sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo a todos !!!

Para este novo ano que chega, vamos praticar o marketing do bem, planejar e criar estratégias para o marketing social, cultivar o marketing verde em benefício do nosso planeta, colocar em pauta a sustentabilidade como ordem do dia, e principalmente trazer nosso aprendizado acadêmico e toda nossa "bagagem" profissional para através do marketing trabalharmos por um mundo melhor !!!

É o que desejo à todos os meus amigos, colegas acadêmicos, meus queridos mestres docentes, seguidores e visitantes deste blog !

Feliz 2011 com muito amor e paz no coração de todos !

Luiz Fernando Madalozo

Garoto-propaganda da Kaiser, Mano Menezes assina contrato com a AmBev.

Técnico da Seleção Brasileira terá sua imagem vinculada à linha de bebidas não-alcoólicas e carbonatadas.

O técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, já escalou a cerveja Kaiser para emprestar sua imagem nas campanhas publicitárias da marca do portfólio da Heineken Brasil.

Agora, foi arregimentado pela concorrente AmBev para atuar como garoto-propaganda das linhas de bebidas não-alcoólicas e carbonatadas: Guaraná Antarctica, Pepsi e Gatorade. Pelo contrato, o treinador terá sua imagem vinculada à Ambev até 2014.

Fonte:  exame.com




Rock In Rio será um show de experiência e ativação de marcas.

Quarta edição terá shopping, bares e restaurantes, além de ativações e loja própria do evento.

O Rock In Rio está de volta a sua cidade natal. O projeto acontecerá entre setembro e outubro de 2011 em um espaço novo, que será construído em Jacarepaguá, zona oeste da cidade carioca, no prazo de seis a oito meses. A diferença desta quarta edição no Brasil – depois de 1985, 1991 e 2001 – para as marcas patrocinadoras é a plataforma interativa que a Cidade do Rock proporcionará aos participantes.

O espaço de 150 mil m² é parte do legado que ficará para os Jogos Olímpicos de 2016 como área de lazer para os atletas. No entanto, durante o Rock In Rio, pelo menos seis empresas poderão oferecer experiências aos cerca de 120 mil consumidores que são esperados em cada um dos seis dias de evento.

O preço para participar de mais uma celebração global da música com 108 artistas por dia na cidade carioca deve variar entre R$ 90,00 e R$ 180,00. Vale lembrar que neste valor está incluso Shopping com 30 lojas, bares, restaurantes, espaço fashion, além de brinquedos como Roda Gigante, Kaboom e uma tirolesa em frente ao Palco Mundo.

Um show de ativação de marca

A diferença - e a evolução – desta para a última edição do evento é que as marcas patrocinadoras não serão apenas viabilizadoras financeiras do evento. “Cada uma terá seu próprio stand, mas não para divulgar produto e sim interagir com o público presente. A ordem é não fazer propaganda. É brincar, interagir”, diz a empresária Roberta Medina, filha do criador da marca Rock In Rio.
Para as empresas que gostariam de participar do Rock In Rio a boa notícia é que as negociações estão abertas. Porém, algumas já em estágio avançado. “O patrocínio do evento já está bem adiantado, diz Roberto Medina, empresário que idealizou o projeto. Para as marcas vinculadas ao evento como patrocinadora master, Medina dá a dica. “O patrocinador master não entra apenas como uma marca. Ele terá uma tenda própria para ativar sua relação corporativa com o consumidor. A idéia é que estas empresas também façam de sua apresentação um show”, aconselha.

Apesar de adiantadas as negociações de patrocínio, as lojas que farão parte da Rock Street ainda não foram definidas. Esta é uma das estratégias para que o evento musical se torne periódico no Brasil, de dois em dois anos. “A participação cada vez maior das classes mais baixas no consumo de eventos e experiências oferece a possibilidade de ser permanente”, afirma Medina.

Rock In Rio com lojas próprias

O investimento de R$ 60 milhões no Rock In Rio IV prevê uma arena mais confortável do que a das outras edições, onde muitos sofreram com a lama formada com as chuvas. Com piso feito de grama sintética - assim como acontece em Lisboa e Madrid, capitais européias que também realizam o evento - o festival de todas as tribos trará novamente o mundo ao Rio de janeiro, após levar o nome da cidade para mais de 80 países com suas transmissões.

Entre as marcas que negociam o patrocínio ao evento, Roberta Medina adianta que os segmentos são os que agregam as maiores companhias do país. São empresas de bebidas não-alcoólicas, cerveja, automóvel, telefonia, bancos e instituições financeiras. A marca Rock In Rio já inicia projetos de licenciamento, além de estar presente em quatro lojas físicas no espaço.

“Teremos lojas com produtos oficiais com a marca na etiqueta. Fizemos isso em Madrid e deu muito certo porque as pessoas levam para casa a experiência”, completa Roberta. Apesar da confirmação da quarta edição do Rock In Rio, o mesmo não se pode dizer das bandas internacionais participantes. Só o que se sabe é que ao entrar no evento o palco com cerca de 100 metros de extensão por 30 metros de largura será um mero detalhe perto do que as marcas poderão promover ao som de uma boa música.

Fonte:  www.mundodomarketing.com.br

Twitter é avaliado em R$ 6,3 bilhões.

 Microblog conseguiu valorizar a marca após o aporte de US$ 200 milhões feito com a intenção de monetizar o sucesso da rede.

O microblog Twitter está avaliado em US$ 3,7 bilhões (o equivalente a R$ 6,3 bilhões). O alto valor da rede social foi alcançado graças ao recente aporte de US$ 200 milhões em capital, feito juntamente com a companhia Kleiner Perkins Caufield & Byers, companhia do Vale do Silício.

O aporte de capital foi feito com o intuito de monetizar o microblog, que até o mês de setembro contava com um total de 175 milhões de usuários cadastrados é considerada uma das empresas de internet com maior potencial de expansão, ao lado do Facebook e do Zynga.

A previsão do Twitter para os próximos anos é conseguir captar receitas com a inserção de publicidade, o que pode aumentar ainda mais o seu valor de mercado. Recentemente, uma avaliação feita sobre o Facebook – considerada a maior rede social do mundo – deu à empresa de Mark Zuckerberg um valor estimado de US$ 45 bilhões.

Fonte: www.mmonline.com.br

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O que o Santander pode ensinar sobre o Complexo do Alemão.

Instituição possui agência na comunidade desde o começo do ano; Caixa e Banco do Brasil instalarão unidades em breve.

A ocupação da comunidade pelas forças policias e a perspectiva de pacificação já despertam o apetite dos homens de negócios. Os primeiros a se manifestarem foram os bancos. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil anunciaram os planos de inauguração de agências na favela. Também há rumores de que o Itaú estaria estudando a instalação de uma unidade local.

