureza do conflito humano. Quer se trate do jogo político, de negócios, de administrar uma grande organização, de fazer a guerra ou até conquistar a paz, este livro é um dos guias definitivos para uma compreensão mais profunda dos assuntos humanos.
Fonte: Mundo do Marketing, com Saraiva, Siciliano, Fnac, Cultura e Submarino.
A maior autoridade do Marketing no mundo, Phlip Kotler, continua sendo o autor mais lido do segmento no Brasil. É dele o livro mais vendido em 2010: Administração de Marketing, a mesma obra que liderou o ranking elaborado pelo Mundo do Marketing em 2008 e 2009. Este ano, Kotler também está entre mais comercializados com Princípios de Marketing e Marketing 3.0, em oitavo e nono lugar no levantamento, respectivamente. Até aqui, tudo normal. A grande novidade em 2010 são cinco brasileiros presentes na lista preparada a partir das vendas nas livrarias Saraiva, Fnac, Cultura e no site Submarino.
Dois autores nacionais estão empatados em segundo lugar. A Bíblia do Marketing Digital, de Cláudio Torres, e Google Marketing - O Guia Definitivo do Marketing Digital, de Conrado Adolpho Vaz, estão logo depois de Kotler e à frente de um dos livros mais celebrados recentemente: A Lógica do Consumo - Verdades e Mentiras Sobre Por Que Compramos, assinado por Martin Lindstrom. Logo em seguida, vem mais brasileiros.
Completam o ranking André Telles, com A Revolução Das Mídias Sociais, Julio Ribeiro, com Fazer Acontecer.Com.Br, e Arthur Bender, com Personal Branding - Construindo Sua Marca Pessoal, respectivamente quinto, sexto e sétimo colocados no do Mundo do Marketing. A Arte da Guerra, de Sun Pin e Sun Tzu, fecha a lista deste ano que mostra o que pode parecer um paradoxo. O mundo digital puxou a venda de livros analógicos.
Administração de Marketing (Philip Kotler e Kevin Keller / Ed. Pearson)
Quando a primeira edição deste livro foi publicada, em 1967, lançou conceitos inovadores que mudaram o modo como as pessoas viam o marketing. Mais de 40 anos depois, na 12ª edição, ele continua a surtir o mesmo efeito - tópicos como Marketing holístico, brand equity e Marketing experimental prometem fazer com que as pessoas invistam em uma perspectiva mais ampla e integrada do Marketing. É exatamente essa capacidade de antecipar tendências que faz de Administração de marketing o livro de referência da área em todo o mundo. De fato, ao conseguir se manter sempre atualizado, acompanhando as mudanças no mercado e adaptando-se a elas, esta obra exerce uma das premissas básicas do marketing: a inovação constante.
A Bíblia do Marketing Digital (Cláudio Torres / Ed. Novatec)
A Bíblia do Marketing Digital é um guia prático para que o leitor possa entender como utilizar a Internet para os negócios e implementar ações de marketing, comunicação e publicidade on-line. Aborda as principais estratégias, ações, ferramentas e mídias presentes na web, além de incluir roteiros práticos para uso no dia-a-dia. O livro foi escrito para ser aproveitado por todos que desejam utilizar a Internet para o crescimento de seus negócios, seja você um pequeno ou médio empresário, um executivo de uma grande empresa, um publicitário, um profissional de comunicação e marketing ou mesmo um estudante ou professor de cursos de comunicação, marketing e publicidade. Se você quer entrar de vez na revolução dos negócios através da Internet, este livro foi feito para você.
Google Marketing - um guia definitivo de Marketing Digital (Conrado Adolpho Vaz / Ed. Novatec)
Fruto de um trabalho de pesquisa prática e teórica ao longo dos últimos cinco anos sobre como a internet está mudando a rotina de marketing das empresas, o livro mostra o conhecimento adquirido do ponto de vista do marketing de maneira acessível e objetiva. O livro trata de assuntos como propaganda georreferenciada, publicidade em blogs, como e por que ficar na primeira página do Google, como usar a web 2.0 como forma de se relacionar com o seu público-alvo, como planejar e desenvolver uma campanha de Marketing Viral eficiente, como mensurar o ROI de ações de marketing digital e outros assuntos de extrema importância para quem quer dominar e conquistar market-share neste novo mundo digital.
