domingo, 15 de maio de 2011

Greenwashing é o nome comercial da demagogia verde.

O Greenwashing é como dar um banho verde em coisas que não possuem cuidado algum com a natureza ou com a sociedade em sua essência.

Não há dúvidas de que sustentabilidade seja a palavra da moda e isso tem um lado positivo, que é o fato de incentivar ações preocupadas com o desenvolvimento levando em consideração a igualdade no tripé: social, ambiental e econômico. Mas, também tem um lado negativo que é o uso inadequado deste termo, com interesses puramente comerciais.

O apelo ecológico tem atraído os clientes mais preocupados com o futuro do planeta e esse fato despertou uma luz no mundo dos negócios e das propagandas, resultando em algo que o mercado internacional chama de “Greenwashing”. Isso seria como dar um banho “verde” em coisas que não possuem cuidado algum com a natureza ou com a sociedade em sua essência.

Em 2009, quando a sustentabilidade começou a ganhar força e se popularizar, a Revista Veja publicou sete dicas para ajudar o consumidor a identificar as propagandas enganosas da publicidade. Existem dicas simples que podem ser colocadas em práticas com eficiência ainda hoje.

Veja como identificar essa prática em diversas situações

O primeiro item que merece atenção são os termos obscuros. Mesmo que o assunto esteja mais comum a cada dia, existem expressões, principalmente em inglês, que não são de domínio público e mesmo assim são usadas pelas empresas para tentar fisgar aqueles clientes mais desatentos, como "eco-friendly".

As imagens sugestivas, que mostram uma realidade impossível também devem ativar o radar do consumidor. Nesses casos, é comum as empresas usarem imagens de plantas e flores, em meio a outras coisas que não têm qualquer relação ambiental. Os selos de qualidade ambiental, ou que certificam algum produto utilizado como matéria-prima, devem possuir sempre o carimbo de alguma instituição séria e comprometida com a sustentabilidade.

Os consumidores precisam atentar às comparações feitas com outras empresas, quando a propaganda caracteriza o produto como mais “verde” do que a concorrência. Antes de tomar isso como um fator positivo é preciso saber o que a concorrência faz, pois se tudo for errado, então ser melhor do que eles não significa necessariamente ser bom.

O quinto ponto levantado pela revista é a falta de credibilidade, já que nem todos os produtos que possuem a palavra “ecológico” em sua capa são realmente saudáveis ou seguros. Por isso, além da embalagem é preciso analisar todo o conteúdo. O uso de palavras muito técnicas ou específicas pode ser outra amostra de que o produto não é confiável. As palavras que não são de conhecimento comum podem gerar outras ideias a partir de sua sonoridade ou similaridade a uma palavra de diferente sentido.

Para uma empresa mostrar que o seu comprometimento com a sustentabilidade vai além do Greenwashing ou do discurso, ela precisa comprovar na prática. Portanto, provas, relatórios e constante comprometimento com a verdade são essenciais para conquistar verdadeiramente o consumidor e deixar de lado o tal do “blá, blá, blá” da sustentabilidade.

Fonte: Exame.abril.com.br


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Qual é a formação ideal para trabalhar com redes sociais?

Profissionais falam sobre a necessidade de escolas que formem profissionais para atuar na área.

A crescente necessidade das empresas monitorarem as redes sociais e planejarem ações de Marketing para estes canais é uma oportunidade para os profissionais da área. Quem deseja se dedicar ao trabalho em sites como Orkut, Twitter e Facebook tem como perspectiva salários iniciais em torno de R$ 1.500,00, mas que podem chegar a R$ 12 mil, dependendo do cargo ocupado e do porte da empresa.

Segundo a pesquisa Marketing Visão 360º, realizada pelo Mundo do Marketing em parceria com a TNS Research International, os investimentos em redes sociais são realizados por 67% das empresas brasileiras. Ações deste tipo são as segundas de Marketing Digital mais utilizadas, perdendo apenas para o E-mail Marketing, com 80% das citações. Os números mostram o potencial da área para quem deseja apostar no segmento como oportunidade de trabalho.

Como a prática é recente, a especialização em mídias sociais ainda não é frequente no meio acadêmico. Mas se até bem pouco tempo bastava ter afinidade com a internet e as redes sociais, agora o cenário começa a se modificar e torna-se mais concorrido. Com o aumento da oferta de empregos na área, conhecer os conceitos e as ferramentas de Marketing a fundo é cada vez mais importante para saber aproveitar ao máximo as possibilidades oferecidas pelas mídias sociais.

Para isso, é necessário compreender como funciona o mercado e o comportamento do consumidor, além de construir relacionamento e fazer um bom trabalho de branding. A partir daí, é possível utilizar as ferramentas como armas dentro do planejamento de ações. Quem souber agregar conhecimentos estratégicos de Marketing ao entendimento sobre tecnologia, informática e comportamento humano pode aumentar suas chances de atuar no segmento.

Conhecimento autodidata

O processo de amadurecimento do mercado faz com que a formação dos profissionais seja, de certa forma, empírica. “Por ser algo relativamente novo, a busca por conhecimento está sendo por experimentação. As mídias sociais estão na internet há um tempo, mas o boom veio de três anos para cá”, acredita Mauricio Salvador, Diretor Geral da E-commerce School.

Mas apesar de ser válido, o aprendizado autodidata dos profissionais não é suficiente para as empresas que buscam candidatos. Hoje é possível encontrar pós-graduações em Marketing Digital, que trazem conteúdo de mídias sociais. Há ainda cursos específicos, como é o caso da E-commerce School, que oferece os de “Marketing em Redes Sociais” e “Formação de Gerente de Mídias Sociais”.