Enquanto os bancos públicos estudam como vão entrar no maior complexo de favelas do Rio de Janeiro, o Santander já é um veterano do Alemão. A instituição mantém uma agência no local há cerca de seis meses. Essa foi a primeira comunidade onde o banco abriu uma agência.

Entre os motivos que levaram o Santander ao Complexo do Alemão, estava a busca por uma alta densidade populacional, "onde o banco pudesse fazer a diferença", segundo Robson Rezende, superintendente de expansão de rede do Santander.

Além disso, o banco já possuía uma parceria com a ONG AfroReggae. "Para entrar numa comunidade assim, é preciso ter o apoio da associação de moradores", diz Rezende. Foram estudadas seis outras favelas até o Alemão ser escolhido. O banco pretende abrir novas unidades em comunidades no futuro.

Para ser bem-sucedido numa comunidade como o Alemão, Rezende afirma que é preciso uma série de cuidados. O primeiro é não ser, obviamente, preconceituoso. "Não pode entrar na comunidade com postura preconceituosa ou seletiva, do tipo ‘vou mas não vou levar certos produtos", diz. Além de uma visão estreita do que é uma comunidade, há também a perda potencial de negócios, se essa postura prevalece.

Microcrédito

Os produtos de maior sucesso, além da conta corrente, são o microcrédito, o crédito pessoal e a poupança – que contrariou as expectativas do banco. "Existe uma visão errada de que a pessoa de baixa renda não poupa", diz. Hoje, são aproximadamente 600 clientes, entre pessoas físicas e jurídicas.

O banco não revela o investimento feito na agência, mas a cifra seria semelhante às gastas nas unidades "do asfalto". "A qualidade das instalações é a mesma, é a mesma cadeira da Vila Nova Conceição (bairro de classe alta em São Paulo)". São 10 funcionários no banco e mais quatro especialistas, sendo que 70% do total é da comunidade.

Fonte: exame.com

Mudanças à vista na Gestão de Marketing !

Estudos mostram a urgência de uma nova visão.

Nos últimos dois anos, empresas do mundo inteiro tiveram que repensar suas estratégias quando viram seus patrimônios correrem riscos com a crise financeira. Em momentos de dificuldade, a pressão em cima dos gestores aumentou e o Marketing de alguns setores prejudicados foi essencial para a sobrevivência de alguns e a decadência de outros. Mas a dúvida que ficou para muitos acionistas que temeram por seus investimentos foi: Que resultados efetivos essas ações trouxeram ou ainda podem trazer?

Além da cobrança em momentos de crise, a tendência, mesmo em tempo de bonança, é que a pressão pela apresentação de resultados concretos aumente. “Cerca de 70% dos investimentos de uma empresa é em Marketing. Fazer os acionistas gastarem isso tudo sem ter como mostrar resultados concretos se tornou um problema”, afirma Daniel Domeneghetti, CEO da DOM Strategy Partners, responsável pelo estudo Marketing: O Fim da Desgovernança.

Apurar o aumento de participação no mercado e a valorização da marca ainda é difícil e pode levar anos, o que vai contra os desejos imediatistas, principalmente em épocas de problemas financeiros, em que não há tempo há perder. “Os gestores devem pensar em meios para transformar o intangível em tangível, em resultados e em dinheiro, para aí sim justificar os altos investimentos que são destinados para esses projetos”, explica Domeneghetti.

Curto X Longo Prazo

Em momentos em que resultados devem ser imediatos, pesquisas para inovações, ações institucionais e que cuidam da imagem da empresa a longo prazo acabam sendo deixadas de lado e dão lugar a ações promocionais. Promoções são ótimas ferramentas para alavancar vendas, apresentar produtos e mostrar resultados, mas, por outro lado, esses frutos são perecíveis e não garantem durabilidade para a marca. Nesse caso, as empresas acabam cuidando de um lado da moeda e deixam o outro de lado.

“Hoje os diretores de Marketing estão focando no curto prazo, o que é essencial, mas não suficiente. A solução para algumas empresas seria ter dois orçamentos, para estratégias pensadas para momentos diferentes”, afirma Daniel. Repensar a verba é essencial para qualquer mudança em gestões. No caso do Marketing isso significa também mudar padrões que são seguidos a esmo há décadas sem preocupação em verificar se eles realmente dão resultados.

Um desses padrões é o investimento em publicidade na televisão. “Toda marca gasta milhões para ter seus produtos na TV, mas o investimento altíssimo feito para estar nessas mídias nem sempre justifica o resultado, que muitas vezes nem é possível de ser medido”, explica o CEO da Dom. O problema não é que a TV não é um meio eficaz, mas foi o consumidor que mudou, e não é mais tão suscetível ao que lhe é “entregue” pela telinha.

Six steps

Um estudo norte-americano divulgado pela Dom indica que apenas 6% dos consumidores daquele país dão credibilidade aos comerciais que vêem na televisão. Culpa das empresas? Não. A grande “vilã” da situação é a internet, mais especificamente as redes sociais, já que a mesma pesquisa mostra que essa credibilidade aumenta para 41% quando a marca é citada em um post de um amigo em uma dessas novas mídias.

A internet já vem mudando o cenário das ações de Marketing há algum tempo, embora muitas vezes as empresas não pareçam preparadas para isso. “O canal virtual é cada vez mais importante, mas mesmo as lojas que possuem endereço na web ainda preferem investir no físico porque hoje ele é o principal. Mas daqui há alguns anos não será mais; e quem se preparou para isso?”, argumenta Daniel Domeneghetti.

Para estar bem posicionado nessas redes, o estudo da DOM indica seis pilares que devem ser adotados pelas empresas para alcançarem a tão almejada reputação perante os consumidores e o reconhecimento dos acionistas: Network, Influence, Knowledge, Experience, Personal e Reputation. Os itens estão interligados em um processo de “step by step”. Sem network não há influência, sem influência não há como promover conhecimentos nem experiências sobre a sua marca. Sem conhecer os consumidores também é impossível personalizar o seu produto às necessidades deles.

Caso esse processo todo seja bem feito, aí sim a boa reputação virá. “O que acontece hoje é que as empresas já partem logo para o “personal” sem se preocupar com os passos anteriores, que são essenciais para a concretização do bom Marketing em qualquer lugar”, completa Daniel Domeneghetti.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Websites corporativos se tornarão irrelevantes em 2011, diz E.life.

Estudo identificou oito importantes tendências para o ano que se aproxima.

A mescla de uma crescente compreensão do potencial das mídias sociais por parte das empresas, as novas tecnologias e o ingresso massivo de adeptos ao mundo das redes sociais, além da expansão da banda larga e o próprio comportamento do internauta, indicam grandes transformações do mundo digital. Atenta a esse “movimento” constante, a E.life realizou um apanhado e identificou oito importantes tendências para o ano que se aproxima. Acompanhe um resumo de cada uma delas logo abaixo:

O começo do fim do Orkut?

