sexta-feira, 8 de outubro de 2010

'Abaixo o etnocentrismo!'

Pesquisa do Grupo Troiano de Branding tenta decifrar o segredo por trás do sucesso de marcas fora do eixo Rio-São Paulo.

Em tempos de globalização é difícil imaginar marcas internacionais não ocupando a liderança e concentrando grande parte dos mercados. Mas é justamente o contrário o que acontece em muitas categorias Brasil afora. Para se ter uma ideia, 34% do faturamento do comércio nas áreas de alimentos, bazar, higiene e limpeza são provenientes de marcas regionais, de acordo com dados da Nielsen.

"Nosso pensamento mercadológico foi criado a partir da experiência de marcas nacionais. Existia a expectativa não realizada de que as grandes marcas iriam abocanhar as pequenas marcas paroquianas. A resistência delas em trincheiras as tornam forte. Será que estamos entendendo bem esse movimento das marcas regionais e descobrindo as oportunidades? Temos muito que aprender com elas. Abaixo o etnocentrismo!", pontua Jaime Troiano, do Grupo Troiano de Branding.

Na palestra "Longe dos olhos (nossos), perto do coração (deles): o carisma das marcas regionais", Troiano apresentou exemplos espalhados por todas as regiões do País, um levantamento feito pelo grupo que identificou seis razões essenciais que tornam as marcas regionais tão forte e os resultados de uma pesquisa que mediu a força e a personalidade de marcas regionais a partir da auditoria de marca, técnica desenvolvida pela consultoria.

De acordo com Troiano, os seis fatores que contribuem para a construção da força das marcas regionais são: o Apartheid Mercadológico (a visão distorcida que o Sul Maravilha tem do resto do País), o Segredo Logístico (proximidade entre produção e consumo), a Cultura Local, a Confirmação da Presença, o Belonging (o marketing da integração ao invés do da diferenciação) e a Preservação da Identidade Local.

"Existem muitas marcas regionais líderes. No Centro-Oeste, por exemplo, elas respondem por 72% do faturamento. Em Minas Gerais, Espírito Santo e interior do Rio de Janeiro respondem por 63%", destaca Troiano, citando cases de sucesso como Biscoito Globo (que possui apenas dois sabores e um canal de distribuição), no Rio, e Aymoré, em Minas, que de acordo com dados do Ibope está presente em 99% dos lares mineiros. Outros exemplos citados por Troiano são Drogaria Araújo (MG), fraldas Sapeka (GO, comprada pela Hypermarcas), Guaraná Jesus (MA, comprada pela Coca-Cola) e Vitarella (PE), dentre outros.

Fonte: www.mmonline.com.br

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Por um Brasil melhor!

Confira o marketing do bem praticado por nove empresas que tiveram 13 cases premiados no Marketing Best Sustentabilidade.

Treze cases de nove empresas foram premiados na nona edição do Marketing Best Sustentabilidade, cuja grande novidade neste ano começa justamente pelo nome. Realizado pela Editora Referência e pela Madia Marketing School, até o ano passado o prêmio era designado Marketing Best Responsabilidade Social. O novo nome visa justamente dar uma cara mais abrangente à premiação. Tanto que neste ano o júri analisou os cases classificando-os em quatro áreas – Sustentabilidade na Economia Verde, para aqueles que apresentavam práticas econômicas sustentáveis; Sustentabilidade na Inclusão Social, para ações de valorização das pessoas e de promoção da qualidade de vida; Sustentabilidade no Incentivo à Cultura, para os cases que utilizavam atividades culturais para promover a cidadania; e Sustentabilidade no Meio Ambiente, para práticas ecologicamente corretas.

Presidente da Alap (Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade), Jomar Pereira da Silva, que presidiu o júri do 9º Marketing Best Sustentabilidade, afirma que hoje todas as grandes empresas se preocupam com sustentabilidade. Por isso, coube aos jurados premiar as companhias que realmente apresentavam consistência em suas ações sociais. “Hoje em dia não adianta mais tratar temas como sustentabilidade apenas para se promover. Tem que existir relevância”, diz.

Para ele, além de incentivar cada vez mais a prática da sustentabilidade, o Marketing Best serve de incentivo para pequenas e médias empresas que querem partir para esse caminho, mas não possuem experiência. “Muitas organizações desejam promover práticas sustentáveis e não têm nenhum referencial para isso. Os cases que temos apresentado ao longo desses nove anos de premiação podem servir de inspiração para essas empresas”, afirma.