A Lógica do Consumo - Verdades e Mentiras Sobre Por Que Compramos (Martin Lindstrom / Ed. Nova Fronteira)
Estudos revelam que é preciso menos de dois segundos e meio para que um consumidor tome a decisão de comprar. As empresas sabem que têm menos de dois segundos para atrair seus olhos, capturá-lo e torná-lo um cliente. Em A lógica do consumo, o guru do marketing Martin Lindstrom leva o leitor aos bastidores das pesquisas que explicam por que determinado produto vende e mostra como o nosso cérebro responde aos muitos estímulos da propaganda. Num texto leve, Lindstrom apresenta casos reais de estudos de neuromarketing para desfazer mitos como, por exemplo, o impacto do sexo na mente do consumidor.
A Revolução Das Mídias Sociais (André Telles / Ed. M. Books)
No Brasil, mais de 80% dos internautas participam de alguma mídia social. Nesse livro, você verá cases, conceitos, dicas, ferramentas, táticas e estratégias de como tirar proveito de cada uma delas e do conjunto delas. São definidos os diferentes tipos de mídias sociais de acordo com seu foco de atuação. Elas ganham cada vez mais importância a cada dia que passa. Mais do que isso, apontam a urgência de se desenvolver uma estratégia para a captação e utilização dessas poderosas redes. O livro ainda conta com um capítulo sobre marketing político digital e uma lista das principais referências digitais no Brasil e Portugal.
Fazer Acontecer.Com.Br (Julio Ribeiro / Ed. Saraiva)
No livro, Julio Ribeiro, um dos maiores nomes da propaganda brasileira, conta porque algumas campanhas são mais bem sucedidas do que outras e como as empresas podem começar agora mesmo a tirar mais de cada centavo investido em propaganda. No caminho para fazer acontecer estão o conhecimento das motivações humanas , a compreensão das novas possibilidades tecnológicas e dois fatores tão prosaicos quanto fundamentais: encarar a realidade dos mercados e ter coragem para alterá-la a seu favor . Prepare-se para uma leitura franca, que desmistifica e questiona ao mesmo tempo. Um livro que será estimulante para os que se julgam transformadores e uma enorme pedra no sapato dos que sonham fazer carreira simplesmente, jamais errando ou acertando.
Personal Branding - Construindo Sua Marca Pessoal (Arthur Bender / Ed. Integrare
Na obra Personal Branding - Construindo sua marca pessoal, o especialista em estratégia de marcas Arthur Bender oferece ao leitor propostas objetivas para administração e potencialização de imagem da marca pessoal, ampliar seu valor no mercado e construir aquilo que é mais visado no mundo das marcas: a credibilidade. Com comparações práticas às regras do marketing, Bender propõe uma importante discussão e mostra que é possível a qualquer pessoa criar e fortalecer a sua marca pessoal, e tornar-se único em um mercado tão competitivo. Basta saber onde quer chegar. O livro traz ainda ferramentas, técnicas e sugestões para que o leitor repense a si próprio bem como reveja sua carreira a fim de se aproximar, cada vez mais, de seus sonhos profissionais. Acima de tudo, Personal Branding - Construindo sua marca pessoal, propõe um momento de reflexão sobre esses sonhos e o que deve ser feito para transformá-los em realidade de maneira consciente, estratégica e sólida.
Princípios de Marketing (Philip Kotler / Ed. Pearson)
Alinhado com o que há de mais inovador, este livro trata o Marketing como uma filosofia que orienta a organização e direciona seus esforços tanto para a criação de valor para o cliente como para a captação de valor do cliente para a empresa. Baseado em um quadro conceitual de valor e relacionamento com o cliente, que traduz a essência do marketing atual, ele discute temas como construção e gerenciamento de marcas fortes e criadoras de valor, administração do retorno das ações para capturar valor em troca, domínio de novas tecnologias de marketing e marketing socialmente responsável. Como complemento aos assuntos abordados, a seção "Panorama brasileiro" apresenta casos novos e atuais, aproximando a teoria apresentada à nossa realidade.
Marketing 3.0 - As Forças que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano (Philip Kotler / Ed. Campus)
O novo modelo de marketing - Marketing 3.0 - trata os clientes não como meros clientes, mas como os seres complexos e multifacetados. Estes, por sua vez, estão escolhendo produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades de participação, criatividade, comunidade e idealismo. Neste livro, Philip Kotler, o mais influente pensador da área de marketing de todos os tempos, mostra porque o futuro do marketing está em criar produtos, serviços e empresas que inspirem, incluam e reflitam os valores de seus consumidores-alvo. Ele também explica o futuro do marketing e porque a maioria de seus profissionais está presa ao passado.