Este ano o Orkut deixou de ser líder na Índia e a e.life acredita que em 2011 será a vez do Brasil de assistir o começo do êxodo dos usuários do Orkut para o Facebook. À medida que a plataforma de Zuckerberg avança no mundo, paralelo à crescente inclusão do Brasil em campanhas de marcas globais, mais consumidores se registarão no Facebook, levando em paralelo uma legião de amigos. O efeito será sentido pelo líder absoluto brasileiro nas redes sociais.

A ascensão do atendimento ao consumidor nas redes sociais.

Na metade do ano 2000 áreas de atendimento das empresas viram o canal e-mail tornar-se um dos preferidos pelos consumidores. No início dessa nova década uma revolução nada silenciosa que começou com os blogs agora toma conta de cada pedaço do que se chamou mídia social. Milhões de brasileiros no próximo ano vão reclamar do banco, da companhia de telefone, do supermercado e de tantos outros serviços. A diferença é que no ano que vem muito mais empresas estarão “lá” para ouvi-los e atendê-los.

Marcas anunciam para os brasileiros no Twitter.

Provavelmente já no segundo trimestre de 2011 agências brasileiras terão um novo desafio: criar microanúncios para o microblog que mais cresce no mundo. O Twitter ainda não revelou todos os detalhes de sua oferta de venda de publicidade. Entretanto, já se sabe que para cadastrar potenciais anunciantes, dois formatos estarão disponíveis: tweets patrocinados e trends patrocinados.

Websites irrelevantes.

Com a migração das empresas para as redes sociais os sites corporativos e de produtos se tornarão cada vez mais irrelevantes e muitas empresas irão concentrar suas estratégias on-line em redes sociais mais populares – como Twitter e Facebook. A migração tornará mais fácil mensurar as estratégias digitais, mas em contrapartida as empresas precisarão estar mais dispostas ao diálogo. Caso contrário, crises nestes ambientes fechados serão mais frequentes. Algumas empresas não abandonarão seus sites corporativos, mas os tornarão mais conectados às redes sociais em 2011.

Insights em real time.

As áreas de inteligência e as empresas de pesquisa de mercado irão finalmente descobrir as redes sociais, porém vão aprender rapidamente que elas requerem entregas de insights em tempo real, cada vez mais rápido. As redes sociais vão produzir um novo tipo de analista de mercado que precisará usar software que entregue insights em tempo real, como o e.life TweetMeter, por exemplo. Relatórios longos, de produção demorada e com periodicidades muito longas ficarão ultrapassados. A pesquisa precisará acompanhar o timing das redes sociais para entregar insights cada vez mais pontuais.

Foco maior no pré-compra.

As empresas irão prestar mais atenção no comportamento de compra dos consumidores nas redes sociais, mapeando não apenas o pós-compra (a monitoraçao de buzz negativo), como acontece hoje, mas a intenção de compra da categoria ou de marcas. A monitoração da intenção de compra permitirá as empresas compreenderem quais os aspectos os consumidores mais valorizam na categoria, as percepções sobre cada marca e os influenciadores na decisão de compra (laços fortes, laços fracos, campanhas etc). Esta mudança de foco para o pré-compra criará, porém, a necessidade de associações de anunciantes e relacionamento com o consumidor produzirem um código de conduta para disciplinar a prospecção do consumidor nas redes sociais. Os dados de intenção de compra nas redes sociais também serão cruzados com outros dados, como vendas, visitas ao ponto de venda etc.

Fim das barreiras on-line/off-line.

Algumas agências já derrubaram as paredes entre seus departamentos on-line e off-line. A mudança gerará uma onda de aquisições de agências on-line e a contratação de profissionais desta área vai crescer pelas agências tradicionais. Mas o mais importante será a chegada das redes sociais aos pontos de venda físicos. Aguarde desde a simples sinalização do Twitter oficial da empresa no ponto de venda a aplicativos que permitirão o relacionamento do consumidor quando ele estiver na loja física.

Agora somente com uma mão.

Depois do touchscreen e o sucesso de smartphones e tablets, cada vez mais veremos dispositivos e ações com sensores de movimento. Desde aplicativos simples como web cam games, até ações mais sofisticadas utilizando tecnologias parecidas com o Kinect.

Fonte: exame.com

domingo, 26 de dezembro de 2010

Honda e DM9 fazem anúncio com flores.

Marca quer passar mensagem de preocupação ambiental.

Flores por um mundo mais sustentável e melhor. Esse é o conceito que a Honda quer transmitir ao público em sua nova campanha publicitária, que começa a ser veiculada nesta semana.
Para mostrar a preocupação da empresa em produzir veículos que não agridam o meio ambiente, a agência desenhou anúncios nos quais flores são usadas para traçar um Honda Fit e a moto CG 150 Titan Mix. A produção do anuncio contou com o trabalho da florista Maria Haller e foi realizada em seis dias. As peças serão publicadas em revistas de grande circulação.

Fonte: www.mmonline.com.br

As questões que vão afetar a publicidade em 2011.

Presidente da associação de anunciantes dos EUA diz que será o ano de se discutir ROI, mobile, regulamentação e outros temas.

Bob Liodice, presidente da Advertising National Association (ANA) escreveu um artigo para o Advertising Age no qual ele lista as questões que serão discutidas pelo mercado publicitário norte-americano no decorrer de 2011. Vale a pena dar uma lida, porque muitas delas também serão discutidas no Brasil. Confira a lista:

Auto-regulamentação de marketing online de comportamento: o mercado irá instituir um programa de contabilidade auto-regulamentada para publicidade online baseada em comportamento do consumidor. O programa trata de questões como privacidade e será uma mostra de que o mercado pode fazer isso sem necessidade de regulamentação do governo.

Diversidade no marketing: o mercado publicitário é criticado pela falta de diversidade étnica nas agências.

Medição e ROI: mais do que nunca, o mercado vai discutir maneiras de trazer dados sobre os resultados das campanhas em diversas mídias; há diversas iniciativas neste sentido. Ou seja, será o ano de se discutir o ROI.

Impostos na publicidade: o novo congresso pode impôr taxas sobre publicidade de remédios, fast-food, etc.

Restaurar relação cliente-agência: há uma deterioração nesse relacionamento, fato evidenciado por consolidações de contas, importância maior da mesa de compras, questões relacionadas à remuneração e reclamação sobre serviços das agências.

Padrões de valor de marca: há uma confusão sobre um padrão para mensurar o valor correto das marcas nos EUA e isso é importante para destacar o trabalho de construção de marca, que é um papel mais estratégico da agência e que vai muito além do serviço no dia-a-dia.

Gerenciamento da cadeia de fornecedores: apesar de progressos trazidos pela tecnologia, como redução de tempo e mão de obra, o mercado precisa de um sistema de códigos comuns para gerenciar todo o ecossistema, dentre players e processos. A 4A´s tem um sistema chamado Ad-ID que dá um número a cada “ativo” de publicidade. Essa unificação pode dinamizar as relações entre agências, anunciantes, mídia e fornecedores.

