terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Marketing & Idéias: 8 marcas que já cometeram gafes de marketing em 2013.

 
Ações duvidosas colocaram Nike, Gilette, Devassa e Globo na mira de consumidores nos primeiros meses deste ano.
 
Kia
 
No começo de fevereiro, a Kia viu uma ação de "product placement" na novela Salve Jorge virar assunto - negativo - nas redes sociais. A trama incluiu a gravação de um comercial falso para a montadora - e a garota-propaganda contratada foi justamente uma das mulheres vítimas do tráfico internacional.
 
Rosângela, interpretada pela atriz Paloma Bernardi, estrelou a peça em trajes sensuais, ao lado da sua “cafetina”. A recepção azedou. Uma safra de fortes críticas não tardou a acontecer na internet: pegou mal a associação entre a marca e a contratação de mulheres escravizadas.
 


 

Nike
 
No meio de fevereiro, a Nike se viu em meio a uma saia-justa por (novamente) patrocinar uma estrela que se provou uma aposta errada: o corredor Oscar Pistorius, acusado de matar a tiros a namorada na África do Sul.
 
Ainda por cima, a empresa teve de tirar às pressas do ar um anúncio que mostrava uma foto do atleta correndo na pista ao lado da frase "Eu sou uma bala no cano do revólver". A alusão à velocidade do corredor acabou parecendo uma piada de mau gosto. A empresa anunciou, na sequência, a retirada do patrocínio do atleta.
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rede Globo

Em janeiro deste ano, a Rede Globo retirou um anúncio do ar às pressas um post de sua conta oficial no Twitter depois que uma ação de marketing foi mal recebida pelos internautas.
 
No domingo após a tragédia na Boate Kiss, em Santa Maria, a emissora postou uma mensagem na rede social que convidava os seguidores a criar uma lápide virtual como parte da promoção da série "Pé na Cova". Após a publicação, o conteúdo foi mal recebido pelos internautas, que criticaram a "falta de sensibilidade", a “bola fora” e o “momento inapropriado”.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BlackBerry
 
Não demorou muito: menos de 15 dias após ser nomeada diretora de criação da BlackBerry, a cantora Alicia Keys confirmou a suspeita daqueles que classificaram sua escalação como inócua.
 
A artista foi flagrada usando um iPhone no começo de fevereiro. Alicia publicou na segunda-feira um tuite a partir de um aplicativo disponível apenas para iOS, o que causou constrangimento para a BlackBerry. Logo após a gafe, Alicia justificou-se insinuando que talvez sua conta no Twitter tenha sido hackeada.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gilette
 
A campanha da Gilette para incentivar a depilação masculina não agradou parte do público. Sob o mote “Quero Ver Raspar”, e com a participação da estrela sul-coreana Psy, de Sabrina Sato e das gêmeas atletas Bia e Branca Peres, o comercial foi parar no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) após denúncias de consumidores.
 
Segundo a entidade, o processo foi aberto esta semana depois de 15 reclamações - 14 homens e uma mulher - que consideraram o filme preconceituoso, e que retratava os homens peludos como “primitivos” e nojentos”.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Volkswagen
 
Em janeiro, foi a vez da Volkswagen gerar revolta nas redes sociais por causa do comercial “Superstição”, retirado do ar após recepção negativa. O filme fazia referência à crença popular que associa gatos pretos à falta de sorte e recebeu duras críticas de donos de gatos e protetores de animais.
 
A empresa informou em comunicado oficial que a peça criada pela Almap BBDO deixará de ser exibida, “em respeito e atendimento às manifestações acerca do tema”. Internautas criticaram a escolha da marca, afirmando que a superstição popular pode ser vista como uma incitação a maus tratos a gatos pretos.
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Devassa
 
O comercial "Tenha sua primeira vez com Devassa”, que apresentou Alinne Moraes como nova musa da cerveja, será julgado em março pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).
 
Segundo o órgão, o processo, aberto no dia 21 de janeiro, surgiu após denúncias de dez consumidores que questionaram a “associação da cerveja à iniciação sexual”, e acusaram a peça de estimular jovens a “assumir um comportamento de risco”.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tesco
 
A rede de supemercados britânica Tesco foi a protagonista da maior crise de imagem do ano no país, depois que análise de autoridades sanitárias descobriram carne de cavalo nos hambúrgueres de fabricação própria da loja.
 