A Arte da Guerra (Sun Pin e Sun Tzu / Ed. WMF)
Esta é a primeira edição conjunta dos maiores clássicos antigos chineses do pensamento sobre estratégia. Provavelmente a mais famosa obra já escrita sobre o assunto, A arte da guerra, de Sun Tzu, vendeu milhões de exemplares, em várias línguas, no mundo todo. Perdida durante mais de duzentos anos e só recuperada recentemente, Métodos militares, de Sun Pin (bisneto de Sun Tzu), é uma brilhante elaboração da obra de seu ancestral. Só esta edição completa da Arte da guerra contém a sabedoria desses dois sábios antigos em um mesmo volume e oferece ao leitor uma oportunidade única de ter acesso à essência do pensamento chinês sobre estratégia, organização e comando. Os escritos da família Sun sobre estratégia deram provas de seu valor através dos tempos, e continuam merecendo estudos minuciosos. Desvendando as inter-relações complexas e às vezes inesperadas entre exércitos que travam uma batalha, eles revelam os princípios permanentes do sucesso na luta da própria vida. Com um índice prático contendo os princípios essenciais da estratégia e os interessantes comentários a cada capítulo, esta edição completa da Arte da guerra, organizada por Ralph Sawyer, destina-se a proporcionar ao leitor uma nova compreensão da natureza do conflito humano. Quer se trate do jogo político, de negócios, de administrar uma grande organização, de fazer a guerra ou até conquistar a paz, este livro é um dos guias definitivos para uma compreensão mais profunda dos assuntos humanos.
Fonte: Mundo do Marketing, com Saraiva, Siciliano, Fnac, Cultura e Submarino.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Quando a marca tem cara.
Estudo do Grupo Troiano de Branding e HSM revela os Gestores identificados pelos consumidores como os líderes das marcas corporativas.
Quando Antônio Ermírio de Moraes completava 27 anos, em 4 de junho de 1955, era inaugurada também a fábrica da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) no interior de São Paulo. Era uma vitória que selava para sempre seu destino com o Grupo Votorantim. Ele havia concluído o curso de Engenharia Metalúrgica pela Colorado School of Mines, nos Estados Unidos, mesma universidade cursada pelo pai – o senador José Ermírio de Moraes –, que lhe explicou sua missão ao voltar ao Brasil: “Você vai ficar no Grupo Votorantim por um ano, sem salário. Se não servir, por favor, não quero ressentimentos, mas vai ter de procurar emprego em outro lugar”. Empenhado em não desapontar o ilustre progenitor e fundador da empresa, ele não só concluiu o estágio com louvor, como foi incorporado à equipe responsável pela construção da CBA.
Ao lado do irmão, José Ermírio de Moraes Filho, contribuiu para a consolidação e o crescimento de um dos maiores conglomerados empresariais do País desde 1962. Tanto que sua imagem pública está intimamente ligada à marca Votorantim como seu principal representante. Como Ermírio, existem executivos cujo perfil profissional está tão intimamente ligado ao DNA de uma marca que você a percebe quase como uma extensão de seus valores, suas crenças, seu modo de ver o mundo dos negócios. Em casos extremos, elas emprestam inclusive traços de personalidade, já que muitas vezes ele foi (e continua sendo) o “criador” de sua “criatura”. É fácil reconhecer esse arquétipo em Miguel Krigsner/O Boticário, Abilio Diniz/Pão de Açúcar, Roberto Setúbal/Itaú, Luiza Helena Trajano/Magazine Luiza ou Samuel Klein/Casas Bahia.
Eles são gestores que personificam e qualificam a marca que representam e, por isso, foram incluídos e considerados Brand Leaders pelo prêmio HSM/Troiano, parceria entre a HSM e o Grupo Troiano de Branding. Porém os tradicionais “sobrenomes corporativos” estão ganhando novos pares. Trata-se de um tipo de executivo que, mesmo fora da lista clássica, é criativo, inovador dentro de seu território e traduz um olhar singular e moderno sobre os negócios. Assim como seus pares das grandes marcas tradicionais, nenhum desses gestores da nova geração é “aventureiro” na construção de uma relação de identidade empresarial.