Telas mobile, interatividade, convergência: o mercado ficará de olho no crescimento do mobile e na convergência de internet e TV.

Responsabilidade e imagem do mercado: o mercado publicitário dos EUA tem a imagem de fazer coisas boas. Mas existe uma necessidade de ensinar às novas gerações o valor da publicidade. A imagem pública do mercado precisa ser melhorada, e a carreira precisa voltar a ser desejada.

Fonte: www.mmonline.com.br

Mais da metade dos e-consumidores são da classe C.

Ascensão de novos consumidores aquece o mercado no Natal.

Os integrantes da classe C são os que mais compram produtos atráves do e-commerce, representando 52% desse mercado, segundo uma pesquisa realizada pela plataforma digital MoIP. A classe D também aumentou sua participação no mercado, sendo 29% do total. Com a ascensão desses grupos, o mercado tornou-se mais acessível para todos, fazendo com que o Natal desse ano seja considerado o melhor dos últimos 10 para os comerciantes. Esse grupo de novos consumidores é formado principalmente por pessoas de faixa etária adulta, nascidos antes da internet, e por jovens da geração digital.

Fonte: www.mundodomarketing.com.br

sábado, 18 de dezembro de 2010

Os 5 produtos que abalaram o mercado em 2010.

O ano de 2010 foi marcado por grandes lançamentos na área de tecnologia. Alguns deles são novas versões de gadgets já existentes, e outros são produtos inéditos, que provocaram grandes mudanças no mercado e na forma como consumimos conteúdo digital – e até mesmo como interagimos com ele.

Sim, nós sabemos que foram lançados vários gadgets excelentes neste ano, como o Kindle (a 3ª geração), as câmeras e as TVs 3D. Porém, vamos falar apenas dos cinco mais emblemáticos, que ao longo de 2010 se destacaram no mercado.

iPhone 4: a cada versão lançada, um novo smartphone

O iPhone não é uma novidade, mas a versão de quarta geração lançada neste ano trouxe características que realmente colocaram o aparelho da Apple no topo da lista de desejos. Com a capacidade de efetuar multitarefas, chamadas em vídeo, gravar (e editar) vídeos em HD e sua tela de alta definição – sem falar no belíssimo design -, o smartphone da Apple provocou longas filas no seu lançamento ao redor do mundo, inclusive no Brasil.

Kinect: Bom para os games, melhor para o mundo

Depois de um bom tempo sem apresentar novidades impactantes, a Microsoft deu um grande salto no hardware dos videogames com o lançamento do Kinect. Capturando os movimentos do jogador, o Kinect permite interagir com os games da forma mais natural possível, seja pulando, movendo os braços ou realizando qualquer tipo de gesto. Porém, os hackers (do bem) já descobriram como o aparelho funciona, e a cada dia desenvolvem novas utilidades para o dispositivo, extrapolando sua função original de “joystick” para criar até interações diretas no computador. Um pouco depois, a Sony lançou um dispositivo similar, mas como a Microsoft foi a pioneira, e por isso o Kinect merece entrar nessa lista.

iPad: Revolução na forma de consumir conteúdo digital

Não há dúvidas de que o iPad foi um dos principais destaques do ano. O tablet chegou no mercado coberto de dúvidas – afinal, o que ele traria de tão revolucionário? Mas a genialidade de Jobs se sobrepôs a indiferença dos mais céticos. Os concorrentes demoraram a chegar, e até hoje a Apple se esforça para atender a demanda dos consumidores. O iPad transformou-se num fenômeno de vendas ao propiciar novas formas de interação e consumo de entretenimento digital. Por isso, é um dos produtos destaque de 2010.

Google TV: Antecipando a televisão do futuro

A televisão, uma das mídias mais populares do mundo, não poderia ficar de fora dos avanços da tecnologia. Após anos de marasmo, nos últimos tempos tivemos grandes novidades, como as TVs de alta definição, a chegada da interatividade e da tecnologia 3D. Mas a maior transformação ainda está por vir, com a união da TV com a Internet na mesma plataforma. Essa fusão futurística já é realidade com o Google TV, apresentado neste ano.

A gigante das buscas lançou sua proposta do que deve ser a televisão do futuro – na verdade, o projeto sugere que o entretenimento dos televisores seja bidirecional, algo menos TV e mais… YouTube. Será que isto vai vingar em países como a Brasil? Isso só o tempo dirá. O Google TV entra na lista por nos antecipar o que pode ser o entretenimento do futuro.

Galaxy S – O primeiro concorrente (de verdade) do iPhone

Desde o lançamento do iPhone, vários aparelhos surgiram com o propósito de acabar com seu estupendo sucesso. Esses smartphones eram carinhosamente apelidados de “iPhone-killer” (ou “assassinos de iPhone”), só que, na prática, nenhum aparelho apresentou funcionalidades capazes de igualar ou superar o sucesso da Apple. Isso até surgir o Galaxy S, modelo da Samsung que utiliza o Android como sistema operacional.

O sucesso nas vendas mostra que o iPhone finalmente encontrou um rival à altura. E nós, do TechTudo, já até fizemos um comparativo entre os dois aparelhos (Galaxy x iPhone), leia o artigo e tire suas conclusões. Com mais de 5 milhões de unidades vendidas, o “iPhone-killer” Samsung Galaxy S pode ser considerado um dos grandes lançamentos do ano.

Fonte: www.techtudo.com.br

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Top 10 de livros de Marketing mais vendidos em 2010.

Lista traz Kotler e brasileiros Cláudio Torres e Conrado Adolpho Vaz na liderança.

A maior autoridade do Marketing no mundo, Phlip Kotler, continua sendo o autor mais lido do segmento no Brasil. É dele o livro mais vendido em 2010: Administração de Marketing, a mesma obra que liderou o ranking elaborado pelo Mundo do Marketing em 2008 e 2009. Este ano, Kotler também está entre mais comercializados com Princípios de Marketing e Marketing 3.0, em oitavo e nono lugar no levantamento, respectivamente. Até aqui, tudo normal. A grande novidade em 2010 são cinco brasileiros presentes na lista preparada a partir das vendas nas livrarias Saraiva, Fnac, Cultura e no site Submarino.

Dois autores nacionais estão empatados em segundo lugar. A Bíblia do Marketing Digital, de Cláudio Torres, e Google Marketing - O Guia Definitivo do Marketing Digital, de Conrado Adolpho Vaz, estão logo depois de Kotler e à frente de um dos livros mais celebrados recentemente: A Lógica do Consumo - Verdades e Mentiras Sobre Por Que Compramos, assinado por Martin Lindstrom. Logo em seguida, vem mais brasileiros.