Além de Silva, fizeram parte do júri o presidente da Dclemente & Associados, Décio Clemente; o diretor-presidente da MadiaMundoMarketing, Francisco Alberto Madia de Souza; e o presidente da M.Books Editora, Milton Mira de Assumpção.

- AACD
1 - Teleton 2009 – Sua ajuda é o que nos move.

- ASSOCIAÇÃO VIVA E DEIXE VIVER
2 - 6º Congresso de Humanização da Saúde em Ação.

- BRADESCO CAPITALIZAÇÃO
3 - Projeto Social da Bradesco Capitalização garante atendimento humanificado e tecnologia de ponta como tratamento para vencer o câncer.

- CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
4 - Orquestra Criança Cidadã: um exemplo de Inclusão Social.

- CHOCOLATES GAROTO
5 - Espaço Cult: Conhecimento, entretenimento e informação.

- CIA. ULTRAGAZ
6 - Programa de Capacitação para funcionários revendas Ultragaz – Especialista em atendimento.

- ESTRE AMBIENTALOXIL
7 - Alta Tecnologia a Serviço da Manufatura Reserva de Resíduos Sólidos.
8 - Aquecimento Global reduzido com projeto inovador de crédito de Carbono.
9 - Educação Ambiental é investir no Futuro.
10- Ações Culturais e Meio Ambiente.


- FUNDAÇÃO VOLKSWAGEN
11- Costurando o Futuro.

- PETROBRAS TRANSPORTE
12- Levando a Vida na Flauta.
13- Escola CIEDS – Barueri em Foco.

Fonte: www.revistamarketing.com.br

sábado, 2 de outubro de 2010

Agência cria propaganda antissuicida.

Anúncio luminoso "Você não está sozinho" aparece no alto de ponte da Sérvia.

Um levantamento do governo da Sérvia apontou que o país tem mais de 1.400 casos de suicídio por ano. Deste total, 40 mortes acontecem com pessoas que pulam das pontes da cidade de Belgrado.

Foi para chamar a atenção para este assunto que o governo, em parceria com os publicitários da agência de propaganda McCann Erickson, criaram um anúncio luminoso que só pode ser visto pelas pessoas que chegam até a grade de proteção no alto da ponte. Nele está escrito "Você não está só" e um número de uma organização de prevenção ao suicídio.

Com a nova ação publicitária, o governo sérvio pretende diminuir o número de pessoas que se jogam com frequência do alto de pontes no país.

Fonte: revistagalileu.globo.com

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Empresas adaptam produtos para terceira idade.

CVC e Maturi querem conquistar os brasileiros que vivem mais e com qualidade.

Os brasileiros estão vivendo mais e impondo novos desafios às empresas que precisam se adaptar a essa realidade. Em 2008, a média de vida no Brasil era de 72,8 anos. Em 2020 deve chegar a 76,1, e, em 2050, a 81,3, segundo dados do IBGE. Apartamentos alterados, celulares e cosméticos voltados para o público sênior mostram que este segmento começa a entrar na estratégia das companhias.

Os consumidores mais velhos também estão com mais dinheiro. A faixa etária representa 43% da classe de renda mais alta (acima de dez salários mínimos) e indica que a tendência é que o país envelheça melhor. Em 2005, apenas 17% dos brasileiros tinham mais de 50 anos e a expectativa é que o número chegue a 29% até 2025.

“O Brasil está prestes a passar pelo que chamamos de bônus demográfico, quando a massa de população economicamente ativa é maior do que a de crianças e idosos. Até 2035, cada vez mais crescerá o número de idosos, enquanto a taxa de fecundidade continuará caindo. É importante que as empresas estejam atentas para atender esse consumidor”, aponta Paulo Carramenha, Diretor Presidente da GFK CR Brasil.

Pensando na inclusão dos idosos, a ZTE, fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações, também vislumbrou uma oportunidade. A empresa lança no Rio de Janeiro o seu primeiro celular desenvolvido para a terceira idade, o S302. Disponível nas lojas da rede VIP, com preço sugerido de R$ 169,00, o aparelho tem teclas grandes e bem iluminadas, além de funções simplificadas com fácil acesso ao rádio FM, bateria com duração de até dez dias e lanterna LED.

Outro diferencial do S302 é a tecla SOS. O botão foi acoplado na parte de trás do telefone para ser utilizado em caso de emergência. Quando o usuário aperta a tecla durante três segundos, o aparelho liga automaticamente para até quatro números pré-cadastrados, um por um, até que um deles atenda. Quando um dos números atende, o viva-voz começa a funcionar automaticamente e a função também envia uma mensagem de texto para todos os quatro números pré-definidos.