Desse modo, o ranking conta também com Viviane Senna (Instituto Ayrton Senna), Oskar Metsavaht (Osklen), David Neeleman (Azul Linhas Aéreas), Eike Batista (Grupo EBX) e Paulo Borges (SPFW), só para citar alguns que despontam no certame como prováveis “new faces” de marcas, indicando uma provável “renovação” no cenário dos negócios no Brasil. Os vencedores do prêmio possuem, em geral, enorme conexão com a marca, compromisso histórico com a identidade e cuidado com seu desenvolvimento.
Na primeira fase do estudo para a avaliação do ranking, 2 mil pessoas cadastradas no mailing da HSM foram convidadas a citar espontaneamente nomes de executivos que atuam no Brasil e que personificariam brand leaders, ou líderes de marcas, em diversas categorias de negócios: alimentação, automotivo, bebida, financeiro, higiene pessoal e beleza, mineração e siderurgia, tecnologia, telecomunicação, transporte e varejo.
Com isso, foram definidos aqueles que seriam incluídos na segunda fase, em que os entrevistados avaliaram os nomes que conheciam, mesmo que apenas de ouvir falar, analisando oito dimensões: reconhecimento (considerado legítimo representante da marca), criatividade e inovação (criativo e inovador na forma de administrar sua marca), impacto nos negócios (cujas ações no gerenciamento da marca têm impacto em seu resultado final), carisma (no mercado), afinidade e identidade (afinidade e identidade com a marca que administra), tempo (representa a marca há bastante tempo), inspira equipes (capaz de desenvolver e inspirar equipes que atuam em conjunto na construção da marca) e ética (tem comportamentos éticos e transparentes no dia a dia da gestão da marca).
Após a indicação de até dois brand leaders que mais se identificavam com todas essas dimensões, o entrevistado indicava qual era, em sua visão, a importância relativa de cada uma delas para determinar a expressividade de um brand leader. Com isso, geraram-se pesos para o cálculo do Brand Leader Index (Blix), média de quanto cada nome foi associado a cada uma das oito dimensões.
Ética
A dimensão que os entrevistados apontaram de maior valor e peso no ranking foi a ética. Os números foram particularmente generosos com Antônio Ermírio de Moraes, talvez respaldado por sua imagem pública de homem de postura humilde diante da vida e dos negócios, autor de peças teatrais de crítica social (Brasil S/A, S.O.S. Brasil e Acorda Brasil), presidente de honra do Hospital Beneficência Portuguesa e que tentou dar sua contribuição à vida pública ao candidatar-se ao governo do Estado de São Paulo em 1986 (eleição vencida por Orestes Quércia). Por sua vez, Viviane Senna, com forte empatia com a marca que representa e membro de vários conselhos e comitês ligados a entidades empresariais socioeducativas, continuou e deu maior repercussão aos ideais de Ayrton Senna, resultando num trabalho com mais de 11,5 milhões de crianças e jovens.
De acordo com ela, a marca Instituto Ayrton Senna carrega quatro aspectos essenciais, que a coloca, há 16 anos, entre as principais lideranças do terceiro setor brasileiro: defende uma causa (educação pública de qualidade), traduz os valores defendidos por Ayrton (motivação, determinação, superação, vitória e orgulho de ser brasileiro), representa a continuidade do sonho do piloto brasileiro (de uma nação mais justa, com oportunidades para a maioria da população). “Estar à frente de uma instituição em que o DNA envolve todos esses aspectos é estar à frente de uma missão que não é minha, mas de todos que acreditam, como Ayrton, que por meio da educação podemos construir um Brasil melhor”, afirma.
Confira abaixo o Brand Leaders (Líderes de Marcas) nas categorias:
Alimentação
1º Ivan Zurita – Nestlé
2º Alberto Saraiva – Habib’s
3º Luiz Fernando Furlan – Sadia
Automotivo
1º Cledorvino Belini – Fiat
2º Raul Randon – Empresas Randon
3º Carlos Alberto de Oliveira Andrade – CAOA
Bebidas
1º Jorge Paulo Lemann – AB InBev
2º Adriano Schincariol – Schincariol
3º Alexandre Louro – Diageo
Financeiro
1º Roberto Setúbal – Itaú
2º Fábio Barbosa – Santander
3º Henrique Meirelles – BC
Higiene Pessoal e Beleza
1º Guilherme Leal – Natura
2º Miguel Krigsner – O Boticário
3º João Alves de Queiroz Filho – Hypermarcas
Mineração e Siderurgia
1º Antônio Ermírio de Moraes – Votorantim
2º Jorge Gerdau J. – Gerdau
3º Eike Batista – Grupo EBX
Tecnologia
1º Laércio Cosentino – Totvs
2º Hélio Bruck Rotenberg – Positivo Informática
3º Romero Rodrigues – Buscapé
Telecomunicações
1º Sérgio Chaia – Nextel
2º Luiz Eduardo Falco – Oi
3º Roberto Lima – Vivo
Transportes
1º David Neeleman – Azul L. Aéreas
2º Constantino de Oliveira Jr. – Gol
3º Julio Simões – Julio Simões Logíst.