Completam o ranking André Telles, com A Revolução Das Mídias Sociais, Julio Ribeiro, com Fazer Acontecer.Com.Br, e Arthur Bender, com Personal Branding - Construindo Sua Marca Pessoal, respectivamente quinto, sexto e sétimo colocados no do Mundo do Marketing. A Arte da Guerra, de Sun Pin e Sun Tzu, fecha a lista deste ano que mostra o que pode parecer um paradoxo. O mundo digital puxou a venda de livros analógicos.

Administração de Marketing (Philip Kotler e Kevin Keller / Ed. Pearson)

Quando a primeira edição deste livro foi publicada, em 1967, lançou conceitos inovadores que mudaram o modo como as pessoas viam o marketing. Mais de 40 anos depois, na 12ª edição, ele continua a surtir o mesmo efeito - tópicos como Marketing holístico, brand equity e Marketing experimental prometem fazer com que as pessoas invistam em uma perspectiva mais ampla e integrada do Marketing. É exatamente essa capacidade de antecipar tendências que faz de Administração de marketing o livro de referência da área em todo o mundo. De fato, ao conseguir se manter sempre atualizado, acompanhando as mudanças no mercado e adaptando-se a elas, esta obra exerce uma das premissas básicas do marketing: a inovação constante.

A Bíblia do Marketing Digital (Cláudio Torres / Ed. Novatec)

A Bíblia do Marketing Digital é um guia prático para que o leitor possa entender como utilizar a Internet para os negócios e implementar ações de marketing, comunicação e publicidade on-line. Aborda as principais estratégias, ações, ferramentas e mídias presentes na web, além de incluir roteiros práticos para uso no dia-a-dia. O livro foi escrito para ser aproveitado por todos que desejam utilizar a Internet para o crescimento de seus negócios, seja você um pequeno ou médio empresário, um executivo de uma grande empresa, um publicitário, um profissional de comunicação e marketing ou mesmo um estudante ou professor de cursos de comunicação, marketing e publicidade. Se você quer entrar de vez na revolução dos negócios através da Internet, este livro foi feito para você.

Google Marketing - um guia definitivo de Marketing Digital (Conrado Adolpho Vaz / Ed. Novatec)

Fruto de um trabalho de pesquisa prática e teórica ao longo dos últimos cinco anos sobre como a internet está mudando a rotina de marketing das empresas, o livro mostra o conhecimento adquirido do ponto de vista do marketing de maneira acessível e objetiva. O livro trata de assuntos como propaganda georreferenciada, publicidade em blogs, como e por que ficar na primeira página do Google, como usar a web 2.0 como forma de se relacionar com o seu público-alvo, como planejar e desenvolver uma campanha de Marketing Viral eficiente, como mensurar o ROI de ações de marketing digital e outros assuntos de extrema importância para quem quer dominar e conquistar market-share neste novo mundo digital.

A Lógica do Consumo - Verdades e Mentiras Sobre Por Que Compramos (Martin Lindstrom / Ed. Nova Fronteira)

Estudos revelam que é preciso menos de dois segundos e meio para que um consumidor tome a decisão de comprar. As empresas sabem que têm menos de dois segundos para atrair seus olhos, capturá-lo e torná-lo um cliente. Em A lógica do consumo, o guru do marketing Martin Lindstrom leva o leitor aos bastidores das pesquisas que explicam por que determinado produto vende e mostra como o nosso cérebro responde aos muitos estímulos da propaganda. Num texto leve, Lindstrom apresenta casos reais de estudos de neuromarketing para desfazer mitos como, por exemplo, o impacto do sexo na mente do consumidor.

A Revolução Das Mídias Sociais (André Telles / Ed. M. Books)

No Brasil, mais de 80% dos internautas participam de alguma mídia social. Nesse livro, você verá cases, conceitos, dicas, ferramentas, táticas e estratégias de como tirar proveito de cada uma delas e do conjunto delas. São definidos os diferentes tipos de mídias sociais de acordo com seu foco de atuação. Elas ganham cada vez mais importância a cada dia que passa. Mais do que isso, apontam a urgência de se desenvolver uma estratégia para a captação e utilização dessas poderosas redes. O livro ainda conta com um capítulo sobre marketing político digital e uma lista das principais referências digitais no Brasil e Portugal.

Fazer Acontecer.Com.Br (Julio Ribeiro / Ed. Saraiva)

No livro, Julio Ribeiro, um dos maiores nomes da propaganda brasileira, conta porque algumas campanhas são mais bem sucedidas do que outras e como as empresas podem começar agora mesmo a tirar mais de cada centavo investido em propaganda. No caminho para fazer acontecer estão o conhecimento das motivações humanas , a compreensão das novas possibilidades tecnológicas e dois fatores tão prosaicos quanto fundamentais: encarar a realidade dos mercados e ter coragem para alterá-la a seu favor . Prepare-se para uma leitura franca, que desmistifica e questiona ao mesmo tempo. Um livro que será estimulante para os que se julgam transformadores e uma enorme pedra no sapato dos que sonham fazer carreira simplesmente, jamais errando ou acertando.

Personal Branding - Construindo Sua Marca Pessoal (Arthur Bender / Ed. Integrare

Na obra Personal Branding - Construindo sua marca pessoal, o especialista em estratégia de marcas Arthur Bender oferece ao leitor propostas objetivas para administração e potencialização de imagem da marca pessoal, ampliar seu valor no mercado e construir aquilo que é mais visado no mundo das marcas: a credibilidade. Com comparações práticas às regras do marketing, Bender propõe uma importante discussão e mostra que é possível a qualquer pessoa criar e fortalecer a sua marca pessoal, e tornar-se único em um mercado tão competitivo. Basta saber onde quer chegar. O livro traz ainda ferramentas, técnicas e sugestões para que o leitor repense a si próprio bem como reveja sua carreira a fim de se aproximar, cada vez mais, de seus sonhos profissionais. Acima de tudo, Personal Branding - Construindo sua marca pessoal, propõe um momento de reflexão sobre esses sonhos e o que deve ser feito para transformá-los em realidade de maneira consciente, estratégica e sólida.

Princípios de Marketing (Philip Kotler / Ed. Pearson)

Alinhado com o que há de mais inovador, este livro trata o Marketing como uma filosofia que orienta a organização e direciona seus esforços tanto para a criação de valor para o cliente como para a captação de valor do cliente para a empresa. Baseado em um quadro conceitual de valor e relacionamento com o cliente, que traduz a essência do marketing atual, ele discute temas como construção e gerenciamento de marcas fortes e criadoras de valor, administração do retorno das ações para capturar valor em troca, domínio de novas tecnologias de marketing e marketing socialmente responsável. Como complemento aos assuntos abordados, a seção "Panorama brasileiro" apresenta casos novos e atuais, aproximando a teoria apresentada à nossa realidade.