“O modelo não é específico para o Brasil, mas desenvolvido para o mercado mundial, com foco em regiões onde a população está envelhecendo, como a Europa. Aqui também observamos uma oportunidade para este mercado e, em breve, o produto estará disponível em São Paulo”, explica Bernardo Weisz, Diretor de Terminais da ZTE no Brasil, em entrevista ao portal.

Beleza na terceira idade.

A Maturi não só enxergou o potencial da terceira idade, como foi além. A marca de cosméticos nasceu para atender as necessidades e os desejos destes consumidores. “Nossos produtos focam pessoas com pele madura, o que começa a ser observado aos 40 anos. Não propomos rejuvenescimento, mas oferecemos soluções para quem busca qualidade e saúde para a pele e os cabelos”, aponta Flávio Rijo, Diretor Geral da Maturi.

A linha com sete itens, entre shampoo, condicionador e hidratante, foi lançada em outubro do ano passado e está presente em 150 pontos-de-venda de São Paulo e do Rio de Janeiro, além da loja virtual que entrega em todo o Brasil. Agora, a Maturi chega ao Rio Grande do Sul e já pensa em expansão de marca, com o lançamento de produtos de vestuário e alimentação funcional para o ano que vem.

Até o fim de 2011 serão lançados outros 10 produtos da linha de cosméticos, cinco no primeiro semestre e outros cinco no segundo. A estratégia de Marketing da Maturi contempla principalmente a informação e o esclarecimento sobre os benefícios da marca. Para isso, a empresa conta com promotoras treinadas no ponto-de-venda e se preocupa em não isolar os produtos, que ficam sempre juntos dos demais nas gôndolas.

“Não queremos segregar e rotular a marca. Buscamos credibilidade e confiança. Não nos preocupamos apenas com o conteúdo, mas também com a usabilidade dos produtos. A embalagem tem uma pegada mais fácil, mesmo molhada não escorrega, e traz somente as informações essenciais, com fontes maiores para facilitar a leitura”, ressalta Rijo.
Renda deve chegar a R$ 25 bi até 2020

A expansão deste mercado é favorável ainda para empresas que não atendem apenas os consumidores seniores. Hoje, a CVC conta com 750 mil clientes com mais de 50 anos. A expectativa é que em 2011 esse número chegue a 1,4 milhão. Somente em 2009, a operadora embarcou mais de 91 mil passageiros acima dos 60 anos, em viagens nacionais e internacionais, respondendo por aproximadamente 20% das vendas totais.

Uma das opções preferidas da terceira idade são os cruzeiros marítimos, que correspondem a 60% dos pacotes comercializados para estes consumidores. De acordo com a operadora, o estilo de comportamento faz com que os clientes mais velhos sejam bons planejadores de viagens, fechando a compra do pacote com bastante antecedência e viajando com mais frequência, pelo menos uma vez ao ano.

A expansão do orçamento dos idosos, aliada à qualidade de vida cada vez mais presente, mostra a importância desse público no mercado de consumo. “Em 2006, o rendimento desse grupo era de R$ 16 bilhões ao ano e deve chegar a R$ 25 bilhões até 2020, um crescimento de 56%. Quanto mais dinheiro, mais os brasileiros chegarão à terceira idade com poder de compra. Na Fiat, por exemplo, 12% dos compradores têm mais de 50 anos e a previsão é que, em 2030, sejam 20%”, diz Carramenha.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

Baixinhos na Mira - O mercado é deles.

Marqueteiros a postos, propagandas altamente agressivas e criativas, promoções variadas, equipamentos de alta tecnologia e uma legião de consumidores ávidos por tudo.

São os novos donos do mercado, responsáveis por um crescimento de mais de 50% da aquisição de celulares, entre 2000 e 2004. Atenção empresários, elas estão por toda a parte e o melhor de tudo, com todas as condições para adquirir os seus produtos e serviços. As crianças representam nos dias atuais, um dos maiores consumidores do mercado. E mandam pra valer! Alguns dados de pesquisas realizadas comprovam o poder dos baixinhos no momento de decidir o que comprar, desde o aparelho celular, passando pelos equipamentos eletro-eletrônicos, até, pasmem, as viagens de férias e o carro da família.