O caso, que explodiu em janeiro, gerou indignação nos consumidores, No Twitter, a empresa subiu da 26ª para a 3ª posição entre as marcas mais comentadas em todo o mundo, segundo a ferramenta The Most Tweeted Brands. Foram 176 mil menções (negativas, em sua imensa maioria) em 24 horas, em cerca de 150 países, atrás apenas das marcas Facebook e Google.
 
 
Fonte: exame.abril.com.br

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Marketing & Idéias: 20 logotipos inteligentes com mensagens escondidas.

 
Um logotipo pode dizer muito, mas às vezes precisa de tradução. Confira o significado por trás de algumas imagens, segundo seleção do Twisted Sifter.
 
FedEx

Você consegue ver a imagem escondida no logo da FedEx? Pode olhar de perto: o espaço em branco entre as letyras “E” e “X” forma uma seta perfeita, sugerindo o movimento - e velocidade - para a companhia de logística americana.



 

Amazon
Apesar de ser um logo bem literal, com o nome completo da empresa, o símbolo da Amazon tem espaço para esconder uma mensagem. Você já havia percebido a seta que liga a letra “A” até a letra “Z”? A ideia é reforçar que a empresa vende todos os tipos de produtos, de “A a Z”. Alguns interpretam ainda a seta como um sorriso.




 

Eighty 20

Esse é para geeks: os quadrados acima do símbolo da empresa de consultoria britânica ‘Eighty 20′, quando lidos em linguagem binária (1010000 e 0010100), foram os números 80 e 20, respectivamente

Milwakee Brewers

O clássico logo do time americano não apenas parece uma luva de baseball: a forma do objeto é gerada pelos contornos das letras "B" e "M", iniciais do time.
 
 
Goodwill
 
A face sorridente icônica é, na verdade, a letra “G” de Goodwill, empresa de contabilidade americana, vista de perto e depois de receber cortes.

Pittsburgh Zoo e PPG Aquarium

Nos dois lados da árvore que aparece como imagem principal do logo do zoológico de Pittsburgh, nos Estados Unidos, as faces de um gorila e de um leão podem ser vistas em branco, no “espaço negativo” do logo, como imagens secundárias.
 
Tostitos
 
Um desenho discreto fica escondido no logo da marca de salgadinhos Tortitos, da americana Frito-Lay. Entre as duas letras “T” e “I” bem no meio da frase, existe uma pequena festa acontecendo. As duas letras iguais representam pessoas. E os dois personagens leva uma pequena tortilha a um recipiente de molho bem em cima do “I”.

Eight

O nome simples e direto da "Eight" é honrado no logotipo cujas letras são todas formadas por recortes do número oito. A peça é criação do estúdio britânico Stylo Design.

 

Atlanta Falcons

O time de futebol americano da NFL adotou como logotipo um facilmente reconhecível “F”. Mas se você olhar mais atentamente, pode perceber que a letra é formada por uma ave de rapina estilizada

Roxy

Roxy é uma linha de roupas para meninas que praticam o surf e snowboard. De propriedade da Quiksilver, seu simbolo consiste em dois logos Quiksilver girados para formar um coração.

Via Rail Canadá

A empresa ferroviária canadense VIA tem um logotipo interessante. Se você focar no espaço em branco entre o 'V' e “I” e, em seguida, novamente no espaço em branco entre o 'I' e o 'A', você vai notar duas linhas paralelas que representam vias férreas.

 

Hershey's Kisses

A marca da Hershey's fez uma brincadeira discreta em seu logotipo. Os observadores irão notar que entre a letra “K” e o “I” de Kisses há um chocolate com o típico formato de gota escondido.

Mosleep

O logotipo da Mosleep, associação americana para tratamento de desordens do sono, contém uma letra "M" em destaque - e ela ainda ajuda a completar a forma de uma confortável cama.