Marketing 3.0 - As Forças que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano (Philip Kotler / Ed. Campus)

O novo modelo de marketing - Marketing 3.0 - trata os clientes não como meros clientes, mas como os seres complexos e multifacetados. Estes, por sua vez, estão escolhendo produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades de participação, criatividade, comunidade e idealismo. Neste livro, Philip Kotler, o mais influente pensador da área de marketing de todos os tempos, mostra porque o futuro do marketing está em criar produtos, serviços e empresas que inspirem, incluam e reflitam os valores de seus consumidores-alvo. Ele também explica o futuro do marketing e porque a maioria de seus profissionais está presa ao passado.

A Arte da Guerra (Sun Pin e Sun Tzu / Ed. WMF)

Esta é a primeira edição conjunta dos maiores clássicos antigos chineses do pensamento sobre estratégia. Provavelmente a mais famosa obra já escrita sobre o assunto, A arte da guerra, de Sun Tzu, vendeu milhões de exemplares, em várias línguas, no mundo todo. Perdida durante mais de duzentos anos e só recuperada recentemente, Métodos militares, de Sun Pin (bisneto de Sun Tzu), é uma brilhante elaboração da obra de seu ancestral. Só esta edição completa da Arte da guerra contém a sabedoria desses dois sábios antigos em um mesmo volume e oferece ao leitor uma oportunidade única de ter acesso à essência do pensamento chinês sobre estratégia, organização e comando. Os escritos da família Sun sobre estratégia deram provas de seu valor através dos tempos, e continuam merecendo estudos minuciosos. Desvendando as inter-relações complexas e às vezes inesperadas entre exércitos que travam uma batalha, eles revelam os princípios permanentes do sucesso na luta da própria vida. Com um índice prático contendo os princípios essenciais da estratégia e os interessantes comentários a cada capítulo, esta edição completa da Arte da guerra, organizada por Ralph Sawyer, destina-se a proporcionar ao leitor uma nova compreensão da natureza do conflito humano. Quer se trate do jogo político, de negócios, de administrar uma grande organização, de fazer a guerra ou até conquistar a paz, este livro é um dos guias definitivos para uma compreensão mais profunda dos assuntos humanos.

Fonte: Mundo do Marketing, com Saraiva, Siciliano, Fnac, Cultura e Submarino.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Quando a marca tem cara.

Estudo do Grupo Troiano de Branding e HSM revela os Gestores identificados pelos consumidores como os líderes das marcas corporativas.

Quando Antônio Ermírio de Moraes completava 27 anos, em 4 de junho de 1955, era inaugurada também a fábrica da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) no interior de São Paulo. Era uma vitória que selava para sempre seu destino com o Grupo Votorantim. Ele havia concluído o curso de Engenharia Metalúrgica pela Colorado School of Mines, nos Estados Unidos, mesma universidade cursada pelo pai – o senador José Ermírio de Moraes –, que lhe explicou sua missão ao voltar ao Brasil: “Você vai ficar no Grupo Votorantim por um ano, sem salário. Se não servir, por favor, não quero ressentimentos, mas vai ter de procurar emprego em outro lugar”. Empenhado em não desapontar o ilustre progenitor e fundador da empresa, ele não só concluiu o estágio com louvor, como foi incorporado à equipe responsável pela construção da CBA.

Ao lado do irmão, José Ermírio de Moraes Filho, contribuiu para a consolidação e o crescimento de um dos maiores conglomerados empresariais do País desde 1962. Tanto que sua imagem pública está intimamente ligada à marca Votorantim como seu principal representante. Como Ermírio, existem executivos cujo perfil profissional está tão intimamente ligado ao DNA de uma marca que você a percebe quase como uma extensão de seus valores, suas crenças, seu modo de ver o mundo dos negócios. Em casos extremos, elas emprestam inclusive traços de personalidade, já que muitas vezes ele foi (e continua sendo) o “criador” de sua “criatura”. É fácil reconhecer esse arquétipo em Miguel Krigsner/O Boticário, Abilio Diniz/Pão de Açúcar, Roberto Setúbal/Itaú, Luiza Helena Trajano/Magazine Luiza ou Samuel Klein/Casas Bahia.

Eles são gestores que personificam e qualificam a marca que representam e, por isso, foram incluídos e considerados Brand Leaders pelo prêmio HSM/Troiano, parceria entre a HSM e o Grupo Troiano de Branding. Porém os tradicionais “sobrenomes corporativos” estão ganhando novos pares. Trata-se de um tipo de executivo que, mesmo fora da lista clássica, é criativo, inovador dentro de seu território e traduz um olhar singular e moderno sobre os negócios. Assim como seus pares das grandes marcas tradicionais, nenhum desses gestores da nova geração é “aventureiro” na construção de uma relação de identidade empresarial.

Desse modo, o ranking conta também com Viviane Senna (Instituto Ayrton Senna), Oskar Metsavaht (Osklen), David Neeleman (Azul Linhas Aéreas), Eike Batista (Grupo EBX) e Paulo Borges (SPFW), só para citar alguns que despontam no certame como prováveis “new faces” de marcas, indicando uma provável “renovação” no cenário dos negócios no Brasil. Os vencedores do prêmio possuem, em geral, enorme conexão com a marca, compromisso histórico com a identidade e cuidado com seu desenvolvimento.

Na primeira fase do estudo para a avaliação do ranking, 2 mil pessoas cadastradas no mailing da HSM foram convidadas a citar espontaneamente nomes de executivos que atuam no Brasil e que personificariam brand leaders, ou líderes de marcas, em diversas categorias de negócios: alimentação, automotivo, bebida, financeiro, higiene pessoal e beleza, mineração e siderurgia, tecnologia, telecomunicação, transporte e varejo.

Com isso, foram definidos aqueles que seriam incluídos na segunda fase, em que os entrevistados avaliaram os nomes que conheciam, mesmo que apenas de ouvir falar, analisando oito dimensões: reconhecimento (considerado legítimo representante da marca), criatividade e inovação (criativo e inovador na forma de administrar sua marca), impacto nos negócios (cujas ações no gerenciamento da marca têm impacto em seu resultado final), carisma (no mercado), afinidade e identidade (afinidade e identidade com a marca que administra), tempo (representa a marca há bastante tempo), inspira equipes (capaz de desenvolver e inspirar equipes que atuam em conjunto na construção da marca) e ética (tem comportamentos éticos e transparentes no dia a dia da gestão da marca).

Após a indicação de até dois brand leaders que mais se identificavam com todas essas dimensões, o entrevistado indicava qual era, em sua visão, a importância relativa de cada uma delas para determinar a expressividade de um brand leader. Com isso, geraram-se pesos para o cálculo do Brand Leader Index (Blix), média de quanto cada nome foi associado a cada uma das oito dimensões.