Varejo
1º Luiza Helena Trajano – Mag. Luiza
2º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
3º Samuel Klein – Casas Bahia
Reconhecimento
1º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
2º Antônio Ermírio de moraes – Votorantim
3º Jorge Gerdau Johannpeter – Gerdau
Criatividade e Inovação
1º Oskar Metsavaht – Osklen
2º David Neeleman – Azul Linhas Aéreas
3º Jairo Balbo – Native
Impacto nos Negócios
1º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
2º Jorge Paulo Lemann – AB InBev
3º Fábio Barbosa – Santander
Carisma
1º Antônio Ermírio de Moraes – Votorantim
2º Viviane Senna – Instituto Ayrton Senna
3º Luiza Helena Trajano – Magazine Luiza
Afinidade e Identidade
1º Oskar Metsavaht – Osklen
2º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
3º Luiza Helena Trajano – Magazine Luiza
Tempo
1º Antônio Ermírio de Moraes – Votorantim
2º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
3º Jorge Gerdau Johannpeter – Gerdau
Inspira Equipes
1º Luiza Helena Trajano – Magazine Luiza
2º Miguel Krigsner – O Boticário
3º Guilherme Leal – Natura
Ética
1º Viviane Senna – Instituto Ayrton Senna
2º Antônio Ermírio de Moraes – Votorantim
3º Jorge Gerdau Johannpeter – Gerdau
Fonte: Revista HSM Management / Mundo do Marketing
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
As 10 tendências do futuro da mídia.
Crescimento da audiência de TV, explosão dos vídeos online, futebol, novela e tudo o que será relevante na mídia daqui para frente.
O Advertising Age lançou o estudo Global Media Habits 2010, que mostra como a mídia tem sido consumida ao redor do mundo. A publicação indicou 10 tendências que estão permeando o consumo em mercados tradicionais e emergentes.
1 - Mesmo populações relativamente pobres consideram TV uma necessidade
Em 2010, quase metade dos lares indianos tinham uma TV, contra apenas um terço em 2001. Em áreas urbanas, o número salta para 96%, contra apenas 7% de indianos que usam internet. No Quênia, a taxa de penetração de televisores saltou de 60% para 70% da população entre 2005 e 2009. Mesmo na periferia de São Paulo, as TV´s são o bem mais vendido na rede varejista Casas Bahia, mesmo consdierando-se o fato de que muitas pessoas podem não ter eletricidade ou água encanada.
2 - Apesar da internet, estamos assistindo mais TV
O norte-americano médio assistiu a 280 minutos de TV a cada dia em 2009, mais de quatro horas e meia. Trata-se de um aumento de três minutos em relação a 2008, um número muito similar ao resto do mundo, onde se assiste televisão em média três horas e 12 minutos ao dia.
3 - O mundo assiste futebol, novelas e atrações como American Idol
A Copa do Mundo de 2010 foi o evento televisivo de maior audiência na história. Foi transmitido em todos os países (com exceção da Coreia do Norte) e atingiu uma audiência média de 400 milhões por partida. Além disso, mais de um terço dos afegãos assistiram o “Afghan Star”, versão local de “American Idol”. E a brasileira Rede Globo transmite novelas desde os anos 1970, algumas delas assistidas por 80 milhões de pessoas.
4 - EUA e Europa perderam circulação de jornais, mas o resto do mundo teve aumento
Ásia, África e América Latina tiveram aumento de títulos e circulação na base de dois dígitos. China e Índia são lar de quase metade dos 100 maiores diários do mundo, com circulação média de 109 mil. Na Índia, o número de diários pagos saltou 44% desde 2005, para 2,7 mil. Isso representa quase um quinto de todos os jornais do mundo.