Bronx Zoo

Outro exemplo do uso do do “espaço negativo”: a linha do horizonte dos prédios de Nova York pode ser enxergada nas pernas das girafas neste símbolo do zoológico do Bronx.
 

Hartford Whalers

O antigo time da NFL, liga de futebol americano, tinha um logo interessante. O “H” pode ser enxergado em cinza entre o azul e o verde, ao mesmo tempo em que ajuda a formar uma cauda de baleia, animal que dá nome ao time.

 

NBC

O icônico símbolo do canal americano traz um pavão em cor branca, com cinco penas coloridas represetando cada uma das divisões da empresa (hoje, depois do desenho original do logo, foram criadas mais divisões). A ave olha para a direita, postura geralmente associada a desenvolvimento e futuro.

Tour de France

O logotipo da competição de ciclismo contém a imagem de um ciclista, cujo corpo pode ser identificado na letra “R”, e as duas rodas da bicicletas são formados pelo “O” e pelo desenho do sol.

Spartan Golf Club

À primeira vista, pode ser observado um golfista que acabou de completar um lançamento. Mas a imagem ambígua traz também o capacete de um guerreiro espartano.

 

London Symphony Orchestra

O logo da London Symphony Orchestra não apenas representa a sigla "LSO", mas também se assemelha a um maestro conduzindo uma orquestra - com as letras “L” e “O” representando seus braços.

Baskin Robbins

O BR do logo da Baskin Robbins tem duas cores. Se você focar sua atenção apenas na parte rosa, vai notar o número 31 - exatamente o número de sabores que a marca de sorvetes americana tem em seu cardápio.



Fonte: exame.abril.com.br

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Marketing & Idéias: Sites de compras coletivas terão de se responsabilizar por problemas dos clientes.

 
No acumulado de dois anos, o Groupon lidera a escala de reclamações com 2.356 em 2011 e 6.465 em 2012.
 
A 3ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, determinou que os sites de compras coletivas - Groupon, Peixe Urbano, Clickon e o clube de descontos Privalia - não poderão mais se isentar da responsabilidade de solucionar problemas em decorrência da compra de produto ou serviço contratado por meio de sua plataforma. A partir da decisão, as empresas terão até dez dias após receberem a notificação, para excluir dos seus sites todas as cláusulas contratuais que os tire a responsabilidade em caso de prejuízo ao cliente. Após este prazo, serão aplicadas multas no valor de R$ 50 mil.
 
A ação coletiva foi proposta pela Comissão de Defesa do Consumidor (Codecon) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), que recebeu 200 reclamações só nos dez primeiros meses de 2012, sendo as queixas mais frequentes relacionadas à falta de atendimento pessoal, dificuldade em agendar o serviço e marcar vagas e produto diferente do contratado. "Estas cláusulas são abusivas. As empresas não podem não se responsabilizar pelos problemas que possam acontecer com as ofertas, sob o argumento de que são apenas intermediárias do negócio. Se fazem a intermediação da compra são tão responsáveis quanto o estabelecimento que disponibiliza a promoção", enfatiza a deputada Cidinha Campo, presidente da Codecon.
 
De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) do Ministério da Justiça, que concentra queixas recebidas por 25 procons estaduais e 211 municipais de todo o País, as quatro empresas totalizam juntas 9.607 recalmações em 2012 em outros órgãos de defesa do consumidor. O número é 2,4 vezes maior que o registrado em 2011.
 
No acumulado de dois anos, o Groupon lidera a escala de reclamações com 2.356 em 2011 e 6.465 em 2012, seguido de Peixe Urbano (632 e 1.338), Clickon (661 e 1.140) e Privália (343 e 664).
 
Só no Procon-SP foram 2.307 reclamações em todo o ano passado. Destas, 1.313 foram geradas por cliente do Groupon, 366 por usuários do Clickon, 338 do Peixe Urbano e 290 da Privalia.
 
 
Fonte:  www.cidademarketing.com.br

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Marketing & Idéias: Empresas de produtos e serviços podem vir a divulgar lista com piores do setor.


A lei também obriga apenas os órgãos públicos de defesa do consumidor (Procons) a divulgar a relação.
 