Ética

A dimensão que os entrevistados apontaram de maior valor e peso no ranking foi a ética. Os números foram particularmente generosos com Antônio Ermírio de Moraes, talvez respaldado por sua imagem pública de homem de postura humilde diante da vida e dos negócios, autor de peças teatrais de crítica social (Brasil S/A, S.O.S. Brasil e Acorda Brasil), presidente de honra do Hospital Beneficência Portuguesa e que tentou dar sua contribuição à vida pública ao candidatar-se ao governo do Estado de São Paulo em 1986 (eleição vencida por Orestes Quércia). Por sua vez, Viviane Senna, com forte empatia com a marca que representa e membro de vários conselhos e comitês ligados a entidades empresariais socioeducativas, continuou e deu maior repercussão aos ideais de Ayrton Senna, resultando num trabalho com mais de 11,5 milhões de crianças e jovens.

De acordo com ela, a marca Instituto Ayrton Senna carrega quatro aspectos essenciais, que a coloca, há 16 anos, entre as principais lideranças do terceiro setor brasileiro: defende uma causa (educação pública de qualidade), traduz os valores defendidos por Ayrton (motivação, determinação, superação, vitória e orgulho de ser brasileiro), representa a continuidade do sonho do piloto brasileiro (de uma nação mais justa, com oportunidades para a maioria da população). “Estar à frente de uma instituição em que o DNA envolve todos esses aspectos é estar à frente de uma missão que não é minha, mas de todos que acreditam, como Ayrton, que por meio da educação podemos construir um Brasil melhor”, afirma.

Confira abaixo o Brand Leaders (Líderes de Marcas) nas categorias:


Alimentação

1º Ivan Zurita – Nestlé
2º Alberto Saraiva – Habib’s
3º Luiz Fernando Furlan – Sadia

Automotivo

1º Cledorvino Belini – Fiat
2º Raul Randon – Empresas Randon
3º Carlos Alberto de Oliveira Andrade – CAOA

Bebidas

1º Jorge Paulo Lemann – AB InBev
2º Adriano Schincariol – Schincariol
3º Alexandre Louro – Diageo

Financeiro

1º Roberto Setúbal – Itaú
2º Fábio Barbosa – Santander
3º Henrique Meirelles – BC

Higiene Pessoal e Beleza

1º Guilherme Leal – Natura
2º Miguel Krigsner – O Boticário
3º João Alves de Queiroz Filho – Hypermarcas

Mineração e Siderurgia

1º Antônio Ermírio de Moraes – Votorantim
2º Jorge Gerdau J. – Gerdau
3º Eike Batista – Grupo EBX

Tecnologia

1º Laércio Cosentino – Totvs
2º Hélio Bruck Rotenberg – Positivo Informática
3º Romero Rodrigues – Buscapé

Telecomunicações

1º Sérgio Chaia – Nextel
2º Luiz Eduardo Falco – Oi
3º Roberto Lima – Vivo

Transportes

1º David Neeleman – Azul L. Aéreas
2º Constantino de Oliveira Jr. – Gol
3º Julio Simões – Julio Simões Logíst.

Varejo

1º Luiza Helena Trajano – Mag. Luiza
2º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
3º Samuel Klein – Casas Bahia

Reconhecimento

1º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
2º Antônio Ermírio de moraes – Votorantim
3º Jorge Gerdau Johannpeter – Gerdau

Criatividade e Inovação

1º Oskar Metsavaht – Osklen
2º David Neeleman – Azul Linhas Aéreas
3º Jairo Balbo – Native

Impacto nos Negócios

1º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
2º Jorge Paulo Lemann – AB InBev
3º Fábio Barbosa – Santander

Carisma

1º Antônio Ermírio de Moraes – Votorantim
2º Viviane Senna – Instituto Ayrton Senna
3º Luiza Helena Trajano – Magazine Luiza

Afinidade e Identidade

1º Oskar Metsavaht – Osklen
2º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
3º Luiza Helena Trajano – Magazine Luiza

Tempo

1º Antônio Ermírio de Moraes – Votorantim
2º Abilio Diniz – Pão de Açúcar
3º Jorge Gerdau Johannpeter – Gerdau

Inspira Equipes

1º Luiza Helena Trajano – Magazine Luiza
2º Miguel Krigsner – O Boticário
3º Guilherme Leal – Natura

Ética

1º Viviane Senna – Instituto Ayrton Senna
2º Antônio Ermírio de Moraes – Votorantim
3º Jorge Gerdau Johannpeter – Gerdau

Fonte:  Revista HSM Management  /  Mundo do Marketing







quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

As 10 tendências do futuro da mídia.

Crescimento da audiência de TV, explosão dos vídeos online, futebol, novela e tudo o que será relevante na mídia daqui para frente.

O Advertising Age lançou o estudo Global Media Habits 2010, que mostra como a mídia tem sido consumida ao redor do mundo. A publicação indicou 10 tendências que estão permeando o consumo em mercados tradicionais e emergentes.

1 - Mesmo populações relativamente pobres consideram TV uma necessidade

Em 2010, quase metade dos lares indianos tinham uma TV, contra apenas um terço em 2001. Em áreas urbanas, o número salta para 96%, contra apenas 7% de indianos que usam internet. No Quênia, a taxa de penetração de televisores saltou de 60% para 70% da população entre 2005 e 2009. Mesmo na periferia de São Paulo, as TV´s são o bem mais vendido na rede varejista Casas Bahia, mesmo consdierando-se o fato de que muitas pessoas podem não ter eletricidade ou água encanada.

2 - Apesar da internet, estamos assistindo mais TV

O norte-americano médio assistiu a 280 minutos de TV a cada dia em 2009, mais de quatro horas e meia. Trata-se de um aumento de três minutos em relação a 2008, um número muito similar ao resto do mundo, onde se assiste televisão em média três horas e 12 minutos ao dia.

3 - O mundo assiste futebol, novelas e atrações como American Idol

A Copa do Mundo de 2010 foi o evento televisivo de maior audiência na história. Foi transmitido em todos os países (com exceção da Coreia do Norte) e atingiu uma audiência média de 400 milhões por partida. Além disso, mais de um terço dos afegãos assistiram o “Afghan Star”, versão local de “American Idol”. E a brasileira Rede Globo transmite novelas desde os anos 1970, algumas delas assistidas por 80 milhões de pessoas.

4 - EUA e Europa perderam circulação de jornais, mas o resto do mundo teve aumento

Ásia, África e América Latina tiveram aumento de títulos e circulação na base de dois dígitos. China e Índia são lar de quase metade dos 100 maiores diários do mundo, com circulação média de 109 mil. Na Índia, o número de diários pagos saltou 44% desde 2005, para 2,7 mil. Isso representa quase um quinto de todos os jornais do mundo.

5 - Fique de olho no Facebook

A base de usuários é de 517 milhões. Um estudo da DDB mostrou que o usuário médio tem 31 anos e segue nove marcas. Três quartos deles já pressionaram o botão “curtir” para mostra que gostam de uma marca. Por outro lado, eles querem tratamento especial (95%) e defenderiam a marca se fosse necessário (94%).