5 - Fique de olho no Facebook
A base de usuários é de 517 milhões. Um estudo da DDB mostrou que o usuário médio tem 31 anos e segue nove marcas. Três quartos deles já pressionaram o botão “curtir” para mostra que gostam de uma marca. Por outro lado, eles querem tratamento especial (95%) e defenderiam a marca se fosse necessário (94%).
6 - Cyber cafés tornam mais online as populações de países emergentes
Na Coreia do Sul, as pessoas podem alugar acessos de banda larga por 80 centavos a hora, eliminando a necessidade de se pagar assinatura mensal. Com isso, os coreanos estão abraçando as tendências como redes sociais e jogos online entre diversos jogadores. Os Cyber Cafés se expandiram também para a Indonésia, onde apenas 5% da população tem um PC e para o Brasil, onde são conhecidos como “Lan Houses” e oferecem preços a partir de US$ 1 por hora.
7 - BRIC´s lideram o consumo de vídeos online
Brasil, Rússia, Índia, China e Indonésia têm os mais ávidos consumidores de vídeos onlines. Na China e na Indonésia, as pessoas são 26% mais propensas a ver este tipo de vídeo do que na média global. Índia, com 21% a mais, além de Brasil e Rússia, com 11% também. Cada vez mais a internet se torna TV. Em 2009, um terço de todo o tráfego de internet foi de vídeo e neste ano saltará para 40%. A expectativa, de acordo com a Cisco, é de que o volume atinja 90% em 2014.
8 - Penetração da internet é interrompida por custos, ao contrário de mobile
Apenas 81 milhões de indianos usam a internet (7% da população), mas 507 milhões tem telefones móveis. É o mesmo cenário de outros países, como China (20% contra 57%), Brasil (32% x 86%) e Indonésia (5% x 66%).
9 - Netbooks, e-readers e tablets irão dirigir o crescimento de uso da internet
A proliferação de novas telas, notebooks, e-readers e tablets deverá quadriplicar o tráfego de IP no mundo até 2014, de acordo com a Cisco. Isso representa 12 bilhões de conteúdos que cabem em um DVD a cada mês. O maior crescimento será de vídeo – em formatos 3D e HD, cujo conteúdo chegará a computadores, televisores e telefones.
10 - No futuro distante, os hábitos de mídia estarão representados em uma palavra: mais
O tempo gasto com computadores triplicou na última década entre pessoas de 8 a 18 anos. A maior parte do tempo é gasto em redes sociais, seguido por jogos, sites de vídeos e instant messenger. A pessoa média desse grupo de jovens fica expostos à mídia por sete horas e meia por dia. Em 10 anos, quando essas pessoas começarem a trabalhar, o consumo de mídia irá aumentar ainda mais.
Fonte: www.mmonline.com.br
O Advertising Age lançou o estudo Global Media Habits 2010, que mostra como a mídia tem sido consumida ao redor do mundo. A publicação indicou 10 tendências que estão permeando o consumo em mercados tradicionais e emergentes.
1 - Mesmo populações relativamente pobres consideram TV uma necessidade
Em 2010, quase metade dos lares indianos tinham uma TV, contra apenas um terço em 2001. Em áreas urbanas, o número salta para 96%, contra apenas 7% de indianos que usam internet. No Quênia, a taxa de penetração de televisores saltou de 60% para 70% da população entre 2005 e 2009. Mesmo na periferia de São Paulo, as TV´s são o bem mais vendido na rede varejista Casas Bahia, mesmo consdierando-se o fato de que muitas pessoas podem não ter eletricidade ou água encanada.
2 - Apesar da internet, estamos assistindo mais TV
O norte-americano médio assistiu a 280 minutos de TV a cada dia em 2009, mais de quatro horas e meia. Trata-se de um aumento de três minutos em relação a 2008, um número muito similar ao resto do mundo, onde se assiste televisão em média três horas e 12 minutos ao dia.
3 - O mundo assiste futebol, novelas e atrações como American Idol
A Copa do Mundo de 2010 foi o evento televisivo de maior audiência na história. Foi transmitido em todos os países (com exceção da Coreia do Norte) e atingiu uma audiência média de 400 milhões por partida. Além disso, mais de um terço dos afegãos assistiram o “Afghan Star”, versão local de “American Idol”. E a brasileira Rede Globo transmite novelas desde os anos 1970, algumas delas assistidas por 80 milhões de pessoas.