Em tramitação na Câmara, o Projeto de Lei 4477/12 obriga fornecedores de produtos e serviços a divulgar uma relação das dez empresas do setor com maior número de reclamações em seus estados, e outra com dados semelhantes relativos em nível nacional. De autoria do deputado Wellington Fagundes (PR-MT), a proposta estabelece também que a lista deve ser atualizada a cada três meses e ficar em local visível. Atualmente, o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) prevê a atualização desta lista dos piores fornecedores anualmente. A lei também obriga apenas os órgãos públicos de defesa do consumidor (Procons) a divulgar a relação. O código ainda estabelece o dever de informar se os problemas alvo de reclamações foram ou não corrigidos.

Praticidade

Para Wellington Fagundes, no momento da compra, "é praticamente impossível" para o cidadão encontrar o cadastro e consultá-lo para verificar a reputação do fornecedor com quem pretende fazer negócio.
Em sua opinião, uma lista das empresas campeãs de reclamação à disposição para consulta vai facilitar a vida do consumidor. O deputado acrescenta que a medida tem duas utilidades: "evitar problemas para quem compra e motivar os fornecedores a corrigirem suas falhas".

Tramitação

O projeto terá análise conclusiva das comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
 
 
 
Fonte: www.cidademarketing.com.br



 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Marketing & Idéias: Recife recebe evento sobre monitoramento e relacionamento nas redes sociais no Nordeste.


O Café com Buzz irá apresentar ferramenta que permite criar campanhas promocionais e ações de relacionamento com consumidores no ambiente digital.

A E.life, uma das maiores empresas da América Latina especializada em inteligência de mercado e gestão do relacionamento nas redes sociais, promoverá, no primeiro trimestre de 2013, uma série de treinamentos com agências de publicidade na região Nordeste para conhecimento do Buzzmonitor, uma ferramenta desenvolvida pela companhia, que permite criar campanhas promocionais e ações de relacionamento com consumidores no ambiente digital. A primeira cidade a receber o workshop é o Recife, em Pernambuco, no dia 29 de janeiro.
 
O “Café com Buzz”, como foi batizado o evento, será realizado no escritório da E.life, no bairro do Espinheiro, e terá duração aproximada de uma hora. O treinamento será ministrado por Fátima Silana e Carol Leite, profissionais de inteligência da E.life. Na ocasião, a empresa discutirá também algumas tendências do marketing digital, demonstrando de que forma o software pode ser aproveitado nesse cenário.
 
O sistema permite ainda analisar todo o conteúdo gerado sobre uma empresa, serviço ou marca nas redes sociais, transformá-los em dados estratégicos, além de interagir com consumidores em tempo real por meio das mídias sociais. As agências interessadas podem se inscrever enviando um e-mail para cursos@buzzmonitor.com.br. A ferramenta também pode ser adquirida pelos participantes no final do treinamento.
 
A série contemplará, ainda, outras cidades do Nordeste, em datas a definir. O evento será realizado uma vez por mês em cada capital. Paralelamente a esta iniciativa, a companhia realizará os workshops também na região Sudeste. O primeiro deles acontece em São Paulo no dia 26 de fevereiro. Os treinamentos serão transmitidos online, via Youtube, para os participantes que optarem por esta alternativa (ao vivo).
 
 
Fonte: jconline.ne10.uol.com.br

domingo, 13 de janeiro de 2013

Marketing & Idéias: Como a Sony está se transformando em um fantasma no Japão.


Erros administrativos e preços elevados fazem com que a companhia perca espaço até mesmo em seu local de nascimento.
 
Conhecida como uma das maiores fabricantes de eletrônicos do mundo, a Sony está muito longe de seus dias de glória. Uma crise interna que assola a companhia nos últimos anos resultou em perdas financeiras substânciais, que resultaram em diversas mudanças de direção cujos resultados podem não ser suficientes para manter a empresa viva.

O resultado desse período de problemas já pode ser sentido em várias partes do mundo, até mesmo no Japão, local de origem da empresa. “Muitas lojas de eletrônicos da cidade não vendem produtos Sony porque ela praticamente deixou de colocá-los em negócios pequenos como o nosso”, disse ao site Kotaku o senhor Takayama, dono de uma pequena loja na área central de Tóquio, administrada por ele e sua mulher.
 