6 - Cyber cafés tornam mais online as populações de países emergentes

Na Coreia do Sul, as pessoas podem alugar acessos de banda larga por 80 centavos a hora, eliminando a necessidade de se pagar assinatura mensal. Com isso, os coreanos estão abraçando as tendências como redes sociais e jogos online entre diversos jogadores. Os Cyber Cafés se expandiram também para a Indonésia, onde apenas 5% da população tem um PC e para o Brasil, onde são conhecidos como “Lan Houses” e oferecem preços a partir de US$ 1 por hora.

7 - BRIC´s lideram o consumo de vídeos online

Brasil, Rússia, Índia, China e Indonésia têm os mais ávidos consumidores de vídeos onlines. Na China e na Indonésia, as pessoas são 26% mais propensas a ver este tipo de vídeo do que na média global. Índia, com 21% a mais, além de Brasil e Rússia, com 11% também. Cada vez mais a internet se torna TV. Em 2009, um terço de todo o tráfego de internet foi de vídeo e neste ano saltará para 40%. A expectativa, de acordo com a Cisco, é de que o volume atinja 90% em 2014.

8 - Penetração da internet é interrompida por custos, ao contrário de mobile

Apenas 81 milhões de indianos usam a internet (7% da população), mas 507 milhões tem telefones móveis. É o mesmo cenário de outros países, como China (20% contra 57%), Brasil (32% x 86%) e Indonésia (5% x 66%).

9 - Netbooks, e-readers e tablets irão dirigir o crescimento de uso da internet

A proliferação de novas telas, notebooks, e-readers e tablets deverá quadriplicar o tráfego de IP no mundo até 2014, de acordo com a Cisco. Isso representa 12 bilhões de conteúdos que cabem em um DVD a cada mês. O maior crescimento será de vídeo – em formatos 3D e HD, cujo conteúdo chegará a computadores, televisores e telefones.

10 - No futuro distante, os hábitos de mídia estarão representados em uma palavra: mais

O tempo gasto com computadores triplicou na última década entre pessoas de 8 a 18 anos. A maior parte do tempo é gasto em redes sociais, seguido por jogos, sites de vídeos e instant messenger. A pessoa média desse grupo de jovens fica expostos à mídia por sete horas e meia por dia. Em 10 anos, quando essas pessoas começarem a trabalhar, o consumo de mídia irá aumentar ainda mais.

Fonte: www.mmonline.com.br

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Google vai durar? ‘Economist’ vê futuro difícil para a empresa.

A revista “The Economist” publicou uma reportagem que já no título questiona: “Quanto tempo vai durar a magia do Google?”.

Descrita como “uma das mais peculiares do mundo”, a empresa floresceu durante a primeira fase da internet. Agora, diz a revista, a companhia entra em uma nova etapa, bem mais difícil.

Até agora, o Google pôde se dar o luxo de investir milhões em produtos que não trouxeram lucro imediato, uma vez que tinha um faturamento estrondoso com o seu produto principal, o site de buscas.

Mais recentemente, no entanto, “o campeão da não ortodoxia” tem enfrentado dois convencionais, mas grandes, desafios, diz a revista. São eles:

Acusações de monopólio

- A Comissão Europeia começou a investigar o Google a partir de acusações de que a empresa estaria manipulando seus resultados de busca para prejudicar concorrentes – o que a companhia nega.

- No Texas, Estados Unidos, o Google enfrenta um caso similar.

- Também nos EUA, agências de viagens que vendem pela internet têm feito lobby no governo para vetar a recente compra, pelo Google, da ITA Software, empresa que fornece dados sobre vôos.

Dependência de um único produto

Até o surgimento do Facebook, o Google era certamente o ponto de partida da maior parte das pessoas que buscam informações na web.

Neste ano, no entanto, a rede social online passou, em número de visitantes nos EUA, o site de buscas – e o Google continua “pesadamente dependente” dos anúncios ligados a buscas. A quase totalidade do faturamento do Google no ano passado, de US$ 24 bilhões, veio dessa área.

Além do Facebook, o Google enfrenta outros concorrentes de peso, entre eles a Apple. Os internautas agora têm aplicativos da própria empresa de Steve Jobs para buscar informações por meio de seus iPhones ou iPads.

O segundo desafio do Google é, portanto, buscar novas fontes de receita, que não o motor de buscas. A “Economist” faz até uma comparação com a Microsoft, cuja receita, até hoje, vem basicamente de dois produtos tradicionais: o Windows e o pacote Office.

Novos desafios

Além desses, há uma lista de outros fatores que ameaçam o Google:

- O Facebook e aplicativos da Apple coletam dados de usuários que não são acessíveis ao Google. “Isso é uma ameaça”, disse à “Economist” Eric Schmidt, presidente do site de buscas.

- Grandes produtores de TV nos EUA ainda estão hesitantes em oferecer conteúdo ao Google TV.

- Jornais estão buscando aplicativos para tablets em busca de aumentar receita. A revista acredita que esse movimento pode significar que elas tendem a retirar conteúdo aberto da internet.

- Existe uma pressão para regular a violação da privacidade na web. Nos EUA, o órgão regulador aprovou em dezembro um plano que permite aos internautas escolher se deixam ou não ser rastreados. Isso tornará mais difícil, para o Google, obter receita por meio de anúncios no motor de buscas, na opinião da “Economist”.

Fonte: blogs.estadao.com.br/radar-economico

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Santander e Marcelo Tas lançam websérie.

Plataforma terá histórias de personagens que queiram implantar uma ideia com potencial transformador na sua vida ou na comunidade.

Em parceria com Marcelo Tas, o Santander acaba de lançar um projeto com foco na internet. Trata-se do “Conexões de Ideias”, plataforma de compartilhamento de ideias que tem como fio condutor uma websérie com histórias reais conduzida por Marcelo Tas.

Semanalmente, o portal disponibilizará um novo episódio da websérie, no qual Tas apresentará a história de uma personagem que esteja em busca de implantar uma ideia inovadora e com potencial transformador na sua vida, no seu trabalho ou na sua comunidade.

O programa contará a história da pessoa e mostrará o debate de Tas com especialistas convidados, que vão analisar cada caso e dar sugestões para contribuir com a personagem. Serão ao todo três histórias, dividas em cinco capítulos. O episódio final fará um balanço das lições tiradas dessa experiência.

Enquanto o programa estiver no ar, a lateral da tela mostrará ícones e links que direcionarão o espectador para outros ambientes na internet com conteúdos relacionados, de forma que ficará mais fácil para o internauta se aprofundar no assunto em questão.

A plataforma também será totalmente integrada às mídias sociais para que, em um clique, as pessoas possam compartilhar informações, impressões e análises e fazer as ideias fluírem de rede em rede. O formato “imersivo” apresentará ainda outras novidades para estimular a interação de quem está assistindo.

No decorrer do vídeo, aparecerão na tela algumas perguntas e pesquisas para que cada um dê a sua opinião sobre assuntos contíguos.

Fonte: Exame.com