4 - EUA e Europa perderam circulação de jornais, mas o resto do mundo teve aumento
Ásia, África e América Latina tiveram aumento de títulos e circulação na base de dois dígitos. China e Índia são lar de quase metade dos 100 maiores diários do mundo, com circulação média de 109 mil. Na Índia, o número de diários pagos saltou 44% desde 2005, para 2,7 mil. Isso representa quase um quinto de todos os jornais do mundo.
5 - Fique de olho no Facebook
A base de usuários é de 517 milhões. Um estudo da DDB mostrou que o usuário médio tem 31 anos e segue nove marcas. Três quartos deles já pressionaram o botão “curtir” para mostra que gostam de uma marca. Por outro lado, eles querem tratamento especial (95%) e defenderiam a marca se fosse necessário (94%).
6 - Cyber cafés tornam mais online as populações de países emergentes
Na Coreia do Sul, as pessoas podem alugar acessos de banda larga por 80 centavos a hora, eliminando a necessidade de se pagar assinatura mensal. Com isso, os coreanos estão abraçando as tendências como redes sociais e jogos online entre diversos jogadores. Os Cyber Cafés se expandiram também para a Indonésia, onde apenas 5% da população tem um PC e para o Brasil, onde são conhecidos como “Lan Houses” e oferecem preços a partir de US$ 1 por hora.
7 - BRIC´s lideram o consumo de vídeos online
Brasil, Rússia, Índia, China e Indonésia têm os mais ávidos consumidores de vídeos onlines. Na China e na Indonésia, as pessoas são 26% mais propensas a ver este tipo de vídeo do que na média global. Índia, com 21% a mais, além de Brasil e Rússia, com 11% também. Cada vez mais a internet se torna TV. Em 2009, um terço de todo o tráfego de internet foi de vídeo e neste ano saltará para 40%. A expectativa, de acordo com a Cisco, é de que o volume atinja 90% em 2014.
8 - Penetração da internet é interrompida por custos, ao contrário de mobile
Apenas 81 milhões de indianos usam a internet (7% da população), mas 507 milhões tem telefones móveis. É o mesmo cenário de outros países, como China (20% contra 57%), Brasil (32% x 86%) e Indonésia (5% x 66%).
9 - Netbooks, e-readers e tablets irão dirigir o crescimento de uso da internet
A proliferação de novas telas, notebooks, e-readers e tablets deverá quadriplicar o tráfego de IP no mundo até 2014, de acordo com a Cisco. Isso representa 12 bilhões de conteúdos que cabem em um DVD a cada mês. O maior crescimento será de vídeo – em formatos 3D e HD, cujo conteúdo chegará a computadores, televisores e telefones.
10 - No futuro distante, os hábitos de mídia estarão representados em uma palavra: mais
O tempo gasto com computadores triplicou na última década entre pessoas de 8 a 18 anos. A maior parte do tempo é gasto em redes sociais, seguido por jogos, sites de vídeos e instant messenger. A pessoa média desse grupo de jovens fica expostos à mídia por sete horas e meia por dia. Em 10 anos, quando essas pessoas começarem a trabalhar, o consumo de mídia irá aumentar ainda mais.
Fonte: www.mmonline.com.br
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Google vai durar? ‘Economist’ vê futuro difícil para a empresa.
A revista “The Economist” publicou uma reportagem que já no título questiona: “Quanto tempo vai durar a magia do Google?”.
Descrita como “uma das mais peculiares do mundo”, a empresa floresceu durante a primeira fase da internet. Agora, diz a revista, a companhia entra em uma nova etapa, bem mais difícil.
Até agora, o Google pôde se dar o luxo de investir milhões em produtos que não trouxeram lucro imediato, uma vez que tinha um faturamento estrondoso com o seu produto principal, o site de buscas.
Mais recentemente, no entanto, “o campeão da não ortodoxia” tem enfrentado dois convencionais, mas grandes, desafios, diz a revista. São eles:
Acusações de monopólio
- A Comissão Europeia começou a investigar o Google a partir de acusações de que a empresa estaria manipulando seus resultados de busca para prejudicar concorrentes – o que a companhia nega.
- No Texas, Estados Unidos, o Google enfrenta um caso similar.
- Também nos EUA, agências de viagens que vendem pela internet têm feito lobby no governo para vetar a recente compra, pelo Google, da ITA Software, empresa que fornece dados sobre vôos.
Dependência de um único produto
Até o surgimento do Facebook, o Google era certamente o ponto de partida da maior parte das pessoas que buscam informações na web.