São influenciadores muito fortes no momento da escolha e as empresas estão de olho nelas. Recentemente, o Instituto Ipsos Marplan realizou uma pesquisa para verificar o que mais atrai o interesse do público infantil na faixa etária entre 10 a 12 anos. Os vencedores foram os carros, os passeios turísticos, equipamentos de informática, entre outros. Ainda de acordo com a pesquisa, o consumidor infantil tem uma forte influência no momento da escolha da marca, seja para a família ou para si próprio.

Dados pesquisados revelam que aproximadamente 70% dos adolescentes de 12 a 16 anos das classes A e B escolhem a marca dos tênis; e 60%, a das roupas. Além disso, diversas empresas colocam à venda produtos que lhe permitem satisfazer os desejos de status e independência, como, por exemplo, os aparelhos celulares e os cartões de crédito, sendo responsáveis pela movimentação, por ano, cerca de 7 bilhões de reais em consumo, segundo a ACNielsen.

Muitas são as empresas que já descobriram esse consumidor como, por exemplo, os supermercados que sempre deixaram as balas ao alcance dos pimpolhos e ajudam a deixá-las mais à vontade, com total liberdade para folhear os livros e ouvir os CDs. Investir num atendimento diferenciado é imprescindível, pois não basta mais algumas ações de marketing que não são tão eficientes para um bom relacionamento com os baixinhos. Um exemplo disso, é a Fnac, uma rede de lojas de produtos de cultura e tecnologia da informação, situada em São Paulo, que disponibilizou um espaço dentro de suas lojas dedicado às crianças de até 12 anos - a Fnac Júnior. os móveis são feitos sob medida, para atender melhor o público infantil, com prateleiras baixas que permitem às crianças escolherem o que querem ver e ouvir.

Outro exemplo é a Livraria da Vila, localizada na Vila Madalena, em São Paulo, que dedica atenção especial às crianças. A loja promove diversos eventos para a garotada. Contrata contadores de histórias e promove oficinas de criação, apresentações musicais e até pequenas encenações para o público mirim. O dono da empresa, Samuel Seibel, afirma que nos dias em que há alguma atividade, a livraria fica repleta de crianças. O proprietário da livraria e os vendedores da ala dos produtos infanto-juvenis atendem muito bem as crianças. Além do mais, os papais e mamães são generosos na hora de colocar a mão no bolso para permitir que os olhos de seus baixinhos brilhem de alegria. As empresas agradecem e batem palma, esperando ansiosas por esse poderoso consumidor. Segundo os profissionais do ramo e os pais, as crianças começam a dar palpite nas compras já com 4 anos.

Portanto, o empresário que não reconhecer que é necessário aproveitar a onda e encantar cada vez mais esse poderoso consumidor, correrá um sério risco de não vender e lucrar. Portanto, o empresário que tiver uma visão estratégica, não poderá de forma alguma ignorar o potencial comprador que está a todo momento dando sinais de poder, desejo de consumir e uma forte influência no mercado. É hora de arregaçar as mangas e não perder de vista os baixinhos, mas só no tamanho, pois fazem parte de um dos maiores segmentos do momento. Não vai dar pra deixar de se render aos pequeninos donos do mercado!

por Maria do Rosário Martins da Silva

Fonte: www.portaldomarketing.com.br

Brasil é o emergente que mais lança embalagens no mundo.

País ocupa a sexta posição, seguido por China. Índia não aparece entre os 10 principais mercados.

O Brasil é o país emergente que mais lançou produtos este ano. De acordo com um levantamento do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, o país colocou 8.839 novas embalagens no mercado desde janeiro, o equivalente a 4,5% dos lançamentos globais (197.732), ocupando a sexta posição no ranking dos 10 principais mercados do mundo. Em seguida, aparece a China, com 7.338 novos produtos (4,1% do total).

No topo do ranking estão Estados Unidos (12,9%), Reino Unido (5,7%), Alemanha (5,6%), Japão (5,3%) e França (4,8%). A lista conta ainda com México (4%), Canadá (3,9%) e Austrália (3,4%). Com 6.090 lançamentos, a Índia não aparece entre os 10 principais países no lançamento de embalagens.

“Estados Unidos e seus países ligados, Canadá e México, recuperaram as posições que perderam com a crise. O resultado mostra que o mundo voltou ao normal. A crise refletiu mais tarde no Brasil, porque o lançamento de embalagens tem um tempo de maturação. O projeto começa um ano antes”, explica Fabio Mestriner, Coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, que aponta ainda para a queda nos lançamentos brasileiros. De janeiro a setembro de 2009, o país colocou 11.110 novas embalagens no mercado, contra as 8.839 atuais.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br