“O cenário atual melhorou bastante em relação há três anos, quando não existiam pós, cursos e palestras sobre o tema. Ainda não há uma pós focada 100% em mídia social e também não vejo essa necessidade. O profissional que for trabalhar nesta área tem que ter base de Comunicação e Marketing para depois se especializar em Marketing Digital”, explica Andre Telles, CEO da agência Mentes Digitais e autor dos livros Orkut.com, Geração Digital e A Revolução das Mídias Sociais.

Faltam mídias sociais na graduação

No ambiente acadêmico, entretanto, o tema não aparece nos cursos de graduação. “Sinto falta da disciplina de Marketing Digital, ou até mesmo de mídia social, na própria graduação de Comunicação Social. Os alunos estão saindo da faculdade sem uma base principal para permear todas as estratégias de Marketing, que hoje passam pelas plataformas digitais”, acrescenta Telles.

Já em relação às pós-graduações, o maior problema está na falta de opções fora das capitais e dos grandes centros. Outra questão é a baixa qualidade de cursos que prometem formar profissionais na área. Com o aumento da procura, é natural que apareçam também muitas ofertas.

“Têm aparecido muitos cursos na área, porque o mercado é novo e há muita demanda. Dentro disso, no entanto, há muito oportunismo. Cursos com professores pouco qualificados, ou meramente técnicos”, ressalta Nino Carvalho, Consultor de Estratégias Digitais, Superintendente de Marketing da Ativa Corretora e Coordenador dos cursos de MBA e Pós MBA em Comunicação e Marketing Digital da FGV.

Técnica aliada a conceitos

O risco de se tornar um profissional meramente técnico quando o assunto são as redes sociais é outro obstáculo para quem deseja atuar na área. Não adianta ter aulas que ensinam apenas a usar um software e não falam em estratégias, planejamento de Marketing ou como usar as ferramentas disponíveis na internet. Uma saída para as escolas é preencher o corpo docente com profissionais de mercado, que saibam aplicar na prática os conceitos de mídia social e tenham casos para exemplificar.

Estes profissionais são também responsáveis por contribuir para o desenvolvimento do mercado. “Ainda há uma divisão das áreas online e offline por parte da empresas. Mas acredito que daqui a um tempo teremos uma diretoria de Marketing mais integrada”, diz Carvalho, da FGV.

As mudanças nas empresas contribuirão também para o meio acadêmico e as possibilidades de formação para quem deseja se especializar. “Na medida em que vão aparecendo cases, o mercado começa a amadurecer. Assim como hoje poucas pessoas fazem curso de informática, acredito que chegará um momento em que a questão do uso das mídias sociais será natural por estar diluída no dia a dia”, conta Salvador, da E-commerce School.

Mas o executivo lembra que, mesmo as redes sociais estando integradas à rotina dos profissionais e das empresas, é necessária uma evolução do meio acadêmico. “As técnicas para usar as redes como negócio, transformar em venda e relacionamento devem passar por uma escola e um professor experiente que ensine a linguagem. Hoje faltam profissionais para exercerem a função nas empresas, mas também há poucos professores qualificados”.



Fonte: www.mundodomarketing.com.br

terça-feira, 10 de maio de 2011

Coca-Cola e Domino`s dividem caixa de pizza.


Em uma ação de co-branding, as embalagens das pizzas Domino`s passarão a estampar mensagens de otimismo inspiradas na nova campanha da Coca-Cola, com o tema “Razões para acreditar. Os bons são maioria”.

As caixas, comercializadas nas lojas da rede espalhadas pelo país, vêm acompanhadas de frases como “para cada tanque de guerra fabricado no mundo, são produzidas centenas de milhares de ursinhos de pelúcia” e “para cada pessoa dizendo que tudo vai piorar, há uma centena de casais planejando ter filhos”.

Fonte: Exame.abril.com.br

Coca-Cola traz de volta sua primeira garrafa de vidro.


Depois de criar um "nostálgico" comercial e lançar uma coleção de embalagens em que revisita as pin-ups, a Coca-Cola continua em ritmo de comemoração pelos seus 125 anos.

Agora, a marca relançou na Inglaterra a primeira garrafa de vidro usada no mercado. A "The Hutchinson", como é chamada, nem mesmo traz a clássica silhueta pela qual a embalagem da Coca-Cola é conhecida hoje.

A "The Hutchinson" foi criada em 1899 e será vendida exclusivamente pela loja de departamentos Selfridges, nos pontos de venda ou pela internet. Pode ser comprada sozinha ou em um kit de colecionador que traz outras três garrafas também antigas.

Fonte: Exame.abril.com.br

domingo, 8 de maio de 2011

Ofendidos, homens pedem fim de campanha da Bombril.


Grupo foi ao Conar para pedir suspensão da publicidade. Nos filmes da campanha, Dani Calabresa, Marisa Orth e Monica Iozzi satirizam os homens

Um grupo de homens ofendidos com a campanha da Bombril, “Mulheres Evoluídas”, foi ao Conar para pedir suspensão da publicidade.

Eles alegam que o tema abordado é um estímulo à discriminação. O Conselho recebeu, mas arquivou o pedido. As informações são de Lauro Jardim para a Veja.

Nos filmes da campanha, Dani Calabresa, Marisa Orth e Monica Iozzi satirizam os homens e ensinam lições de “adestramento" do sexo oposto.

Assista ao comercial:




Fonte: Exame.abril.com.br


Era só o que faltava ! Tá faltando um pouco de senso de humor para estes "homens ofendidos".

Ainda bem que o Conar teve este senso de humor e resolveu arquivar o pedido, pois achei genial e muito engraçado. GRANDE AÇÃO DE MARKETING !

Luiz Fernando Madalozo






quarta-feira, 4 de maio de 2011