Neste ano, no entanto, a rede social online passou, em número de visitantes nos EUA, o site de buscas – e o Google continua “pesadamente dependente” dos anúncios ligados a buscas. A quase totalidade do faturamento do Google no ano passado, de US$ 24 bilhões, veio dessa área.
Além do Facebook, o Google enfrenta outros concorrentes de peso, entre eles a Apple. Os internautas agora têm aplicativos da própria empresa de Steve Jobs para buscar informações por meio de seus iPhones ou iPads.
O segundo desafio do Google é, portanto, buscar novas fontes de receita, que não o motor de buscas. A “Economist” faz até uma comparação com a Microsoft, cuja receita, até hoje, vem basicamente de dois produtos tradicionais: o Windows e o pacote Office.
Novos desafios
Além desses, há uma lista de outros fatores que ameaçam o Google:
- O Facebook e aplicativos da Apple coletam dados de usuários que não são acessíveis ao Google. “Isso é uma ameaça”, disse à “Economist” Eric Schmidt, presidente do site de buscas.
- Grandes produtores de TV nos EUA ainda estão hesitantes em oferecer conteúdo ao Google TV.
- Jornais estão buscando aplicativos para tablets em busca de aumentar receita. A revista acredita que esse movimento pode significar que elas tendem a retirar conteúdo aberto da internet.
- Existe uma pressão para regular a violação da privacidade na web. Nos EUA, o órgão regulador aprovou em dezembro um plano que permite aos internautas escolher se deixam ou não ser rastreados. Isso tornará mais difícil, para o Google, obter receita por meio de anúncios no motor de buscas, na opinião da “Economist”.
Fonte: blogs.estadao.com.br/radar-economico
Descrita como “uma das mais peculiares do mundo”, a empresa floresceu durante a primeira fase da internet. Agora, diz a revista, a companhia entra em uma nova etapa, bem mais difícil.
Até agora, o Google pôde se dar o luxo de investir milhões em produtos que não trouxeram lucro imediato, uma vez que tinha um faturamento estrondoso com o seu produto principal, o site de buscas.
Mais recentemente, no entanto, “o campeão da não ortodoxia” tem enfrentado dois convencionais, mas grandes, desafios, diz a revista. São eles:
Acusações de monopólio
- A Comissão Europeia começou a investigar o Google a partir de acusações de que a empresa estaria manipulando seus resultados de busca para prejudicar concorrentes – o que a companhia nega.
- No Texas, Estados Unidos, o Google enfrenta um caso similar.
- Também nos EUA, agências de viagens que vendem pela internet têm feito lobby no governo para vetar a recente compra, pelo Google, da ITA Software, empresa que fornece dados sobre vôos.
Dependência de um único produto
Até o surgimento do Facebook, o Google era certamente o ponto de partida da maior parte das pessoas que buscam informações na web.
Neste ano, no entanto, a rede social online passou, em número de visitantes nos EUA, o site de buscas – e o Google continua “pesadamente dependente” dos anúncios ligados a buscas. A quase totalidade do faturamento do Google no ano passado, de US$ 24 bilhões, veio dessa área.
Além do Facebook, o Google enfrenta outros concorrentes de peso, entre eles a Apple. Os internautas agora têm aplicativos da própria empresa de Steve Jobs para buscar informações por meio de seus iPhones ou iPads.
O segundo desafio do Google é, portanto, buscar novas fontes de receita, que não o motor de buscas. A “Economist” faz até uma comparação com a Microsoft, cuja receita, até hoje, vem basicamente de dois produtos tradicionais: o Windows e o pacote Office.
Novos desafios
Além desses, há uma lista de outros fatores que ameaçam o Google:
- O Facebook e aplicativos da Apple coletam dados de usuários que não são acessíveis ao Google. “Isso é uma ameaça”, disse à “Economist” Eric Schmidt, presidente do site de buscas.
- Grandes produtores de TV nos EUA ainda estão hesitantes em oferecer conteúdo ao Google TV.
- Jornais estão buscando aplicativos para tablets em busca de aumentar receita. A revista acredita que esse movimento pode significar que elas tendem a retirar conteúdo aberto da internet.
- Existe uma pressão para regular a violação da privacidade na web. Nos EUA, o órgão regulador aprovou em dezembro um plano que permite aos internautas escolher se deixam ou não ser rastreados. Isso tornará mais difícil, para o Google, obter receita por meio de anúncios no motor de buscas, na opinião da “Economist”.
Fonte: blogs.estadao.com.br/radar-economico
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