Os motivos para a crise que assola a empresa são variados, e é difícil apontar um único culpado para o problema, seja ele a falta de inovação ou alguma espécie de arrogância que fez a companhia simplesmente ignorar o avanço da concorrência. Porém, em nenhum lugar do mundo a situação em que a companhia se encontra pode ser observada tão facilmente quanto em sua terra natal.
Rejeição à marca

Enquanto pequenos lojistas sequer possuem produtos Sony, o mesmo não pode ser dito da loja da empresa em Nakayama. O local possui nada menos do que cinco andares dedicados aos produtos da organização, expostos de forma a destacar cada uma de suas qualidades. Porém, mesmo em uma sexta-feira, quase não há consumidores no local e reinam os corredores vazios, quase uma cidade fantasma dentro de um dos bairros mais luxuosos de Tóquio.A maioria dos consumidores que passam pelo local é constituída por estrangeiros, que visitam a loja pelo que ela tem a dizer sobre os eletrônicos japoneses. “Eu costumava comprar produtos Sony, mas nos últimos tempos comprei uma TV Samsung, porque estava muito barata. Porém, eu não acho que ela seja sustentável. Eu prefiro a Sony porque ela é mais confiável”, afirmou Andrew, um turista australiano de 27 anos.

 

O mesmo sentimento parece ser compartilhado pela maioria dos consumidores consultados pela reportagem, que declararam que preferem a companhia na hora de adquirir produtos que precisam durar um bom tempo. Porém, essa impressão fica mais fraca conforme outras lojas são consultadas — em locais como a Bic Camera e em lojas pequenas, o sentimento de rejeição à companhia fica bastante evidente.

A maioria dos locais consultados pela reportagem do Kotaku afirmou que deixaram de vender produtos Sony há muito tempo. Apesar de estarem presentes em revendedores grandes, os dispositivos da companhia são tratados com certo desdém, e é incomum encontrar funcionários dispostos a explicar a maneira como eles funcionam e descrever suas qualidades.

Nobuyuki Idei: o assassino da Sony?

Entre aqueles que são apontados como os principais responsáveis para a crise que assola a Sony, o nome do ex-CEO Nobuyuki Idei sempre ganha destaque. Ele promoveu um plano de demissões voluntárias que afastou muitos dos antigos engenheiros responsáveis pelo sucesso da companhia — em seu lugar ficaram profissionais mais jovens e inseguros, que preferiam confiar em fórmulas consagradas a tentar se arriscar.

“O que foi ainda pior é que, durante esse período, a Coreia e o Taiwan imediatamente recepcionaram esses técnicos com braços abertos. Foi ainda melhor do que espionagem industrial — a Samsung poderia “comprar” abertamente a tecnologia desenvolvida pela Sony simplesmente contratando seus melhores e mais brilhantes funcionários”, afirmou um gerente da companhia japonesa.

Entre os erros da administração de Idei está a decisão de ignorar o crescimento que o iPod estava sofrendo em 2004, que não foi levado a sério pelo CEO. “Estava claro para mim que a Sony era uma companhia em guerra contra si mesma e que as sementes de sua queda haviam sido plantadas por Idei e por seus discípulos”, afirmou o representante de um investidor europeu ao Kotaku.
 
Perdendo a guerra dos preços

Outro motivo pelo qual a Sony está perdendo espaço até mesmo dentro do Japão são os altos preços praticados pela empresa. Mesmo ainda tendo seguidores fiéis, cada vez mais pessoas estão investindo em dispositivos fabricados por companhias coreanas ou chinesas, que são capazes de entregar a mesma qualidade por valores mais baixos.

Ao apostar em uma estrutura em que divisões diferentes não conversam entre si, não só a empresa mantém seus custos operacionais nas alturas, como freia praticamente todas as possibilidades de inovação que surgem. História que seu CEO atual, Kazuo Hirai, tenta mudar às pressas diante de uma situação que se mostra cada vez mais preocupante.

 
Fonte:  www.tecmundo.com.br